Portfólio
Tobias Miguel Batista de Freitas
A TRANSVERSALIDADE NO
ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
Tobias Miguel Batista de Freitas[1]
Resumo:
O presente
artigo tem como objetivo apresentar a prática do PIBID/Inglês ocorrida nas
aulas de língua inglesa com alunos do 7ºano, objetivando o aumento do
vocabulário e do conhecimento, levando como base teórica os PCN's (Parâmetros
Curriculares Nacionais) e as DCE's (Diretrizes Curriculares Educacionais) e
utilizando-se também como tema transversal o evento da Copa do Mundo que foi
realizada no Brasil, e os avaliando em atividades e gincanas, individuais e, ou
em grupo.
Palavras-chave:
Aprendizado. Língua Inglesa.
Introdução
Ao ensinarmos uma Língua Estrangeira aos alunos de
escola pública, primeiramente, deve-se respeitar o conhecimento de mundo que
estes possuem, não esquecendo, no entanto, que muitos não possuem uma visão
ampliada do contexto que os cercam e que os influenciam direta ou
indiretamente. Cabe ao professor de inglês, nessa perspectiva, investigar tal
conhecimento e aproveitar-se dele para proporcionar aos alunos o aprendizado
não apenas de uma Língua Estrangeira, mas que abranja culturas não só do
Brasil, mas de outros países. Os PCN's (Parâmetros Curriculares Nacionais) e as
DCE's (Diretrizes Curriculares Educacionais) foram objetos de análises e
discussões e serviram como base teórica para criar o plano de aula e colocá-lo
em prática. As atividades foram desenvolvida de maneira lúdica e divertida,
incluindo brincadeiras, atividades e dinâmicas em grupos e individuais, as
quais foram de grande relevância para chamar a atenção dos alunos e
proporcionar o aumento do conhecimento que os alunos possuíam do inglês.
As turmas trabalhadas foram sétimos
anos, com alunos entre a faixa etária de 11 e 12 anos. Ao trabalhar as aulas,
aproveitamos o evento da Copa do Mundo de futebol que ocorreu no Brasil,
utilizando os nomes dos países que vieram para participar, mostrando a eles um
vídeo com as bandeiras e nomes de cada país. Foram trabalhados diversos
conhecimentos, os quais eram de certa forma, desconhecidos, tais como
bandeiras, capitais, e localização no mapa mundi de acordo com as recomendações
das DCE's, as quais apresentam a proposta dos temas transversais.
Fundamentação
Teórica, preparação para o trabalho.
Partindo
dos documentos que são utilizados como base para profissionais do ensino na
escola pública no Brasil preparando para a prática nas aulas do PIBID,
estudamos, refletimos e discutimos os documentos, iniciando com os PCN's
(Parâmetros Curriculares Nacionais) que apresentam uma visão mais ampla do
ensino e aprimorando essa teoria com os estudos das DCE's (Diretrizes
Curriculares da Educação ) em uma visão mais próxima: o documento estadual se aproxima mais da
realidade das salas de aula em que nós profissionais de cada estado estaremos
trabalhando.
Analisando os devidos documentos, percebeu-se a
intenção de melhorar as aulas de inglês nas escolas públicas, pois notou-se que
o ensino-aprendizagem desse idioma sofre, como muitas outras matérias certa
carência de recursos, e bons profissionais e bons materiais para poder
conseguir chegar até o aluno com um ensino qualificado e que tenha o que
oferecer de maneira com que esse conhecimento seja bem apresentado e seja
realmente adquirido pelo aluno. Mostrou-se também aos alunos a importância de
saber outra língua além da sua materna, pois como se apresentam nas DCE's o
“ensino de língua estrangeira no Brasil não é visto como elemento importante na
formação do aluno” (PARANÁ, 2008, p.24),
isto é, a proposta foi realmente despertar no aluno o interesse pela
aprendizagem de Língua Estrangeira e a sua devida importância, que ele
compreenda que isso o diferenciará não somente como aluno, mas como cidadão.
Ao
iniciar os estudos, foi pensado em como chegar até o aluno e fazer com que ele
aprenda o conteúdo que a ele será apresentado, partindo sempre do conhecimento
que ele já possui para que o trabalho seja produtivo como é apresentado nos
PCN's
Um
dos procedimentos básicos de qualquer processo de aprendizagem é o
relacionamento que o aluno faz do que quer aprender com aquilo que já sabe.
Isso quer dizer que um dos processos centrais de construir conhecimento é
baseado no conhecimento que o aluno tem. (BRASIL, 1998, p.32).
Para
podermos alcançar esse aluno devemos conhecer, ou termos o mínimo de noção, de
com quem estaremos trabalhando, saber quem são os nossos alunos, conhecê-los
para poder despertar neles o interesse por esse conhecimento da língua
estrangeira, como citam as DCE's “Quem são os sujeitos da escola pública? De
onde eles vêm? Que referências sociais e culturais trazem para a escola?”
(PARANÁ, 2008, p.14). Responder essas questões ajudará o profissional para
saber como melhor se relacionar com seus alunos para conseguir chegar ao
objetivo final, que eles aprendam a língua inglesa.
Para
conhecermos os alunos, antes de iniciarmos as aulas do PIBID na escola, fizemos
as leituras dos documentos já citados, e fomos até a escola com a intenção de
conhecer a instituição e observar os alunos, como eles recebiam as aulas de
língua inglesa, qual era o comportamento deles perante a professora, para
depois dessa observação realizarmos uma proposta que fosse direcionada a eles,
pois como é mostrado nos documentos, saber-se quem será o público alvo no
momento do ensino, observar e perceber que cada aluno tem as suas facilidades e
dificuldades no momento da aprendizagem e, além disso, fazer com que todos
ficassem no mesmo nível de aprendizado, ou o mais próximo possível para que
todos obtenham a aprendizagem significativa, a qual foi objetivo da proposta de
ensino.
Tema proposto: trabalhar a multiculturalidade dos
países de língua inglesa presentes na Copa do Mundo de futebol no Brasil
Ao
ensinarmos uma língua estrangeira para o aluno, utilizaremos no momento de
ensino outros temas e mostraremos a eles também diferentes áreas que se obtém
conhecimento ao aprender outra língua, como história, cultura, curiosidades dos
países que a utilizam como língua materna. Pensando assim, surgiu a ideia de
trabalharmos a língua inglesa utilizando os temas transversais que são também
indicados nos documentos estudados. Aproveitando-se do conhecimento que eles já
possuíam, aproveitou-se o momento em que o Brasil vivenciou Copa do Mundo,
percebendo a importância de saber uma língua estrangeira, pois ao ser um evento
mundial, pessoas de várias nacionalidades, falando diferentes línguas se
concentraram no Brasil, e destacar para eles que a língua inglesa atualmente é
a principal língua falada em eventos desse porte.
No
que se refere ao ensino do inglês como citam as DCE's “cabe ressaltar seu papel
na sociedade atual. Essa língua, que se tornou uma espécie de língua franca,
invade todos os meios de comunicação, o comércio, a ciência, a tecnologia no
mundo”. (PARANÁ, 2008, p.49). Conscientizar o aluno que ele saber outra língua
além da sua materna já o diferencia não somente como aluno, mas como um cidadão
que pode ser muito mais participativo no ambiente em que ele convive.
Aproveitando-se
do recente evento mundial que aconteceu no Brasil, utilizamo-lo como motivo
para iniciarmos as aulas, apresentando-lhes os nomes dos países, suas
bandeiras, suas capitais, as localizações no mapa mundi, algumas curiosidades
acerca dos quais possuem o inglês como língua materna e também trabalhou-se
vocabulário como formatos e cores. Após a primeira aula, trabalhamos dando
enfoque nos países Inglaterra e Estados Unidos. Começamos com a Inglaterra por
ser ela a colonizadora que expandiu a língua inglesa em maior parte do mundo.
Ao concluirmos a aula e depois de termos apresentados para eles os países que
utilizam o inglês como idioma oficial, fizemos uma pesquisa com eles,
perguntando qual dos países apresentados na aula eles gostariam de aprender
mais sobre, e o mais votado em ambas as salas foram os Estados Unidos, então
partindo da curiosidade deles, incluímos no plano de estudo uma aula específica
sobre o país.
As
aulas dadas com o PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência) foram mostradas para os alunos de maneira lúdica e divertida, pois ao
trabalharmos com alunos do sétimo ano, para prender atenção e despertar neles o
interesse pelo estudo, ocorreram de maneira prazerosa, com brincadeiras,
vídeos, fotos, de forma bastante visual e interativa com atividades onde eles
praticaram as quatro habilidades no aprendizado de uma língua estrangeira.
Ao
trabalharmos com uma faixa etária de 11 anos as atividades foram de maneira com
que prendesse a atenção deles, com atividades como: pintura, caça-palavras,
palavras embaralhadas, gincanas em grupo. Fazendo com que eles reforcem o que
aprenderam e aumentando assim o seu vocabulário, conhecimento na língua
inglesa. Ao ensinarmos para eles sobre os países contamos também algumas obras
literárias em que o escritor de tais era nascido no país e levamos até eles
alguns livros sobre os quais havíamos citados para eles ver como é a escrita na
língua original.
Conclusão
A
proposta das aulas eram apresentar aos alunos, conhecimento das culturas dos
países de língua inglesa que estavam presentes na Copa do mundo, no Brasil, e
ao ministrar as aulas notou-se que esse conhecimento devido a fácil utilização
de internet atualmente, muitos conheciam algo sobre o país, embora esse saber
fosse pequeno, foi despertado neles o interesse por aprender mais sobre o país.
Ao trabalharmos em sala, descobrimos que o interesse da maioria era de conhecer
as curiosidades a respeito dos Estados Unidos da América, devido tratar-se de
uma sala com pré-adolescentes, muitos relataram que seu interesse por esse país
era devido a pontos turísticos atrativos, os quais são apresentados aos alunos,
pelos meios de comunicação, como algo divertido. Ao finalizarmos as aulas
concluímos com algumas perguntas a respeito do que eles mais gostaram nas aulas
e do que eles gostariam de aprender, as respostas foram em quase totalidade
positivas e eles agradecendo por darmos aulas a eles utilizando de vídeos,
fotos e brincadeiras, foram essas respostas que fazem que com tenhamos
satisfação em ter feito um trabalho produtivo e que nos deixou muito felizes
pelo resultado positivo. Acredito que embora haja dificuldades no ensino da
escola pública no Brasil, percebe-se que os alunos têm a vontade de aprender, o
desejo pelo saber, e esse ensino aprendizagem pode ocorrer e chegar até eles,
partindo de um maior interesse pelos profissionais de ensino de querer
transmitir esse conhecimento e demonstrar que é possível através do interesse e
colaboração de ambas as partes, o trabalho tornar-se produtivo e duradouro.
Referências
Bibliográficas
BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto
ciclo do ensino fundamental: língua estrangeira/ Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 120p.
GOVERNO
DO PARANÁ.
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Departamento de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna. 2008.
RESENHA
PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS
LÍNGUA
ESTRANGEIRA: UMA REFLEXÃO
Considerações
Preliminares
Os
PCN’s, Parâmetros Curriculares Nacionais, terceiro e quarto ciclos do ensino
fundamental de língua estrangeira do ano de 1998, “procura ser uma fonte de
refêrencia para discussões e tomada de posição sobre ensinar e aprender Língua
Estrangeira nas escolas brasileiras”. (p.19).
O
documento direcionado aos profissionais de ensino, vem com o propósito de
ajudar o professor para ele proporcionar ao aluno diferentes formas de
aprendizagem, mostrando que a língua estrangeira está presente no seu cotidiano
e fazendo despestar nele o interesse pelo conhecimento de tal.
O
professor deve usufruir de diferentes modos e “métodos” para que ele consiga
perceber quais serão as maneiras que o aluno apresente para facilitar o ensino
aprendizagem. Ele deve trabalhar além da leitura, as outras habilidades
comunicativas que precisa para se aprender uma língua. Nas diferentes maneiras
de ensinar o professor pode “possibilitar ao aluno à compreensão e memorização
de letras de música, de certas frases feitas”. (p.22).
Propiciar
ao aluno o conhecimento de língua estrangeira é propiciar a ele, aprendizado
muito além da língua, é também mostrar diferentes culturas, diferentes modos do
qual do qual ele está habituado. O professor pode ensinar a língua relacionando
ao estudo de diversos fatores, como histórico, cultural, e até tradicional.
Que
o ensino no Brasil não é bom, isso não é novidade e ao falarmos do ensino de
língua estrangeira, não é diferente, além de classes lotadas de alunos, falta
de materiais, número reduzido de aulas o “ensino de língua estrangeira no
Brasil não é visto como elemento importante na formação do aluno” (p.24), ou
seja, aos profissionais de ensino de língua estrangeira as dificuldades são
ainda maiores e os PCN’s vem com a intenção de ser um auxílio para a melhora
desse ensino.
Caracterização do
Objeto de Ensino: Língua Estrangeira
Ao
aprender língua estrangeira deve vir junto junto com esse ensino o que se
aprende e o seu uso, para que o estudante perceba a importância e se interesse
pelo estudo. Ao apresentar ao aluno o ensino de língua estrangeira deve ser do
seu entendimento o poder que a língua possui, a construção social que ela passa
é também devido ao seu conhecimento de mundo, portanto, tendo conhecimento de
diferentes línguas terá maior conhecimento cultural e social.
Aprender
a língua estrangeira pode não ser tão difícil, se bem ensinada, partir do
conhecimento que o aluno já tem sobre e usar o conhecimento que o aluno já
possui da língua materna, seu conhecimento sistêmico da língua, pois não
aprenderá língua estrangeira sem saber a sua materna.
O
conhecimento de mundo do aluno fará diferença no seu aprendizado, quão maior
for sobre o que ele irá aprender, mais fácil será de ele obter. Pois ao aluno
aprender uma língua estrangeira ele irá descobrir uma cultura que possivelmente
seja completamente diferente da dele, e esse choque vai depender do seu
conhecimento prévio,
Para
que esse conhecimento de mundo que ele obterá ao aprender diferentes culturas é
interessante que o professor amplie, o horizonte do aluno com maior número de
curiosidades, podemos assim dizer, sobre a nova cultura que ele está
descobrindo.
“Um
dos procedimentos básicos de qualquer processo de aprendizagem é o
relacionamento que o aluno faz do que quer aprender com aquilo que já sabe.
Isso quer dizer que um dos processos centrais de construir conhecimento é
baseado no conhecimento que o aluno tem”. (p.32)
Ao
pensar na interação do aluno com a língua estrangeira esse fator de analisar
que ele aprenderá a partir do conhecimento que ele já possui, nos faz analisar
que será para o aluno mais fácil se ele for estimulado a perceber que a língua
estrangeira já está presente na vivencia dele. No inicio da aprendizagem o
aluno trará o que aprendeu da língua materna, mas a partir do momento em que
ele já compreenda a língua estrangeira ele não trará mais sim e sim começará a
ver que esta avançando no seu aprendizado.
Para
aprender diferentes organizações de tipos textuais, o aluno precisa
primeiramente ser apresentado aos tipos que ele já conhece na sua língua
materna, que ele já está familiarizado, que já existem na língua estrangeira
que ele está aprendendo para a partir daí ele começar a aprender diferentes
tipos textuais que existem na língua que ele está aprendendo, chamado de
“conhecimento linguístico” esse saber que o aluno terá nos diferentes níveis da
organização linguística.
O
maior conhecimento que o aluno tem sobre a sua língua materna, sistêmico, de
mundo, e reflexiva, a organização de textos fará a diferença na aprendizagem na
língua estrangeira e pode também com o aprendizado da nova língua, aumentará e
irá desenvolver melhor o seu nível de letramento da língua materna.
Papel
da Área de Língua Estrangeira no Ensino Fundamental Diante da Construção da
Cidadania
Ao
pensar que o ensino de língua estrangeira já esteve com sua permanência no
currículo arriscada, hoje com a lei das diretrizes e bases da educação nacional
que prevê língua estrangeira como disciplina obrigatória no ensino fundamental
a partir da quinta série, tem se a garantia do ensino, o que cabe agora aos
professores fazer um bom trabalho.
“A
aprendizagem de língua estrangeira contribui para o processo educacional como um
todo, indo muito além da aquisição de um conjunto de habilidades linguísticas”
(p.37). Ao aprender alguma língua estrangeira o estudante descobre alem de
muitas novidades sobre outra cultura, além de aprender também a se comunicar em
outro idioma o ajudará a compreender também o funcionamento da língua materna.
A
aprendizagem de língua estangeira no ensino fundamental significa que o aluno
terá uma abertura para o mundo até então, possivelmente, desconhecido por ele e
esse mundo cheio de novidades interessantes é um prato cheio para o professor
cativá-lo a aprender e a descobrir cadê vez mais sobre, e começando no ensino
fundamental é uma contribuição para sua formação estudantil de conhecimento e
também para a sua formação de cidadão, de como ver o mundo e interpretá-lo.
Vivemos
em uma sociedade hoje globalizada, em que há muita informação e que evolui
rapidamente, para estar atuante, ser participativo é essencial à comunicação e
tratando-se de mundo, o saber de uma ou mais línguas estrangeiras tornou-se ainda
de maior importância e quem possui devido saber se diferencia e se destaca das
demais, consequentemente sendo mais participativo e atuante na sociedade atual.
Ao
se falar de ensino e aprendizagem de língua estrangeira a primeira que se vem a
mente que é o inglês, ela tem tido um importante espaço para a comunicação
entre indivíduos de diferentes países, diferentes lugares do mundo. Há quem
defenda a língua por sua importância e há quem vá contra a sua colocação como
segunda língua que acreditam que a sociedade tornou-se consumista globalmente
vinculadas pela influencia do inglês.
Há
critérios para a escolha da língua estrangeira para o currículo, valores
culturais, educacionais, econômicos e porque não dizer também funcionais, pois
ao se aprender outra língua alem da materna ela desempenhará alguma função e no
caso do ensino no Brasil, hoje as línguas mais operantes são o inglês e o
espanhol.
A
Relação do Processo de Ensinar e Aprender Língua Estrangeira com os Temas
Transversais
O
processo de ensinar e aprender língua estrangeira é uma ótima porta para o
trabalho com os temas transversais, pois ao aprender sobre língua ira aprender
também sobre temas que podem estar acontecendo em alguns países que possua a
língua estudada como oficial, e pode também ensinar sobre outras matérias,
trabalhando fatos históricos, políticos, sociais que estará sendo acionado o
conhecimento de mundo do aluno e aumentando o que ele já tem de forma
interacionista com diferentes assuntos.
Ao
trabalhar temas transversais, estará além de informando ao aluno possíveis
acontecimentos que ele desconhecia, ativando assim o seu senso crítico e
fortalecendo a sua cidadania, fazendo ele ampliar e melhorar a sua visão a
respeito da sociedade e do mundo.
A
utilização em sala de aula de diferentes tipos de textos, contribui para o
aumento do conhecimento intertextual do aluno, primeiramente por textos que o
aluno tenho um pré-conhecimento e depois mostrando a ele novos gêneros textuais
e trabalhando assuntos em que o aluno desconheça, além de ajudá-lo nos
diferentes tipos de texto está ampliando o seu conhecimento de mundo.
Assim
que o aluno vá obtendo conhecimento a respeito dos diferentes tipos de texto, a
escolha por assuntos cada vez mais marcantes, e ou mais intensos irá aumentar o
seu jeito de pensar e também tendo opinião sobre a sociedade da língua
estrangeira que ele estuda, fazendo assim com que o aluno perceba que ele pode
ser um cidadão atuante no meio em que vive, sabendo temas talvez desconhecidos
por não estudantes de línguas estrangeiras.
A
variação linguística deve também ser apresentada ao aluno, para que ele conheça
que assim como no português, também há nas outras línguas variações e que devem
ser respeitadas. Variações essas que também sofrem discriminação, como existe
no português com certas variações, sabendo cada vez mais sobre a língua
estrangeira a sua cultura será cada vez maior.
Ao
ensinar a respeito da cultura dos países da língua estrangeira, cabe ensinar
sobre as várias diferenças culturais existentes e presentes nos países falantes
da língua estudada. Além de trabalhar as diferentes variações que a língua
possui e trabalhar as diferentes falas que existem entre países diferentes
falantes da mesma língua estrangeira. O professor pode tratar a respeito das
diferenças culturais em um mesmo país.
O
aluno terá algum conhecimento a respeito das culturas de países da língua que
ele está estudando e o professor deve apresentar a ele e talvez até
desmistificar alguns conceitos que possivelmente o aluno tenha sobre tal país.
Não com a intenção de desmotivá-lo da sua aprendizagem, mas de não deixá-lo
acreditar em certas em certos mitos tradicionais que à ele foram apresentados e
mostrar que diferenças culturais existem no Brasil e em outros países também.
No
que se refere ao ensino do inglês, “cabe ressaltar seu papel na sociedade
atual. Essa língua, que se tornou uma espécie de língua franca, invade todos os
meios de comunicação, o comércio, a ciência, a tecnologia no mundo”. (p.49) sua
importância que hoje ele representa, o saber da língua estrangeira tornou-se
algo que em certos ambientes é uma ferramenta indispensável e de fundamental
importância para a comunicação em geral.
No
Brasil, tratando-se de América Latina, a aprendizagem do espanhol teve a sua
importância, pensando nas possíveis relações entre Brasil e seus países
vizinhos, quase todos com o espanhol como língua oficial-materna, todavia não
há dado tal atenção como tinha se planejado quando criado o Mercosul, pois
devido ao não bem sucedido projeto de troca comercial, aí o espanhol sendo
desvalorizado e o inglês aparecendo como porta de comunicação para além das
Américas.
Ensino
e Aprendizagem de Língua Estrangeira nos Terceiro e Quarto Ciclos
A aprendizagem nos terceiros e
quartos ciclos vai exigir muito mais do professor, pois ele terá alunos
passando por uma fase, porque não dizer complicada, de um começo de mudanças na
sua vida, o aluno “no inicio do terceiro ciclo, período este em que, de modo
geral, enfrentam conflitos, representados por transformações significativas
relacionadas ao corpo, à sexualidade, ao desenvolvimento cognitivo, à emoção, à
efetividade, além dos relacionados aos aspectos socioculturais” (p.53), ou
seja, o professor terá diferentes tipos de perfis dentro da mesma sala de aula.
Nessa fase também alguns alunos
estarão entrando no mercado de trabalho, trazendo responsabilidades até então
desconhecidos, a insegurança de todas essas mudanças afetará na aprendizagem da
língua estrangeira pois é uma fase de muitas dúvidas e de dificuldades e o grau
de familiaridade dele com a língua estrangeira será um fator crucial para esse
aprendizado.
Nessa fase que o professor deve
trazer conteúdos que estejam presentes no cotidiano do aluno como músicas,
filmes, na tentativa de facilitar a aprendizagem e que ele sinta-se disposto a
continuar a aprender sobre a língua estrangeira e sobre as diferentes culturas
a ele apresentadas.
Nas concepções teóricas de ensino e
aprendizagem de língua estrangeira temos a visão behaviorista que a
aprendizagem baseia-se em exercícios de repetição e substituição, estímulo do
professor e resposta do aluno e os erros sendo corrigidos no momento do erro
para que não afetasse negativamente a aprendizagem do aluno que errou e dos
seus colegas, nesse sentido que essa visão era associada a pedagogia corretiva.
A visão cognitivista vem com outra
maneira de aprendizagem e vê o erro como parte no processo de aprendizagem,
nessa visão é comum o aluno criar hipóteses da língua estrangeira baseando-se
na sua língua materna, chamada de “estratégia de transferência linguística”.
Essa visão sendo melhor, pois para aprender é preciso errar e perdendo o medo
de errar que se obtém o conhecimento da língua estrangeira.
Ao aprender uma língua estrangeira é
óbvio que a utilizaremos para nos comunicar, para interagirmos com outras
pessoas, outras culturas e essa é a visão sociointeracional que é a interação
que o aluno faz com a língua e consequentemente uma interação no mundo social
com alguém seja qual for o contexto.
Ao haver uma interação seja entre
professor-aluno, aluno-aluno, o conhecimento está sendo compartilhado e
transmitido de maneira com que as duas partes sejam beneficiadas, dificuldades
nessa interação serão geradas, pelas diferenças entre os que estão interagindo,
todavia, a troca de conhecimento será sempre positiva.
Para que as aulas sejam mais
prazerosas para o aluno ele deve sentir que o professor está preocupado na
aprendizagem e que ele tem voz para contribuir com o que será ensinado e de
qual maneira, claro que tendo o professor como autoridade, mas não tendo um
distanciamento, e sim havendo a interação para a troca de informações.
Ao professor cabe saber dosar e
administrar o seu poder em sala e o espaço que ele deve dedicar aos alunos para
ouvi-los e entender o que eles pensam, pois os alunos dos terceiro e quarto
ciclos já são adolescentes e já procuram ser ouvidos e não são mais crianças
cômodas que somente aceitam, a partir dessa fase os alunos começam a querer
participar e com a devida atenção do professor tem tudo para que o ensino da
língua estrangeira seja prazeroso.
É claro que temos que levar em conta
todas as dificuldades encontradas em nossas escolas públicas brasileiras,
todavia, ao profissional de ensino fica a decisão de ele que ser cômodo e não
oferecer um bom trabalho aos seus alunos ou se ele quer ser criativo e oferecer
um bom trabalho com o que estiver ao seu alcance e ser um professor que será
lembrado por seus alunos.
Objetivos Gerais de Língua
Estrangeira para o Ensino Fundamental
Ao analisar os objetivos, deve-se
levar em conta vários fatores que contribuem para o produto final, o
aprendizado, deve-se analisar, o aluno, o professor, o sistema educacional e a
função social da língua estrangeira em questão. Existindo tantas dificuldades
para o ensino, ainda cabe ao professor o fato de fazer que a experiência com o
aluno na aula de língua estrangeira não seja uma experiência decepcionante, que
não o desmotive para aprender que ele sinta a importância e que sinta vontade e
curiosidade pela aprendizagem.
O aluno saindo do ensino fundamental
com um conhecimento básico da língua, entendendo a sua importância e percebendo
o valor diferenciado que o saber de outra língua além da sua materna traz, isso
fará com que o aluno continue nos próximos ciclos com o interesse de descobrir,
aprender e viver experiências novas com a nova cultura que está aprendendo e
com a língua estrangeira que está estudando.
Avaliação
A avaliação é necessária e parte
integrante do processo de aprendizagem, a maneira de avaliar é que deve ser de
uma forma que o aluno apresente o que ele aprendeu de uma maneira que não seja
produzida pelo professor uma avaliação que intimide o aluno, que não seja uma
maneira de mostrar o que o aluno não sabe, mas sim que ele perceba que houve um
avanço no seu aprendizado.
Essa avaliação deve ser entendida
pelo aluno de forma que o ajude a identificar o que ele está aprendendo é
necessária para que ele mesmo veja o seu conhecimento e ao professor ela
servirá para que ele mesmo veja o seu crescimento e ao professor ela servirá
para que ele acompanhe o aprendizado desse aluno e que por esse meio o aluno
irá mostrar, talvez, dificuldades que possivelmente não tenha mostrado.
Os PCN’s apresentam uma maneira de
se ensinar língua estrangeira, devido aos vários problemas e dificuldades
encontrados em nossas escolas brasileiras, a visão do documento parece utópica
e distante, porém essa mudança pode ocorrer, claro que não repentinamente, mas
sim gradativamente, tornando as aulas, situações de aprendizagem produtivas e
prazerosas aos nossos alunos, ficando a responsabilidade aos professores e que
esses profissionais que escolheram a profissão de se passar conhecimento,
primeiramente eles mesmos se valorizem e acreditem em si próprios e no seu
trabalho, fazendo assim possível essa melhoria no ensino – aprendizagem da
língua estrangeira.
RESENHA
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO
BÁSICA LÍNGUA
ESTRANGEIRA MODERNA
As
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna, do ano
de 2008, do Governo do Paraná é um documento estadual que chega aos professores
do ensino público do estado com a intenção de ser um documento que possa servir
de auxílio teórico e prático para os mesmos, visando a melhora do ensino
público estadual.
Os Sujeitos da Educação Básica
Ao pensarmos no ensino das escolas
públicas brasileiras, temos que notar que é expressiva, para não dizer total, a
presença cada vez maior dos estudantes vindos das classes populares, fazendo
com que pensamos com quais gêneros de estudantes estamos recebendo em nossas
escolas, para que possamos recebê-los bem para que o trabalho seja produtivo.
Para fazermos com que o trabalho
seja produtivo, devemos primeiramente analisar, responder as seguintes
questões: “Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm? Que
referências sociais e culturais trazem para a escola?” (p.14).
Para fazermos um bom trabalho
precisamos conhecer os nossos alunos, e sabermos de alguma maneira, o mínimo da
sua vida social, para assim podermos oferecer um trabalho pedagógico voltado
para os seus interesses, partindo do conhecimento social que ele já possui,
pois quanto mais entendermos nossos alunos melhor será o desenvolvimento das
aulas e consequentemente melhor serão os resultados.
Ao trabalharmos com classes
populares temos em mente que esses alunos já possivelmente sofrem socialmente
pela classe que ocupam, na escola será um lugar em que eles devem sentir-se
longe dessa desigualdade social, devem sentir no direito de que todos tem
direito a educação e as DCE’s vêm com esse proprósito, de fazer com que todos
obtenham conhecimento independentemente da sua condição social ou econômica.
Fundamentos Teóricos
O currículo escolar deve ser estar
associado a prática, embora haja dificuldades de alguns profissionais ao
entender essa ligação, esse currículo não deve apenas ser um documento escrito
e pouco discutido, pelo contrário ele pode ser um objeto de análise contínuo
pois é através dele que é feita a grade para a educação.
O currículo, acredito que, deve também
ser pensado levando em consideração o aluno, pois será direcionado para eles, e
esse currículo pode desenvolver o interesse pelo aluno no estudo ou pode
desmotivá-lo, ele deve ser pensado com o propósito das necessidades de
desenvolvimento do aluno, mas é claro, não deixando de pensar nos conhecimentos
históricos sociais que devem também ser apresentados ao aluno.
“O currículo como configurador da
prática, produto de ampla discussão entre os sujeitos da educação, fundamentado
nas teorias críticas e com organização disciplinar é a proposta destas
Diretrizes para a rede estadual de ensino do Paraná, no atual contexto
histórico”. (p.19).
A elaboração do currículo deve levar
em conta o contexto social atual em que o aluno vive, mas também agregar nele os
contextos históricos e culturais fazendo um estudo que envolva os dois e que
seja apresentado ao aluno para que ele compreenda que ele hoje vive, teve
possíveis motivos para estar assim ou ter melhorado, criando nele o espírito de
criticidade e fazendo com que ele seja um indivíduo mais pensando e atuante na
sua vida social.
Dimensões do Conhecimento
A escola deve ser para o aluno o
lugar em que ele obtenha conhecimento sobre os mais diferentes assuntos, para
que ele possa abrir seus horizontes de uma maneira que saiba respeitar
diferentes opiniões e acatá-las para o seu próprio crescimento. Nessas
dimensões de conhecimento o “currículo deve ser baseado nas dimensões
científica, artística e filosófica” (p.21).
Assim “entende-se a escola como o
espaço do confronto e diálago entre os conhecimentos sistematizados e os
conhecimentos do cotidiano popular” (p.21). E fica ao professor a
responsabilidade de apresentar ao aluno os dos pensamentos que constituem
dimensões do conhecimento, o científico e o filosófico, e apresentando à ele
que não se confundem mas também não se separam.
Os professores devem sempre estar em
contato com o que rodeia o mundo do seu aluno, seja nas novidades sobre
informática, música, leitura, enfim assuntos que os alunos gostam e estão envolvidos.
O professor tendo um pequeno conhecimento a respeito do que o aluno gosta, ele
pode desenvolver suas atividades utilizando meios parecidos com os quais o
alunos se diverte, fazendo com que o aprendizado seja bem mais prazeroso e
consequentemente mais produtivo, pois a educação não é uma fórmula pronto e que
não muda, e sim algo que está em constante mudança, fazendo com que o professor
que acompanhe essas mudanças seja um melhor profissional, chegando mais
próximos dos alunos e oferecendo-os maneiras de aprendizagem mais criativas.
Para que o processo de ensino
aprendizagem do aluno seja completo, a interdisciplinaridade é algo realmente
importante para a sua formação, seja com o professor expondo os conceitos,
teorias e associando-as a prática para que o aluno note a relação entre elas, e
isso enriquecerá o conhecimento aprendido por ele.
Avaliação
A avaliação proposta pelas DCE’s
visa não somente mostrar o que o aluno aprendeu ou não em sala, mas procurar
incentivar os professores para que ao avaliarem seus alunos, percebam o quão
produtivo foi o aprendizado sim, e também o que possivelmente ele pode melhorar
para ajudar o seu aluno, mas principalmente, incentivar o aluno para que ele
seja um cidadão com melhores visões e compreensões da comunidade em que ele
vive, para que ajude a criticar e melhorar com sua opinião e ação, que ele
cresça desenvolvendo melhor a sua própria formação de cidadão.
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À
DOCENCIA – PIBID
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
PERÍODO: SETEMBRO A
DEZEMBRO-2014
Nome: Tobias Miguel Batista de Freitas
Subprojeto: Letras Inglês
Coordenadora: Ruth Mara Buffa.
Função: (X) Bolsista de Iniciação à
Docência
(
) Supervisor (a)
(
) Coordenador (a) de Área
( )
Coordenador (a) de Gestão
Atividades Desenvolvidas:
No
mês de setembro, terminamos nosso plano de aulas que fora desenvolvido para a
execução nos meses de agosto e setembro, após a conclusão desse, focamos no
evento IV Fórum das Licenciaturas VI Encontro do PIBID, onde apresentamos os
resultados em forma de banner, evento esse que estavam presentes todas as
licenciaturas da Unicentro Irati, e no encontro do PIBID estavam presentes,
UEPG, UNESPAR e UEBA e o nosso. O encontro do Pibid foi por nós organizado contando
com participações já citadas e apresentações de trabalho em comunicação oral e
banner. Após os eventos já citados iniciamos a preparação para o II Seminário
Estadual do PIBID do Paraná, escrevendo um artigo e inscrevendo-o para a
comunicação oral no evento, sendo em Foz do Iguaçu apresentado o trabalho
intitulado “A Transversalidade no Ensino de Língua Inglesa” com aprovação da
comissão organizadora. Foi trabalhado em outubro a criação de um plano de aulas
que fora executado no mês seguinte, ministrando quatro aulas no Colégio
Estadual Pio XII, para duas classes do 7º ano, segue em anexo o plano de aula
desenvolvido. Iniciamos as aulas no mês de novembro com aulas sobre literatura
trabalhando o autor norte americano Longfellow, com a obra “the tide rises, the
tide falls. Posteriormente trabalhando vocabulário com os alunos a respeito de
direções, e também sobre as festas de natal e fim de ano, executando as aulas
de maneira interacionista com os alunos, onde os mesmos produziram cartões
natalinos. Para a conclusão do plano de aulas, em nossa última aula, fizemos
gincana com os alunos onde esses participarão e brincaram, percebendo quão
divertido pode ser as aulas de inglês e que se aprende brincando. Encontram-se
anexados em baixo o banner, os certificados do evento em Foz do Iguaçu, o plano
de aula, cartões confeccionados pelos alunos e fotos da gincana e dos eventos
em que o PIBID – Inglês participou e organizou.
Participação em evento:
IV Fórum das Licenciaturas VI Encontro
do PIBID II Encontro Prodocência - 15 e 16 de setembro de 2014 – Campi Irati –
Unicentro.
II Seminário Estadual do PIBID do Paraná
– 23 e 24 de outubro de 2014 - Parque Tecnológico Itaipu - PTI, Foz do Iguaçu.
Unioeste e Unila.
Plano
de Aula:
1ª Aula:
·
Falar sucintamente sobre o que é poesia
e o que é autor.
·
Apresentar Longfellow (biografia e
poema)
·
Ler
The Tide Rises, The Tide Falls.
·
Atividade sobre alegria e tristeza
(happy and sad)
·
Ilustrar poesia em quadrinhos ou
desenho.
2ª Aula:
·
Apresentar frases básicas de
cumprimento.
·
Interação com os alunos.
·
Vocabulário
·
Atividade
3ª Aula:
·
Apresentar vocabulário das estações do
ano e das festas do fim de ano.
·
Confeccionar um marcador de páginas para
o Natal
4ª Aula:
·
Jogos
·
Final de palavra
·
Jujuba
·
Mimica
2016__________________________________________________________________
Resenhas:
Materiais
didáticos para o ensino de língua estrangeira
Processos de criação e contextos de uso
Ariovaldo Lopes Pereira
Liliana Gottheim (orgs.)
Na obra estudada, os autores
nos trazem vários estudos realizados com o foco no ensino de língua
estrangeira, e também análises sobre os materiais didáticos que são utilizados
como auxilio no momento de ensino. A área de ensino e aprendizagem de idiomas é
um campo de estudo que exige, dos envolvidos nela, uma constante atualização
para a sua melhora, e também que tenha participação ativa e crítica nos
processos de criação e análise dos assuntos que a constroem.
No
primeiro capítulo, ao autor “propõe uma reflexão acerca do processo de produção
e uso do material didático” (p.09). No capítulo seguinte os autores “apresentam
uma importante discussão sobre os princípios e critérios para a produção e
análise de materiais didáticos para o ensino de línguas” (p.09). No terceiro
capítulo a autora “apresenta uma interessante reflexão acerca do processo de
criação de um material didático para o ensino de português como língua
estrangeira” (p.09). O quarto capítulo o autor “desenvolve o argumento de que,
além de servir como instrumento de ensino e aprendizagem a professores e
aprendizes, o material didático é um agente cultural que contribui para a
formação dos sujeitos” (p.10). No último capítulo resenhado aqui, a autora
“trata de aspectos culturais e discursivos de matérias didáticos. Ao discutir
as formas de representação de gênero nesses materiais” (p.10).
Capítulo 1
Codificar conteúdos, processo, e
reflexão formadora no material didático para o ensino e aprendizagem de
línguas.
José Carlos Paes de Almeida Filho
Neste
capítulo inicialmente o autor fala, metaforicamente, que o ensino equivale a
escrever e interpretar uma partitura, ele destaca fatos de que os livros
didáticos trazem métodos, atividades, conteúdos idealizados e a aula sendo
totalmente prevista, premeditada, sendo os livros completos, todavia a sua
crítica é exatamente de que o professor e o aprendiz no momento de ensino e
aprendizagem não são idealizados e o instante em que está acontecendo,
interfere no estudo da língua. Ele compreende que para a concretização positiva
de ensino de línguas “é o de materiais incompletos como se fossem planos
incompletos aguardando uma finalização de professores e suas turmas nos
contextos reais em que estiverem imersos.” (p.15).
O
autor expõe sua visão de que o método para que seja posto em prática e venha a
obter resultados positivos, poderia em certos momentos ser criado pelo
professor o qual irá aplica-lo, pois o mesmo conhece seu contexto em que irá
ensinar a língua e também conhece seus aprendizes, ele ainda comenta que a
utilização de obras didáticas feitas por autores têm também sua importância e
seus pontos positivos para o ensino.
Na
sua análise, são apresentados outros pesquisadores que analisam o livro
didático, e traz quesitos para se identificar o bom livro para ensino e aprendizagem
da língua estrangeira, sendo algumas delas, “atividades contextualizadas que
forneçam muita prática em usos prováveis da L-alvo”; “atividades para trabalho
em grupo e interação comunicativa entre os alunos” (p.22). Um dos pesquisados
por ele apresentados é Ommagio que diz que se o livro didático contiver
“atividades contextualizadas que provoquem muita prática de usos prováveis,
está pressupondo que atividade contextualizada é um critério para se examinar a
qualidade de um material de ensino” (p.23).
Ainda
apresentado no capítulo pelo autor, é destacada a tradicionalidade dos
conteúdos nos livros didáticos, que são os pontos gramaticais, esses seguidos
pelas aulas, e também demonstra a questão da interação, da perspectiva
comunicacional que presente em sala de aula, virá a colaborar com os pontos
acima citados, sendo as realizações dos focos nos materiais didáticos, que se
bem executados trarão ensinos concretos da língua estrangeira estudada.
E
em suas considerações finais, o autor conclui que “materiais didáticos são uma
materialidade de especial importância para a profissão de ensinadores de língua
para seus alunos adquirentes” (p.27). E como a metáfora que ele iniciou o
capítulo dizendo sobre as partituras, ele diz que elas podem sofrer variações,
pelo mesmo motivo das critica feitas às aulas idealizadas, pois os alunos têm
suas histórias de vida e cultura. E creio que vale ressaltar, que ele não
descarta a importância do material didático, mas faz críticas para a melhora do
sistema de ensino e concordo plenamente ao fato de ele dizer que tanto para a
criação de métodos, matérias, quanto para a execução deles e de metodologias no
ensino de línguas, o professor deve estar em constante atualização e
aprendizagem para compreender melhor o seu contexto e saber usufruir desses
conhecimentos com seus discentes.
Capítulo 2
Materials
development for language learning: principles of cultural and critical
awareness
Brian Tomlinson
Hitomi Masuhara
Os
autores trazem um estudo pensando na formação da consciência cultural dos
aprendizes da língua estrangeira, tratando-se de que ao estudar uma língua
precisasse estudar sobre a cultura da mesma, para que o entendimento dessa seja
eficaz e claro ao estudante. No entanto Tomlinson e Masuhara mostram o contraste
que eles entendem em “conhecimento cultural” e “consciência cultural”, sendo
por eles entendia como
Cultural knowledge as ‘information about the
characteristics of our and other people’s culture’, which tends to be
externally given, static and often simplified. (…) Cultural awareness, on the
other hand, is defined as ‘perceptions of our own and other peoples cultures. (p.31)
Ao
falar sobre o estudo da língua inglesa, eles citam de que o inglês é uma língua
franca de comunicação e milhões de pessoas são usuários dela com diferentes
culturas, interações, entre outros fatores. Nesse sentido os autores expõem que
o efeito da globalização influencia no conteúdo e na metodologia em que a
língua inglesa é ensinada, pois as expectativas, valores, atitudes e conhecimentos
são diferentes em cada cultura onde os aprendizes estão estudando-a. Apresentam
seus pensamentos de que os materiais e métodos deveriam ser desenvolvidos
pensando na cultura, no contexto especifico em que ele está sendo ensinado,
adquirido.
Neste
capítulo, os autores escrevem sobre trabalhar com alunos assuntos que estejam
no seu cotidiano e também os que eles desejam aprender, todavia também expõem
que os professores trabalhem assuntos vistos como críticos para que desenvolvam
nos alunos a sua consciência critica, e que o aluno também aprenda sobre
diferentes culturas, contextos e realidades em que os mesmos assuntos são
vivenciados, para que eles desenvolvam e aumentem o seu pensamento critico,
pois os materiais e as aulas devem fazer com que “learners are encouraged to be critical and that their views are
valued.” (p.44).
São
apresentados alguns princípios da consciência crítica que creio que sejam
validos e deveriam ser levados em consideração no momento da criação e, ou
escolha dos materiais para o ensino de língua estrangeira, sendo alguns deles
como “1. Reflect the real world that
the learners live in; 3. Expose the learners to differing views and values.” (p.46),
entre outros que estão presentes no capítulo.
Em
sua conclusão, os autores novamente expõem suas opiniões ao fato de o material
ajudar os aprendizes a desenvolver sua consciência crítica, e entendo também, a
desenvolver seus pensamentos a respeito dos diferentes contextos em que a
própria língua inglesa é utilizada, estudada e vivenciada.
Capítulo 3
A gênese de um material didático
para o ensino de língua
Liliana Gottheim
Sobre o capítulo três,
a autora inicia falando sobre onde se desenvolveram os estudos sobre tal tema,
sendo em sua dissertação de mestrado, e tese de doutorado, com foco em
materiais para o ensino de língua portuguesa como língua estrangeira,
realizando suas pesquisas na Unicamp, no Brasil, e por um período de tempo de
cinco meses na Leeds Metropolitan University, na Inglaterra.
A elaboração do seu
estudo procurou, sobretudo, “selecionar textos e decidir ações que facilitassem
a aprendizagem da língua”. (p.56), a autora fala sobre os materiais didáticos,
que esses sendo utilizados, melhoram o desenvolvimento de um ensino
aprendizagem, somando as experiências e atitudes que são desenvolvidas pelos
sujeitos, usuários da língua no momento para concretizar esse aprendizado.
O estudo foi pausado em
duas etapas, sendo o objetivo, na primeira etapa, identificar os conhecimentos
dos docentes sobre a língua, sendo eles mínimos, formais ou informais, e
através de muitas leituras e pesquisas, passaram a reexaminar os estudos deles
na área em que estavam a da linguística aplicada ao ensino de língua
estrangeira. Na segunda etapa embasou-se em efetivar os objetivos do inicio do
estudo, para a explicação das concepções de produção dos estudantes da língua
portuguesa, chegando a resultados em que perceberam a necessidade de reformular
materiais para o ensino, redefinir alguns objetivos pretendidos, sendo alguns
deles
·
Despertar
curiosidade para conhecimentos de culturas do Brasil e de outras culturas
·
Desenvolver
a língua portuguesa na comunicação (percepção da língua, conhecimento de
estruturas, fluência).
·
Desenvolver
responsabilidade e maior autonomia para aprender uma segunda língua pelo
estímulo de uma participação ativa na aprendizagem. (p.72).
Um
ponto de grande importância apresentado pela autora, é a interação. Ela cita
outros autores que entendem que o processo de aprendizagem de uma língua, se
realiza na interação entre professor e aluno e também, com os textos, materiais
e atividades, que são por todos utilizadas no momento do ensino aprendizagem.
Ainda sobre o tema ela cita que os produtores de materiais deveriam pensar e se
preocupar mais com o ato da interação que esse material fará acontecer, do que
na prévia dos conteúdos, e como já fora mencionado em capítulo anterior na
idealização de uma aula, pois o contexto e o ato da interação irão direcionar a
produtividade da aprendizagem da língua estudada, muito mais pela forma em que
está sendo exposta do que com o conteúdo em que está sendo apresentada.
Em
suas considerações finais, Gottheim ainda fala sobre o que sempre é dito a
respeito da profissão do professor, que esse se sente, algumas vezes, desafiado
ao tentar unir a teoria com a prática, e ela também fala sobre a questão do
professor sendo um eterno aprendiz, que isso exige dele um esforço grande,
todavia, com grandes resultados na sua ação docente.
Capítulo 4
Challenging
constructions of the world and the individual in the english language textbook
John Kullman
Quando
falamos sobre a lingua inglesa, geralmente, vem à cabeça os Estados Unidos da
América ou a Inglaterra, pois bem, são esses os países que mais importam
materiais para o ensino do inglês em todo o mundo. Ao pensarmos assim, os
autores expõem a questão do inglês sendo global, todavia em cada contexto em
que ele é utilizado no ensino aprendizagem, entendendo contexto como país,
haverão de aparecer peculiaridades e diferenças culturais se comparadas com os
primeiros países, já citados anteriormente, pois cada um tem sua cultura e em
cada contexto, haverá diferentes professores, alunos, enfim estudantes da mesma
língua, propiciando assim divergentes maneiras em que esse estudo acontecerá.
São
apresentadas neste capítulo, as falas dos autores sobre o inglês global
presente no material didático, que muitas vezes pode estar bem distante da
realidade dos aprendizes do idioma em seus países, pois os textos, as
atividades, os assuntos abordados no material didático, podem existir em ambos
países, todavia, a forma que são na realidade em cada um, podem interferir no
ensino aprendizagem da língua, entendendo como exemplo citado um livro sendo
utilizado na Inglaterra e o mesmo sendo utilizado em Uganda, com o mesmo
intuito de aprendizado da língua inglesa.
Um
termo citado é o da “pedagogia crítica”, que como é apresentado, seria o fato
de o professor não ver como sua responsabilidade apenas o ensinar a língua, mas
também fazer com que o aprendiz desenvolva seu pensamento crítico, e suas
interpretações a respeito das representações presentes em contextos de
aprendizagens.
Os autores nos mostram pensamentos que os
alunos trazem consigo, construções por eles formadas, sendo essas individuais
ou coletivas, que isso pode contribuir no momento de ensino aprendizagem, nas interações,
nos assuntos abordados, nos momentos de escrita, todos sendo pensados no
desenvolvimento da língua estudada, pois é falado sobre uma “neutralidade
cultural” que como já fora dito, muitos materiais didáticos são idealizados em
alunos e aulas, e pensados na cultura em que ele está sendo produzido, deixando
assim a desejar melhores aproveitamentos em diferentes contextos, culturas e
momentos em que ele será utilizado para o aprendizado.
Capítulo
5
Representações de gênero em livros didáticos de língua
estrangeira: discursos gendrados e suas implicações para o ensino
Ariovaldo Lopes Pereira
Creio
que para o início do estudo sobre o capítulo, a explicação sobre o termo
gendrado no título, seja de grande importância. Como cita Pereira, o termo
“gendrado” é uma livre tradução do inglês gendered,
que se refere ao gênero como categoria social, e ele ainda cita que o termo
pode também aparecer como “generífico”, embora ambos não estejam no dicionário
de língua portuguesa eles são adotados por autores e autoras brasileiros.
O
objetivo para a realização do estudo foi
Analisar
representações de gênero (gender) em
livros didáticos para o ensino de língua estrangeira – inglês – produzidos no
Brasil; identificar os discursos gendrados expressos por essas representações;
perceber seus reflexos no cotidiano da sala de aula, em discursos de alunos e
professores; e estabelecer relações entre esses discursos e outros que circulam
na sociedade brasileira (p.114).
O autor ressalta que “gênero
constitui-se em um construto social e cultural do que é ser homem e ser mulher,
podendo esse conceito ser diferente em diferentes culturas e sociedades”
(p.114). Ele cita que o foco de seu
estudo foi em analisar a metodologia e as formas de interação e aprendizagem
presentes na sala de aula, vendo a escola como um lugar para formar e, ou
desenvolver opiniões e pessoas críticas, de ir além de simplesmente aprender
uma nova língua.
As representações, discursos
apresentados em sala pelos aprendizes e pelo docente, são entendidas como
relações que acontecem na sociedade e são refletidas no ambiente escolar. O
autor comenta que não aparecem nos materiais didáticos, as mudanças que
acontecem no mundo, pensando na questão de igualdade de gênero.
No estudo realizado, foram
levantadas quatro áreas presentes nos livros didáticos com referência aos
gêneros, sendo elas: família, trabalho, esporte e lazer e relações afetivas.
São elencados alguns discursos encontrados nos materiais didáticos analisados,
como por exemplo: de resistência; ‘politicamente correto’; socialmente
preconceituoso, entre outros. Ainda o autor fala que tais temas são vistos como
polêmicos e por isso muitas vezes, não são pensados e nem trabalhados.
Em suas considerações finais,
Pereira diz que em seu estudo encontraram vários discursos, e em apenas um
volume de material didático foi identificado textos em diferentes categorias,
pois a predominância de discursos nos livros fora entendidos como conservadores
e sexistas. Concordo com a fala do autor sobre a escola ser o lugar de formação
de conceitos e valores, quais, talvez, sejam criados apenas na instituição e
mais influentes do que na família, e esses processos acompanharão os
aprendizes, para outras esferas além da aprendizagem de línguas.
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO CENTRO OESTE
PIBID –
Inglês
Acadêmicos: Adriana Aleixo e Tobias
Miguel Batista de Freitas
Temática: Aprimorar a escrita de
palavras e expressões em inglês relacionadas com esportes
Tema: Escrita em Língua Inglesa
Objetivo:
- Reconhecer expressões e palavras em inglês relacionadas
a esportes, com o objetivo de aprimorar a escrita e a leitura.
Metodologia: Apresentação interativa
dos conteúdos propostos, utilização de técnicas de inglês instrumental para
leitura e compreensão de textos e atividade, utilizando as Olimpíadas como tema
transversal.
Recursos: Giz, quadro, textos
impressos, materiais esportivos, slides.
Aula 1:
Metodologia: Iniciar a aula expondo
a história dos esportes, como são praticados e suas características. Ouvir a
opinião dos alunos sobre o conhecimento que eles possuem sobre os esportes,
trabalhando a interdisciplinaridade com educação física.
Atividade 1: Identificar os nomes
dos esportes em Inglês utilizando uma lista de apoio com o vocabulário
utilizado para a aula.
Atividade 2: Trabalhar cruzadinha e
atividade de relação imagem e nome do esporte.
Aula 2:
Metodologia: Trabalhar o inglês
instrumental com os alunos através de texto sobre esportes.
Atividade 1: Identificar o
conhecimento dos alunos a partir do vocabulário do texto entregue.
Atividade 2: Levar os alunos para a
quadra para praticarem o esporte por eles escolhido, e o qual fora trabalhado sua
historia em sala.
Aula 3:
Metodologia: Apresentar slides sobre
as Olimpíadas e os esportes praticados no evento, enfatizando os países
falantes de língua inglesa, de maneira interativa com os alunos.
Atividade 1: Colorir os mascotes e
as bandeiras dos países falantes de
língua inglesa que estarão presentes nos jogos.
Atividade 2: Desenvolver atividade
de caça palavras
Aula 4:
Metodologia: Praticar gincanas com
os alunos sobre os temas e vocabulário que foram trabalhados nas aulas
anteriores.
Atividade 1: Dividir a sala em duas
equipes e desenvolver jogos no quadro para aprimorar a escrita.
Atividade 2: Levar os alunos para a
quadra e praticar jogos com materiais esportivos trabalhando a
interdisciplinaridade.
Ficha 01
GÊNERO: SHORT STORY
Short story é uma
peça de ficção/prosa, que pode ser lida de uma só vez, em qualquer lugar a
partir de meia hora a duas horas. É uma história curta, com um pequeno elenco
de personagens. Concentra-se em um incidente apenas.
Ficha 02
CARACTERÍSTICAS:
·
Comprimento
mais curto;
·
Geralmente
se concentra em um enredo;
·
Um ou
dois personagens principais;
·
Algumas
personagens secundárias adicionais;
·
Um tema
central;
·
A
história é linear (começo, meio e fim);
·
Um
clímax apenas.
Ficha 03
EXERCÍCIOS:
1)
Organize
the poem in the correct order. Number the lines of the poem from one to six:
A LITTLE
STORY
( ) Anybody could have done it, but Nobody
did it.
( ) It ended up that Everybody blamed Somebody
when Nobody did what Anybody could have done.
( ) Everybody thought Anybody could do it,
but Nobody realized that Everybody wouldn’t do it.
( ) This is a story about four people named
Everybody, Somebody, Anybody, and Nobody.
( ) Somebody got angry about that because it
was Everybody’s job.
( ) There was an important job to be done and
Everybody was sure that Somebody would do it.
Ficha 04
2) According to the poem,
explain in Portuguese the meaning of “everybody, somebody, anybody and nobody”.
Everybody-
Somebody-
Anybody-
Nobody-
Ficha 05
3) Fill in the blanks:
a)
Answer
the phone, ____________ is ringing.
b)
Hello!
Is ____________here?
c)
I
think there isn't ____________in the room.
d)
____________
wants to see the Queen.
e)
Are
you waiting for ____________?
f)
We
are sure there is ____________ inside.
g)
I
want ____________ at my house.
h)
I
rang the bell but ____________ answered.
i)
Not
____________ loves classical music.
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO CENTRO OESTE - UNICENTRO
PIBID
Inglês – Plano I
Acadêmicos: Fabiane
Caron Novaes e Tobias Miguel Batista de Freitas.
Temática:Greenpeace
- educação ambiental.
Tema:Protegendo
os oceanos e mares.
Objetivo:
·
Desenvolver com os alunos a consciência
sobre a preservação de nossos oceanos e mares.
Metodologia:Apresentação
interativa dos conteúdos, utilizando vídeos, imagens e atividades práticas
relacionadas à educação ambiental, trabalhando também textos para
desenvolvimento da leitura e escrita dos alunos na língua inglesa.
Recursos:
Giz, quadro, vídeos, imagens, textos.
Aula
1:
Metodologia:Iniciar
a aula conversando com os alunos sobre o que eles conhecem do Greenpeace e dos
projetos desenvolvidos. Apresentar a eles imagens, vídeos e destacar os cinco
oceanos e o mar mediterrâneo. Focar na proteção dos oceanos e mares.
Atividade
1:Instigar
os alunos sobre as frases de conscientização que aparecem no vídeo: Marine
Reserves Now, Inspiring Action, Pacific Tuna Destroyer, Enough is Enough, The
future of the planet is in your hands, Help End Whaling, No Fish, No Future,
This fragile Earth deserves a voice. It needs solution, it needs change, it
needs action!
Atividade
2:Trabalhar
jogo de caça palavras relacionado ao tema exposto na aula.
Referência - disponível em:
<http://www.greenpeace.org/brasil/pt/quemsomos/Greenpeace-no-mundo/>
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO CENTRO OESTE – UNICENTRO
PIBID
Inglês - Plano II
Acadêmicos:Fabiane
Caron Novaes e Tobias Miguel Batista de Freitas.
Temática:Greenpeace
- educação ambiental.
Tema:Protegendo
os oceanos e mares.
Objetivo:
·
Desenvolver com os alunos a consciência
sobre a preservação de nossos oceanos e mares.
·
Identificar e utilizar o verbo modal CAN.
Recursos:
Giz, quadro, atividade impressa.
Aula
2
Metodologia:Retomar
com os alunos acerca do Greenpeace e dos projetos desenvolvidos. Correção das
frases. Trabalhar com o verbo can.
Atividade
1:Apresentar
o verbo can, escrever as 3 formas afirmativa, negativa e interrogativa no
quadro. Após fazer um diálogo usando o verbo can.
Ator 1:I Love my Summer vacation.
Ator 2:
Let’s play volleyball?
Ator 1: No,
thanks. I can’t play volleyball because I can’t jump.
Ator 2: So,
let’s make a sandcastle?
Ator 1:
Yes, I can make it.
Atividade
2: entrega
da atividade em anexo.
Can you swim?
|
||
Can you play beach volleyball?
|
||
Can you play matkot?
|
||
Can you make a big sandcastle?
|
||
Can you stay at the beach all day?
|
||
Can you play beach cricket?
|
||
Can you practice Stand up paddle?
|
||
Yes, I can.
|
||
No, I can’t.
|
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO CENTRO OESTE - UNICENTRO
PIBID
Inglês – Plano III
Acadêmicos:Fabiane
Caron Novaes e Tobias Miguel Batista de Freitas.
Temática:Greenpeace
- educação ambiental.
Tema:Protegendo
os oceanos e mares.
Objetivo:
·
Desenvolver com os alunos a consciência
sobre a preservação de nossos oceanos e mares.
·
Realizar dinâmica oral com o verbo modal
Can.
·
Apresentar vocabulário específico de praia.
Recursos:
Giz, quadro, atividade impressa.
Aula
3:
Metodologia:
Retomar o verbo modal can, com habilidades referente as atividades feitas no
litoral. Trabalhar imagem e palavras relativas a praia e ao Greenpeace.
Atividade
1:
Os alunos em duplas, farão uma dinâmica, parecida com a da aula, usando o verbo
modal can.
Atividade
2:
Atividade impressa para numerar as imagens conforme as perguntas.
Atividade
3: Atividade
no quadro com vocabulário de praia: beach chair, beach umbrella, swimsuit,
sunglasses, flip flops, sand, sand pail, wave, Shell, Bikini, sunscreen, sea,
ocean,
1 2
3 4
5 6
7
( ) Can you swim?
( ) Can you play beach cricket?
( ) Can you play matkot?
( ) Can you stay at the beach all day
( ) Can you play beach volleyball?
( )Can you make a big sandcastle?
( ) Can you practice Stand up paddle?
OLIMPÍADAS RIO 2016: uma intervenção
do Pibid inglÊs
Adriana Carolina Aleixo[2]
Tobias Miguel Batista de
Freitas[3]
PALAVRAS-CHAVE: olimpíadas; esportes; transversalidade; língua
inglesa.
INTRODUÇÃO
Este trabalho relata a experiência
de intervenção do PIBID nas aulas de Língua Inglesa no Ensino Fundamental, na
Escola Estadual Pio XII, no município de Irati, nas turmas de sétimo ano.
Optou-se por trabalhar o evento das Olimpíadas como tema transversal em sala de
aula, devido ao fato de que esta ocorreu pela primeira vez no Brasil, em 2016,
na cidade do Rio de Janeiro. As aulas desenvolveram-se de maneira expositiva e
interativa com os alunos, através da utilização de técnicas de inglês
instrumental, apresentação dos esportes e a prática de alguns destes. O
objetivo das aulas foi desenvolver o conhecimento dos alunos acerca do
vocabulário relacionado aos esportes e aprimorar a leitura de textos em Língua
Inglesa.
Em relação ao ensino de
inglês, as DCE's nos apresentam que, “cabe ressaltar seu papel na sociedade
atual. Essa língua, que se tornou uma espécie de língua franca, invade todos os
meios de comunicação, o comércio, a ciência, a tecnologia no mundo” (PARANÁ,
2008, p.49). Analisando o fato do inglês ser utilizado como língua franca nas
Olimpíadas e notado a falta de conhecimento por parte dos alunos sobre o tema
esportes, relacionamos o evento e a dificuldade dos discentes para realizarmos
aulas lúdicas e participativas, nas quais contaram com o auxílio de materiais
esportivos para a sua realização.
A elaboração das aulas
pautou-se em bases dos PCN´s que citam “os temas transversais, que têm um foco claro em questões de
interesse social, podem ser facilmente trazidos para a sala de aula via língua
estrangeira” (BRASIL, 1998, p.43). E nos estudos realizados por
Kumaravadivelu (2006), a
respeito dos pressupostos teóricos para aquisição de Língua Estrangeira,
visamos desenvolver fatores como o afetivo, que são relacionados as atitudes e
motivações do aluno, e o de ambiente, que estão relacionados com o meio
em que o aprendizado e o ensino da língua acontecem; concretizando assim a
proposta do PIBID Inglês de unir teoria à prática.
ASPECTOS METODOLÓGICOS
Iniciamos a primeira
aula expondo a história dos esportes, como são praticados e suas
características, ouvindo a opinião dos alunos sobre o conhecimento que eles
possuem sobre os esportes, trabalhando a interdisciplinaridade com Educação
Física. Nesta aula foram utilizadas as seguintes atividades:
·
Atividade 1: Entregar aos alunos uma
lista com os nomes dos esportes em Inglês, para que eles demonstrassem o
conhecimento que possuíam sobre o tema.
·
Atividade 2: Trabalhar cruzadinha e
atividade de relação imagem e nome do esporte.
Na segunda aula foi
trabalhado o inglês instrumental com os alunos através de texto sobre a
história do futebol, pois fora esse o esporte escolhido por eles na aula
anterior. A partir do uso deste texto foram realizadas as atividades:
·
Atividade 1: Fazer com que os alunos
demonstrassem o seu conhecimento acerca do vocabulário presente no texto
entregue.
·
Atividade 2: Levar os alunos para a
quadra para praticarem o esporte por eles escolhido, e o qual fora trabalhado
sua historia em sala.
Na aula seguinte foi
apresentado slides sobre as Olimpíadas e os esportes praticados nela,
enfatizando os países falantes de língua inglesa; a aula ocorreu de maneira
interativa com os alunos. Logo em seguida, foram desenvolvidas tais atividades:
·
Atividade 1: Colorir os mascotes e as
bandeiras dos países falantes de língua
inglesa que estarão presentes nos jogos.
·
Atividade 2: Desenvolver atividade de
caça palavras para aprimorar o vocabulário apresentado nas aulas.
Na última aula por nós
ministrada, praticamos gincanas com os alunos sobre os temas e vocabulário que
foram trabalhados nas aulas anteriores, para concretizarmos o
ensino-aprendizagem dos temas desenvolvidos de forma lúdica. As atividades em
forma de gincana foram:
·
Atividade 1: Dividir a sala em duas
equipes e desenvolver jogos no quadro para aprimorar a escrita em Língua
Inglesa.
·
Atividade 2: Levar os alunos para a
quadra de esportes e praticar jogos com materiais esportivos trabalhando a
interdisciplinaridade.
RESULTADOS,
ANÁLISE E DISCUSSÃO
Ao
trabalhar o tema proposto, que foi as Olimpíadas Rio 2016, a expectativa era de
que os alunos adquirissem e aprimorassem o conhecimento acerca do assunto, e
que houvesse aceitação e participação efetiva deles no decorrer de toda a nossa
intervenção como pibidianos.
Os
resultados foram superados, felizmente, pois a interação dos alunos permitiu
grande aproveitamento e produtividade nas aulas de Língua Inglesa. Pudemos
constatar que o interesse dos discentes pelos esportes e pelo evento cresceu e
eles demonstraram que entenderam a importância da Língua Inglesa no mundo
globalizado em que vivemos.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
A intervenção do PIBID Inglês nas aulas ministradas
propiciou uma experiência produtiva e interessante, tanto para nós enquanto
professores de língua inglesa, quanto para os discentes dos sétimos anos, pois
foi possível notar o desenvolvimento linguístico e o conhecimento adquirido
acerca dos assuntos trabalhados. As aulas foram pensadas com o intuito de
desenvolver atividades lúdicas, sempre tendo em mente o bem estar dos alunos
para que eles pudessem absorver com mais facilidade, porém de forma concreta,
os conteúdos expostos.
Nas aulas percebeu-se
que devido a fácil utilização de internet nos dias de hoje, houve alguns alunos
que tinham um pequeno conhecimento sobre algum dos esportes apresentados, todavia
esse conhecimento foi expandido e nas aulas onde houve as práticas, notou-se
que os alunos apresentaram mais interesse pela aula e que, mesmo estando em
ambientes diferentes da sala de aula tradicional, pode-se ensinar e aprender o
inglês de forma didática, organizada e produtiva.
REFERÊNCIAS
BRASIL.
Secretaria
de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto
ciclo do ensino fundamental: língua estrangeira/ Secretaria de Educação
Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 120p.
GOVERNO DO PARANÁ. Secretaria de
Estado da Educação do Paraná, Departamento de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna. 2008.
KUMARAVADIVELU, B. Understanding
Language Teaching: From Method To Postmethod. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum,
2006.
PROGRAMA
INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCENCIA – PIBID
RELATÓRIO
DE ATIVIDADES
PERÍODO:
JULHO - DEZEMBRO/2016
Nome: Tobias Miguel Batista de
Freitas
Subprojeto: Letras Inglês
Coordenador (es): Ruth Mara Buffa
Função: ( X ) Bolsista de Iniciação à Docência
( )
Supervisor (a)
( )
Coordenador (a) de Área
( )
Coordenador (a) de Gestão
Atividades Desenvolvidas:
Iniciei
as atividades do PIBID a partir do final de junho, início de julho de 2016. Ao
ingressar no projeto, foi planejado e executado uma intervenção na escola que
aconteceu em junho e julho, segue abaixo o plano de aula. Durante o mês de
agosto foram feitas as leituras e discussões dos capítulos 1 ao 5 do livro Materiais didáticos para ensino de língua
estrangeira: processos de criação e contextos de uso (PEREIRA, A.L.;
GOTTHEIM, L. B.; 2013), em seguida elaboradas as resenhas sobre essas leituras,
essas que seguem abaixo e também estão postados em nosso blog. No início de
setembro foi elaborado a ficha de gêneros textuais, a qual segue abaixo, e no
decorrer do mês foram feitas as leituras para a elaboração do resumo expandido
a ser apresentado no IV Colóquio Educação Física e Ciências Sociais em diálogo,
práticas corporais, educação e os desafios da contemporaneidade, que ocorreu no
mês de outubro, tal resumo segue junto a este relatório. Após a apresentação do
trabalho, foi sendo elaborado o plano de aula a ser desenvolvido no mês de
novembro na escola, plano esse que consta em abaixo. Ficando ao mês de
dezembro, pensar e analisar os resultados desenvolvidos e obtidos durante o
letivo ano, e a facção deste relatório. Seguem também algumas imagens das aulas
e dos trabalhos realizados pelos alunos.
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO CENTRO OESTE
PIBID – Inglês
Acadêmicos: Adriana Aleixo e Tobias
Miguel Batista de Freitas
Temática: Aprimorar a escrita de
palavras e expressões em inglês relacionadas com esportes
Tema: Escrita em Língua Inglesa
Objetivo:
·
Reconhecer
expressões e palavras em inglês relacionadas a esportes, com o objetivo de
aprimorar a escrita e a leitura.
Metodologia: Apresentação interativa dos
conteúdos propostos, utilização de técnicas de inglês instrumental para leitura
e compreensão de textos e atividade, utilizando as Olimpíadas como tema
transversal.
Recursos: Giz, quadro, textos impressos,
materiais esportivos, slides.
Aula 1:
Metodologia: Iniciar a aula expondo a história dos esportes,
como são praticados e suas características. Ouvir a opinião dos alunos sobre o
conhecimento que eles possuem sobre os esportes, trabalhando a
interdisciplinaridade com educação física.
Atividade 1: Identificar os nomes dos esportes em Inglês
utilizando uma lista de apoio com o vocabulário utilizado para a aula.
Atividade 2: Trabalhar cruzadinha e atividade de relação
imagem e nome do esporte.
Aula 2:
Metodologia: Trabalhar o inglês instrumental com os alunos
através de texto sobre esportes.
Atividade 1: Identificar o conhecimento dos alunos a partir
do vocabulário do texto entregue.
Atividade 2: Levar os alunos para a quadra para praticarem o
esporte por eles escolhido, e o qual fora trabalhado sua história em sala.
Aula 3:
Metodologia: Apresentar slides sobre as Olimpíadas e os
esportes praticados no evento, enfatizando os países falantes de língua
inglesa, de maneira interativa com os alunos.
Atividade 1: Colorir as mascotes e as bandeiras dos países
falantes de língua inglesa que estarão presentes nos jogos.
Atividade 2: Desenvolver atividade de caça palavras
Aula 4:
Metodologia: Praticar gincanas com os alunos sobre os temas
e vocabulário que foram trabalhados nas aulas anteriores.
Atividade 1: Dividir a sala em duas equipes e desenvolver
jogos no quadro para aprimorar a escrita.
Atividade 2: Levar os alunos para a quadra e praticar jogos
com materiais esportivos trabalhando a interdisciplinaridade.
Resenhas:
Materiais didáticos para o ensino
de língua estrangeira
Processos de criação e contextos de uso
Ariovaldo Lopes Pereira
Liliana Gottheim (orgs.)
Na obra estudada, os
autores nos trazem vários estudos realizados com o foco no ensino de língua
estrangeira, e também análises sobre os materiais didáticos que são utilizados
como auxilio no momento de ensino. A área de ensino e aprendizagem de idiomas é
um campo de estudo que exige, dos envolvidos nela, uma constante atualização
para a sua melhora, e também que tenha participação ativa e crítica nos
processos de criação e análise dos assuntos que a constroem.
No
primeiro capítulo, ao autor “propõe uma reflexão acerca do processo de produção
e uso do material didático” (p.09). No capítulo seguinte os autores “apresentam
uma importante discussão sobre os princípios e critérios para a produção e
análise de materiais didáticos para o ensino de línguas” (p.09). No terceiro
capítulo a autora “apresenta uma interessante reflexão acerca do processo de
criação de um material didático para o ensino de português como língua
estrangeira” (p.09). O quarto capítulo o autor “desenvolve o argumento de que,
além de servir como instrumento de ensino e aprendizagem a professores e
aprendizes, o material didático é um agente cultural que contribui para a
formação dos sujeitos” (p.10). No último capítulo resenhado aqui, a autora
“trata de aspectos culturais e discursivos de matérias didáticos. Ao discutir
as formas de representação de gênero nesses materiais” (p.10).
Capítulo 1
Codificar
conteúdos, processo, e reflexão formadora no material didático para o ensino e
aprendizagem de línguas.
José Carlos Paes de Almeida
Filho
Neste
capítulo inicialmente o autor fala, metaforicamente, que o ensino equivale a
escrever e interpretar uma partitura, ele destaca fatos de que os livros
didáticos trazem métodos, atividades, conteúdos idealizados e a aula sendo
totalmente prevista, premeditada, sendo os livros completos, todavia a sua
crítica é exatamente de que o professor e o aprendiz no momento de ensino e
aprendizagem não são idealizados e o instante em que está acontecendo,
interfere no estudo da língua. Ele compreende que para a concretização positiva
de ensino de línguas “é o de materiais incompletos como se fossem planos
incompletos aguardando uma finalização de professores e suas turmas nos
contextos reais em que estiverem imersos. ” (p.15).
O
autor expõe sua visão de que o método para que seja posto em prática e venha a
obter resultados positivos, poderia em certos momentos ser criado pelo
professor o qual irá aplica-lo, pois, o mesmo conhece seu contexto em que irá
ensinar a língua e também conhece seus aprendizes, ele ainda comenta que a
utilização de obras didáticas feitas por autores tem também sua importância e
seus pontos positivos para o ensino.
Na
sua análise, são apresentados outros pesquisadores que analisam o livro
didático, e traz quesitos para se identificar o bom livro para ensino e
aprendizagem da língua estrangeira, sendo algumas delas, “atividades
contextualizadas que forneçam muita prática em usos prováveis da L-alvo”;
“atividades para trabalho em grupo e interação comunicativa entre os alunos”
(p.22). Um dos pesquisados por ele apresentados é Ommagio que diz que se o
livro didático contiver “atividades contextualizadas que provoquem muita
prática de usos prováveis, está pressupondo que atividade contextualizada é um
critério para se examinar a qualidade de um material de ensino” (p.23).
Ainda
apresentado no capítulo pelo autor, é destacada a tradicionalidade dos
conteúdos nos livros didáticos, que são os pontos gramaticais, esses seguidos
pelas aulas, e também demonstra a questão da interação, da perspectiva
comunicacional que presente em sala de aula, virá a colaborar com os pontos
acima citados, sendo as realizações dos focos nos materiais didáticos, que se
bem executados trarão ensinos concretos da língua estrangeira estudada.
E
em suas considerações finais, o autor conclui que “materiais didáticos são uma
materialidade de especial importância para a profissão de ensinadores de língua
para seus alunos adquirentes” (p.27). E como a metáfora que ele iniciou o
capítulo dizendo sobre as partituras, ele diz que elas podem sofrer variações,
pelo mesmo motivo das critica feitas às aulas idealizadas, pois os alunos têm
suas histórias de vida e cultura. E creio que vale ressaltar, que ele não
descarta a importância do material didático, mas faz críticas para a melhora do
sistema de ensino e concordo plenamente ao fato de ele dizer que tanto para a
criação de métodos, matérias, quanto para a execução deles e de metodologias no
ensino de línguas, o professor deve estar em constante atualização e aprendizagem
para compreender melhor o seu contexto e saber usufruir desses conhecimentos
com seus discentes.
Capítulo 2
Materials development for language learning: principles
of cultural and critical awareness
Brian Tomlinson
Hitomi Masuhara
Os
autores trazem um estudo pensando na formação da consciência cultural dos
aprendizes da língua estrangeira, tratando-se de que ao estudar uma língua
precisasse estudar sobre a cultura da mesma, para que o entendimento dessa seja
eficaz e claro ao estudante. No entanto Tomlinson e Masuhara mostram o
contraste que eles entendem em “conhecimento cultural” e “consciência
cultural”, sendo por eles entendia como
Cultural knowledge as ‘information about the
characteristics of our and other people’s culture’, which tends to be
externally given, static and often simplified. (…) Cultural awareness, on the
other hand, is defined as ‘perceptions of our own and other people cultures. (p.31)
Ao falar sobre o estudo da língua inglesa, eles citam de que
o inglês é uma língua franca de comunicação e milhões de pessoas são usuários
dela com diferentes culturas, interações, entre outros fatores. Nesse sentido
os autores expõem que o efeito da globalização influencia no conteúdo e na
metodologia em que a língua inglesa é ensinada, pois as expectativas, valores,
atitudes e conhecimentos são diferentes em cada cultura onde os aprendizes
estão estudando-a. Apresentam seus pensamentos de que os materiais e métodos
deveriam ser desenvolvidos pensando na cultura, no contexto especifico em que ele
está sendo ensinado, adquirido.
Neste
capítulo, os autores escrevem sobre trabalhar com alunos assuntos que estejam
no seu cotidiano e também os que eles desejam aprender, todavia também expõem
que os professores trabalhem assuntos vistos como críticos para que desenvolvam
nos alunos a sua consciência crítica, e que o aluno também aprenda sobre
diferentes culturas, contextos e realidades em que os mesmos assuntos são
vivenciados, para que eles desenvolvam e aumentem o seu pensamento crítico,
pois os materiais e as aulas devem fazer com que “learners are encouraged to be critical and that their views are
valued.” (p.44).
São apresentados alguns princípios da consciência crítica
que creio que sejam validos e deveriam ser levados em consideração no momento
da criação e, ou escolha dos materiais para o ensino de língua estrangeira,
sendo alguns deles como “1. Reflect the real world that the
learners live in; 3. Expose the learners to differing views and values.” (p.46), entre outros que estão
presentes no capítulo.
Em
sua conclusão, os autores novamente expõem suas opiniões ao fato de o material
ajudar os aprendizes a desenvolver sua consciência crítica, e entendo também, a
desenvolver seus pensamentos a respeito dos diferentes contextos em que a
própria língua inglesa é utilizada, estudada e vivenciada.
Capítulo 3
A
gênese de um material didático para o ensino de língua
Liliana Gottheim
Sobre o capítulo
três, a autora inicia falando sobre onde se desenvolveram os estudos sobre tal
tema, sendo em sua dissertação de mestrado, e tese de doutorado, com foco em
materiais para o ensino de língua portuguesa como língua estrangeira,
realizando suas pesquisas na Unicamp, no Brasil, e por um período de tempo de
cinco meses na Leeds Metropolitan University, na Inglaterra.
A elaboração do seu
estudo procurou, sobretudo, “selecionar textos e decidir ações que facilitassem
a aprendizagem da língua”. (p.56), a autora fala sobre os materiais didáticos,
que esses sendo utilizados, melhoram o desenvolvimento de um ensino
aprendizagem, somando as experiências e atitudes que são desenvolvidas pelos
sujeitos, usuários da língua no momento para concretizar esse aprendizado.
O estudo foi pausado
em duas etapas, sendo o objetivo, na primeira etapa, identificar os conhecimentos
dos docentes sobre a língua, sendo eles mínimos, formais ou informais, e
através de muitas leituras e pesquisas, passaram a reexaminar os estudos deles
na área em que estavam a da linguística aplicada ao ensino de língua
estrangeira. Na segunda etapa embasou-se em efetivar os objetivos do início do
estudo, para a explicação das concepções de produção dos estudantes da língua
portuguesa, chegando a resultados em que perceberam a necessidade de reformular
materiais para o ensino, redefinir alguns objetivos pretendidos, sendo alguns
deles
·
Despertar curiosidade para conhecimentos de culturas do
Brasil e de outras culturas
·
Desenvolver a língua portuguesa na comunicação (percepção da
língua, conhecimento de estruturas, fluência).
·
Desenvolver responsabilidade e maior autonomia para aprender
uma segunda língua pelo estímulo de uma participação ativa na aprendizagem.
(p.72).
Um ponto de grande
importância apresentado pela autora, é a interação. Ela cita outros autores que
entendem que o processo de aprendizagem de uma língua, se realiza na interação
entre professor e aluno e também, com os textos, materiais e atividades, que
são por todos utilizadas no momento do ensino aprendizagem. Ainda sobre o tema
ela cita que os produtores de materiais deveriam pensar e se preocupar mais com
o ato da interação que esse material fará acontecer, do que na prévia dos
conteúdos, e como já fora mencionado em capítulo anterior na idealização de uma
aula, pois o contexto e o ato da interação irão direcionar a produtividade da
aprendizagem da língua estudada, muito mais pela forma em que está sendo
exposta do que com o conteúdo em que está sendo apresentada.
Em suas
considerações finais, Gottheim ainda fala sobre o que sempre é dito a respeito
da profissão do professor, que esse se sente, algumas vezes, desafiado ao
tentar unir a teoria com a prática, e ela também fala sobre a questão do
professor sendo um eterno aprendiz, que isso exige dele um esforço grande,
todavia, com grandes resultados na sua ação docente.
Capítulo 4
Challenging
constructions of the world and the individual in the english language textbook
John
Kullman
Quando falamos sobre
a lingua inglesa, geralmente, vem à cabeça os Estados Unidos da América ou a
Inglaterra, pois bem, são esses os países que mais importam materiais para o
ensino do inglês em todo o mundo. Ao pensarmos assim, os autores expõem a
questão do inglês sendo global, todavia em cada contexto em que ele é utilizado
no ensino aprendizagem, entendendo contexto como país, haverão de aparecer peculiaridades
e diferenças culturais se comparadas com os primeiros países, já citados
anteriormente, pois cada um tem sua cultura e em cada contexto, haverá
diferentes professores, alunos, enfim estudantes da mesma língua, propiciando
assim divergentes maneiras em que esse estudo acontecerá.
São apresentadas
neste capítulo, as falas dos autores sobre o inglês global presente no material
didático, que muitas vezes pode estar bem distante da realidade dos aprendizes
do idioma em seus países, pois os textos, as atividades, os assuntos abordados
no material didático, podem existir em ambos países, todavia, a forma que são
na realidade em cada um, podem interferir no ensino aprendizagem da língua,
entendendo como exemplo citado um livro sendo utilizado na Inglaterra e o mesmo
sendo utilizado em Uganda, com o mesmo intuito de aprendizado da língua
inglesa.
Um termo citado é o
da “pedagogia crítica”, que como é apresentado, seria o fato de o professor não
ver como sua responsabilidade apenas o ensinar a língua, mas também fazer com
que o aprendiz desenvolva seu pensamento crítico, e suas interpretações a
respeito das representações presentes em contextos de aprendizagens.
Os autores nos mostram pensamentos que os
alunos trazem consigo, construções por eles formadas, sendo essas individuais
ou coletivas, que isso pode contribuir no momento de ensino aprendizagem, nas
interações, nos assuntos abordados, nos momentos de escrita, todos sendo
pensados no desenvolvimento da língua estudada, pois é falado sobre uma
“neutralidade cultural” que como já fora dito, muitos materiais didáticos são
idealizados em alunos e aulas, e pensados na cultura em que ele está sendo
produzido, deixando assim a desejar melhores aproveitamentos em diferentes
contextos, culturas e momentos em que ele será utilizado para o aprendizado.
Capítulo 5
Representações de gênero em livros didáticos de língua
estrangeira: discursos gendrados e suas implicações para o ensino
Ariovaldo
Lopes Pereira
Creio que para o
início do estudo sobre o capítulo, a explicação sobre o termo gendrado no
título, seja de grande importância. Como cita Pereira, o termo “gendrado” é uma
livre tradução do inglês gendered,
que se refere ao gênero como categoria social, e ele ainda cita que o termo
pode também aparecer como “generífico”, embora ambos não estejam no dicionário
de língua portuguesa eles são adotados por autores e autoras brasileiros.
O objetivo para a
realização do estudo foi
Analisar
representações de gênero (gender) em
livros didáticos para o ensino de língua estrangeira – inglês – produzidos no
Brasil; identificar os discursos gendrados expressos por essas representações;
perceber seus reflexos no cotidiano da sala de aula, em discursos de alunos e
professores; e estabelecer relações entre esses discursos e outros que circulam
na sociedade brasileira (p.114).
O
autor ressalta que “gênero se constitui em um construto social e cultural do
que é ser homem e ser mulher, podendo esse conceito ser diferente em diferentes
culturas e sociedades” (p.114). Ele cita
que o foco de seu estudo foi em analisar a metodologia e as formas de interação
e aprendizagem presentes na sala de aula, vendo a escola como um lugar para
formar e, ou desenvolver opiniões e pessoas críticas, de ir além de
simplesmente aprender uma nova língua.
As
representações, discursos apresentados em sala pelos aprendizes e pelo docente,
são entendidas como relações que acontecem na sociedade e são refletidas no
ambiente escolar. O autor comenta que não aparecem nos materiais didáticos, as
mudanças que acontecem no mundo, pensando na questão de igualdade de gênero.
No
estudo realizado, foram levantadas quatro áreas presentes nos livros didáticos
com referência aos gêneros, sendo elas: família, trabalho, esporte e lazer e
relações afetivas. São elencados alguns discursos encontrados nos materiais
didáticos analisados, como por exemplo: de resistência; ‘politicamente
correto’; socialmente preconceituoso, entre outros. Ainda o autor fala que tais
temas são vistos como polêmicos e por isso muitas vezes, não são pensados e nem
trabalhados.
Em
suas considerações finais, Pereira diz que em seu estudo encontraram vários
discursos, e em apenas um volume de material didático foi identificado textos
em diferentes categorias, pois a predominância de discursos nos livros foram
entendidos como conservadores e sexistas. Concordo com a fala do autor sobre a
escola ser o lugar de formação de conceitos e valores, quais, talvez, sejam
criados apenas na instituição e mais influentes do que na família, e esses
processos acompanharão os aprendizes, para outras esferas além da aprendizagem
de línguas.
Ficha 01
GÊNERO: SHORT STORY
Short story é uma
peça de ficção/prosa, que pode ser lida de uma só vez, em qualquer lugar a partir
de meia hora a duas horas. É uma história curta, com um pequeno elenco de
personagens. Concentra-se em um incidente apenas.
Ficha 02
CARACTERÍSTICAS:
·
Comprimento mais curto;
·
Geralmente se concentra em um enredo;
·
Um ou dois personagens principais;
·
Algumas personagens secundárias adicionais;
·
Um tema central;
·
A história é linear (começo, meio e fim);
·
Um clímax apenas.
Ficha 03
EXERCÍCIOS:
1)Organize the poem in the correct order. Number the lines of the poem
from one to six:
A LITTLE STORY
( ) Anybody could have done it, but Nobody did
it.
( ) It ended up that Everybody blamed Somebody
when Nobody did what Anybody could have done.
( )Everybody thought Anybody could do it, but
Nobody realized that Everybody wouldn’t do it.
( ) This is a story about four people named
Everybody, Somebody, Anybody, and Nobody.
( ) Somebody got angry about that because it was
Everybody’s job.
( ) There was an important job to be done and
Everybody was sure that Somebody would do it.
Ficha 04
2)
According to the poem, explain in Portuguese the meaning of “everybody,
somebody, anybody and nobody”.
Everybody-
Somebody-
Anybody-
Nobody-
Ficha 05
3) Fill in the blanks:
j)
Answer the phone, ____________ is
ringing.
k) Hello! Is ____________here?
l)
I think there isn't ____________in
the room.
m) ____________ wants to see the Queen.
n) Are you waiting for ____________?
o) We are sure there is ____________ inside.
p) I want ____________ at my house.
q) I rang the bell but ____________ answered.
r) Not ____________ loves classical music.
OLIMPÍADAS RIO 2016: uma intervenção do Pibid inglÊs
Adriana Carolina Aleixo[4]
Tobias Miguel Batista de Freitas[5]
Ruth Mara Buffa[6]
PALAVRAS-CHAVE: olimpíadas; esportes; transversalidade; língua inglesa.
INTRODUÇÃO
Este trabalho relata a experiência
de intervenção do PIBID nas aulas de Língua Inglesa no Ensino Fundamental, na
Escola Estadual Pio XII, no município de Irati, nas turmas de sétimo ano.
Optou-se por trabalhar o evento das Olimpíadas como tema transversal em sala de
aula, devido ao fato de que esta ocorreu pela primeira vez no Brasil, em 2016,
na cidade do Rio de Janeiro. As aulas desenvolveram-se de maneira expositiva e
interativa com os alunos, através da utilização de técnicas de inglês
instrumental, apresentação dos esportes e a prática de alguns destes. O
objetivo das aulas foi desenvolver o conhecimento dos alunos acerca do
vocabulário relacionado aos esportes e aprimorar a leitura de textos em Língua
Inglesa.
Em relação ao ensino de inglês,
as DCE's nos apresentam que, “cabe ressaltar seu papel na sociedade atual. Essa
língua, que se tornou uma espécie de língua franca, invade todos os meios de
comunicação, o comércio, a ciência, a tecnologia no mundo” (PARANÁ, 2008,
p.49). Analisando o fato do inglês ser utilizado como língua franca nas Olimpíadas
e notada a falta de conhecimento por parte dos alunos sobre o tema esportes,
relacionamos o evento e a dificuldade dos discentes para realizarmos aulas
lúdicas e participativas, nas quais contaram com o auxílio de materiais
esportivos para a sua realização.
A elaboração das aulas pautou-se
nos PCN´s que citam “os temas transversais, que têm um foco
claro em questões de interesse social, podem ser facilmente trazidos para a
sala de aula via língua estrangeira” (BRASIL, 1998, p.43). Foram referências também os estudos
realizados por Kumaravadivelu (2006), a respeito dos pressupostos teóricos para aquisição de
Língua Estrangeira. Visamos desenvolver fatores como o afetivo, que são
relacionados as atitudes e motivações do aluno, e o de ambiente, que estão
relacionados com o meio em que o aprendizado e o ensino da língua acontecem;
concretizando assim a proposta do PIBID Inglês de unir teoria à prática.
ASPECTOS
METODOLÓGICOS
Iniciamos a primeira aula
expondo a história dos esportes, como são praticados e suas características,
ouvindo a opinião dos alunos sobre o conhecimento que eles possuem sobre os
esportes, trabalhando a interdisciplinaridade com Educação Física. Nesta aula
foram utilizadas as seguintes atividades:
·
Atividade
1: Entregar aos alunos uma lista com os nomes dos esportes em Inglês, para que
eles demonstrassem o conhecimento que possuíam sobre o tema.
·
Atividade
2: Trabalhar cruzadinha e atividade de relação imagem e nome do esporte.
Na segunda aula foi trabalhado o
inglês instrumental com os alunos através de texto sobre a história do futebol,
pois fora esse o esporte escolhido por eles na aula anterior. A partir do uso
deste texto foram realizadas as atividades:
·
Atividade
1: Fazer com que os alunos demonstrassem o seu conhecimento acerca do vocabulário
presente no texto entregue.
·
Atividade
2: Levar os alunos para a quadra para praticarem o esporte por eles escolhido,
e o qual fora trabalhado sua historia em sala.
Na aula seguinte foi apresentado
slides sobre as Olimpíadas e os esportes praticados nela, enfatizando os países
falantes de língua inglesa; a aula ocorreu de maneira interativa com os alunos.
Logo em seguida, foram desenvolvidas tais atividades:
·
Atividade
1: Colorir os mascotes e as bandeiras dos
países falantes de língua inglesa que estarão presentes nos jogos.
·
Atividade
2: Desenvolver atividade de caça palavras para aprimorar o vocabulário
apresentado nas aulas.
Na última aula por nós
ministrada, praticamos gincanas com os alunos sobre os temas e vocabulário que
foram trabalhados nas aulas anteriores, para concretizarmos o
ensino-aprendizagem dos temas desenvolvidos de forma lúdica. As atividades em
forma de gincana foram:
·
Atividade
1: Dividir a sala em duas equipes e desenvolver jogos no quadro para aprimorar
a escrita em Língua Inglesa.
·
Atividade
2: Levar os alunos para a quadra de esportes e praticar jogos com materiais
esportivos trabalhando a interdisciplinaridade.
RESULTADOS, ANÁLISE E
DISCUSSÃO
Ao trabalhar o tema proposto, as
Olimpíadas Rio 2016, a expectativa era de que os alunos adquirissem e
aprimorassem o conhecimento acerca do assunto, e que houvesse aceitação e
participação efetiva deles no decorrer de toda a nossa intervenção como
pibidianos.
Os objetivos foram pensados para
que através de atividades práticas pudéssemos envolver os alunos, sem deixar de
trabalhar o idioma que era nosso foco e assim conseguimos aplicar os estudos da
língua inglesa, os esportes e o evento das Olimpíadas utilizando-se de
atividades metodológicas interativas e práticas.
Os resultados foram superados,
felizmente, pois a interação dos alunos permitiu grande aproveitamento e
produtividade nas aulas de Língua Inglesa. Pudemos constatar que o interesse
dos discentes pelos esportes e pelo evento cresceu e eles demonstraram que
entenderam a importância da Língua Inglesa no mundo globalizado em que vivemos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A
intervenção do PIBID Inglês nas aulas ministradas propiciou uma experiência
produtiva e interessante, tanto para nós enquanto professores de língua
inglesa, quanto para os discentes dos sétimos anos, pois foi possível notar o
desenvolvimento linguístico e o conhecimento adquirido acerca dos assuntos
trabalhados. As aulas foram pensadas com o intuito de desenvolver atividades
lúdicas, sempre tendo em mente o bem estar dos alunos para que eles pudessem
absorver com mais facilidade, porém de forma concreta, os conteúdos expostos.
Nas aulas percebeu-se que devido
a fácil utilização de internet nos dias de hoje, houve alguns alunos que tinham
um pequeno conhecimento sobre algum dos esportes apresentados, todavia esse
conhecimento foi expandido e nas aulas onde houve as práticas, notou-se que os
alunos apresentaram mais interesse pela aula e que, mesmo estando em ambientes
diferentes da sala de aula tradicional, pode-se ensinar e aprender o inglês de
forma didática, organizada e produtiva.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro
e quarto ciclo do ensino fundamental: língua estrangeira/ Secretaria de
Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 120p.
GOVERNO DO PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do
Paraná, Departamento de Educação Básica. Diretrizes
Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna. 2008.
KUMARAVADIVELU, B. Understanding
Language Teaching: From Method To Postmethod. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum,
2006.
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO CENTRO OESTE - UNICENTRO
PIBID
Inglês – Plano I
Acadêmicos: Fabiane
Caron Novaes e Tobias Miguel Batista de Freitas.
Temática: Greenpeace
- educação ambiental.
Tema: Protegendo
os oceanos e mares.
Objetivo:
·
Desenvolver com os alunos a consciência
sobre a preservação de nossos oceanos e mares.
Metodologia: Apresentação
interativa dos conteúdos, utilizando vídeos, imagens e atividades práticas
relacionadas à educação ambiental, trabalhando também textos para
desenvolvimento da leitura e escrita dos alunos na língua inglesa.
Recursos:
Giz, quadro, vídeos, imagens, textos.
Aula
1:
Metodologia: Iniciar
a aula conversando com os alunos sobre o que eles conhecem do Greenpeace e dos
projetos desenvolvidos. Apresentar a eles imagens, vídeos e destacar os cinco
oceanos e o mar mediterrâneo. Focar na proteção dos oceanos e mares.
Atividade 1: Instigar os alunos sobre as frases de conscientização
que aparecem no vídeo: Marine Reserves Now, Inspiring Action, Pacific Tuna
Destroyer, Enough is Enough, The future of the planet is in your hands, Help
End Whaling, No Fish, No Future, This fragile Earth deserves a voice. It
needs solution, it needs change, it needs action!
Atividade
2: Trabalhar
jogo de caça palavras relacionado ao tema exposto na aula.
Referência - disponível em:
<http://www.greenpeace.org/brasil/pt/quemsomos/Greenpeace-no-mundo/>
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO CENTRO OESTE – UNICENTRO
PIBID
Inglês - Plano II
Acadêmicos:Fabiane
Caron Novaes e Tobias Miguel Batista de Freitas.
Temática:Greenpeace
- educação ambiental.
Tema:Protegendo
os oceanos e mares.
Objetivo:
·
Desenvolver com os alunos a consciência
sobre a preservação de nossos oceanos e mares.
·
Identificar e utilizar o verbo modal CAN.
Recursos:
Giz, quadro, atividade impressa.
Aula
2
Metodologia:
Retomar
com os alunos acerca do Greenpeace e dos projetos desenvolvidos. Correção das
frases. Trabalhar com o verbo can.
Atividade
1: Apresentar
o verbo can, escrever as 3 formas afirmativa, negativa e interrogativa no
quadro. Após fazer um diálogo usando o verbo can.
Ator 1:I Love my Summer vacation.
Ator 2:
Let’s play volleyball?
Ator 1: No,
thanks. I can’t play volleyball because I can’t jump.
Ator 2: So,
let’s make a sandcastle?
Ator 1:
Yes, I can make it.
Atividade
2: entrega
da atividade em anexo.
Can you swim?
|
||
Can you play beach volleyball?
|
||
Can you play matkot?
|
||
Can you make a big sandcastle?
|
||
Can you stay at the beach all day?
|
||
Can you play beach cricket?
|
||
Can you practice Stand up paddle?
|
||
Yes, I can.
|
||
No, I can’t.
|
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO CENTRO OESTE - UNICENTRO
PIBID
Inglês – Plano III
Acadêmicos: Fabiane
Caron Novaes e Tobias Miguel Batista de Freitas.
Temática: Greenpeace
- educação ambiental.
Tema: Protegendo
os oceanos e mares.
Objetivo:
·
Desenvolver com os alunos a consciência
sobre a preservação de nossos oceanos e mares.
·
Realizar dinâmica oral com o verbo modal
Can.
·
Apresentar vocabulário específico de praia.
Recursos:
Giz, quadro, atividade impressa.
Aula 3:
Metodologia:
Retomar o verbo modal can, com habilidades referentes as atividades feitas no
litoral. Trabalhar imagem e palavras relativas a praia e ao Greenpeace.
Atividade 1:
Os alunos em duplas, farão uma dinâmica, parecida com a da aula, usando o verbo
modal can.
Atividade 2:
Atividade impressa para numerar as imagens conforme as perguntas.
Atividade 3: Atividade
no quadro com vocabulário de praia: beach chair, beach umbrella, swimsuit,
sunglasses, flip flops, sand, sand pail, wave, Shell, Bikini, sunscreen, sea,
ocean,
1 2
3 4
5 6
7
( ) Can you
swim?
( ) Can you
play beach cricket?
( ) Can you
play matkot?
( ) Can you
stay at the beach all day
( ) Can you
play beach volleyball?
( )Can you
make a big sandcastle?
( ) Can you practice
Stand up paddle?
2017__________________________________________________________________
Resenha:
Teoria
da Complexidade.
A
complexidade sendo vista “no senso comum, é sinônimo de complicação”, todavia, com
um olhar científico ela é um fato, um pensamento complexo que é abrangente,
múltiplo, aberto, flexível.
O
paradigma da complexidade surgiu com Edgar Morin, a partir da década de 70, e
“faz um resgate etimológico. Recorre ao Latim – ‘Complexus é o que se tece
junto’. Especifica, assim, a tarefa da Complexidade de, ao mesmo tempo, ‘unir
(...) e aceitar a ideia da incerteza’. (...) uma cumplicidade de desconstrução
e de criação, de transformação do todo sobre as partes e das partes sobre o
todo. ” (RAMOS, 2008, p.81).
Em
seu livro Mariotti (2000) apresenta que o pensamento complexo é baseado na obra
de vários autores e em diferentes áreas, sendo por ele colocado com “a
experiência humana é um todo bio-psico-social, que não pode ser dividido em
partes nem reduzido a nenhuma delas”. O autor ressalta fatores de tais áreas
que fazem analisar de que o pensamento complexo está certo, pois o sujeito faz
parte do seu meio, e o meio faz parte do sujeito, um compõem o outro.
Em
todos os textos é citado o modelo cartesiano de Descartes, o qual é oriundo das
ciências exatas, e esse vem sendo rebatido por estudiosos da complexidade,
embora ele tem a sua contribuição, ele vem sendo utilizado como base para a
afirmação de que a complexidade é necessária e possível, pensando sempre na
melhoria da educação, como diz Ramos (2008) O método cartesiano, é válido, para
estudar objetos de estudo previsíveis, que mantêm uma certa constância. Não é o
caso da Educação. (p.84).
A
ideia do pensamento da complexidade é que ele não seja excludente. No paradigma
composto por Morin, são delineados setes princípios, sendo eles: a) o sistêmico
ou organizacional; b) o hologramático; c) o do anel retroativo; d) o do anel
recursivo; e) o da auto-ecoorganização; f) o do dialógico; g) o da reintrodução
daquele que conhece em todo conhecimento.
O
Professor Roberto Ramos em seu artigo cita que “o mundo mudou, porém o mundo
educacional parece se manter incólume”. (2008, p.76) ou seja, se mantém bem
conservado, sem alteração, todavia são necessárias mudanças para que a educação
acompanhe a evolução do mundo, para que ela não fique estagnada fazendo com que
ao invés de melhorarmos, estando parados, estamos perdendo.
Nossa
educação como é citado, fora pensado em modelos norte-americanos, entretanto, foi
pensado em um modelo o qual a realidade da sociedade brasileira é diferente,
sendo assim ele vem sendo analisado por estudiosos nos diversos governos
brasileiros, e sendo constado de que não vem há uma melhora significativa, pois
“a educação é parte de um todo – o contexto social e histórico, onde atuam
diversas dimensões. ” (RAMOS, 2008, p.82).
A
Professora Akiko Santos nos apresenta a “Complexidade e transdisciplinaridade
em educação: cinco princípios para resgatar o elo perdido” (2008), texto o qual
fora apresentado no I Encontro Brasileiro de Estudos da Complexidade (EBEC),
que aconteceu em Curitiba em 2005.
No
presente texto, a professora nos apresenta sobre o princípio da fragmentação,
esse que é pensado da forma em que cada dificuldade deve ser dividida em
quantas parcelas foram possíveis e necessárias para melhor resolvê-la,
ocasionando sim um acumulo de conhecimentos.
No entanto, nesse pensamento a
educação fora subdivida e em conhecimentos por áreas, e essa divisão originou o
que hoje vemos como fronteiras epistemológicas delimitadas, tornando o ensino,
de certa forma, não tão benéfico, pois os educadores preocupam-se com sua área
fazendo com que o aluno deva decorar fórmulas e conteúdos, mas ele não está
vendo, percebendo articulação entre esses conhecimentos, e é esse modo de
pensar que a autora instiga que devemos estimular em nossos alunos e também em
nossos professores.
A
autora apresenta os princípios, sendo eles o holográfico “esse princípio afirma
que a parte não somente está dentro do todo, como o próprio todo também está
dentro das partes” (Morin, 1991); o princípio da complementaridade dos opostos
que “ao articular os opostos, o princípio opõe-se à dicotomia dos binários,
remetendo o olhar para o nível de realidade integrada” (p.77); o princípio da
incerteza que “a certeza construída terá sempre uma janela aberta à
incerteza”(p.79) pois “o conhecimento não está estagnado, ele é dinâmico.”
(p.79); o princípio da autopoiese, que o ser vivo se auto-organiza,
autoconstrói, termo de autofazer-se; e o princípio da transdisciplinaridade,
sendo esse o mais interessante ao meu ver.
O
princípio da transdisciplinaridade abre a possibilidade de um processo sem fim,
de uma nova realidade, de um “sentido que não se tem uma Verdade última e
absoluta” (p.75), ele “propõe-se a transcender a lógica clássica, a lógica
‘sim’ ou ‘não’, do ‘é’ ou ‘não é’. (p.74), a ideia de que todos os
conhecimentos de todas as ciências têm sua importância, em que “os
conhecimentos disciplinares e transdisciplinares não se antagonizam, mas se
completam. (p.75)
Como
Ramos (2008), concluo que, pensar em educação, com olhar cartesiano, é se
cegar. O paradigma da complexidade, não tem a intenção de resolver tudo, porém
faz ver que a educação tem seu contexto amplo, e que devemos pensa-la como um
processo plural, dialógico, e como Morin, temos de ver o conhecimento como
abrigo de certezas e incertezas.
MARIOTTI, Humberto. As
paixões do ego: complexidade, política e solidariedade. São Paulo: Editora
palas Athena, 2000.
RAMOS, Roberto. A educação e
o conhecimento: uma abordagem complexa. Educar, Curitiba, n. 32, p. 75-86,
2008. Editora UFPR.
SANTOS, A. Complexidade e
transdisciplinaridade em educação: cinco princípios para resgatar o elo
perdido. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Laboratório de
Estudos e Pesquisas Transdisciplinares. Revista Brasileira de Educação, v.13,
n. 37, 2008.
Relações
Humanas e Responsabilidade Social
·
Igualdade de gênero; (Ana – Roberta)
·
Formação do indivíduo; (Kael – Marcel)
·
Relações éticas e valores familiares;
(Adriana – Tobias)
·
Cidadania e coletividade; (Taís – Luiz)
·
Compromisso social; (Jade – Bruno)
Justificativa
O presente projeto se justifica pela
necessidade de levar aos alunos do Ensino médio e fundamental, conhecimentos
que estimulem a criatividade, a reflexão, a criticidade, a formação individual
e as relações humanas na construção de um cidadão atuante e responsável em seu
meio social.
Objetivo Geral
Ø Propor
a criação de um projeto voltado às necessidades do contexto escolar e na
localidade em que os alunos residem, afim de desenvolver o pensamento crítico e
reflexivo na formação do aluno como cidadão.
UNIVERSIDADE
ESTADUAL DO CENTRO OESTE
Pibid – Inglês
Acadêmicos: Adriana
Carolina Aleixo e Tobias Miguel Batista de Freitas
Temática: Desenvolver o
vocabulário em inglês a respeito das relações familiares.
Tema: Relações éticas
e valores familiares.
Objetivo:
·
Reconhecer
expressões e palavras em inglês relacionadas a família, com o intuito de
aprimorar a escrita e a oralidade.
Metodologia: Apresentação
interativa do conteúdo proposto, trabalhar a oralidade dos alunos em língua
inglesa, e desenvolver projetos que se estendam até a comunidade escolar.
Recursos:
Giz,
quadro, atividades impressas, materiais diversos, fotografias.
Aula
1:
Objetivo: Desenvolver
vocabulário referente a família.
Metodologia: Iniciar a
aula interagindo com os alunos para conhecer eles e suas famílias,
identificando as semelhanças e diferenças entre as diferentes famílias.
Atividade 1:
Identificar as diferentes composições familiares dos alunos, e escrever no
quadro o vocabulário sobre o tema.
Atividade 2: Trabalhar
uma lista de vocabulário sobre o tema família.
Atividade 3: Formular
frases utilizando o vocabulário sobre os membros das famílias dos alunos.
Aula
2:
Objetivo: Fixar o
vocabulário relacionado ao tema família, e desenvolver a estrutura da árvore
genealógica de cada aluno.
Metodologia: Retomar o
conteúdo já trabalhado, e apresentar a family
tree aos alunos.
Atividade 1: Entregar
aos alunos a estrutura da family tree e
fazer com que cada um complete conforme a sua composição familiar.
Atividade 2: Fazer com
que os alunos dialoguem entre si, para que conheçam as famílias dos seus
colegas de classe.
Atividade 3: Solicitar
aos alunos para que tragam fotos de suas respectivas famílias.
Aula
3:
Objetivo: Criar
cartazes com imagens de suas famílias para exposição na escola.
Metodologia: Interagir
com os alunos sobre suas famílias, pedindo para que eles mostrem as fotografias
que trouxeram para a confecção dos cartazes.
Atividade 1: Fazer com
que os alunos escrevam frases em seus cadernos sobre suas famílias.
Atividade 2:
Desenvolver cartazes com as fotos e com as frases que os alunos criaram
previamente.
Atividade 3: Trabalhar
atividade de caça palavras.
Aula
4:
Objetivo: Fazer um
cartão para entregar aos familiares.
Metodologia: Criar com
os alunos cartões com mensagens de valores para suas famílias, utilizando o
vocabulário que foi trabalhado nas aulas anteriores.
Atividade 1: Montar
frases em inglês sobre os valores familiares.
Atividade 2: Criar
cartões com recortes de revistas, desenhos e as frases desenvolvidas
anteriormente para os alunos levarem para suas famílias.
Relatório de atuação – Relações éticas e
valores familiares.
Adriana Aleixo, Tobias Miguel.
Sobre as aulas que
atuamos no Colégio Trajano, com a supervisão da prof. Márcia, o nosso tema era
“relações éticas e valores familiares”. Desde a observação pudemos notar que as
turmas de 6ºanos (A e B) eram relativamente grandes, em média 28 alunos,
todavia eram turmas participativas e educadas.
Na observação, uma
atividade que a professora fez foi envolvendo números, e contas, e notamos que
os alunos tiveram uma grande dificuldade para realiza-la. Outras atividades
eram realizadas de forma normal, sem muitas dificuldades por parte dos alunos.
Os alunos eram em sua
grande maioria, vindos de localidades interioranas de Irati, portanto de
famílias tradicionais, eram sempre muito educados e atenciosos, tanto com a
Prof. Márcia quando conosco em nossa atuação.
Ao analisarmos o
contexto dos alunos, tivemos a suposição de que nossa atuação se realizaria de
forma positiva, e pensamos as atividades para que envolvêssemos o tema das
relações familiares com a sala de aula, e que de forma lúdica e interativa o
inglês fluísse de forma prazerosa e interessante.
Pensamos em nossas
aulas, e na observação pudemos notar que a Prof. Márcia também faz, é tentar
fazer com que eles desenvolvessem as quatro habilidades, como o listening
quando nós pronunciávamos as palavras e frases, o reading, quando eles
acompanhando nas atividades impressas, o speaking, quando fazíamos eles repetir
o vocabulário que estava sendo trabalhado, o writing fazendo eles desenvolver
as frases no cartão que eles levaram para entregar para a família em casa.
Iniciamos a primeira
aula, levando vocabulário relacionado ao tema família, notando que muitas
palavras eram desconhecidas por eles, a colaboração dos alunos existia. Na
segunda aula, trabalhamos com eles a árvore genealógica e fizemos eles desenhar
suas famílias, pensando que ainda são crianças, trabalhando muito o lúdico. Na
terceira aula, desenvolvemos cartazes com fotos dos alunos e de suas famílias,
foi pedido anteriormente para que eles conversassem em casa com as famílias
para levar fotos com a autorização para o trabalho em sala, houve o fato de
poucos alunos levarem as fotos, e essa atividade do cartaz foi pensada para que
a Prof. Márcia utilizasse como forma avaliativa para nota bimestral dos alunos.
Na quarta aula, a ideia foi de os alunos fazer cartão para suas famílias, com
frases, vocabulário, que foi trabalhado e esse foi o pensamento para
estendermos a atividade para a comunidade escolar, a família dos alunos.
Tivemos situações
engraçadas e inesperadas, como o caso de um aluno ter 14 irmãos! Outra de um
aluno tentar desenhar um “tigre” que apenas ele conseguia imaginar o animal
desenhado no cartaz. Alunos que foram vender pinhão até a minha casa (Tobias)
aqui em Irati, e obviamente na aula seguinte eles comentaram isso durante a
aula! Conhecemos uma aluna indígena, que ela relatou sobre a família dela, e
disse que tem parentes na Amazônia! Na última aula anunciamos que seria a nossa
última aula atuando e não tínhamos a certeza se voltaríamos, e vimos uma parte
dos alunos pedindo para que a gente volte, até uma aluna com as mãozinhas
juntas, como se estivessem rezando, pedindo “por favor, voltem!” Enfim, foram
aulas muito legais tanto para nossa construção de futuros professores, quanto
pudemos observar a aprendizagem de nossos alunos acontecendo de uma forma que
eles estavam felizes tendo aulas de inglês.
PROGRAMA INSTITUCIONAL
DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
PERÍODO: JANEIRO -
JUNHO/2017
Nome: Tobias Miguel Batista de Freitas
Subprojeto: Letras Inglês
Coordenador (es): Ruth Mara Buffa
Função: ( X ) Bolsista de Iniciação à
Docência
( ) Supervisor (a)
( ) Coordenador (a) de Área
( )
Coordenador (a) de Gestão
Atividades Desenvolvidas:
As
atividades do PIBID realizadas nesse semestre iniciaram nos meses de janeiro e
fevereiro com a leitura de artigos sobre a Teoria da Complexidade, que após
feitas as leituras foi escrito individualmente uma resenha sobre o assunto para
a fixação dos conteúdos aprendidos na leitura, a resenha segue abaixo. No mês
de março, nas reuniões realizadas foram feitas discussões a respeito da Teoria
da Complexidade, e também foi elaborado o projeto intitulado “Relações Humanas
e Responsabilidade Social”, o qual iríamos partir dele para pensarmos nas aulas
que atuaríamos nesse semestre. Após a elaboração do projeto, que segue abaixo,
no mês de abril foram realizadas as observações no Colégio Estadual Trajano
Gracia, nas turmas de 6ºano pela minha colega e eu, essas observações estão
descritas no relato que foi entregue à Profª Ruth Mara Buffa, coordenadora do
PIBID Inglês e à supervisora Profª Marcia Molinari, na sequência foi elaborado
o plano de aula para a intervenção no colégio que realizamos no seguinte mês de
maio, com o tema “Relações éticas e valores familiares”. O plano das aulas
feito encontra-se aqui no relatório. No mês de junho, participamos da II feira
de internacionalização da Unicentro, campus Irati, neste evento participamos
além de ouvintes com um estande do PIBID Inglês, segue uma foto da mesa do
estande. E também neste mês fora feito este relatório. Seguem também algumas
imagens das aulas e dos trabalhos realizados pelos alunos.
Resenha:
Teoria
da Complexidade.
A
complexidade sendo vista “no senso comum, é sinônimo de complicação”, todavia,
com um olhar científico ela é um fato, um pensamento complexo que é abrangente,
múltiplo, aberto, flexível.
O
paradigma da complexidade surgiu com Edgar Morin, a partir da década de 70, e
“faz um resgate etimológico. Recorre ao Latim – ‘Complexus é o que se tece
junto’. Especifica, assim, a tarefa da Complexidade de, ao mesmo tempo, ‘unir
(...) e aceitar a ideia da incerteza’. (...) uma cumplicidade de desconstrução
e de criação, de transformação do todo sobre as partes e das partes sobre o
todo. ” (RAMOS, 2008, p.81).
Em
seu livro Mariotti (2000) apresenta que o pensamento complexo é baseado na obra
de vários autores e em diferentes áreas, sendo por ele colocado com “a
experiência humana é um todo bio-psico-social, que não pode ser dividido em
partes nem reduzido a nenhuma delas”. O autor ressalta fatores de tais áreas
que fazem analisar de que o pensamento complexo está certo, pois o sujeito faz
parte do seu meio, e o meio faz parte do sujeito, um compõem o outro.
Em
todos os textos é citado o modelo cartesiano de Descartes, o qual é oriundo das
ciências exatas, e esse vem sendo rebatido por estudiosos da complexidade,
embora ele tem a sua contribuição, ele vem sendo utilizado como base para a
afirmação de que a complexidade é necessária e possível, pensando sempre na
melhoria da educação, como diz Ramos (2008) O método cartesiano, é válido, para
estudar objetos de estudo previsíveis, que mantêm uma certa constância. Não é o
caso da Educação. (p.84).
A
ideia do pensamento da complexidade é que ele não seja excludente. No paradigma
composto por Morin, são delineados setes princípios, sendo eles: a) o sistêmico
ou organizacional; b) o hologramático; c) o do anel retroativo; d) o do anel
recursivo; e) o da auto-ecoorganização; f) o do dialógico; g) o da reintrodução
daquele que conhece em todo conhecimento.
O
Professor Roberto Ramos em seu artigo cita que “o mundo mudou, porem o mundo
educacional parece se manter incólume”. (2008, p.76) ou seja, se mantém bem
conservado, sem alteração, todavia são necessárias mudanças para que a educação
acompanhe a evolução do mundo, para que ela não fique estagnada fazendo com que
ao invés de melhorarmos, estando parados, estamos perdendo.
Nossa
educação como é citado, fora pensado em modelos norte-americanos, entretanto,
foi pensado em um modelo o qual a realidade da sociedade brasileira é
diferente, sendo assim ele vem sendo analisado por estudiosos nos diversos
governos brasileiros, e sendo constado de que não vem há uma melhora
significativa, pois “a educação é parte de um todo – o contexto social e
histórico, onde atuam diversas dimensões. ” (RAMOS, 2008, p.82).
A
Professora Akiko Santos nos apresenta a “Complexidade e transdisciplinaridade
em educação: cinco princípios para resgatar o elo perdido” (2008), texto o qual
fora apresentado no I Encontro Brasileiro de Estudos da Complexidade (EBEC),
que aconteceu em Curitiba em 2005.
No
presente texto, a professora nos apresenta sobre o princípio da fragmentação,
esse que é pensado da forma em que cada dificuldade deve ser dividida em
quantas parcelas foram possíveis e necessárias para melhor resolvê-la,
ocasionando sim um acumulo de conhecimentos.
No entanto, nesse pensamento a
educação fora subdivida e em conhecimentos por áreas, e essa divisão originou o
que hoje vemos como fronteiras epistemológicas delimitadas, tornando o ensino,
de certa forma, não tão benéfico, pois os educadores preocupam-se com sua área
fazendo com que o aluno deva decorar fórmulas e conteúdos, mas ele não está
vendo, percebendo articulação entre esses conhecimentos, e é esse modo de
pensar que a autora instiga que devemos estimular em nossos alunos e também em
nossos professores.
A
autora apresenta os princípios, sendo eles o holográfico “esse princípio afirma
que a parte não somente está dentro do todo, como o próprio todo também está
dentro das partes” (Morin, 1991); o princípio da complementaridade dos opostos
que “ao articular os opostos, o princípio opõe-se à dicotomia dos binários,
remetendo o olhar para o nível de realidade integrada” (p.77); o princípio da
incerteza que “a certeza construída terá sempre uma janela aberta à
incerteza”(p.79) pois “o conhecimento não está estagnado, ele é dinâmico.”
(p.79); o princípio da autopoiese, que o ser vivo se auto-organiza,
autoconstrói, termo de autofazer-se; e o princípio da transdisciplinaridade,
sendo esse o mais interessante ao meu ver.
O
princípio da transdisciplinaridade abre a possibilidade de um processo sem fim,
de uma nova realidade, de um “sentido que não se tem uma Verdade última e
absoluta” (p.75), ele “propõe-se a transcender a lógica clássica, a lógica
‘sim’ ou ‘não’, do ‘é’ ou ‘não é’. (p.74), a ideia de que todos os
conhecimentos de todas as ciências têm sua importância, em que “os conhecimentos
disciplinares e transdisciplinares não se antagonizam, mas se completam. (p.75)
Como
Ramos (2008), concluo que, pensar em educação, com olhar cartesiano, é se
cegar. O paradigma da complexidade, não tem a intenção de resolver tudo, porém
faz ver que a educação tem seu contexto amplo, e que devemos pensa-la como um
processo plural, dialógico, e como Morin, temos de ver o conhecimento como
abrigo de certezas e incertezas.
MARIOTTI, Humberto. As
paixões do ego: complexidade, política e solidariedade. São Paulo: Editora
palas Athena, 2000.
RAMOS, Roberto. A educação e
o conhecimento: uma abordagem complexa. Educar, Curitiba, n. 32, p. 75-86,
2008. Editora UFPR.
SANTOS, A. Complexidade e
transdisciplinaridade em educação: cinco princípios para resgatar o elo
perdido. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Laboratório de
Estudos e Pesquisas Transdisciplinares. Revista Brasileira de Educação, v.13,
n. 37, 2008.
Relações Humanas e Responsabilidade
Social
·
Igualdade de gênero; (Ana – Roberta)
·
Formação do indivíduo; (Kael – Marcel)
·
Relações éticas e valores familiares;
(Adriana – Tobias)
·
Cidadania e coletividade; (Taís – Luiz)
·
Compromisso social; (Jade – Bruno)
Justificativa
O
presente projeto se justifica pela necessidade de levar aos alunos do Ensino
médio e fundamental, conhecimentos que estimulem a criatividade, a reflexão, a
criticidade, a formação individual e as relações humanas na construção de um
cidadão atuante e responsável em seu meio social.
Objetivo
Geral
Ø Propor
a criação de um projeto voltado às necessidades do contexto escolar e na
localidade em que os alunos residem, afim de desenvolver o pensamento crítico e
reflexivo na formação do aluno como cidadão.
Relato de Observação:
Ao analisarmos o contexto dos alunos, tivemos a
suposição de que nossa atuação se realizaria de forma positiva, e pensamos as
atividades que envolvessem o tema das relações familiares com a sala de aula, e
que de forma lúdica e interativa o inglês fluísse de forma prazerosa e
interessante.
Pensamos em nossas aulas objetivando que os alunos
desenvolvessem as quatro habilidades, como: listening,
ouvindo quando nós pronunciávamos as palavras e frases; reading, acompanhando as atividades impressas; speaking, quando pedíamos para eles repetirem o vocabulário que
estava sendo trabalhado; writing, ao
desenvolver as frases no cartão que eles levaram para entregar para a família
em casa.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO
OESTE
Pibid – Inglês
Acadêmicos:
Adriana Carolina Aleixo e Tobias Miguel Batista de Freitas
Temática:
Desenvolver o vocabulário em inglês a respeito das relações familiares.
Tema:
Relações éticas e valores familiares.
Objetivo:
•
Reconhecer expressões e palavras em
inglês relacionadas a família, com o intuito de aprimorar a escrita e a
oralidade.
Metodologia:
Apresentação interativa do conteúdo proposto, trabalhar a oralidade dos alunos
em língua inglesa, e desenvolver projetos que se estendam até a comunidade
escolar.
Recursos:
Giz, quadro, atividades impressas, materiais diversos, fotografias.
Aula
1:
Objetivo: Desenvolver vocabulário
referente a família.
Metodologia: Iniciar a aula interagindo
com os alunos para conhecer eles e suas famílias, identificando as semelhanças
e diferenças entre as diferentes famílias.
Atividade 1: Identificar as diferentes
composições familiares dos alunos, e escrever no quadro o vocabulário sobre o
tema.
Atividade 2: Trabalhar uma lista de
vocabulário sobre o tema família.
Atividade 3: Formular frases utilizando
o vocabulário sobre os membros das famílias dos alunos.
Aula
2:
Objetivo: Fixar o vocabulário
relacionado ao tema família, e desenvolver a estrutura da árvore genealógica de
cada aluno.
Metodologia: Retomar o conteúdo já
trabalhado, e apresentar a family tree aos alunos.
Atividade 1: Entregar aos alunos a
estrutura da family tree e fazer com que cada um complete conforme a sua
composição familiar.
Atividade 2: Fazer com que os alunos
dialoguem entre si, para que conheçam as famílias dos seus colegas de classe.
Atividade 3: Solicitar aos alunos para
que tragam fotos de suas respectivas famílias.
Aula
3:
Objetivo: Criar cartazes com imagens de
suas famílias para exposição na escola.
Metodologia: Interagir com os alunos
sobre suas famílias, pedindo para que eles mostrem as fotografias que trouxeram
para a confecção dos cartazes.
Atividade 1: Fazer com que os alunos
escrevam frases em seus cadernos sobre suas famílias.
Atividade 2: Desenvolver cartazes com as
fotos e com as frases que os alunos criaram previamente.
Atividade 3: Trabalhar atividade de caça
palavras.
Aula
4:
Objetivo: Fazer um cartão para entregar
aos familiares.
Metodologia: Criar com os alunos cartões
com mensagens de valores para suas famílias, utilizando o vocabulário que foi
trabalhado nas aulas anteriores.
Atividade 1: Montar frases em inglês
sobre os valores familiares.
Atividade 2: Criar cartões com recortes
de revistas, desenhos e as frases desenvolvidas anteriormente para os alunos
levarem para suas famílias.
Mesa do estande PIBID Inglês na II feira de
Internacionalização da Unicentro – Irati.
Imagens das aulas e dos trabalhos
realizados pelos alunos:
V SIEPE
OFICINA: “PLAYING GAMES IN ENGLISH”
Pibidianos:
Adriana,
Jade, Luiz, Roberta, Tobias.
Descrição:
Ensinar
e/ou aprender inglês através de jogos e brincadeiras, trabalhando com
atividades que desenvolvam a ludicidade. Desenvolver as quatro habilidades
(listening, Reading, speaking, writing) de forma criativa. Realização de jogos
e competições entre os participantes para aprimorar de uma maneira
diversificada a aquisição do inglês.
Material:
quadro, giz, bala de goma, tabuleiro.
RELAÇÕES
FAMILIARES NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
Tobias Miguel Batista
de Freitas (PIBID/UNICENTRO), tobiasmiguel@outlook.com, Cristiane Malinoski Pianaro Angelo/ Ruth Mara Buffa,
Universidade Estadual do Centro-Oeste – Departamento de Letras, Irati – PR.
Adriana Carolina Aleixo
(PIBID/UNICENTRO), aleixo.adrianac@gmail.com, Cristiane Malinoski Pianaro Angelo/ Ruth Mara Buffa,
Universidade Estadual do Centro-Oeste – Departamento de Letras,
Irati-PR.
ÁREA
DE SUBMISSÃO - ENSINO.
Palavras-chave:
PIBID, língua inglesa,
relações familiares, ensino.
Resumo
Neste trabalho consta o relato da
intervenção do PIBID Inglês com turmas do 6ºano, trabalhando sob o tema de
“relações éticas e valores familiares”, tema proposto coletivamente pelos
bolsistas do projeto. Levou-se como base teórica as Diretrizes Curriculares de
Educação Básica, e artigos relacionados à teoria da complexidade. As aulas
desenvolveram-se com o propósito do ensino da língua inglesa e trabalhar
conteúdos que despertem esse aprendizado nos alunos.
Introdução
O seguinte trabalho foi
desenvolvido na intervenção do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência), no Colégio Estadual Trajano Gracia, Irati – PR, em duas
turmas de 6ºano. O projeto do PIBID Inglês para o primeiro semestre de 2017,
foi intitulado “Relações Humanas e Responsabilidade Social”, no qual foram
desenvolvidos subtemas, e a nossa dupla trabalhou as “relações éticas e valores
familiares”.
Antes do início do
trabalho, foram feitas observações nas turmas nas quais seriam feitas as
atuações. Posteriormente, na intervenção, foram realizadas as aulas de forma
interativa com os alunos para que eles apresentassem suas famílias, e os
ambientes familiares onde que eles convivem, pois ao falarmos em escola
pública, temos em mente as Diretrizes Curriculares de Educação Básica (DCE) do
Paraná, pois
Da
perspectiva das teorias críticas da educação, as primeiras questões que se
apresentam são: Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm? Que
referências sociais e culturais trazem para a escola? Um sujeito é fruto de seu
tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é, também, um
ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele
lhe é possível participar. (PARANÁ, 2008, p.14)
Levamos em consideração
primeiramente conhecer nossos alunos e as relações familiares a que eles
pertencem e a diversidade de nossos discentes no ensino público, para a
continuação de nossas aulas. Sabemos que nossos alunos são compostos por muitos
contextos, e “a educação é parte de um todo – o contexto social e histórico,
onde atuam diversas dimensões.” (RAMOS, 2008, p.82).
A proposta do PIBID
Inglês, foi pensada para desenvolver a transdisciplinaridade no ensino de
língua inglesa, entendendo que “os conhecimentos disciplinares e
transdisciplinares não se antagonizam, mas se completam. (AKIKO, 2008, p.75).
Portanto, os planos também são pensados para levar o aprendizado de inglês aos
alunos, e também trabalhar temas que geralmente não são entendidos como temas
presentes em sala de aula.
Materiais
e métodos
As
aulas ocorreram de forma interativa e lúdica com os alunos, pois, eles
relataram sobre suas famílias, e nas atividades foram usadas fotografias as
quais os alunos trouxeram deles mesmo e fotografias deles com suas famílias.
Um dos trabalhos
desenvolvido foi um cartaz onde os alunos expuseram suas fotos com frases
apresentando suas famílias para exposição em sala, para que todos os colegas
conhecessem todas as famílias e também demonstrassem o aprendizado do inglês,
através das frases escritas nos cartazes.
Foram
realizados trabalhos pensando em valorizar e analisar o aprendizado dos alunos.
Em um outro momento, foram desenvolvidos cartões para que os alunos levassem
para a sua respectiva família, envolvendo assim o ambiente social do aluno, a
comunidade escolar dentro do contexto de ensino/aprendizagem da língua inglesa.
Resultados
e Discussão
As
aulas foram realizadas, com o principal objetivo no ensino da língua inglesa, e
levando em mente o projeto que visava desenvolver o tema sobre as relações
éticas e valores familiares.
Os
alunos participaram das aulas de forma bastante positiva, realizando os
trabalhos e as atividades propostas. Segue uma imagem de um trabalho feito por
uma aluna. Neste trabalho os alunos tiveram que fazer um cartão para entregar à
sua família com frases sobre valores familiares.
Figura 01
– Trabalho realizado por uma aluna. (Fonte: acervo pessoal)
Os
trabalhos, em sua maioria, ficaram bem feitos. Os alunos foram estimulados a
fazer suas atividades bem bonitas, afinal de contas eles seriam expostos em
sala e entregues aos seus familiares. E, como era a ideia do projeto, conversar
com eles a respeito das relações que tinham com seus contextos familiares, cada
aluno deveria realizar suas atividades com carinho e capricho para quem eles
amavam.
Considerações
Finais
A proposta inicial do
projeto, para trabalharmos assuntos entre o ensino de língua inglesa e também
envolver a comunidade escolar, sendo ela, as famílias trazidas para a sala de
aula pelos alunos, ocorreram conforme o esperado e proposto.
Os
alunos estiveram dispostos a colaborar no desenvolvimento das aulas e, durante
essas, a participação deles foi muito importante para a intervenção. Pudemos
notar o envolvimento deles nas atividades, a motivação também para a realização
dos exercícios propostos e também o interesse pelo aprendizado da língua
inglesa.
Referências
Governo do Paraná.
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica –
Língua Estrangeira Moderna, 2008.
Ramos, R. A educação e o conhecimento: uma abordagem
complexa. Educar, Curitiba, n.32, p.75-86, 2008. Editora UFPR.
Santos, A. Complexidade e transdisciplinaridade em
educação: cinco princípios para resgatar o elo perdido. Revista Brasileira
de Educação, Rio de Janeiro, v.13, n.37, 2008.
Resenha
Understanding Language Teaching from Method to
Postmethod
B.
KUMARAVADIVELU.
Cap. 2
Learning: Factors and
Processes
Neste capítulo, ao autor nos apresenta os fatores e processos para o ensino-aprendizagem de uma segunda língua, pois como Kumaravadivelu cita que “o professor deve estar ciente dos fatores e processos que são considerados para facilitar o desenvolvimento de L2.” (p.25).
Os fatores são cinco para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem de uma segunda língua, doravante, L2, sendo eles: input, intake, fatores de intake, processos de intake e output. Sendo esses, analisados no desenvolvimento de L2 em contextos formais de ensino.
O input é definido como o corpus oral e escrito de um idioma alvo, onde os aprendizes são expostos de várias formas, e reconhecido pelos temos de input. Esta definição propõe duas condições: disponibilidade e acessibilidade.
Nessas condições são analisados três tipos de input: input interlinguagem, input simplificado e o não-simplificado input, manifestados em fala ou escrita, contexto formal e informal, entre outros. Na acessibilidade, são analisados linguisticamente como são reconhecidos o input pelos aprendizes, e aceitos por eles.
O conceito de intake, nos propõe pensar em duas vias, a primeira vendo como produto e a outra vendo como processo. Kimball and Palmer (1978) definem o intake como sendo o input, mas onde requer que o estudante interprete significados implícitos em contextos informais de comunicação.
Krashen (1981) nos apresenta que intake é simplesmente o lugar de onde a aquisição da linguagem vem. Chaudron (1985) refere o intake como o processo de mediação entre o idioma alvo a ser aprendido e o conjunto de regras que o aprendiz já possui internalizado, interferindo no desenvolvimento da L2.
Os fatores de intake se referem aos fatores internos e externos do estudante, que ocorrem nos processos psicolinguísticos na aprendizagem da língua. São características do mecanismo de aquisição de cada língua.
Os principais fatores citados por Kumaravidevelu (2006) são colocados por ele em um acrônimo, INTAKE:
Individual factors: idade e ansiedade;
Negotiation factors: interação e interpretação;
Tactical factors: estratégias de aprendizagem e estratégias de comunicação;
Affective factors: atitudes e motivação;
Knowledge factors: conhecimento do idioma e de metalinguagem;
Environmental factors: contexto social e contexto educacional. (p.30)
Os fatores acima mencionados, são nos apresentados mais detalhadamente nos fatores individuais, como a idade e a ansiedade, sendo a idade, pensado a respeito do período crítico e o pensamento dos dois caminhos, como o aprender o idioma enquanto é “mais novo é melhor” ou sugerem que aprender o idioma enquanto “mais velho é melhor”. Trazendo autores para refletir sobre o desenvolvimento do período crítico no aprendizado da L2.
E a respeito da ansiedade, Gardner (1994) argumenta que talvez, em comparação entre estudantes mais descontraídos e estudantes ansiosos, os ansiosos tenham uma base de conhecimentos sobre a L2, porem tenham mais dificuldade em demonstrar o conhecimento que possuem, diferente dos estudantes descontraídos.
Os fatores da negociação, sendo a interação e interpretação, também é incluído a introspecção. Esses fatores têm sido utilizados nas analises de conversação para se referir como são as participações dos estudantes nas relações sociais de comunicação.
A interação ocorrendo entre os falantes, possibilitando a análise de problemas entre os participantes na compreensão e produção dessa comunicação para o desenvolvimento da L2, a interpretação ocorrendo em diferentes contextos devido aos múltiplos entendimentos de um enunciado e suas intenções, e a introspecção por ser mais intrapessoal, e é mais difícil para ser analisada.
Os fatores táticos referem-se a um importante aspecto do desenvolvimento da L2 com o estudante, a consciência de ele saber usar técnicas apropriados e táticas para que a sua aprendizagem ocorra de forma efetiva e que seja eficiente. Dentro desses fatores, encontram-se as estratégias de comunicação e as estratégias de aprendizagem, sendo apresentadas a diante.
As estratégias de aprendizagem são operações de rotina, de costume, realizadas pelo estudante para facilitar o seu desenvolvimento na L2. O estudante conhecendo as formas as quais ele melhor se encaixa para que o seu aprendizado ocorra de forma mais fácil, rápida e prazerosa, sendo pessoal, e mesmo estando em um contexto plural, faz com que ele tenha suas estratégias específicas.
As estratégias de comunicação, são adicionadas nas estratégias de aprendizagem, pois são realizadas através do conhecimento linguístico e pragmático do estudante. Fazendo com que o aprendiz utilize das estratégias de paráfrase, estrangeirismos, para elaborar as suas comunicações em seus momentos de interação no desenvolvimento da L2.
Os fatores afetivos de aprendizes de L2 são dispositivos entendidos como cruciais no desenvolvimento da L2, sendo os mais importantes as atitudes e a motivação. São entendidos e pesquisados juntos, para entender a relação entre eles, a ligação que eles têm e influência que um possui em relação ao outro.
As atitudes são fatores individuais, que elas desenvolvem também um crescimento social. O ambiente afeta no desenvolvimento das atitudes, pois são muitos contextos os quais são expostos, como social, cultural, político, econômico. As atitudes dos falantes resultam dos impactos e conflitos para o desenvolvimento do estudante na L2.
A motivação pode ser entendida em três maiores tipos, sendo: intrínseca, extrínseca e motivação de realização. A motivação de um estudante também é influenciada pelos contextos sociais que ele participa.
Os fatores de conhecimento referem-se ao conhecimento do idioma e ao conhecimento da metalinguagem. Os alunos adultos, no momento da aprendizagem da L2 trazem inevitavelmente o conhecimento da L1, a habilidade da língua nativa e ao serem expostos para a aprendizagem linguística da L2, esses aspectos são expostos.
Dentro desse fator, também é notável em que o aprendiz adulto, demonstra suas próprias expectativas e percepções sobre língua, e linguagem, pois ele já é sujeito composto por uma linguagem e seu uso, e assim o conhecimento da metalinguagem tem seu papel crucial no aprendizado, e consequentemente no uso da linguagem, tanto na L1 quanto na L2 e no seu desenvolvimento.
Os fatores de ambiente, citados pelo autor, incluem os contextos, os ambientes em que o estudante convive, incluindo o nacional, global, social, cultural, econômico, educacional, familiar, entre outros, e o impacto desses ambientes no seu desenvolvimento da L2. Sendo o contexto social e o contexto educacional, os quais tem o papel mais fundamental no desenvolvimento da L2.
O contexto social refere-se aos ambientes como a casa, a vizinhança, e a sociedade em geral, pois todos possuem influencia no desenvolvimento da L2. Estão entre vários aspectos, o objetivo no aprendizado do idioma, a motivação para o conhecimento do idioma, as funções e as expectativas com o aprendizado da L2, a proficiência do idioma no sentido particular também na comunidade da fala em que o aprendiz se encontra.
O contexto educacional, reflete, pois, é o ambiente de aprendizagem formal de ensino, os estudantes trazem suas experiências dos ambientes informais, e o contexto educacional vai apresentar a diferença entre a forma padrão e a não padrão de um idioma, apresentando a presença da sociolinguística na língua, e também as diferenças que o idioma carrega como as relações entre poder, status, identidade, dentre os fatores linguísticos embargados nesse contexto.
Os processos de intake, podem ser agrupados em três categorias, sendo: a inferênciação, estruturação e reestruturação. A inferênciação é um processo, que segundo o autor, de grande importância para o aprendiz quando ele entende o input e utiliza dos novos dados para preencher os espaços que precisavam de aprendizagem para o desenvolvimento do idioma.
A estruturação refere-se ao processo das representações do idioma alvo no desenvolvimento da interlíngua. O aluno começa a entender como são as estruturas da língua na sua mente, e tendo o entendimento dessas estruturas, sendo elas aumentando conforme o aprendizado e se estruturando de forma mais adequada, possibilitando a organização mental da linguagem na aquisição da L2.
No seguinte a estruturação, encontra-se a reestruturação onde o aluno possibilita, de reestruturar formas de língua as quais ele havia internalizado, podendo ser da língua nativa, quanto da nova língua. Este processo requer que o aluno tenha atenção e prática na formação de estruturas da língua. Faz com que o estudante abandone certas intuições iniciais para a reflexão sobre novas formas de utilizar a linguagem. Segundo McLaughlin (1990) esta reestruturação pode ocorrer nos níveis fonológico, morfológico, sintático, semântico e pragmático.
Em conjunto com os vários fatores de intake apresentados, esses processos ajudam ao aluno que ele sintetize o desenvolvimento da L2, no nível gramatical, para que ele de forma efetiva, internalize e seja eficiente nos contextos em que ele necessite do uso da linguagem adquirida.
O autor nos apresenta, que o output se refere ao corpus de enunciados produzidos oralmente ou por escrito, pelos estudantes do idioma. O output já foi considerado como evidencia, resultado do que já foi aprendido e não como mecanismo para o processo da aprendizagem de línguas.
Swain (1995) identificou três possíveis funções de output, sendo: a função notável, a função de teste de hipóteses e a função metalinguística. A função notável relata a possibilidade de quando o estudante tentar se comunicar no idioma em desenvolvimento, ele possa encontrar problemas linguísticos e tomar consciência de que não sabe o idioma, ou tem conhecimento parcial sobre ele.
A função de teste de hipóteses do output, relaciona-se com a possibilidade de os alunos usarem o idioma alvo que está em desenvolvimento, experimentando nesses momentos, o que funciona e o que não funciona, criando hipóteses no momento de uso da L2.
A função metalinguística do output, relaciona-se com a possibilidade de o aluno pensar sobre a linguagem e seu sistema, ter a consciência sobre suas regras fonológicas, gramaticais e semânticas, fazendo com que ele tenha a possibilidade de reproduzir enunciados linguisticamente corretos e adequados no idioma alvo.
Em sua conclusão do capítulo, o autor após ter explorado os conceitos de intake, os fatores de intake e os processos de intake, pensando em um processo de desenvolvimento da língua alvo em contexto formal, com enfoque para facilitar o processo de desenvolvimento em estudantes adultos de L2. Foram apresentados os fatores de intake (Individuais, Negociação, Tático, Afetivo, Conhecimento e fatores de Ambiente), e também os processos de intake (inferenciação, estruturação e reestruturação). Kumaravadivelu, nos apresenta que as pesquisas a respeito de ensino-aprendizagem de L2 estão disponíveis e ficando ao professor, a possibilidade de que ele tome conhecimento a respeito desses assuntos, para que os utilize em sala de aula, e desenvolva um trabalho com seus alunos, de ensino, aquisição do idioma alvo, de forma efetiva e dinâmica.
Cap. 4
Constituents and
Categories of Methods
Neste capítulo o autor
nos traz de início as diferenças entre método e metodologia, que ele apresenta
como sendo o método, o central para a aprendizagem de alguma língua, sendo
proposto pelos teóricos, e também o método prático sendo esse praticado pelos
professores. E atualmente, está sendo entendido as diferenças entre esses dois
caminhos do mesmo método.
Na
sequência, é demonstrado a distinção e o entendimento sobre metodologia, sendo
a prática atual dos professores em sala de aula, para alcançar os objetivos
propostos no desenvolvimento da língua alvo.
Sendo
incluídos dentro dessa prática em sala de aula, os fatores de interação,
intenção e interpretação, do professor no momento de ensino, e também do
aprendiz com suas subjetividades.
Antony
(1963) propôs a distinção entre abordagem, método e técnicas. Entendendo como a
abordagem sendo temas relativos a natureza da linguagem, a natureza do ensinar
a língua, e de aprende-la.
Segundo
Antony (1963) entende que método, é um plano de representar a língua não entre
abordagens, mas sabendo que tem suas contradições. E técnica é definida como
características particulares que são usadas para alcançar o objetivo no
aprendizado da língua. Essas técnicas utilizadas, são apresentadas no momento
da sala de aula, sendo entendida como momento a momento dos acontecimentos no
ato da aprendizagem da língua.
Na
tentativa de definir sobre alguns termos, temos apresentados o conceito de
design, que é a relação das teorias da linguagem, das funções e das instruções
para a aprendizagem da língua, ambas tendo nas atividades e nos materiais suas
características funcionais. E o conceito de procedimento, são as técnicas de
práticas em sala de aula, que levarão as consequências das abordagens para os
objetivos particulares.
Kumaravadivelu
(2001) nos mostra que a pedagogia do pós-método se apresenta no sentido
fundamental de reestruturar a relação entre teóricos e professores, pois
entende-se como Benson (2001) que o professor e o aluno devem ter a sua
autonomia em sala de aula. Pois pode acontecer de o professor objetivar
alcançar algum resultado, todavia, não é alcançado conforme o esperado.
Kumaravadivelu
(1993) nos propõe para a analisar o entendimento e categorizar métodos, sendo
eles a) métodos centrais da língua, b) métodos centrais do aprendiz, e c)
métodos centrais da aprendizagem.
Os
métodos centrais da língua são os que se concentram principalmente com as
formas linguísticas. Estes métodos, como o Audiolingual, focam-se no sentido de
os exercícios em sala de aula ocorrerem com o foco na língua alvo, e sendo
linear, no sentido de os aprendizes praticarem as estruturas linguísticas e
assim se desenvolverem.
Os
métodos centrais do aprendiz, são concentrados nos princípios de o que o
aprendiz precisa, o que ele quer aprender e nas situações em que ele convive.
Esses métodos são entendidos como os que proporcionam aos estudantes a prática,
através de estruturas linguísticas, comunicação e as funções da língua alvo.
Desenvolvendo atividades para alcançar estes objetivos.
Os
métodos centrais da aprendizagem, são entendidos como não linear, e eles
concentram-se principalmente nos processos cognitivos da aprendizagem da
língua. Esses métodos, como o método de Abordagem Natural, proporcionam ao
estudante participar e resolver problemas que possam acontecer em sala de aula,
tendo em vista as habilidades da interlíngua, para o desenvolvimento do
conhecimento/ habilidade pragmático e linguístico da língua alvo.
Uma
parte do pós-método, é proposto pelo autor, que se forme comunidades dos
aprendizes do mesmo idioma, para que eles interajam e eles mesmos resolvam as
dificuldades que apareçam, cada um ajudando um ao outro. Utilizar de meios como arte, música, para que
o professor crie um ambiente onde os aprendizes sintam-se confortáveis em sala
de aula.
Dentro
das propostas dos métodos, são analisadas as questões como as habilidades de
uma língua (listening, speaking, reading, writing), as proficiências de uma
língua (iniciante, intermediário e avançado), e também o conteúdo curricular
(gramática, vocabulário).
Em
sua conclusão, Kumaravadivelu relembra sobre os assuntos discutidos durante o
capítulo, os termos e conceitos, e apresenta a importância dos procedimentos e
princípios para a aprendizagem de uma língua.
Cap. 8
Posmethod Condition
Neste
capítulo, Kumaravadivelu nos faz pensar a respeito dos métodos e assim, ele nos
apresenta o que criou como condição pós-método. E para isso, o autor apresenta
no conceito de método em três partes, sendo: o conceito de método, o mito do
método e a morte do método.
O
conceito de método possui entendimentos e definições diversas, como na
Enciclopédia, método é definido como simplesmente um caminho planejado para se
fazer alguma coisa. Todavia, método pode ser entendido como uma construção.
Método é uma noção derivada do entendimento das teorias da língua, da
aprendizagem da língua, e do ensino de línguas.
Esses conceitos de métodos, variam
conforme o passar dos anos, pois nos é apresentado números no decorrer dos
estudos sobre esse assunto, que foram aumentando os números de métodos para o
ensino-aprendizagem de línguas, entre autores e publicações. Um novo método é
mais frequente do que um método deixar de existir. Também se ressalta sobre os
mitos do método.
O mito #1 é que existe o melhor método,
todavia ainda está esperando ser descoberto. Houve um projeto chamado
Pennsylvania Project, na década de 60, em que tentou-se revelar os métodos
existentes e a comparação entre eles, mas no fim, os resultados foram um pouco
traumáticos para os resultados esperados.
O mito #2 é constituído
da organização dos princípios para ensino de línguas, com enfoque na
comunicação do idioma alvo. Os fatores como a cognição do professor, as
percepções dos alunos, os contextos: social, político, econômico estão
permeados juntos e são características no momento de ensino e de aprendizagem
de línguas.
O mito #3 é o método
tem um valor universal, para prover soluções específicas na prática do
professor na ordem das mudanças e confrontos do dia a dia de sala de aula. Na
aprendizagem de língua estrangeira, os estudantes têm propósitos diferentes,
seguem diferentes contextos, mas com a mesma razão, de adquirir o idioma e fica
ao professor incluir os conhecimentos locais, particulares de cada aluno
pensando no ensino de forma coletiva.
O mito #4 é que os
teóricos concedem conhecimento e professores consomem conhecimento, retoma a
relação entre os teóricos e os professores que existe sobre a produção e o
consumo de conhecimentos, o autor nos apresenta que não existe um método
simples para dizer que o professor utiliza somente de um, pois ele enfrenta
desafios diários ensinando o idioma e deve se adequar aos contextos em que ele
esta convivendo, e assim, o teórico não possui tal conhecimento de sala de aula
para convencer de que o seu método é o mais adequado para tal momento.
O mito #5 apresenta que
o método é neutro e não tem motivação ideológica, e assim é citado Pennycook
(1989) em que o conceito reflete uma visão particular do mundo e é articulado
por interesses e poderes de relação. Portanto, o ato de ensinar e aprender uma
língua é motivado e tem suas intenções.
Entre
vários métodos, e teóricos desses métodos, existem os quais analisam sobre a
morte desses métodos, onde a existência desses métodos é relativa, onde com as
pesquisas se renovando creem que vão ficando um pouco passados esses
pensamentos e sendo renovados. Consequentemente, os professores encontram eles
mesmos, sua posição perante o questionamento e encontram dois mundos
pedagógicos: um método base que é imposto para eles, e outro que é um
metodológico improvisado por eles.
A
condição do pós-método é reestruturada fundamentalmente no viés do ensino de
línguas e no momento do professor na sala de aula, com ideologias e
perspectivas pedagógicas, reconfigurando a relação entre teoria e prática. O
pós-método pedagógico pode ser visualizado por três parâmetros, sendo eles: o
parâmetro da particularidade, o parâmetro da praticabilidade e o parâmetro da
possibilidade.
O
parâmetro da particularidade é o mais importante aspecto do pós-método
pedagógico e consiste nas particularidades, ou seja, ele enfatiza nas
exigências locais e nas experiências vividas, pensando nos contextos
linguísticos locais, socioculturais, e particularidades políticas. E mais
fundamental, isto envolve a prática do professor com os alunos, na procura por
soluções e tentando trabalharem melhor.
O
parâmetro da praticabilidade relata a relação dicotômica entre teoria e
prática, e na aplicabilidade do professor no momento do ensino aos alunos, onde
a prática do professor afeta no aprendizado dos estudantes.
O
parâmetro de possibilidade tem a origem filosófica no intelectual brasileiro,
Paulo Freire. A importância da identidade do professor e dos alunos no
ensino-aprendizagem para a motivação de suas culturas, e histórias, pensando
assim, as questões pedagógicas fluem e obtêm os resultados eficazes.
O pós-método do aprendiz permite com que o
estudante tome decisões pedagógicas e faça com assim ele ative sua autonomia no
seu próprio aprendizado. Isso faz com que o estudante aprenda em ambientes dos
quais ele não tenha convívio, aumentando a sua capacidade de desenvolvimento,
usando suas próprias estratégias, identificando, pesquisando, colaborando e
aproveitando essas oportunidades para se desenvolver em todas as competências
linguísticas.
O
pós-método do professor é considerado que o professor tenha a sua autonomia
também. Essa autonomia é principal pois define os fundamentos da pedagogia do
pós-método.
Pensando em uma sala de
aula, a autonomia do professor se fazendo presente tem sua fundamental
importância, pois o professor conhece os seus alunos e assim pode transformar o
momento da aprendizagem de forma mais interativa e interessante para os seus
alunos, pois eles compartilham seus convívios, e assim o desenvolvimento do
idioma acontece de maneira mais prazerosa e também significativa.
O pós-método do
professor educador é essencial e é uma abordagem em que o professor apropria
para a sala de aula, conforme o comportamento em que ele está com seus alunos,
assim, a pratica acontece e cria condições para com que o professor adquiria
autonomia necessária e também autoridade, e assim, suas experiências
pedagógicas compartilhadas com os aprendizes se transformam em boas
experiências. Reconhecer e ajudar os alunos nas dificuldades entre eles, para
que ambos produzam e obtenham conhecimento, também criar condições para com que
os alunos critiquem e assim desenvolvam consciência a respeito de como estão
aprendendo.
Em
sua conclusão, o autor nos mostra quais eram suas intenções com o devido
capítulo, sendo elas divididas em três, como a desconstrução dos conceitos de
métodos, segundo descrever os sentimentos de anti-métodos, e por terceiro
demonstrar a necessidade de se pensar na condição de pós-método.
PROGRAMA INSTITUCIONAL
DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
PERÍODO: AGOSTO/2017
- FEVEREIRO/2018
Nome: Tobias Miguel Batista de Freitas
Subprojeto: Letras Inglês
Coordenadora (as): Ruth Mara Buffa/ Cristiane Malinoski Pianaro Angelo
Função: ( X ) Bolsista de Iniciação à
Docência
( ) Supervisor (a)
( ) Coordenador (a) de Área
( )
Coordenador (a) de Gestão
Atividades Desenvolvidas:
As
atividades do PIBID realizadas nesse semestre iniciaram com leituras no mês de
agosto para a elaboração do resumo a ser enviado e apresentado na V SIEPE, em
setembro, fizemos correções atendendo as orientações dos resumos, e também
desenvolvemos a oficina que também foi ofertada durante a V SIEPE, em outubro
nos concentramos durante as reuniões sempre discutindo sobre os nossos
trabalhos escritos para a V SIEPE, dialogando entre os pibidianos para ver os
resultados obtidos no primeiro semestre, e no final do mês ocorreu o evento da
V SIEPE Semana de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão – Direitos Humanos:
dialogando sobre a diversidade. Em novembro fizemos durante as reuniões, o
balanço sobre o evento da V SIEPE e foi iniciado a leitura sobre o livro
“Understanding Language Teaching from Method to Postmethod” B. Kumaravadivelu,
e durante o mês de dezembro foi finalizado a leitura e a escrita da resenha
sobre o texto. Em janeiro, fizemos a elaboração do relatório final, compilando
o que fora feito durante o ano letivo anterior. Segue abaixo os trabalhos
realizados, sendo o resumo expandido, as resenhas, e os certificados de
eventos. No mês de fevereiro trabalhamos na elaboração do portfólio final
individual, onde cada aluno teve a sua conclusão sobre os trabalhos realizados
durante a permanência no projeto PIBID para a postagem no blog do PIBID Letras
Inglês, campus Unicentro - Irati.
ANEXOS:
Resumo
V SIEPE
RELAÇÕES
FAMILIARES NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
Tobias Miguel Batista
de Freitas (PIBID/UNICENTRO), tobiasmiguel@outlook.com, Cristiane Malinoski Pianaro Angelo/ Ruth Mara Buffa,
Universidade Estadual do Centro-Oeste – Departamento de Letras, Irati – PR.
Adriana Carolina Aleixo
(PIBID/UNICENTRO), aleixo.adrianac@gmail.com, Cristiane Malinoski Pianaro Angelo/ Ruth Mara Buffa,
Universidade Estadual do Centro-Oeste – Departamento de Letras,
Irati-PR.
ÁREA
DE SUBMISSÃO - ENSINO.
Palavras-chave:
PIBID, língua inglesa,
relações familiares, ensino.
Resumo
Neste trabalho consta o relato da
intervenção do PIBID Inglês com turmas do 6ºano, trabalhando sob o tema de
“relações éticas e valores familiares”, tema proposto coletivamente pelos
bolsistas do projeto. Levou-se como base teórica as Diretrizes Curriculares de
Educação Básica, e artigos relacionados à teoria da complexidade. As aulas
desenvolveram-se com o propósito do ensino da língua inglesa e trabalhar
conteúdos que despertem esse aprendizado nos alunos.
Introdução
O seguinte trabalho foi
desenvolvido na intervenção do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência), no Colégio Estadual Trajano Gracia, Irati – PR, em duas
turmas de 6ºano. O projeto do PIBID Inglês para o primeiro semestre de 2017,
foi intitulado “Relações Humanas e Responsabilidade Social”, no qual foram
desenvolvidos subtemas, e a nossa dupla trabalhou as “relações éticas e valores
familiares”.
Antes do início do
trabalho, foram feitas observações nas turmas nas quais seriam feitas as
atuações. Posteriormente, na intervenção, foram realizadas as aulas de forma
interativa com os alunos para que eles apresentassem suas famílias, e os
ambientes familiares onde que eles convivem, pois ao falarmos em escola
pública, temos em mente as Diretrizes Curriculares de Educação Básica (DCE) do
Paraná, pois
Da
perspectiva das teorias críticas da educação, as primeiras questões que se
apresentam são: Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm? Que
referências sociais e culturais trazem para a escola? Um sujeito é fruto de seu
tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é, também, um
ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele
lhe é possível participar. (PARANÁ, 2008, p.14)
Levamos em consideração
primeiramente conhecer nossos alunos e as relações familiares a que eles
pertencem e a diversidade de nossos discentes no ensino público, para a
continuação de nossas aulas. Sabemos que nossos alunos são compostos por muitos
contextos, e “a educação é parte de um todo – o contexto social e histórico, onde
atuam diversas dimensões.” (RAMOS, 2008, p.82).
A proposta do PIBID
Inglês, foi pensada para desenvolver a transdisciplinaridade no ensino de
língua inglesa, entendendo que “os conhecimentos disciplinares e
transdisciplinares não se antagonizam, mas se completam. (AKIKO, 2008, p.75).
Portanto, os planos também são pensados para levar o aprendizado de inglês aos
alunos, e também trabalhar temas que geralmente não são entendidos como temas
presentes em sala de aula.
Materiais
e métodos
As
aulas ocorreram de forma interativa e lúdica com os alunos, pois, eles
relataram sobre suas famílias, e nas atividades foram usadas fotografias as
quais os alunos trouxeram deles mesmo e fotografias deles com suas famílias.
Um dos trabalhos
desenvolvido foi um cartaz onde os alunos expuseram suas fotos com frases
apresentando suas famílias para exposição em sala, para que todos os colegas
conhecessem todas as famílias e também demonstrassem o aprendizado do inglês,
através das frases escritas nos cartazes.
Foram
realizados trabalhos pensando em valorizar e analisar o aprendizado dos alunos.
Em um outro momento, foram desenvolvidos cartões para que os alunos levassem
para a sua respectiva família, envolvendo assim o ambiente social do aluno, a
comunidade escolar dentro do contexto de ensino/aprendizagem da língua inglesa.
Resultados
e Discussão
As
aulas foram realizadas, com o principal objetivo no ensino da língua inglesa, e
levando em mente o projeto que visava desenvolver o tema sobre as relações
éticas e valores familiares.
Os
alunos participaram das aulas de forma bastante positiva, realizando os
trabalhos e as atividades propostas. Segue uma imagem de um trabalho feito por
uma aluna. Neste trabalho os alunos tiveram que fazer um cartão para entregar à
sua família com frases sobre valores familiares.
Figura
01
– Trabalho realizado por uma aluna. (Fonte: acervo pessoal)
Os trabalhos, em
sua maioria, ficaram bem feitos. Os alunos foram estimulados a fazer suas
atividades bem bonitas, afinal de contas eles seriam expostos em sala e
entregues aos seus familiares. E, como era a ideia do projeto, conversar com
eles a respeito das relações que tinham com seus contextos familiares, cada
aluno deveria realizar suas atividades com carinho e capricho para quem eles amavam.
Considerações
Finais
A proposta inicial do
projeto, para trabalharmos assuntos entre o ensino de língua inglesa e também
envolver a comunidade escolar, sendo ela, as famílias trazidas para a sala de
aula pelos alunos, ocorreram conforme o esperado e proposto.
Os alunos estiveram
dispostos a colaborar no desenvolvimento das aulas e, durante essas, a
participação deles foi muito importante para a intervenção. Pudemos notar o
envolvimento deles nas atividades, a motivação também para a realização dos exercícios
propostos e também o interesse pelo aprendizado da língua inglesa.
Referências
Governo do Paraná.
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica –
Língua Estrangeira Moderna, 2008.
Ramos, R. A educação e o conhecimento: uma abordagem
complexa. Educar, Curitiba, n.32, p.75-86, 2008. Editora UFPR.
Santos, A. Complexidade e transdisciplinaridade em
educação: cinco princípios para resgatar o elo perdido. Revista Brasileira
de Educação, Rio de Janeiro, v.13, n.37, 2008.
Oficina PIBID Inglês V SIEPE
OFICINA: “PLAYING GAMES IN ENGLISH”
Pibidianos:
Adriana,
Jade, Luiz, Roberta, Tobias.
Descrição:
Ensinar
e/ou aprender inglês através de jogos e brincadeiras, trabalhando com atividades
que desenvolvam a ludicidade. Desenvolver as quatro habilidades (listening,
Reading, speaking, writing) de forma criativa. Realização de jogos e
competições entre os participantes para aprimorar de uma maneira diversificada
a aquisição do inglês.
Material:
quadro, giz, bala de goma, tabuleiro.
Certificados V SIEPE
Resenha
Understanding Language Teaching from Method to
Postmethod
B.
KUMARAVADIVELU.
Cap. 2
Learning:
Factors and Processes
Neste capítulo, ao autor nos apresenta os fatores e processos para o ensino-aprendizagem de uma segunda língua, pois como Kumaravadivelu cita que “o professor deve estar ciente dos fatores e processos que são considerados para facilitar o desenvolvimento de L2.” (p.25).
Os fatores são cinco para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem de uma segunda língua, doravante, L2, sendo eles: input, intake, fatores de intake, processos de intake e output. Sendo esses, analisados no desenvolvimento de L2 em contextos formais de ensino.
O input é definido como o corpus oral e escrito de um idioma alvo, onde os aprendizes são expostos de várias formas, e reconhecido pelos temos de input. Esta definição propõe duas condições: disponibilidade e acessibilidade.
Nessas condições são analisados três tipos de input: input interlinguagem, input simplificado e o não-simplificado input, manifestados em fala ou escrita, contexto formal e informal, entre outros. Na acessibilidade, são analisados linguisticamente como são reconhecidos o input pelos aprendizes, e aceitos por eles.
O conceito de intake, nos propõe pensar em duas vias, a primeira vendo como produto e a outra vendo como processo. Kimball and Palmer (1978) definem o intake como sendo o input, mas onde requer que o estudante interprete significados implícitos em contextos informais de comunicação.
Krashen (1981) nos apresenta que intake é simplesmente o lugar de onde a aquisição da linguagem vem. Chaudron (1985) refere o intake como o processo de mediação entre o idioma alvo a ser aprendido e o conjunto de regras que o aprendiz já possui internalizado, interferindo no desenvolvimento da L2.
Os fatores de intake se referem aos fatores internos e externos do estudante, que ocorrem nos processos psicolinguísticos na aprendizagem da língua. São características do mecanismo de aquisição de cada língua.
Os principais fatores citados por Kumaravidevelu (2006) são colocados por ele em um acrônimo, INTAKE:
Individual factors: idade e ansiedade;
Negotiation factors: interação e interpretação;
Tactical factors: estratégias de aprendizagem e estratégias de comunicação;
Affective factors: atitudes e motivação;
Knowledge factors: conhecimento do idioma e de metalinguagem;
Environmental factors: contexto social e contexto educacional. (p.30)
Os fatores acima mencionados, são nos apresentados mais detalhadamente nos fatores individuais, como a idade e a ansiedade, sendo a idade, pensado a respeito do período crítico e o pensamento dos dois caminhos, como o aprender o idioma enquanto é “mais novo é melhor” ou sugerem que aprender o idioma enquanto “mais velho é melhor”. Trazendo autores para refletir sobre o desenvolvimento do período crítico no aprendizado da L2.
E a respeito da ansiedade, Gardner (1994) argumenta que talvez, em comparação entre estudantes mais descontraídos e estudantes ansiosos, os ansiosos tenham uma base de conhecimentos sobre a L2, porem tenham mais dificuldade em demonstrar o conhecimento que possuem, diferente dos estudantes descontraídos.
Os fatores da negociação, sendo a interação e interpretação, também é incluído a introspecção. Esses fatores têm sido utilizados nas analises de conversação para se referir como são as participações dos estudantes nas relações sociais de comunicação.
A interação ocorrendo entre os falantes, possibilitando a análise de problemas entre os participantes na compreensão e produção dessa comunicação para o desenvolvimento da L2, a interpretação ocorrendo em diferentes contextos devido aos múltiplos entendimentos de um enunciado e suas intenções, e a introspecção por ser mais intrapessoal, e é mais difícil para ser analisada.
Os fatores táticos referem-se a um importante aspecto do desenvolvimento da L2 com o estudante, a consciência de ele saber usar técnicas apropriados e táticas para que a sua aprendizagem ocorra de forma efetiva e que seja eficiente. Dentro desses fatores, encontram-se as estratégias de comunicação e as estratégias de aprendizagem, sendo apresentadas a diante.
As estratégias de aprendizagem são operações de rotina, de costume, realizadas pelo estudante para facilitar o seu desenvolvimento na L2. O estudante conhecendo as formas as quais ele melhor se encaixa para que o seu aprendizado ocorra de forma mais fácil, rápida e prazerosa, sendo pessoal, e mesmo estando em um contexto plural, faz com que ele tenha suas estratégias específicas.
As estratégias de comunicação, são adicionadas nas estratégias de aprendizagem, pois são realizadas através do conhecimento linguístico e pragmático do estudante. Fazendo com que o aprendiz utilize das estratégias de paráfrase, estrangeirismos, para elaborar as suas comunicações em seus momentos de interação no desenvolvimento da L2.
Os fatores afetivos de aprendizes de L2 são dispositivos entendidos como cruciais no desenvolvimento da L2, sendo os mais importantes as atitudes e a motivação. São entendidos e pesquisados juntos, para entender a relação entre eles, a ligação que eles têm e influência que um possui em relação ao outro.
As atitudes são fatores individuais, que elas desenvolvem também um crescimento social. O ambiente afeta no desenvolvimento das atitudes, pois são muitos contextos os quais são expostos, como social, cultural, político, econômico. As atitudes dos falantes resultam dos impactos e conflitos para o desenvolvimento do estudante na L2.
A motivação pode ser entendida em três maiores tipos, sendo: intrínseca, extrínseca e motivação de realização. A motivação de um estudante também é influenciada pelos contextos sociais que ele participa.
Os fatores de conhecimento referem-se ao conhecimento do idioma e ao conhecimento da metalinguagem. Os alunos adultos, no momento da aprendizagem da L2 trazem inevitavelmente o conhecimento da L1, a habilidade da língua nativa e ao serem expostos para a aprendizagem linguística da L2, esses aspectos são expostos.
Dentro desse fator, também é notável em que o aprendiz adulto, demonstra suas próprias expectativas e percepções sobre língua, e linguagem, pois ele já é sujeito composto por uma linguagem e seu uso, e assim o conhecimento da metalinguagem tem seu papel crucial no aprendizado, e consequentemente no uso da linguagem, tanto na L1 quanto na L2 e no seu desenvolvimento.
Os fatores de ambiente, citados pelo autor, incluem os contextos, os ambientes em que o estudante convive, incluindo o nacional, global, social, cultural, econômico, educacional, familiar, entre outros, e o impacto desses ambientes no seu desenvolvimento da L2. Sendo o contexto social e o contexto educacional, os quais tem o papel mais fundamental no desenvolvimento da L2.
O contexto social refere-se aos ambientes como a casa, a vizinhança, e a sociedade em geral, pois todos possuem influencia no desenvolvimento da L2. Estão entre vários aspectos, o objetivo no aprendizado do idioma, a motivação para o conhecimento do idioma, as funções e as expectativas com o aprendizado da L2, a proficiência do idioma no sentido particular também na comunidade da fala em que o aprendiz se encontra.
O contexto educacional, reflete, pois, é o ambiente de aprendizagem formal de ensino, os estudantes trazem suas experiências dos ambientes informais, e o contexto educacional vai apresentar a diferença entre a forma padrão e a não padrão de um idioma, apresentando a presença da sociolinguística na língua, e também as diferenças que o idioma carrega como as relações entre poder, status, identidade, dentre os fatores linguísticos embargados nesse contexto.
Os processos de intake, podem ser agrupados em três categorias, sendo: a inferênciação, estruturação e reestruturação. A inferênciação é um processo, que segundo o autor, de grande importância para o aprendiz quando ele entende o input e utiliza dos novos dados para preencher os espaços que precisavam de aprendizagem para o desenvolvimento do idioma.
A estruturação refere-se ao processo das representações do idioma alvo no desenvolvimento da interlíngua. O aluno começa a entender como são as estruturas da língua na sua mente, e tendo o entendimento dessas estruturas, sendo elas aumentando conforme o aprendizado e se estruturando de forma mais adequada, possibilitando a organização mental da linguagem na aquisição da L2.
No seguinte a estruturação, encontra-se a reestruturação onde o aluno possibilita, de reestruturar formas de língua as quais ele havia internalizado, podendo ser da língua nativa, quanto da nova língua. Este processo requer que o aluno tenha atenção e prática na formação de estruturas da língua. Faz com que o estudante abandone certas intuições iniciais para a reflexão sobre novas formas de utilizar a linguagem. Segundo McLaughlin (1990) esta reestruturação pode ocorrer nos níveis fonológico, morfológico, sintático, semântico e pragmático.
Em conjunto com os vários fatores de intake apresentados, esses processos ajudam ao aluno que ele sintetize o desenvolvimento da L2, no nível gramatical, para que ele de forma efetiva, internalize e seja eficiente nos contextos em que ele necessite do uso da linguagem adquirida.
O autor nos apresenta, que o output se refere ao corpus de enunciados produzidos oralmente ou por escrito, pelos estudantes do idioma. O output já foi considerado como evidencia, resultado do que já foi aprendido e não como mecanismo para o processo da aprendizagem de línguas.
Swain (1995) identificou três possíveis funções de output, sendo: a função notável, a função de teste de hipóteses e a função metalinguística. A função notável relata a possibilidade de quando o estudante tentar se comunicar no idioma em desenvolvimento, ele possa encontrar problemas linguísticos e tomar consciência de que não sabe o idioma, ou tem conhecimento parcial sobre ele.
A função de teste de hipóteses do output, relaciona-se com a possibilidade de os alunos usarem o idioma alvo que está em desenvolvimento, experimentando nesses momentos, o que funciona e o que não funciona, criando hipóteses no momento de uso da L2.
A função metalinguística do output, relaciona-se com a possibilidade de o aluno pensar sobre a linguagem e seu sistema, ter a consciência sobre suas regras fonológicas, gramaticais e semânticas, fazendo com que ele tenha a possibilidade de reproduzir enunciados linguisticamente corretos e adequados no idioma alvo.
Em sua conclusão do capítulo, o autor após ter explorado os conceitos de intake, os fatores de intake e os processos de intake, pensando em um processo de desenvolvimento da língua alvo em contexto formal, com enfoque para facilitar o processo de desenvolvimento em estudantes adultos de L2. Foram apresentados os fatores de intake (Individuais, Negociação, Tático, Afetivo, Conhecimento e fatores de Ambiente), e também os processos de intake (inferenciação, estruturação e reestruturação). Kumaravadivelu, nos apresenta que as pesquisas a respeito de ensino-aprendizagem de L2 estão disponíveis e ficando ao professor, a possibilidade de que ele tome conhecimento a respeito desses assuntos, para que os utilize em sala de aula, e desenvolva um trabalho com seus alunos, de ensino, aquisição do idioma alvo, de forma efetiva e dinâmica.
Cap. 4
Constituents
and Categories of Methods
Neste capítulo o autor
nos traz de início as diferenças entre método e metodologia, que ele apresenta
como sendo o método, o central para a aprendizagem de alguma língua, sendo
proposto pelos teóricos, e também o método prático sendo esse praticado pelos professores.
E atualmente, está sendo entendido as diferenças entre esses dois caminhos do
mesmo método.
Na
sequência, é demonstrado a distinção e o entendimento sobre metodologia, sendo
a prática atual dos professores em sala de aula, para alcançar os objetivos
propostos no desenvolvimento da língua alvo.
Sendo
incluídos dentro dessa prática em sala de aula, os fatores de interação,
intenção e interpretação, do professor no momento de ensino, e também do
aprendiz com suas subjetividades.
Antony
(1963) propôs a distinção entre abordagem, método e técnicas. Entendendo como a
abordagem sendo temas relativos a natureza da linguagem, a natureza do ensinar
a língua, e de aprende-la.
Segundo
Antony (1963) entende que método, é um plano de representar a língua não entre
abordagens, mas sabendo que tem suas contradições. E técnica é definida como
características particulares que são usadas para alcançar o objetivo no
aprendizado da língua. Essas técnicas utilizadas, são apresentadas no momento
da sala de aula, sendo entendida como momento a momento dos acontecimentos no
ato da aprendizagem da língua.
Na
tentativa de definir sobre alguns termos, temos apresentados o conceito de
design, que é a relação das teorias da linguagem, das funções e das instruções
para a aprendizagem da língua, ambas tendo nas atividades e nos materiais suas
características funcionais. E o conceito de procedimento, são as técnicas de
práticas em sala de aula, que levarão as consequências das abordagens para os
objetivos particulares.
Kumaravadivelu
(2001) nos mostra que a pedagogia do pós-método se apresenta no sentido
fundamental de reestruturar a relação entre teóricos e professores, pois
entende-se como Benson (2001) que o professor e o aluno devem ter a sua
autonomia em sala de aula. Pois pode acontecer de o professor objetivar
alcançar algum resultado, todavia, não é alcançado conforme o esperado.
Kumaravadivelu
(1993) nos propõe para a analisar o entendimento e categorizar métodos, sendo
eles a) métodos centrais da língua, b) métodos centrais do aprendiz, e c)
métodos centrais da aprendizagem.
Os
métodos centrais da língua são os que se concentram principalmente com as
formas linguísticas. Estes métodos, como o Audiolingual, focam-se no sentido de
os exercícios em sala de aula ocorrerem com o foco na língua alvo, e sendo
linear, no sentido de os aprendizes praticarem as estruturas linguísticas e
assim se desenvolverem.
Os
métodos centrais do aprendiz, são concentrados nos princípios de o que o
aprendiz precisa, o que ele quer aprender e nas situações em que ele convive.
Esses métodos são entendidos como os que proporcionam aos estudantes a prática,
através de estruturas linguísticas, comunicação e as funções da língua alvo.
Desenvolvendo atividades para alcançar estes objetivos.
Os
métodos centrais da aprendizagem, são entendidos como não linear, e eles
concentram-se principalmente nos processos cognitivos da aprendizagem da
língua. Esses métodos, como o método de Abordagem Natural, proporcionam ao
estudante participar e resolver problemas que possam acontecer em sala de aula,
tendo em vista as habilidades da interlíngua, para o desenvolvimento do
conhecimento/ habilidade pragmático e linguístico da língua alvo.
Uma
parte do pós-método, é proposto pelo autor, que se forme comunidades dos
aprendizes do mesmo idioma, para que eles interajam e eles mesmos resolvam as
dificuldades que apareçam, cada um ajudando um ao outro. Utilizar de meios como arte, música, para que
o professor crie um ambiente onde os aprendizes sintam-se confortáveis em sala
de aula.
Dentro
das propostas dos métodos, são analisadas as questões como as habilidades de
uma língua (listening, speaking, reading, writing), as proficiências de uma
língua (iniciante, intermediário e avançado), e também o conteúdo curricular (gramática,
vocabulário).
Em
sua conclusão, Kumaravadivelu relembra sobre os assuntos discutidos durante o
capítulo, os termos e conceitos, e apresenta a importância dos procedimentos e
princípios para a aprendizagem de uma língua.
Cap. 8
Posmethod Condition
Neste
capítulo, Kumaravadivelu nos faz pensar a respeito dos métodos e assim, ele nos
apresenta o que criou como condição pós-método. E para isso, o autor apresenta
no conceito de método em três partes, sendo: o conceito de método, o mito do
método e a morte do método.
O
conceito de método possui entendimentos e definições diversas, como na
Enciclopédia, método é definido como simplesmente um caminho planejado para se
fazer alguma coisa. Todavia, método pode ser entendido como uma construção.
Método é uma noção derivada do entendimento das teorias da língua, da
aprendizagem da língua, e do ensino de línguas.
Esses conceitos de métodos, variam
conforme o passar dos anos, pois nos é apresentado números no decorrer dos
estudos sobre esse assunto, que foram aumentando os números de métodos para o
ensino-aprendizagem de línguas, entre autores e publicações. Um novo método é
mais frequente do que um método deixar de existir. Também se ressalta sobre os
mitos do método.
O mito #1 é que existe o melhor método,
todavia ainda está esperando ser descoberto. Houve um projeto chamado
Pennsylvania Project, na década de 60, em que tentou-se revelar os métodos
existentes e a comparação entre eles, mas no fim, os resultados foram um pouco
traumáticos para os resultados esperados.
O mito #2 é constituído
da organização dos princípios para ensino de línguas, com enfoque na
comunicação do idioma alvo. Os fatores como a cognição do professor, as
percepções dos alunos, os contextos: social, político, econômico estão permeados
juntos e são características no momento de ensino e de aprendizagem de línguas.
O mito #3 é o método
tem um valor universal, para prover soluções específicas na prática do
professor na ordem das mudanças e confrontos do dia a dia de sala de aula. Na aprendizagem
de língua estrangeira, os estudantes têm propósitos diferentes, seguem
diferentes contextos, mas com a mesma razão, de adquirir o idioma e fica ao
professor incluir os conhecimentos locais, particulares de cada aluno pensando
no ensino de forma coletiva.
O mito #4 é que os
teóricos concedem conhecimento e professores consomem conhecimento, retoma a
relação entre os teóricos e os professores que existe sobre a produção e o
consumo de conhecimentos, o autor nos apresenta que não existe um método simples
para dizer que o professor utiliza somente de um, pois ele enfrenta desafios
diários ensinando o idioma e deve se adequar aos contextos em que ele esta
convivendo, e assim, o teórico não possui tal conhecimento de sala de aula para
convencer de que o seu método é o mais adequado para tal momento.
O mito #5 apresenta que
o método é neutro e não tem motivação ideológica, e assim é citado Pennycook
(1989) em que o conceito reflete uma visão particular do mundo e é articulado
por interesses e poderes de relação. Portanto, o ato de ensinar e aprender uma
língua é motivado e tem suas intenções.
Entre
vários métodos, e teóricos desses métodos, existem os quais analisam sobre a
morte desses métodos, onde a existência desses métodos é relativa, onde com as
pesquisas se renovando creem que vão ficando um pouco passados esses
pensamentos e sendo renovados. Consequentemente, os professores encontram eles
mesmos, sua posição perante o questionamento e encontram dois mundos
pedagógicos: um método base que é imposto para eles, e outro que é um
metodológico improvisado por eles.
A
condição do pós-método é reestruturada fundamentalmente no viés do ensino de
línguas e no momento do professor na sala de aula, com ideologias e
perspectivas pedagógicas, reconfigurando a relação entre teoria e prática. O
pós-método pedagógico pode ser visualizado por três parâmetros, sendo eles: o
parâmetro da particularidade, o parâmetro da praticabilidade e o parâmetro da
possibilidade.
O
parâmetro da particularidade é o mais importante aspecto do pós-método
pedagógico e consiste nas particularidades, ou seja, ele enfatiza nas
exigências locais e nas experiências vividas, pensando nos contextos
linguísticos locais, socioculturais, e particularidades políticas. E mais
fundamental, isto envolve a prática do professor com os alunos, na procura por
soluções e tentando trabalharem melhor.
O
parâmetro da praticabilidade relata a relação dicotômica entre teoria e
prática, e na aplicabilidade do professor no momento do ensino aos alunos, onde
a prática do professor afeta no aprendizado dos estudantes.
O
parâmetro de possibilidade tem a origem filosófica no intelectual brasileiro,
Paulo Freire. A importância da identidade do professor e dos alunos no
ensino-aprendizagem para a motivação de suas culturas, e histórias, pensando
assim, as questões pedagógicas fluem e obtêm os resultados eficazes.
O pós-método do aprendiz permite com que o
estudante tome decisões pedagógicas e faça com assim ele ative sua autonomia no
seu próprio aprendizado. Isso faz com que o estudante aprenda em ambientes dos
quais ele não tenha convívio, aumentando a sua capacidade de desenvolvimento,
usando suas próprias estratégias, identificando, pesquisando, colaborando e
aproveitando essas oportunidades para se desenvolver em todas as competências
linguísticas.
O
pós-método do professor é considerado que o professor tenha a sua autonomia
também. Essa autonomia é principal pois define os fundamentos da pedagogia do
pós-método.
Pensando em uma sala de
aula, a autonomia do professor se fazendo presente tem sua fundamental
importância, pois o professor conhece os seus alunos e assim pode transformar o
momento da aprendizagem de forma mais interativa e interessante para os seus
alunos, pois eles compartilham seus convívios, e assim o desenvolvimento do
idioma acontece de maneira mais prazerosa e também significativa.
O pós-método do
professor educador é essencial e é uma abordagem em que o professor apropria
para a sala de aula, conforme o comportamento em que ele está com seus alunos,
assim, a pratica acontece e cria condições para com que o professor adquiria
autonomia necessária e também autoridade, e assim, suas experiências
pedagógicas compartilhadas com os aprendizes se transformam em boas
experiências. Reconhecer e ajudar os alunos nas dificuldades entre eles, para
que ambos produzam e obtenham conhecimento, também criar condições para com que
os alunos critiquem e assim desenvolvam consciência a respeito de como estão
aprendendo.
Em
sua conclusão, o autor nos mostra quais eram suas intenções com o devido
capítulo, sendo elas divididas em três, como a desconstrução dos conceitos de
métodos, segundo descrever os sentimentos de anti-métodos, e por terceiro
demonstrar a necessidade de se pensar na condição de pós-método.
__________________________________________________________________
[1] Tobias Miguel Batista de
Freitas. Acadêmico do primeiro ano de Letras/Inglês, pela Universidade Estadual
do Centro Oeste <www2.unicentro.br>.
[2]
Acadêmica de Letras Inglês, Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO.
E-mail: aleixo.adrianac@gmail.com
[3]
Acadêmico de Letras Inglês, Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO.
E-mail: tobiasmiguel@outlook.com
[4]
Acadêmica de Letras Inglês, Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO.
E-mail: aleixo.adrianac@gmail.com
[5]
Acadêmico de Letras Inglês, Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO.
E-mail: tobiasmiguel@outlook.com
[6]
Coordenadora do PIBID Inglês, Universidade Estadual do Centro-Oeste –
UNICENTRO. E-mail: ruthmarabuffa@yahoo.com.br
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