quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Portfólio de Atividades - Tobias Miguel de Freitas


Portfólio
Tobias Miguel Batista de Freitas


2014__________________________________________________________________

A TRANSVERSALIDADE NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

Tobias Miguel Batista de Freitas[1]

Resumo: O presente artigo tem como objetivo apresentar a prática do PIBID/Inglês ocorrida nas aulas de língua inglesa com alunos do 7ºano, objetivando o aumento do vocabulário e do conhecimento, levando como base teórica os PCN's (Parâmetros Curriculares Nacionais) e as DCE's (Diretrizes Curriculares Educacionais) e utilizando-se também como tema transversal o evento da Copa do Mundo que foi realizada no Brasil, e os avaliando em atividades e gincanas, individuais e, ou em grupo.

Palavras-chave: Aprendizado. Língua Inglesa.

Introdução
Ao ensinarmos uma Língua Estrangeira aos alunos de escola pública, primeiramente, deve-se respeitar o conhecimento de mundo que estes possuem, não esquecendo, no entanto, que muitos não possuem uma visão ampliada do contexto que os cercam e que os influenciam direta ou indiretamente. Cabe ao professor de inglês, nessa perspectiva, investigar tal conhecimento e aproveitar-se dele para proporcionar aos alunos o aprendizado não apenas de uma Língua Estrangeira, mas que abranja culturas não só do Brasil, mas de outros países. Os PCN's (Parâmetros Curriculares Nacionais) e as DCE's (Diretrizes Curriculares Educacionais) foram objetos de análises e discussões e serviram como base teórica para criar o plano de aula e colocá-lo em prática. As atividades foram desenvolvida de maneira lúdica e divertida, incluindo brincadeiras, atividades e dinâmicas em grupos e individuais, as quais foram de grande relevância para chamar a atenção dos alunos e proporcionar o aumento do conhecimento que os alunos possuíam do inglês.
            As turmas trabalhadas foram sétimos anos, com alunos entre a faixa etária de 11 e 12 anos. Ao trabalhar as aulas, aproveitamos o evento da Copa do Mundo de futebol que ocorreu no Brasil, utilizando os nomes dos países que vieram para participar, mostrando a eles um vídeo com as bandeiras e nomes de cada país. Foram trabalhados diversos conhecimentos, os quais eram de certa forma, desconhecidos, tais como bandeiras, capitais, e localização no mapa mundi de acordo com as recomendações das DCE's, as quais apresentam a proposta dos temas transversais.

Fundamentação Teórica, preparação para o trabalho.
            Partindo dos documentos que são utilizados como base para profissionais do ensino na escola pública no Brasil preparando para a prática nas aulas do PIBID, estudamos, refletimos e discutimos os documentos, iniciando com os PCN's (Parâmetros Curriculares Nacionais) que apresentam uma visão mais ampla do ensino e aprimorando essa teoria com os estudos das DCE's (Diretrizes Curriculares da Educação ) em uma visão mais próxima:  o documento estadual se aproxima mais da realidade das salas de aula em que nós profissionais de cada estado estaremos trabalhando.
Analisando os devidos documentos, percebeu-se a intenção de melhorar as aulas de inglês nas escolas públicas, pois notou-se que o ensino-aprendizagem desse idioma sofre, como muitas outras matérias certa carência de recursos, e bons profissionais e bons materiais para poder conseguir chegar até o aluno com um ensino qualificado e que tenha o que oferecer de maneira com que esse conhecimento seja bem apresentado e seja realmente adquirido pelo aluno. Mostrou-se também aos alunos a importância de saber outra língua além da sua materna, pois como se apresentam nas DCE's o “ensino de língua estrangeira no Brasil não é visto como elemento importante na formação do aluno” (PARANÁ, 2008, p.24), isto é, a proposta foi realmente despertar no aluno o interesse pela aprendizagem de Língua Estrangeira e a sua devida importância, que ele compreenda que isso o diferenciará não somente como aluno, mas como cidadão.
            Ao iniciar os estudos, foi pensado em como chegar até o aluno e fazer com que ele aprenda o conteúdo que a ele será apresentado, partindo sempre do conhecimento que ele já possui para que o trabalho seja produtivo como é apresentado nos PCN's

Um dos procedimentos básicos de qualquer processo de aprendizagem é o relacionamento que o aluno faz do que quer aprender com aquilo que já sabe. Isso quer dizer que um dos processos centrais de construir conhecimento é baseado no conhecimento que o aluno tem. (BRASIL, 1998, p.32).

            Para podermos alcançar esse aluno devemos conhecer, ou termos o mínimo de noção, de com quem estaremos trabalhando, saber quem são os nossos alunos, conhecê-los para poder despertar neles o interesse por esse conhecimento da língua estrangeira, como citam as DCE's “Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm? Que referências sociais e culturais trazem para a escola?” (PARANÁ, 2008, p.14). Responder essas questões ajudará o profissional para saber como melhor se relacionar com seus alunos para conseguir chegar ao objetivo final, que eles aprendam a língua inglesa.
            Para conhecermos os alunos, antes de iniciarmos as aulas do PIBID na escola, fizemos as leituras dos documentos já citados, e fomos até a escola com a intenção de conhecer a instituição e observar os alunos, como eles recebiam as aulas de língua inglesa, qual era o comportamento deles perante a professora, para depois dessa observação realizarmos uma proposta que fosse direcionada a eles, pois como é mostrado nos documentos, saber-se quem será o público alvo no momento do ensino, observar e perceber que cada aluno tem as suas facilidades e dificuldades no momento da aprendizagem e, além disso, fazer com que todos ficassem no mesmo nível de aprendizado, ou o mais próximo possível para que todos obtenham a aprendizagem significativa, a qual foi objetivo da proposta de ensino.
           
Tema proposto: trabalhar a multiculturalidade dos países de língua inglesa presentes na Copa do Mundo de futebol no Brasil
            Ao ensinarmos uma língua estrangeira para o aluno, utilizaremos no momento de ensino outros temas e mostraremos a eles também diferentes áreas que se obtém conhecimento ao aprender outra língua, como história, cultura, curiosidades dos países que a utilizam como língua materna. Pensando assim, surgiu a ideia de trabalharmos a língua inglesa utilizando os temas transversais que são também indicados nos documentos estudados. Aproveitando-se do conhecimento que eles já possuíam, aproveitou-se o momento em que o Brasil vivenciou Copa do Mundo, percebendo a importância de saber uma língua estrangeira, pois ao ser um evento mundial, pessoas de várias nacionalidades, falando diferentes línguas se concentraram no Brasil, e destacar para eles que a língua inglesa atualmente é a principal língua falada em eventos desse porte.
            No que se refere ao ensino do inglês como citam as DCE's “cabe ressaltar seu papel na sociedade atual. Essa língua, que se tornou uma espécie de língua franca, invade todos os meios de comunicação, o comércio, a ciência, a tecnologia no mundo”. (PARANÁ, 2008, p.49). Conscientizar o aluno que ele saber outra língua além da sua materna já o diferencia não somente como aluno, mas como um cidadão que pode ser muito mais participativo no ambiente em que ele convive.
            Aproveitando-se do recente evento mundial que aconteceu no Brasil, utilizamo-lo como motivo para iniciarmos as aulas, apresentando-lhes os nomes dos países, suas bandeiras, suas capitais, as localizações no mapa mundi, algumas curiosidades acerca dos quais possuem o inglês como língua materna e também trabalhou-se vocabulário como formatos e cores. Após a primeira aula, trabalhamos dando enfoque nos países Inglaterra e Estados Unidos. Começamos com a Inglaterra por ser ela a colonizadora que expandiu a língua inglesa em maior parte do mundo. Ao concluirmos a aula e depois de termos apresentados para eles os países que utilizam o inglês como idioma oficial, fizemos uma pesquisa com eles, perguntando qual dos países apresentados na aula eles gostariam de aprender mais sobre, e o mais votado em ambas as salas foram os Estados Unidos, então partindo da curiosidade deles, incluímos no plano de estudo uma aula específica sobre o país.
            As aulas dadas com o PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) foram mostradas para os alunos de maneira lúdica e divertida, pois ao trabalharmos com alunos do sétimo ano, para prender atenção e despertar neles o interesse pelo estudo, ocorreram de maneira prazerosa, com brincadeiras, vídeos, fotos, de forma bastante visual e interativa com atividades onde eles praticaram as quatro habilidades no aprendizado de uma língua estrangeira.
            Ao trabalharmos com uma faixa etária de 11 anos as atividades foram de maneira com que prendesse a atenção deles, com atividades como: pintura, caça-palavras, palavras embaralhadas, gincanas em grupo. Fazendo com que eles reforcem o que aprenderam e aumentando assim o seu vocabulário, conhecimento na língua inglesa. Ao ensinarmos para eles sobre os países contamos também algumas obras literárias em que o escritor de tais era nascido no país e levamos até eles alguns livros sobre os quais havíamos citados para eles ver como é a escrita na língua original.

Conclusão
            A proposta das aulas eram apresentar aos alunos, conhecimento das culturas dos países de língua inglesa que estavam presentes na Copa do mundo, no Brasil, e ao ministrar as aulas notou-se que esse conhecimento devido a fácil utilização de internet atualmente, muitos conheciam algo sobre o país, embora esse saber fosse pequeno, foi despertado neles o interesse por aprender mais sobre o país. Ao trabalharmos em sala, descobrimos que o interesse da maioria era de conhecer as curiosidades a respeito dos Estados Unidos da América, devido tratar-se de uma sala com pré-adolescentes, muitos relataram que seu interesse por esse país era devido a pontos turísticos atrativos, os quais são apresentados aos alunos, pelos meios de comunicação, como algo divertido. Ao finalizarmos as aulas concluímos com algumas perguntas a respeito do que eles mais gostaram nas aulas e do que eles gostariam de aprender, as respostas foram em quase totalidade positivas e eles agradecendo por darmos aulas a eles utilizando de vídeos, fotos e brincadeiras, foram essas respostas que fazem que com tenhamos satisfação em ter feito um trabalho produtivo e que nos deixou muito felizes pelo resultado positivo. Acredito que embora haja dificuldades no ensino da escola pública no Brasil, percebe-se que os alunos têm a vontade de aprender, o desejo pelo saber, e esse ensino aprendizagem pode ocorrer e chegar até eles, partindo de um maior interesse pelos profissionais de ensino de querer transmitir esse conhecimento e demonstrar que é possível através do interesse e colaboração de ambas as partes, o trabalho tornar-se produtivo e duradouro.

Referências Bibliográficas
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclo do ensino fundamental: língua estrangeira/ Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 120p.

GOVERNO DO PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna. 2008.

RESENHA
PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS
LÍNGUA ESTRANGEIRA: UMA REFLEXÃO

Considerações Preliminares
Os PCN’s, Parâmetros Curriculares Nacionais, terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental de língua estrangeira do ano de 1998, “procura ser uma fonte de refêrencia para discussões e tomada de posição sobre ensinar e aprender Língua Estrangeira nas escolas brasileiras”. (p.19).
O documento direcionado aos profissionais de ensino, vem com o propósito de ajudar o professor para ele proporcionar ao aluno diferentes formas de aprendizagem, mostrando que a língua estrangeira está presente no seu cotidiano e fazendo despestar nele o interesse pelo conhecimento de tal.
O professor deve usufruir de diferentes modos e “métodos” para que ele consiga perceber quais serão as maneiras que o aluno apresente para facilitar o ensino aprendizagem. Ele deve trabalhar além da leitura, as outras habilidades comunicativas que precisa para se aprender uma língua. Nas diferentes maneiras de ensinar o professor pode “possibilitar ao aluno à compreensão e memorização de letras de música, de certas frases feitas”. (p.22).
Propiciar ao aluno o conhecimento de língua estrangeira é propiciar a ele, aprendizado muito além da língua, é também mostrar diferentes culturas, diferentes modos do qual do qual ele está habituado. O professor pode ensinar a língua relacionando ao estudo de diversos fatores, como histórico, cultural, e até tradicional.
Que o ensino no Brasil não é bom, isso não é novidade e ao falarmos do ensino de língua estrangeira, não é diferente, além de classes lotadas de alunos, falta de materiais, número reduzido de aulas o “ensino de língua estrangeira no Brasil não é visto como elemento importante na formação do aluno” (p.24), ou seja, aos profissionais de ensino de língua estrangeira as dificuldades são ainda maiores e os PCN’s vem com a intenção de ser um auxílio para a melhora desse ensino.
Caracterização do Objeto de Ensino: Língua Estrangeira
Ao aprender língua estrangeira deve vir junto junto com esse ensino o que se aprende e o seu uso, para que o estudante perceba a importância e se interesse pelo estudo. Ao apresentar ao aluno o ensino de língua estrangeira deve ser do seu entendimento o poder que a língua possui, a construção social que ela passa é também devido ao seu conhecimento de mundo, portanto, tendo conhecimento de diferentes línguas terá maior conhecimento cultural e social.
Aprender a língua estrangeira pode não ser tão difícil, se bem ensinada, partir do conhecimento que o aluno já tem sobre e usar o conhecimento que o aluno já possui da língua materna, seu conhecimento sistêmico da língua, pois não aprenderá língua estrangeira sem saber a sua materna.
O conhecimento de mundo do aluno fará diferença no seu aprendizado, quão maior for sobre o que ele irá aprender, mais fácil será de ele obter. Pois ao aluno aprender uma língua estrangeira ele irá descobrir uma cultura que possivelmente seja completamente diferente da dele, e esse choque vai depender do seu conhecimento prévio,
Para que esse conhecimento de mundo que ele obterá ao aprender diferentes culturas é interessante que o professor amplie, o horizonte do aluno com maior número de curiosidades, podemos assim dizer, sobre a nova cultura que ele está descobrindo.
“Um dos procedimentos básicos de qualquer processo de aprendizagem é o relacionamento que o aluno faz do que quer aprender com aquilo que já sabe. Isso quer dizer que um dos processos centrais de construir conhecimento é baseado no conhecimento que o aluno tem”. (p.32)
Ao pensar na interação do aluno com a língua estrangeira esse fator de analisar que ele aprenderá a partir do conhecimento que ele já possui, nos faz analisar que será para o aluno mais fácil se ele for estimulado a perceber que a língua estrangeira já está presente na vivencia dele. No inicio da aprendizagem o aluno trará o que aprendeu da língua materna, mas a partir do momento em que ele já compreenda a língua estrangeira ele não trará mais sim e sim começará a ver que esta avançando no seu aprendizado.
Para aprender diferentes organizações de tipos textuais, o aluno precisa primeiramente ser apresentado aos tipos que ele já conhece na sua língua materna, que ele já está familiarizado, que já existem na língua estrangeira que ele está aprendendo para a partir daí ele começar a aprender diferentes tipos textuais que existem na língua que ele está aprendendo, chamado de “conhecimento linguístico” esse saber que o aluno terá nos diferentes níveis da organização linguística.
O maior conhecimento que o aluno tem sobre a sua língua materna, sistêmico, de mundo, e reflexiva, a organização de textos fará a diferença na aprendizagem na língua estrangeira e pode também com o aprendizado da nova língua, aumentará e irá desenvolver melhor o seu nível de letramento da língua materna.
Papel da Área de Língua Estrangeira no Ensino Fundamental Diante da Construção da Cidadania
Ao pensar que o ensino de língua estrangeira já esteve com sua permanência no currículo arriscada, hoje com a lei das diretrizes e bases da educação nacional que prevê língua estrangeira como disciplina obrigatória no ensino fundamental a partir da quinta série, tem se a garantia do ensino, o que cabe agora aos professores fazer um bom trabalho.
“A aprendizagem de língua estrangeira contribui para o processo educacional como um todo, indo muito além da aquisição de um conjunto de habilidades linguísticas” (p.37). Ao aprender alguma língua estrangeira o estudante descobre alem de muitas novidades sobre outra cultura, além de aprender também a se comunicar em outro idioma o ajudará a compreender também o funcionamento da língua materna.
A aprendizagem de língua estangeira no ensino fundamental significa que o aluno terá uma abertura para o mundo até então, possivelmente, desconhecido por ele e esse mundo cheio de novidades interessantes é um prato cheio para o professor cativá-lo a aprender e a descobrir cadê vez mais sobre, e começando no ensino fundamental é uma contribuição para sua formação estudantil de conhecimento e também para a sua formação de cidadão, de como ver o mundo e interpretá-lo.
Vivemos em uma sociedade hoje globalizada, em que há muita informação e que evolui rapidamente, para estar atuante, ser participativo é essencial à comunicação e tratando-se de mundo, o saber de uma ou mais línguas estrangeiras tornou-se ainda de maior importância e quem possui devido saber se diferencia e se destaca das demais, consequentemente sendo mais participativo e atuante na sociedade atual.
Ao se falar de ensino e aprendizagem de língua estrangeira a primeira que se vem a mente que é o inglês, ela tem tido um importante espaço para a comunicação entre indivíduos de diferentes países, diferentes lugares do mundo. Há quem defenda a língua por sua importância e há quem vá contra a sua colocação como segunda língua que acreditam que a sociedade tornou-se consumista globalmente vinculadas pela influencia do inglês.
Há critérios para a escolha da língua estrangeira para o currículo, valores culturais, educacionais, econômicos e porque não dizer também funcionais, pois ao se aprender outra língua alem da materna ela desempenhará alguma função e no caso do ensino no Brasil, hoje as línguas mais operantes são o inglês e o espanhol.
A Relação do Processo de Ensinar e Aprender Língua Estrangeira com os Temas Transversais
O processo de ensinar e aprender língua estrangeira é uma ótima porta para o trabalho com os temas transversais, pois ao aprender sobre língua ira aprender também sobre temas que podem estar acontecendo em alguns países que possua a língua estudada como oficial, e pode também ensinar sobre outras matérias, trabalhando fatos históricos, políticos, sociais que estará sendo acionado o conhecimento de mundo do aluno e aumentando o que ele já tem de forma interacionista com diferentes assuntos.
Ao trabalhar temas transversais, estará além de informando ao aluno possíveis acontecimentos que ele desconhecia, ativando assim o seu senso crítico e fortalecendo a sua cidadania, fazendo ele ampliar e melhorar a sua visão a respeito da sociedade e do mundo.
A utilização em sala de aula de diferentes tipos de textos, contribui para o aumento do conhecimento intertextual do aluno, primeiramente por textos que o aluno tenho um pré-conhecimento e depois mostrando a ele novos gêneros textuais e trabalhando assuntos em que o aluno desconheça, além de ajudá-lo nos diferentes tipos de texto está ampliando o seu conhecimento de mundo.
Assim que o aluno vá obtendo conhecimento a respeito dos diferentes tipos de texto, a escolha por assuntos cada vez mais marcantes, e ou mais intensos irá aumentar o seu jeito de pensar e também tendo opinião sobre a sociedade da língua estrangeira que ele estuda, fazendo assim com que o aluno perceba que ele pode ser um cidadão atuante no meio em que vive, sabendo temas talvez desconhecidos por não estudantes de línguas estrangeiras.
A variação linguística deve também ser apresentada ao aluno, para que ele conheça que assim como no português, também há nas outras línguas variações e que devem ser respeitadas. Variações essas que também sofrem discriminação, como existe no português com certas variações, sabendo cada vez mais sobre a língua estrangeira a sua cultura será cada vez maior.
Ao ensinar a respeito da cultura dos países da língua estrangeira, cabe ensinar sobre as várias diferenças culturais existentes e presentes nos países falantes da língua estudada. Além de trabalhar as diferentes variações que a língua possui e trabalhar as diferentes falas que existem entre países diferentes falantes da mesma língua estrangeira. O professor pode tratar a respeito das diferenças culturais em um mesmo país.
O aluno terá algum conhecimento a respeito das culturas de países da língua que ele está estudando e o professor deve apresentar a ele e talvez até desmistificar alguns conceitos que possivelmente o aluno tenha sobre tal país. Não com a intenção de desmotivá-lo da sua aprendizagem, mas de não deixá-lo acreditar em certas em certos mitos tradicionais que à ele foram apresentados e mostrar que diferenças culturais existem no Brasil e em outros países também.
No que se refere ao ensino do inglês, “cabe ressaltar seu papel na sociedade atual. Essa língua, que se tornou uma espécie de língua franca, invade todos os meios de comunicação, o comércio, a ciência, a tecnologia no mundo”. (p.49) sua importância que hoje ele representa, o saber da língua estrangeira tornou-se algo que em certos ambientes é uma ferramenta indispensável e de fundamental importância para a comunicação em geral.
No Brasil, tratando-se de América Latina, a aprendizagem do espanhol teve a sua importância, pensando nas possíveis relações entre Brasil e seus países vizinhos, quase todos com o espanhol como língua oficial-materna, todavia não há dado tal atenção como tinha se planejado quando criado o Mercosul, pois devido ao não bem sucedido projeto de troca comercial, aí o espanhol sendo desvalorizado e o inglês aparecendo como porta de comunicação para além das Américas.
Ensino e Aprendizagem de Língua Estrangeira nos Terceiro e Quarto Ciclos
            A aprendizagem nos terceiros e quartos ciclos vai exigir muito mais do professor, pois ele terá alunos passando por uma fase, porque não dizer complicada, de um começo de mudanças na sua vida, o aluno “no inicio do terceiro ciclo, período este em que, de modo geral, enfrentam conflitos, representados por transformações significativas relacionadas ao corpo, à sexualidade, ao desenvolvimento cognitivo, à emoção, à efetividade, além dos relacionados aos aspectos socioculturais” (p.53), ou seja, o professor terá diferentes tipos de perfis dentro da mesma sala de aula.
            Nessa fase também alguns alunos estarão entrando no mercado de trabalho, trazendo responsabilidades até então desconhecidos, a insegurança de todas essas mudanças afetará na aprendizagem da língua estrangeira pois é uma fase de muitas dúvidas e de dificuldades e o grau de familiaridade dele com a língua estrangeira será um fator crucial para esse aprendizado.
            Nessa fase que o professor deve trazer conteúdos que estejam presentes no cotidiano do aluno como músicas, filmes, na tentativa de facilitar a aprendizagem e que ele sinta-se disposto a continuar a aprender sobre a língua estrangeira e sobre as diferentes culturas a ele apresentadas.
            Nas concepções teóricas de ensino e aprendizagem de língua estrangeira temos a visão behaviorista que a aprendizagem baseia-se em exercícios de repetição e substituição, estímulo do professor e resposta do aluno e os erros sendo corrigidos no momento do erro para que não afetasse negativamente a aprendizagem do aluno que errou e dos seus colegas, nesse sentido que essa visão era associada a pedagogia corretiva.
            A visão cognitivista vem com outra maneira de aprendizagem e vê o erro como parte no processo de aprendizagem, nessa visão é comum o aluno criar hipóteses da língua estrangeira baseando-se na sua língua materna, chamada de “estratégia de transferência linguística”. Essa visão sendo melhor, pois para aprender é preciso errar e perdendo o medo de errar que se obtém o conhecimento da língua estrangeira.
            Ao aprender uma língua estrangeira é óbvio que a utilizaremos para nos comunicar, para interagirmos com outras pessoas, outras culturas e essa é a visão sociointeracional que é a interação que o aluno faz com a língua e consequentemente uma interação no mundo social com alguém seja qual for o contexto.
            Ao haver uma interação seja entre professor-aluno, aluno-aluno, o conhecimento está sendo compartilhado e transmitido de maneira com que as duas partes sejam beneficiadas, dificuldades nessa interação serão geradas, pelas diferenças entre os que estão interagindo, todavia, a troca de conhecimento será sempre positiva.
            Para que as aulas sejam mais prazerosas para o aluno ele deve sentir que o professor está preocupado na aprendizagem e que ele tem voz para contribuir com o que será ensinado e de qual maneira, claro que tendo o professor como autoridade, mas não tendo um distanciamento, e sim havendo a interação para a troca de informações.
            Ao professor cabe saber dosar e administrar o seu poder em sala e o espaço que ele deve dedicar aos alunos para ouvi-los e entender o que eles pensam, pois os alunos dos terceiro e quarto ciclos já são adolescentes e já procuram ser ouvidos e não são mais crianças cômodas que somente aceitam, a partir dessa fase os alunos começam a querer participar e com a devida atenção do professor tem tudo para que o ensino da língua estrangeira seja prazeroso.
            É claro que temos que levar em conta todas as dificuldades encontradas em nossas escolas públicas brasileiras, todavia, ao profissional de ensino fica a decisão de ele que ser cômodo e não oferecer um bom trabalho aos seus alunos ou se ele quer ser criativo e oferecer um bom trabalho com o que estiver ao seu alcance e ser um professor que será lembrado por seus alunos.
Objetivos Gerais de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental
            Ao analisar os objetivos, deve-se levar em conta vários fatores que contribuem para o produto final, o aprendizado, deve-se analisar, o aluno, o professor, o sistema educacional e a função social da língua estrangeira em questão. Existindo tantas dificuldades para o ensino, ainda cabe ao professor o fato de fazer que a experiência com o aluno na aula de língua estrangeira não seja uma experiência decepcionante, que não o desmotive para aprender que ele sinta a importância e que sinta vontade e curiosidade pela aprendizagem.
            O aluno saindo do ensino fundamental com um conhecimento básico da língua, entendendo a sua importância e percebendo o valor diferenciado que o saber de outra língua além da sua materna traz, isso fará com que o aluno continue nos próximos ciclos com o interesse de descobrir, aprender e viver experiências novas com a nova cultura que está aprendendo e com a língua estrangeira que está estudando.
Avaliação
            A avaliação é necessária e parte integrante do processo de aprendizagem, a maneira de avaliar é que deve ser de uma forma que o aluno apresente o que ele aprendeu de uma maneira que não seja produzida pelo professor uma avaliação que intimide o aluno, que não seja uma maneira de mostrar o que o aluno não sabe, mas sim que ele perceba que houve um avanço no seu aprendizado.
            Essa avaliação deve ser entendida pelo aluno de forma que o ajude a identificar o que ele está aprendendo é necessária para que ele mesmo veja o seu conhecimento e ao professor ela servirá para que ele mesmo veja o seu crescimento e ao professor ela servirá para que ele acompanhe o aprendizado desse aluno e que por esse meio o aluno irá mostrar, talvez, dificuldades que possivelmente não tenha mostrado.
            Os PCN’s apresentam uma maneira de se ensinar língua estrangeira, devido aos vários problemas e dificuldades encontrados em nossas escolas brasileiras, a visão do documento parece utópica e distante, porém essa mudança pode ocorrer, claro que não repentinamente, mas sim gradativamente, tornando as aulas, situações de aprendizagem produtivas e prazerosas aos nossos alunos, ficando a responsabilidade aos professores e que esses profissionais que escolheram a profissão de se passar conhecimento, primeiramente eles mesmos se valorizem e acreditem em si próprios e no seu trabalho, fazendo assim possível essa melhoria no ensino – aprendizagem da língua estrangeira.
RESENHA
DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA                     LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna, do ano de 2008, do Governo do Paraná é um documento estadual que chega aos professores do ensino público do estado com a intenção de ser um documento que possa servir de auxílio teórico e prático para os mesmos, visando a melhora do ensino público estadual.
Os Sujeitos da Educação Básica
            Ao pensarmos no ensino das escolas públicas brasileiras, temos que notar que é expressiva, para não dizer total, a presença cada vez maior dos estudantes vindos das classes populares, fazendo com que pensamos com quais gêneros de estudantes estamos recebendo em nossas escolas, para que possamos recebê-los bem para que o trabalho seja produtivo.
            Para fazermos com que o trabalho seja produtivo, devemos primeiramente analisar, responder as seguintes questões: “Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm? Que referências sociais e culturais trazem para a escola?” (p.14).
            Para fazermos um bom trabalho precisamos conhecer os nossos alunos, e sabermos de alguma maneira, o mínimo da sua vida social, para assim podermos oferecer um trabalho pedagógico voltado para os seus interesses, partindo do conhecimento social que ele já possui, pois quanto mais entendermos nossos alunos melhor será o desenvolvimento das aulas e consequentemente melhor serão os resultados.
            Ao trabalharmos com classes populares temos em mente que esses alunos já possivelmente sofrem socialmente pela classe que ocupam, na escola será um lugar em que eles devem sentir-se longe dessa desigualdade social, devem sentir no direito de que todos tem direito a educação e as DCE’s vêm com esse proprósito, de fazer com que todos obtenham conhecimento independentemente da sua condição social ou econômica.
Fundamentos Teóricos
            O currículo escolar deve ser estar associado a prática, embora haja dificuldades de alguns profissionais ao entender essa ligação, esse currículo não deve apenas ser um documento escrito e pouco discutido, pelo contrário ele pode ser um objeto de análise contínuo pois é através dele que é feita a grade para a educação.
            O currículo, acredito que, deve também ser pensado levando em consideração o aluno, pois será direcionado para eles, e esse currículo pode desenvolver o interesse pelo aluno no estudo ou pode desmotivá-lo, ele deve ser pensado com o propósito das necessidades de desenvolvimento do aluno, mas é claro, não deixando de pensar nos conhecimentos históricos sociais que devem também ser apresentados ao aluno.
            “O currículo como configurador da prática, produto de ampla discussão entre os sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e com organização disciplinar é a proposta destas Diretrizes para a rede estadual de ensino do Paraná, no atual contexto histórico”. (p.19).
            A elaboração do currículo deve levar em conta o contexto social atual em que o aluno vive, mas também agregar nele os contextos históricos e culturais fazendo um estudo que envolva os dois e que seja apresentado ao aluno para que ele compreenda que ele hoje vive, teve possíveis motivos para estar assim ou ter melhorado, criando nele o espírito de criticidade e fazendo com que ele seja um indivíduo mais pensando e atuante na sua vida social.
Dimensões do Conhecimento
            A escola deve ser para o aluno o lugar em que ele obtenha conhecimento sobre os mais diferentes assuntos, para que ele possa abrir seus horizontes de uma maneira que saiba respeitar diferentes opiniões e acatá-las para o seu próprio crescimento. Nessas dimensões de conhecimento o “currículo deve ser baseado nas dimensões científica, artística e filosófica” (p.21).
            Assim “entende-se a escola como o espaço do confronto e diálago entre os conhecimentos sistematizados e os conhecimentos do cotidiano popular” (p.21). E fica ao professor a responsabilidade de apresentar ao aluno os dos pensamentos que constituem dimensões do conhecimento, o científico e o filosófico, e apresentando à ele que não se confundem mas também não se separam.
            Os professores devem sempre estar em contato com o que rodeia o mundo do seu aluno, seja nas novidades sobre informática, música, leitura, enfim assuntos que os alunos gostam e estão envolvidos. O professor tendo um pequeno conhecimento a respeito do que o aluno gosta, ele pode desenvolver suas atividades utilizando meios parecidos com os quais o alunos se diverte, fazendo com que o aprendizado seja bem mais prazeroso e consequentemente mais produtivo, pois a educação não é uma fórmula pronto e que não muda, e sim algo que está em constante mudança, fazendo com que o professor que acompanhe essas mudanças seja um melhor profissional, chegando mais próximos dos alunos e oferecendo-os maneiras de aprendizagem mais criativas.
            Para que o processo de ensino aprendizagem do aluno seja completo, a interdisciplinaridade é algo realmente importante para a sua formação, seja com o professor expondo os conceitos, teorias e associando-as a prática para que o aluno note a relação entre elas, e isso enriquecerá o conhecimento aprendido por ele.
Avaliação
            A avaliação proposta pelas DCE’s visa não somente mostrar o que o aluno aprendeu ou não em sala, mas procurar incentivar os professores para que ao avaliarem seus alunos, percebam o quão produtivo foi o aprendizado sim, e também o que possivelmente ele pode melhorar para ajudar o seu aluno, mas principalmente, incentivar o aluno para que ele seja um cidadão com melhores visões e compreensões da comunidade em que ele vive, para que ajude a criticar e melhorar com sua opinião e ação, que ele cresça desenvolvendo melhor a sua própria formação de cidadão.
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCENCIA – PIBID
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
PERÍODO: SETEMBRO A DEZEMBRO-2014
Nome: Tobias Miguel Batista de Freitas      
Subprojeto: Letras Inglês
Coordenadora: Ruth Mara Buffa.
Função: (X) Bolsista de Iniciação à Docência
              (  ) Supervisor (a)
              (  ) Coordenador (a) de Área
              (  ) Coordenador (a) de Gestão

Atividades Desenvolvidas:
No mês de setembro, terminamos nosso plano de aulas que fora desenvolvido para a execução nos meses de agosto e setembro, após a conclusão desse, focamos no evento IV Fórum das Licenciaturas VI Encontro do PIBID, onde apresentamos os resultados em forma de banner, evento esse que estavam presentes todas as licenciaturas da Unicentro Irati, e no encontro do PIBID estavam presentes, UEPG, UNESPAR e UEBA e o nosso. O encontro do Pibid foi por nós organizado contando com participações já citadas e apresentações de trabalho em comunicação oral e banner. Após os eventos já citados iniciamos a preparação para o II Seminário Estadual do PIBID do Paraná, escrevendo um artigo e inscrevendo-o para a comunicação oral no evento, sendo em Foz do Iguaçu apresentado o trabalho intitulado “A Transversalidade no Ensino de Língua Inglesa” com aprovação da comissão organizadora. Foi trabalhado em outubro a criação de um plano de aulas que fora executado no mês seguinte, ministrando quatro aulas no Colégio Estadual Pio XII, para duas classes do 7º ano, segue em anexo o plano de aula desenvolvido. Iniciamos as aulas no mês de novembro com aulas sobre literatura trabalhando o autor norte americano Longfellow, com a obra “the tide rises, the tide falls. Posteriormente trabalhando vocabulário com os alunos a respeito de direções, e também sobre as festas de natal e fim de ano, executando as aulas de maneira interacionista com os alunos, onde os mesmos produziram cartões natalinos. Para a conclusão do plano de aulas, em nossa última aula, fizemos gincana com os alunos onde esses participarão e brincaram, percebendo quão divertido pode ser as aulas de inglês e que se aprende brincando. Encontram-se anexados em baixo o banner, os certificados do evento em Foz do Iguaçu, o plano de aula, cartões confeccionados pelos alunos e fotos da gincana e dos eventos em que o PIBID – Inglês participou e organizou.
Participação em evento:
IV Fórum das Licenciaturas VI Encontro do PIBID II Encontro Prodocência - 15 e 16 de setembro de 2014 – Campi Irati – Unicentro.
II Seminário Estadual do PIBID do Paraná – 23 e 24 de outubro de 2014 - Parque Tecnológico Itaipu - PTI, Foz do Iguaçu. Unioeste e Unila.

Descrição: Pibid 7.jpg

Descrição: paint.png
Plano de Aula:
1ª Aula:
·         Falar sucintamente sobre o que é poesia e o que é autor.
·         Apresentar Longfellow (biografia e poema)
·         Ler The Tide Rises, The Tide Falls.
·         Atividade sobre alegria e tristeza (happy and sad)
·         Ilustrar poesia em quadrinhos ou desenho.
2ª Aula:
·         Apresentar frases básicas de cumprimento.
·         Interação com os alunos.
·         Vocabulário
·         Atividade
3ª Aula:
·         Apresentar vocabulário das estações do ano e das festas do fim de ano.
·         Confeccionar um marcador de páginas para o Natal
4ª Aula:
·         Jogos
·         Final de palavra
·         Jujuba
·         Mimica
Descrição: cartões pibid.jpg

Descrição: zzz.jpg
2016__________________________________________________________________

Resenhas:
Materiais didáticos para o ensino de língua estrangeira
 Processos de criação e contextos de uso
Ariovaldo Lopes Pereira
Liliana Gottheim (orgs.)

Na obra estudada, os autores nos trazem vários estudos realizados com o foco no ensino de língua estrangeira, e também análises sobre os materiais didáticos que são utilizados como auxilio no momento de ensino. A área de ensino e aprendizagem de idiomas é um campo de estudo que exige, dos envolvidos nela, uma constante atualização para a sua melhora, e também que tenha participação ativa e crítica nos processos de criação e análise dos assuntos que a constroem.

            No primeiro capítulo, ao autor “propõe uma reflexão acerca do processo de produção e uso do material didático” (p.09). No capítulo seguinte os autores “apresentam uma importante discussão sobre os princípios e critérios para a produção e análise de materiais didáticos para o ensino de línguas” (p.09). No terceiro capítulo a autora “apresenta uma interessante reflexão acerca do processo de criação de um material didático para o ensino de português como língua estrangeira” (p.09). O quarto capítulo o autor “desenvolve o argumento de que, além de servir como instrumento de ensino e aprendizagem a professores e aprendizes, o material didático é um agente cultural que contribui para a formação dos sujeitos” (p.10). No último capítulo resenhado aqui, a autora “trata de aspectos culturais e discursivos de matérias didáticos. Ao discutir as formas de representação de gênero nesses materiais” (p.10).

Capítulo 1

Codificar conteúdos, processo, e reflexão formadora no material didático para o ensino e aprendizagem de línguas.
José Carlos Paes de Almeida Filho

            Neste capítulo inicialmente o autor fala, metaforicamente, que o ensino equivale a escrever e interpretar uma partitura, ele destaca fatos de que os livros didáticos trazem métodos, atividades, conteúdos idealizados e a aula sendo totalmente prevista, premeditada, sendo os livros completos, todavia a sua crítica é exatamente de que o professor e o aprendiz no momento de ensino e aprendizagem não são idealizados e o instante em que está acontecendo, interfere no estudo da língua. Ele compreende que para a concretização positiva de ensino de línguas “é o de materiais incompletos como se fossem planos incompletos aguardando uma finalização de professores e suas turmas nos contextos reais em que estiverem imersos.” (p.15).

            O autor expõe sua visão de que o método para que seja posto em prática e venha a obter resultados positivos, poderia em certos momentos ser criado pelo professor o qual irá aplica-lo, pois o mesmo conhece seu contexto em que irá ensinar a língua e também conhece seus aprendizes, ele ainda comenta que a utilização de obras didáticas feitas por autores têm também sua importância e seus pontos positivos para o ensino.

            Na sua análise, são apresentados outros pesquisadores que analisam o livro didático, e traz quesitos para se identificar o bom livro para ensino e aprendizagem da língua estrangeira, sendo algumas delas, “atividades contextualizadas que forneçam muita prática em usos prováveis da L-alvo”; “atividades para trabalho em grupo e interação comunicativa entre os alunos” (p.22). Um dos pesquisados por ele apresentados é Ommagio que diz que se o livro didático contiver “atividades contextualizadas que provoquem muita prática de usos prováveis, está pressupondo que atividade contextualizada é um critério para se examinar a qualidade de um material de ensino” (p.23).

            Ainda apresentado no capítulo pelo autor, é destacada a tradicionalidade dos conteúdos nos livros didáticos, que são os pontos gramaticais, esses seguidos pelas aulas, e também demonstra a questão da interação, da perspectiva comunicacional que presente em sala de aula, virá a colaborar com os pontos acima citados, sendo as realizações dos focos nos materiais didáticos, que se bem executados trarão ensinos concretos da língua estrangeira estudada.

            E em suas considerações finais, o autor conclui que “materiais didáticos são uma materialidade de especial importância para a profissão de ensinadores de língua para seus alunos adquirentes” (p.27). E como a metáfora que ele iniciou o capítulo dizendo sobre as partituras, ele diz que elas podem sofrer variações, pelo mesmo motivo das critica feitas às aulas idealizadas, pois os alunos têm suas histórias de vida e cultura. E creio que vale ressaltar, que ele não descarta a importância do material didático, mas faz críticas para a melhora do sistema de ensino e concordo plenamente ao fato de ele dizer que tanto para a criação de métodos, matérias, quanto para a execução deles e de metodologias no ensino de línguas, o professor deve estar em constante atualização e aprendizagem para compreender melhor o seu contexto e saber usufruir desses conhecimentos com seus discentes.

Capítulo 2

Materials development for language learning: principles of cultural and critical awareness
Brian Tomlinson
Hitomi Masuhara

            Os autores trazem um estudo pensando na formação da consciência cultural dos aprendizes da língua estrangeira, tratando-se de que ao estudar uma língua precisasse estudar sobre a cultura da mesma, para que o entendimento dessa seja eficaz e claro ao estudante. No entanto Tomlinson e Masuhara mostram o contraste que eles entendem em “conhecimento cultural” e “consciência cultural”, sendo por eles entendia como

Cultural knowledge as ‘information about the characteristics of our and other people’s culture’, which tends to be externally given, static and often simplified. (…) Cultural awareness, on the other hand, is defined as ‘perceptions of our own and other peoples cultures. (p.31)

         Ao falar sobre o estudo da língua inglesa, eles citam de que o inglês é uma língua franca de comunicação e milhões de pessoas são usuários dela com diferentes culturas, interações, entre outros fatores. Nesse sentido os autores expõem que o efeito da globalização influencia no conteúdo e na metodologia em que a língua inglesa é ensinada, pois as expectativas, valores, atitudes e conhecimentos são diferentes em cada cultura onde os aprendizes estão estudando-a. Apresentam seus pensamentos de que os materiais e métodos deveriam ser desenvolvidos pensando na cultura, no contexto especifico em que ele está sendo ensinado, adquirido.

            Neste capítulo, os autores escrevem sobre trabalhar com alunos assuntos que estejam no seu cotidiano e também os que eles desejam aprender, todavia também expõem que os professores trabalhem assuntos vistos como críticos para que desenvolvam nos alunos a sua consciência critica, e que o aluno também aprenda sobre diferentes culturas, contextos e realidades em que os mesmos assuntos são vivenciados, para que eles desenvolvam e aumentem o seu pensamento critico, pois os materiais e as aulas devem fazer com que “learners are encouraged to be critical and that their views are valued.” (p.44).

         São apresentados alguns princípios da consciência crítica que creio que sejam validos e deveriam ser levados em consideração no momento da criação e, ou escolha dos materiais para o ensino de língua estrangeira, sendo alguns deles como “1. Reflect the real world that the learners live in; 3. Expose the learners to differing views and values.” (p.46), entre outros que estão presentes no capítulo.

            Em sua conclusão, os autores novamente expõem suas opiniões ao fato de o material ajudar os aprendizes a desenvolver sua consciência crítica, e entendo também, a desenvolver seus pensamentos a respeito dos diferentes contextos em que a própria língua inglesa é utilizada, estudada e vivenciada.

Capítulo 3

A gênese de um material didático para o ensino de língua
Liliana Gottheim
        
Sobre o capítulo três, a autora inicia falando sobre onde se desenvolveram os estudos sobre tal tema, sendo em sua dissertação de mestrado, e tese de doutorado, com foco em materiais para o ensino de língua portuguesa como língua estrangeira, realizando suas pesquisas na Unicamp, no Brasil, e por um período de tempo de cinco meses na Leeds Metropolitan University, na Inglaterra.

A elaboração do seu estudo procurou, sobretudo, “selecionar textos e decidir ações que facilitassem a aprendizagem da língua”. (p.56), a autora fala sobre os materiais didáticos, que esses sendo utilizados, melhoram o desenvolvimento de um ensino aprendizagem, somando as experiências e atitudes que são desenvolvidas pelos sujeitos, usuários da língua no momento para concretizar esse aprendizado.

O estudo foi pausado em duas etapas, sendo o objetivo, na primeira etapa, identificar os conhecimentos dos docentes sobre a língua, sendo eles mínimos, formais ou informais, e através de muitas leituras e pesquisas, passaram a reexaminar os estudos deles na área em que estavam a da linguística aplicada ao ensino de língua estrangeira. Na segunda etapa embasou-se em efetivar os objetivos do inicio do estudo, para a explicação das concepções de produção dos estudantes da língua portuguesa, chegando a resultados em que perceberam a necessidade de reformular materiais para o ensino, redefinir alguns objetivos pretendidos, sendo alguns deles

·                Despertar curiosidade para conhecimentos de culturas do Brasil e de outras culturas
·                Desenvolver a língua portuguesa na comunicação (percepção da língua, conhecimento de estruturas, fluência).
·                Desenvolver responsabilidade e maior autonomia para aprender uma segunda língua pelo estímulo de uma participação ativa na aprendizagem. (p.72).

Um ponto de grande importância apresentado pela autora, é a interação. Ela cita outros autores que entendem que o processo de aprendizagem de uma língua, se realiza na interação entre professor e aluno e também, com os textos, materiais e atividades, que são por todos utilizadas no momento do ensino aprendizagem. Ainda sobre o tema ela cita que os produtores de materiais deveriam pensar e se preocupar mais com o ato da interação que esse material fará acontecer, do que na prévia dos conteúdos, e como já fora mencionado em capítulo anterior na idealização de uma aula, pois o contexto e o ato da interação irão direcionar a produtividade da aprendizagem da língua estudada, muito mais pela forma em que está sendo exposta do que com o conteúdo em que está sendo apresentada.
Em suas considerações finais, Gottheim ainda fala sobre o que sempre é dito a respeito da profissão do professor, que esse se sente, algumas vezes, desafiado ao tentar unir a teoria com a prática, e ela também fala sobre a questão do professor sendo um eterno aprendiz, que isso exige dele um esforço grande, todavia, com grandes resultados na sua ação docente.
Capítulo 4
Challenging constructions of the world and the individual in the english language textbook
John Kullman
Quando falamos sobre a lingua inglesa, geralmente, vem à cabeça os Estados Unidos da América ou a Inglaterra, pois bem, são esses os países que mais importam materiais para o ensino do inglês em todo o mundo. Ao pensarmos assim, os autores expõem a questão do inglês sendo global, todavia em cada contexto em que ele é utilizado no ensino aprendizagem, entendendo contexto como país, haverão de aparecer peculiaridades e diferenças culturais se comparadas com os primeiros países, já citados anteriormente, pois cada um tem sua cultura e em cada contexto, haverá diferentes professores, alunos, enfim estudantes da mesma língua, propiciando assim divergentes maneiras em que esse estudo acontecerá.
São apresentadas neste capítulo, as falas dos autores sobre o inglês global presente no material didático, que muitas vezes pode estar bem distante da realidade dos aprendizes do idioma em seus países, pois os textos, as atividades, os assuntos abordados no material didático, podem existir em ambos países, todavia, a forma que são na realidade em cada um, podem interferir no ensino aprendizagem da língua, entendendo como exemplo citado um livro sendo utilizado na Inglaterra e o mesmo sendo utilizado em Uganda, com o mesmo intuito de aprendizado da língua inglesa.
Um termo citado é o da “pedagogia crítica”, que como é apresentado, seria o fato de o professor não ver como sua responsabilidade apenas o ensinar a língua, mas também fazer com que o aprendiz desenvolva seu pensamento crítico, e suas interpretações a respeito das representações presentes em contextos de aprendizagens.
 Os autores nos mostram pensamentos que os alunos trazem consigo, construções por eles formadas, sendo essas individuais ou coletivas, que isso pode contribuir no momento de ensino aprendizagem, nas interações, nos assuntos abordados, nos momentos de escrita, todos sendo pensados no desenvolvimento da língua estudada, pois é falado sobre uma “neutralidade cultural” que como já fora dito, muitos materiais didáticos são idealizados em alunos e aulas, e pensados na cultura em que ele está sendo produzido, deixando assim a desejar melhores aproveitamentos em diferentes contextos, culturas e momentos em que ele será utilizado para o aprendizado.
Capítulo 5
Representações de gênero em livros didáticos de língua estrangeira: discursos gendrados e suas implicações para o ensino
Ariovaldo Lopes Pereira
Creio que para o início do estudo sobre o capítulo, a explicação sobre o termo gendrado no título, seja de grande importância. Como cita Pereira, o termo “gendrado” é uma livre tradução do inglês gendered, que se refere ao gênero como categoria social, e ele ainda cita que o termo pode também aparecer como “generífico”, embora ambos não estejam no dicionário de língua portuguesa eles são adotados por autores e autoras brasileiros.
O objetivo para a realização do estudo foi
Analisar representações de gênero (gender) em livros didáticos para o ensino de língua estrangeira – inglês – produzidos no Brasil; identificar os discursos gendrados expressos por essas representações; perceber seus reflexos no cotidiano da sala de aula, em discursos de alunos e professores; e estabelecer relações entre esses discursos e outros que circulam na sociedade brasileira (p.114).

            O autor ressalta que “gênero constitui-se em um construto social e cultural do que é ser homem e ser mulher, podendo esse conceito ser diferente em diferentes culturas e sociedades” (p.114).  Ele cita que o foco de seu estudo foi em analisar a metodologia e as formas de interação e aprendizagem presentes na sala de aula, vendo a escola como um lugar para formar e, ou desenvolver opiniões e pessoas críticas, de ir além de simplesmente aprender uma nova língua.
            As representações, discursos apresentados em sala pelos aprendizes e pelo docente, são entendidas como relações que acontecem na sociedade e são refletidas no ambiente escolar. O autor comenta que não aparecem nos materiais didáticos, as mudanças que acontecem no mundo, pensando na questão de igualdade de gênero.
            No estudo realizado, foram levantadas quatro áreas presentes nos livros didáticos com referência aos gêneros, sendo elas: família, trabalho, esporte e lazer e relações afetivas. São elencados alguns discursos encontrados nos materiais didáticos analisados, como por exemplo: de resistência; ‘politicamente correto’; socialmente preconceituoso, entre outros. Ainda o autor fala que tais temas são vistos como polêmicos e por isso muitas vezes, não são pensados e nem trabalhados.
            Em suas considerações finais, Pereira diz que em seu estudo encontraram vários discursos, e em apenas um volume de material didático foi identificado textos em diferentes categorias, pois a predominância de discursos nos livros fora entendidos como conservadores e sexistas. Concordo com a fala do autor sobre a escola ser o lugar de formação de conceitos e valores, quais, talvez, sejam criados apenas na instituição e mais influentes do que na família, e esses processos acompanharão os aprendizes, para outras esferas além da aprendizagem de línguas.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE
PIBID – Inglês

Acadêmicos: Adriana Aleixo e Tobias Miguel Batista de Freitas
Temática: Aprimorar a escrita de palavras e expressões em inglês relacionadas com esportes
Tema: Escrita em Língua Inglesa
Objetivo:
  • Reconhecer expressões e palavras em inglês relacionadas a esportes, com o objetivo de aprimorar a escrita e a leitura.
Metodologia: Apresentação interativa dos conteúdos propostos, utilização de técnicas de inglês instrumental para leitura e compreensão de textos e atividade, utilizando as Olimpíadas como tema transversal.
Recursos: Giz, quadro, textos impressos, materiais esportivos, slides.

Aula 1:
Metodologia: Iniciar a aula expondo a história dos esportes, como são praticados e suas características. Ouvir a opinião dos alunos sobre o conhecimento que eles possuem sobre os esportes, trabalhando a interdisciplinaridade com educação física.
Atividade 1: Identificar os nomes dos esportes em Inglês utilizando uma lista de apoio com o vocabulário utilizado para a aula.
Atividade 2: Trabalhar cruzadinha e atividade de relação imagem e nome do esporte.
Aula 2:
Metodologia: Trabalhar o inglês instrumental com os alunos através de texto sobre esportes.
Atividade 1: Identificar o conhecimento dos alunos a partir do vocabulário do texto entregue.
Atividade 2: Levar os alunos para a quadra para praticarem o esporte por eles escolhido, e o qual fora trabalhado sua historia em sala.
Aula 3:
Metodologia: Apresentar slides sobre as Olimpíadas e os esportes praticados no evento, enfatizando os países falantes de língua inglesa, de maneira interativa com os alunos.
Atividade 1: Colorir os mascotes e as bandeiras dos  países falantes de língua inglesa que estarão presentes nos jogos.
Atividade 2: Desenvolver atividade de caça palavras
Aula 4:
Metodologia: Praticar gincanas com os alunos sobre os temas e vocabulário que foram trabalhados nas aulas anteriores.
Atividade 1: Dividir a sala em duas equipes e desenvolver jogos no quadro para aprimorar a escrita.
Atividade 2: Levar os alunos para a quadra e praticar jogos com materiais esportivos trabalhando a interdisciplinaridade.

Ficha 01
GÊNERO: SHORT STORY
Short story é uma peça de ficção/prosa, que pode ser lida de uma só vez, em qualquer lugar a partir de meia hora a duas horas. É uma história curta, com um pequeno elenco de personagens. Concentra-se em um incidente apenas.

Ficha 02
CARACTERÍSTICAS:
·         Comprimento mais curto;
·         Geralmente se concentra em um enredo;
·         Um ou dois personagens principais;
·         Algumas personagens secundárias adicionais;
·         Um tema central;
·         A história é linear (começo, meio e fim);
·         Um clímax apenas.

Ficha 03
EXERCÍCIOS:
1)      Organize the poem in the correct order. Number the lines of the poem from one to six:
LITTLE STORY
(    ) Anybody could have done it, but Nobody did it.
(  ) It ended up that Everybody blamed Somebody when Nobody did what Anybody could have done.
(    ) Everybody thought Anybody could do it, but Nobody realized that Everybody wouldn’t do it
(   ) This is a story about four people named Everybody, Somebody, Anybody, and Nobody.
(    ) Somebody got angry about that because it was Everybody’s job.
(  ) There was an important job to be done and Everybody was sure that Somebody would do it.

Ficha 04
2) According to the poem, explain in Portuguese the meaning of “everybody, somebody, anybody and nobody”.
Everybody-
Somebody-
Anybody-
Nobody-

Ficha 05
3) Fill in the blanks:
a)      Answer the phone, ____________ is ringing.
b)      Hello! Is ____________here?
c)      I think there isn't ____________in the room.
d)     ____________ wants to see the Queen.
e)      Are you waiting for ____________?
f)       We are sure there is ____________ inside.
g)      I want ____________ at my house.
h)      I rang the bell but ____________ answered.
i)        Not ____________ loves classical music.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE - UNICENTRO
PIBID Inglês – Plano I

Acadêmicos: Fabiane Caron Novaes e Tobias Miguel Batista de Freitas.
Temática:Greenpeace - educação ambiental.
Tema:Protegendo os oceanos e mares.
Objetivo:
·         Desenvolver com os alunos a consciência sobre a preservação de nossos oceanos e mares.
Metodologia:Apresentação interativa dos conteúdos, utilizando vídeos, imagens e atividades práticas relacionadas à educação ambiental, trabalhando também textos para desenvolvimento da leitura e escrita dos alunos na língua inglesa.
Recursos: Giz, quadro, vídeos, imagens, textos.

Aula 1:
Metodologia:Iniciar a aula conversando com os alunos sobre o que eles conhecem do Greenpeace e dos projetos desenvolvidos. Apresentar a eles imagens, vídeos e destacar os cinco oceanos e o mar mediterrâneo. Focar na proteção dos oceanos e mares.
Atividade 1:Instigar os alunos sobre as frases de conscientização que aparecem no vídeo: Marine Reserves Now, Inspiring Action, Pacific Tuna Destroyer, Enough is Enough, The future of the planet is in your hands, Help End Whaling, No Fish, No Future, This fragile Earth deserves a voice. It needs solution, it needs change, it needs action!
Atividade 2:Trabalhar jogo de caça palavras relacionado ao tema exposto na aula.


Referência - disponível em:
<http://www.greenpeace.org/brasil/pt/quemsomos/Greenpeace-no-mundo/>

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE – UNICENTRO
PIBID Inglês - Plano II
Acadêmicos:Fabiane Caron Novaes e Tobias Miguel Batista de Freitas.
Temática:Greenpeace - educação ambiental.
Tema:Protegendo os oceanos e mares.
Objetivo:
·         Desenvolver com os alunos a consciência sobre a preservação de nossos oceanos e mares.
·         Identificar e utilizar o verbo modal CAN.
Recursos: Giz, quadro, atividade impressa.

Aula 2
Metodologia:Retomar com os alunos acerca do Greenpeace e dos projetos desenvolvidos. Correção das frases. Trabalhar com o verbo can.

Atividade 1:Apresentar o verbo can, escrever as 3 formas afirmativa, negativa e interrogativa no quadro. Após fazer um diálogo usando o verbo can.
Ator 1:I Love my Summer vacation.
Ator 2: Let’s play volleyball?
Ator 1: No, thanks. I can’t play volleyball because I can’t jump.
Ator 2: So, let’s make a sandcastle?
Ator 1: Yes, I can make it.
Atividade 2: entrega da atividade em anexo.
Can you swim?


Can you play beach volleyball?


Can you play matkot?


Can you make a big sandcastle?


Can you stay at the beach all day?


Can you play beach cricket?


Can you practice Stand up paddle?



Yes, I can.

No, I can’t.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE - UNICENTRO
PIBID Inglês – Plano III
Acadêmicos:Fabiane Caron Novaes e Tobias Miguel Batista de Freitas.
Temática:Greenpeace - educação ambiental.
Tema:Protegendo os oceanos e mares.
Objetivo:
·         Desenvolver com os alunos a consciência sobre a preservação de nossos oceanos e mares.
·         Realizar dinâmica oral com o verbo modal Can.
·          Apresentar vocabulário específico de praia.
Recursos: Giz, quadro, atividade impressa.

Aula 3:
Metodologia: Retomar o verbo modal can, com habilidades referente as atividades feitas no litoral. Trabalhar imagem e palavras relativas a praia e ao Greenpeace.

Atividade 1: Os alunos em duplas, farão uma dinâmica, parecida com a da aula, usando o verbo modal can.
Atividade 2: Atividade impressa para numerar as imagens conforme as perguntas.
Atividade 3: Atividade no quadro com vocabulário de praia: beach chair, beach umbrella, swimsuit, sunglasses, flip flops, sand, sand pail, wave, Shell, Bikini, sunscreen, sea, ocean,

Descrição: D:\Desktop\download (1).jpg1          Descrição: D:\Desktop\mg_2459.jpg2
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(   ) Can you swim?
(   ) Can you play beach cricket?
(    ) Can you play matkot?
(   ) Can you stay at the beach all day
(   ) Can you play beach volleyball?
(   )Can you make a big sandcastle?
(   ) Can you practice Stand up paddle?

Descrição: Cabeçalho
OLIMPÍADAS RIO 2016: uma intervenção do Pibid inglÊs

Adriana Carolina Aleixo[2]
Tobias Miguel Batista de Freitas[3]

PALAVRAS-CHAVE: olimpíadas; esportes; transversalidade; língua inglesa.

INTRODUÇÃO
Este trabalho relata a experiência de intervenção do PIBID nas aulas de Língua Inglesa no Ensino Fundamental, na Escola Estadual Pio XII, no município de Irati, nas turmas de sétimo ano. Optou-se por trabalhar o evento das Olimpíadas como tema transversal em sala de aula, devido ao fato de que esta ocorreu pela primeira vez no Brasil, em 2016, na cidade do Rio de Janeiro. As aulas desenvolveram-se de maneira expositiva e interativa com os alunos, através da utilização de técnicas de inglês instrumental, apresentação dos esportes e a prática de alguns destes. O objetivo das aulas foi desenvolver o conhecimento dos alunos acerca do vocabulário relacionado aos esportes e aprimorar a leitura de textos em Língua Inglesa.
Em relação ao ensino de inglês, as DCE's nos apresentam que, “cabe ressaltar seu papel na sociedade atual. Essa língua, que se tornou uma espécie de língua franca, invade todos os meios de comunicação, o comércio, a ciência, a tecnologia no mundo” (PARANÁ, 2008, p.49). Analisando o fato do inglês ser utilizado como língua franca nas Olimpíadas e notado a falta de conhecimento por parte dos alunos sobre o tema esportes, relacionamos o evento e a dificuldade dos discentes para realizarmos aulas lúdicas e participativas, nas quais contaram com o auxílio de materiais esportivos para a sua realização.
A elaboração das aulas pautou-se em bases dos PCN´s que citam “os temas transversais, que têm um foco claro em questões de interesse social, podem ser facilmente trazidos para a sala de aula via língua estrangeira” (BRASIL, 1998, p.43). E nos estudos realizados por Kumaravadivelu (2006), a respeito dos pressupostos teóricos para aquisição de Língua Estrangeira, visamos desenvolver fatores como o afetivo, que são relacionados as atitudes e motivações do aluno, e o de ambiente, que estão relacionados com o meio em que o aprendizado e o ensino da língua acontecem; concretizando assim a proposta do PIBID Inglês de unir teoria à prática.

ASPECTOS METODOLÓGICOS
Iniciamos a primeira aula expondo a história dos esportes, como são praticados e suas características, ouvindo a opinião dos alunos sobre o conhecimento que eles possuem sobre os esportes, trabalhando a interdisciplinaridade com Educação Física. Nesta aula foram utilizadas as seguintes atividades:
·         Atividade 1: Entregar aos alunos uma lista com os nomes dos esportes em Inglês, para que eles demonstrassem o conhecimento que possuíam sobre o tema.
·         Atividade 2: Trabalhar cruzadinha e atividade de relação imagem e nome do esporte.
Na segunda aula foi trabalhado o inglês instrumental com os alunos através de texto sobre a história do futebol, pois fora esse o esporte escolhido por eles na aula anterior. A partir do uso deste texto foram realizadas as atividades:
·         Atividade 1: Fazer com que os alunos demonstrassem o seu conhecimento acerca do vocabulário presente no texto entregue.
·         Atividade 2: Levar os alunos para a quadra para praticarem o esporte por eles escolhido, e o qual fora trabalhado sua historia em sala.
Na aula seguinte foi apresentado slides sobre as Olimpíadas e os esportes praticados nela, enfatizando os países falantes de língua inglesa; a aula ocorreu de maneira interativa com os alunos. Logo em seguida, foram desenvolvidas tais atividades:
·         Atividade 1: Colorir os mascotes e as bandeiras dos  países falantes de língua inglesa que estarão presentes nos jogos.
·         Atividade 2: Desenvolver atividade de caça palavras para aprimorar o vocabulário apresentado nas aulas.
Na última aula por nós ministrada, praticamos gincanas com os alunos sobre os temas e vocabulário que foram trabalhados nas aulas anteriores, para concretizarmos o ensino-aprendizagem dos temas desenvolvidos de forma lúdica. As atividades em forma de gincana foram:
·         Atividade 1: Dividir a sala em duas equipes e desenvolver jogos no quadro para aprimorar a escrita em Língua Inglesa.
·         Atividade 2: Levar os alunos para a quadra de esportes e praticar jogos com materiais esportivos trabalhando a interdisciplinaridade.

RESULTADOS, ANÁLISE E DISCUSSÃO
            Ao trabalhar o tema proposto, que foi as Olimpíadas Rio 2016, a expectativa era de que os alunos adquirissem e aprimorassem o conhecimento acerca do assunto, e que houvesse aceitação e participação efetiva deles no decorrer de toda a nossa intervenção como pibidianos.
            Os resultados foram superados, felizmente, pois a interação dos alunos permitiu grande aproveitamento e produtividade nas aulas de Língua Inglesa. Pudemos constatar que o interesse dos discentes pelos esportes e pelo evento cresceu e eles demonstraram que entenderam a importância da Língua Inglesa no mundo globalizado em que vivemos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A intervenção do PIBID Inglês nas aulas ministradas propiciou uma experiência produtiva e interessante, tanto para nós enquanto professores de língua inglesa, quanto para os discentes dos sétimos anos, pois foi possível notar o desenvolvimento linguístico e o conhecimento adquirido acerca dos assuntos trabalhados. As aulas foram pensadas com o intuito de desenvolver atividades lúdicas, sempre tendo em mente o bem estar dos alunos para que eles pudessem absorver com mais facilidade, porém de forma concreta, os conteúdos expostos.
Nas aulas percebeu-se que devido a fácil utilização de internet nos dias de hoje, houve alguns alunos que tinham um pequeno conhecimento sobre algum dos esportes apresentados, todavia esse conhecimento foi expandido e nas aulas onde houve as práticas, notou-se que os alunos apresentaram mais interesse pela aula e que, mesmo estando em ambientes diferentes da sala de aula tradicional, pode-se ensinar e aprender o inglês de forma didática, organizada e produtiva.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclo do ensino fundamental: língua estrangeira/ Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 120p.
GOVERNO DO PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna. 2008.
KUMARAVADIVELU, B. Understanding Language Teaching: From Method To Postmethod. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum, 2006.

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCENCIA – PIBID
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
PERÍODO: JULHO - DEZEMBRO/2016

Nome: Tobias Miguel Batista de Freitas
Subprojeto: Letras Inglês
Coordenador (es): Ruth Mara Buffa
Função:  ( X ) Bolsista de Iniciação à Docência
              (     ) Supervisor (a)
              (     ) Coordenador (a) de Área
                   (     ) Coordenador (a) de Gestão

Atividades Desenvolvidas:
                Iniciei as atividades do PIBID a partir do final de junho, início de julho de 2016. Ao ingressar no projeto, foi planejado e executado uma intervenção na escola que aconteceu em junho e julho, segue abaixo o plano de aula. Durante o mês de agosto foram feitas as leituras e discussões dos capítulos 1 ao 5 do livro Materiais didáticos para ensino de língua estrangeira: processos de criação e contextos de uso (PEREIRA, A.L.; GOTTHEIM, L. B.; 2013), em seguida elaboradas as resenhas sobre essas leituras, essas que seguem abaixo e também estão postados em nosso blog. No início de setembro foi elaborado a ficha de gêneros textuais, a qual segue abaixo, e no decorrer do mês foram feitas as leituras para a elaboração do resumo expandido a ser apresentado no IV Colóquio Educação Física e Ciências Sociais em diálogo, práticas corporais, educação e os desafios da contemporaneidade, que ocorreu no mês de outubro, tal resumo segue junto a este relatório. Após a apresentação do trabalho, foi sendo elaborado o plano de aula a ser desenvolvido no mês de novembro na escola, plano esse que consta em abaixo. Ficando ao mês de dezembro, pensar e analisar os resultados desenvolvidos e obtidos durante o letivo ano, e a facção deste relatório. Seguem também algumas imagens das aulas e dos trabalhos realizados pelos alunos.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE
PIBID – Inglês

Acadêmicos: Adriana Aleixo e Tobias Miguel Batista de Freitas
Temática: Aprimorar a escrita de palavras e expressões em inglês relacionadas com esportes
Tema: Escrita em Língua Inglesa
Objetivo:
·         Reconhecer expressões e palavras em inglês relacionadas a esportes, com o objetivo de aprimorar a escrita e a leitura.
Metodologia: Apresentação interativa dos conteúdos propostos, utilização de técnicas de inglês instrumental para leitura e compreensão de textos e atividade, utilizando as Olimpíadas como tema transversal.
Recursos: Giz, quadro, textos impressos, materiais esportivos, slides.

Aula 1:
Metodologia: Iniciar a aula expondo a história dos esportes, como são praticados e suas características. Ouvir a opinião dos alunos sobre o conhecimento que eles possuem sobre os esportes, trabalhando a interdisciplinaridade com educação física.
Atividade 1: Identificar os nomes dos esportes em Inglês utilizando uma lista de apoio com o vocabulário utilizado para a aula.
Atividade 2: Trabalhar cruzadinha e atividade de relação imagem e nome do esporte.

Aula 2:
Metodologia: Trabalhar o inglês instrumental com os alunos através de texto sobre esportes.
Atividade 1: Identificar o conhecimento dos alunos a partir do vocabulário do texto entregue.
Atividade 2: Levar os alunos para a quadra para praticarem o esporte por eles escolhido, e o qual fora trabalhado sua história em sala.

Aula 3:
Metodologia: Apresentar slides sobre as Olimpíadas e os esportes praticados no evento, enfatizando os países falantes de língua inglesa, de maneira interativa com os alunos.
Atividade 1: Colorir as mascotes e as bandeiras dos países falantes de língua inglesa que estarão presentes nos jogos.
Atividade 2: Desenvolver atividade de caça palavras

Aula 4:
Metodologia: Praticar gincanas com os alunos sobre os temas e vocabulário que foram trabalhados nas aulas anteriores.
Atividade 1: Dividir a sala em duas equipes e desenvolver jogos no quadro para aprimorar a escrita.
Atividade 2: Levar os alunos para a quadra e praticar jogos com materiais esportivos trabalhando a interdisciplinaridade.

 


Resenhas:
Materiais didáticos para o ensino de língua estrangeira
 Processos de criação e contextos de uso
Ariovaldo Lopes Pereira
Liliana Gottheim (orgs.)

Na obra estudada, os autores nos trazem vários estudos realizados com o foco no ensino de língua estrangeira, e também análises sobre os materiais didáticos que são utilizados como auxilio no momento de ensino. A área de ensino e aprendizagem de idiomas é um campo de estudo que exige, dos envolvidos nela, uma constante atualização para a sua melhora, e também que tenha participação ativa e crítica nos processos de criação e análise dos assuntos que a constroem.

                No primeiro capítulo, ao autor “propõe uma reflexão acerca do processo de produção e uso do material didático” (p.09). No capítulo seguinte os autores “apresentam uma importante discussão sobre os princípios e critérios para a produção e análise de materiais didáticos para o ensino de línguas” (p.09). No terceiro capítulo a autora “apresenta uma interessante reflexão acerca do processo de criação de um material didático para o ensino de português como língua estrangeira” (p.09). O quarto capítulo o autor “desenvolve o argumento de que, além de servir como instrumento de ensino e aprendizagem a professores e aprendizes, o material didático é um agente cultural que contribui para a formação dos sujeitos” (p.10). No último capítulo resenhado aqui, a autora “trata de aspectos culturais e discursivos de matérias didáticos. Ao discutir as formas de representação de gênero nesses materiais” (p.10).

Capítulo 1
Codificar conteúdos, processo, e reflexão formadora no material didático para o ensino e aprendizagem de línguas.
José Carlos Paes de Almeida Filho

                Neste capítulo inicialmente o autor fala, metaforicamente, que o ensino equivale a escrever e interpretar uma partitura, ele destaca fatos de que os livros didáticos trazem métodos, atividades, conteúdos idealizados e a aula sendo totalmente prevista, premeditada, sendo os livros completos, todavia a sua crítica é exatamente de que o professor e o aprendiz no momento de ensino e aprendizagem não são idealizados e o instante em que está acontecendo, interfere no estudo da língua. Ele compreende que para a concretização positiva de ensino de línguas “é o de materiais incompletos como se fossem planos incompletos aguardando uma finalização de professores e suas turmas nos contextos reais em que estiverem imersos. ” (p.15).

                O autor expõe sua visão de que o método para que seja posto em prática e venha a obter resultados positivos, poderia em certos momentos ser criado pelo professor o qual irá aplica-lo, pois, o mesmo conhece seu contexto em que irá ensinar a língua e também conhece seus aprendizes, ele ainda comenta que a utilização de obras didáticas feitas por autores tem também sua importância e seus pontos positivos para o ensino.

                Na sua análise, são apresentados outros pesquisadores que analisam o livro didático, e traz quesitos para se identificar o bom livro para ensino e aprendizagem da língua estrangeira, sendo algumas delas, “atividades contextualizadas que forneçam muita prática em usos prováveis da L-alvo”; “atividades para trabalho em grupo e interação comunicativa entre os alunos” (p.22). Um dos pesquisados por ele apresentados é Ommagio que diz que se o livro didático contiver “atividades contextualizadas que provoquem muita prática de usos prováveis, está pressupondo que atividade contextualizada é um critério para se examinar a qualidade de um material de ensino” (p.23).

                Ainda apresentado no capítulo pelo autor, é destacada a tradicionalidade dos conteúdos nos livros didáticos, que são os pontos gramaticais, esses seguidos pelas aulas, e também demonstra a questão da interação, da perspectiva comunicacional que presente em sala de aula, virá a colaborar com os pontos acima citados, sendo as realizações dos focos nos materiais didáticos, que se bem executados trarão ensinos concretos da língua estrangeira estudada.

                E em suas considerações finais, o autor conclui que “materiais didáticos são uma materialidade de especial importância para a profissão de ensinadores de língua para seus alunos adquirentes” (p.27). E como a metáfora que ele iniciou o capítulo dizendo sobre as partituras, ele diz que elas podem sofrer variações, pelo mesmo motivo das critica feitas às aulas idealizadas, pois os alunos têm suas histórias de vida e cultura. E creio que vale ressaltar, que ele não descarta a importância do material didático, mas faz críticas para a melhora do sistema de ensino e concordo plenamente ao fato de ele dizer que tanto para a criação de métodos, matérias, quanto para a execução deles e de metodologias no ensino de línguas, o professor deve estar em constante atualização e aprendizagem para compreender melhor o seu contexto e saber usufruir desses conhecimentos com seus discentes.

Capítulo 2
Materials development for language learning: principles of cultural and critical awareness
Brian Tomlinson
Hitomi Masuhara

                Os autores trazem um estudo pensando na formação da consciência cultural dos aprendizes da língua estrangeira, tratando-se de que ao estudar uma língua precisasse estudar sobre a cultura da mesma, para que o entendimento dessa seja eficaz e claro ao estudante. No entanto Tomlinson e Masuhara mostram o contraste que eles entendem em “conhecimento cultural” e “consciência cultural”, sendo por eles entendia como

Cultural knowledge as ‘information about the characteristics of our and other people’s culture’, which tends to be externally given, static and often simplified. (…) Cultural awareness, on the other hand, is defined as ‘perceptions of our own and other people cultures. (p.31)

            Ao falar sobre o estudo da língua inglesa, eles citam de que o inglês é uma língua franca de comunicação e milhões de pessoas são usuários dela com diferentes culturas, interações, entre outros fatores. Nesse sentido os autores expõem que o efeito da globalização influencia no conteúdo e na metodologia em que a língua inglesa é ensinada, pois as expectativas, valores, atitudes e conhecimentos são diferentes em cada cultura onde os aprendizes estão estudando-a. Apresentam seus pensamentos de que os materiais e métodos deveriam ser desenvolvidos pensando na cultura, no contexto especifico em que ele está sendo ensinado, adquirido.

                Neste capítulo, os autores escrevem sobre trabalhar com alunos assuntos que estejam no seu cotidiano e também os que eles desejam aprender, todavia também expõem que os professores trabalhem assuntos vistos como críticos para que desenvolvam nos alunos a sua consciência crítica, e que o aluno também aprenda sobre diferentes culturas, contextos e realidades em que os mesmos assuntos são vivenciados, para que eles desenvolvam e aumentem o seu pensamento crítico, pois os materiais e as aulas devem fazer com que “learners are encouraged to be critical and that their views are valued.” (p.44).

            São apresentados alguns princípios da consciência crítica que creio que sejam validos e deveriam ser levados em consideração no momento da criação e, ou escolha dos materiais para o ensino de língua estrangeira, sendo alguns deles como “1. Reflect the real world that the learners live in; 3. Expose the learners to differing views and values.” (p.46), entre outros que estão presentes no capítulo.

                Em sua conclusão, os autores novamente expõem suas opiniões ao fato de o material ajudar os aprendizes a desenvolver sua consciência crítica, e entendo também, a desenvolver seus pensamentos a respeito dos diferentes contextos em que a própria língua inglesa é utilizada, estudada e vivenciada.

Capítulo 3
A gênese de um material didático para o ensino de língua
Liliana Gottheim
           
Sobre o capítulo três, a autora inicia falando sobre onde se desenvolveram os estudos sobre tal tema, sendo em sua dissertação de mestrado, e tese de doutorado, com foco em materiais para o ensino de língua portuguesa como língua estrangeira, realizando suas pesquisas na Unicamp, no Brasil, e por um período de tempo de cinco meses na Leeds Metropolitan University, na Inglaterra.

A elaboração do seu estudo procurou, sobretudo, “selecionar textos e decidir ações que facilitassem a aprendizagem da língua”. (p.56), a autora fala sobre os materiais didáticos, que esses sendo utilizados, melhoram o desenvolvimento de um ensino aprendizagem, somando as experiências e atitudes que são desenvolvidas pelos sujeitos, usuários da língua no momento para concretizar esse aprendizado.

O estudo foi pausado em duas etapas, sendo o objetivo, na primeira etapa, identificar os conhecimentos dos docentes sobre a língua, sendo eles mínimos, formais ou informais, e através de muitas leituras e pesquisas, passaram a reexaminar os estudos deles na área em que estavam a da linguística aplicada ao ensino de língua estrangeira. Na segunda etapa embasou-se em efetivar os objetivos do início do estudo, para a explicação das concepções de produção dos estudantes da língua portuguesa, chegando a resultados em que perceberam a necessidade de reformular materiais para o ensino, redefinir alguns objetivos pretendidos, sendo alguns deles

·                Despertar curiosidade para conhecimentos de culturas do Brasil e de outras culturas
·                Desenvolver a língua portuguesa na comunicação (percepção da língua, conhecimento de estruturas, fluência).
·                Desenvolver responsabilidade e maior autonomia para aprender uma segunda língua pelo estímulo de uma participação ativa na aprendizagem. (p.72).

Um ponto de grande importância apresentado pela autora, é a interação. Ela cita outros autores que entendem que o processo de aprendizagem de uma língua, se realiza na interação entre professor e aluno e também, com os textos, materiais e atividades, que são por todos utilizadas no momento do ensino aprendizagem. Ainda sobre o tema ela cita que os produtores de materiais deveriam pensar e se preocupar mais com o ato da interação que esse material fará acontecer, do que na prévia dos conteúdos, e como já fora mencionado em capítulo anterior na idealização de uma aula, pois o contexto e o ato da interação irão direcionar a produtividade da aprendizagem da língua estudada, muito mais pela forma em que está sendo exposta do que com o conteúdo em que está sendo apresentada.
Em suas considerações finais, Gottheim ainda fala sobre o que sempre é dito a respeito da profissão do professor, que esse se sente, algumas vezes, desafiado ao tentar unir a teoria com a prática, e ela também fala sobre a questão do professor sendo um eterno aprendiz, que isso exige dele um esforço grande, todavia, com grandes resultados na sua ação docente.
Capítulo 4
Challenging constructions of the world and the individual in the english language textbook
John Kullman
Quando falamos sobre a lingua inglesa, geralmente, vem à cabeça os Estados Unidos da América ou a Inglaterra, pois bem, são esses os países que mais importam materiais para o ensino do inglês em todo o mundo. Ao pensarmos assim, os autores expõem a questão do inglês sendo global, todavia em cada contexto em que ele é utilizado no ensino aprendizagem, entendendo contexto como país, haverão de aparecer peculiaridades e diferenças culturais se comparadas com os primeiros países, já citados anteriormente, pois cada um tem sua cultura e em cada contexto, haverá diferentes professores, alunos, enfim estudantes da mesma língua, propiciando assim divergentes maneiras em que esse estudo acontecerá.
São apresentadas neste capítulo, as falas dos autores sobre o inglês global presente no material didático, que muitas vezes pode estar bem distante da realidade dos aprendizes do idioma em seus países, pois os textos, as atividades, os assuntos abordados no material didático, podem existir em ambos países, todavia, a forma que são na realidade em cada um, podem interferir no ensino aprendizagem da língua, entendendo como exemplo citado um livro sendo utilizado na Inglaterra e o mesmo sendo utilizado em Uganda, com o mesmo intuito de aprendizado da língua inglesa.
Um termo citado é o da “pedagogia crítica”, que como é apresentado, seria o fato de o professor não ver como sua responsabilidade apenas o ensinar a língua, mas também fazer com que o aprendiz desenvolva seu pensamento crítico, e suas interpretações a respeito das representações presentes em contextos de aprendizagens.
 Os autores nos mostram pensamentos que os alunos trazem consigo, construções por eles formadas, sendo essas individuais ou coletivas, que isso pode contribuir no momento de ensino aprendizagem, nas interações, nos assuntos abordados, nos momentos de escrita, todos sendo pensados no desenvolvimento da língua estudada, pois é falado sobre uma “neutralidade cultural” que como já fora dito, muitos materiais didáticos são idealizados em alunos e aulas, e pensados na cultura em que ele está sendo produzido, deixando assim a desejar melhores aproveitamentos em diferentes contextos, culturas e momentos em que ele será utilizado para o aprendizado.
Capítulo 5
Representações de gênero em livros didáticos de língua estrangeira: discursos gendrados e suas implicações para o ensino
Ariovaldo Lopes Pereira
Creio que para o início do estudo sobre o capítulo, a explicação sobre o termo gendrado no título, seja de grande importância. Como cita Pereira, o termo “gendrado” é uma livre tradução do inglês gendered, que se refere ao gênero como categoria social, e ele ainda cita que o termo pode também aparecer como “generífico”, embora ambos não estejam no dicionário de língua portuguesa eles são adotados por autores e autoras brasileiros.
O objetivo para a realização do estudo foi
Analisar representações de gênero (gender) em livros didáticos para o ensino de língua estrangeira – inglês – produzidos no Brasil; identificar os discursos gendrados expressos por essas representações; perceber seus reflexos no cotidiano da sala de aula, em discursos de alunos e professores; e estabelecer relações entre esses discursos e outros que circulam na sociedade brasileira (p.114).

                O autor ressalta que “gênero se constitui em um construto social e cultural do que é ser homem e ser mulher, podendo esse conceito ser diferente em diferentes culturas e sociedades” (p.114).  Ele cita que o foco de seu estudo foi em analisar a metodologia e as formas de interação e aprendizagem presentes na sala de aula, vendo a escola como um lugar para formar e, ou desenvolver opiniões e pessoas críticas, de ir além de simplesmente aprender uma nova língua.
                As representações, discursos apresentados em sala pelos aprendizes e pelo docente, são entendidas como relações que acontecem na sociedade e são refletidas no ambiente escolar. O autor comenta que não aparecem nos materiais didáticos, as mudanças que acontecem no mundo, pensando na questão de igualdade de gênero.
                No estudo realizado, foram levantadas quatro áreas presentes nos livros didáticos com referência aos gêneros, sendo elas: família, trabalho, esporte e lazer e relações afetivas. São elencados alguns discursos encontrados nos materiais didáticos analisados, como por exemplo: de resistência; ‘politicamente correto’; socialmente preconceituoso, entre outros. Ainda o autor fala que tais temas são vistos como polêmicos e por isso muitas vezes, não são pensados e nem trabalhados.
                Em suas considerações finais, Pereira diz que em seu estudo encontraram vários discursos, e em apenas um volume de material didático foi identificado textos em diferentes categorias, pois a predominância de discursos nos livros foram entendidos como conservadores e sexistas. Concordo com a fala do autor sobre a escola ser o lugar de formação de conceitos e valores, quais, talvez, sejam criados apenas na instituição e mais influentes do que na família, e esses processos acompanharão os aprendizes, para outras esferas além da aprendizagem de línguas.

Ficha 01
GÊNERO: SHORT STORY
Short story é uma peça de ficção/prosa, que pode ser lida de uma só vez, em qualquer lugar a partir de meia hora a duas horas. É uma história curta, com um pequeno elenco de personagens. Concentra-se em um incidente apenas.


Ficha 02
CARACTERÍSTICAS:
·         Comprimento mais curto;
·         Geralmente se concentra em um enredo;
·         Um ou dois personagens principais;
·         Algumas personagens secundárias adicionais;
·         Um tema central;
·         A história é linear (começo, meio e fim);
·         Um clímax apenas.

Ficha 03
EXERCÍCIOS:
1)Organize the poem in the correct order. Number the lines of the poem from one to six:

LITTLE STORY
(  ) Anybody could have done it, but Nobody did it.
(  ) It ended up that Everybody blamed Somebody when Nobody did what Anybody could have done.
(  )Everybody thought Anybody could do it, but Nobody realized that Everybody wouldn’t do it
(  ) This is a story about four people named Everybody, Somebody, Anybody, and Nobody.
(  ) Somebody got angry about that because it was Everybody’s job.
(  ) There was an important job to be done and Everybody was sure that Somebody would do it.

Ficha 04
2) According to the poem, explain in Portuguese the meaning of “everybody, somebody, anybody and nobody”.

Everybody-
Somebody-
Anybody-
Nobody-

Ficha 05
3) Fill in the blanks:
j)        Answer the phone, ____________ is ringing.
k)      Hello! Is ____________here?
l)        I think there isn't ____________in the room.
m)    ____________ wants to see the Queen.
n)      Are you waiting for ____________?
o)      We are sure there is ____________ inside.
p)      I want ____________ at my house.
q)      I rang the bell but ____________ answered.
r)       Not ____________ loves classical music.

OLIMPÍADAS RIO 2016: uma intervenção do Pibid inglÊs

Adriana Carolina Aleixo[4]
Tobias Miguel Batista de Freitas[5]
Ruth Mara Buffa[6]

PALAVRAS-CHAVE: olimpíadas; esportes; transversalidade; língua inglesa.

INTRODUÇÃO

Este trabalho relata a experiência de intervenção do PIBID nas aulas de Língua Inglesa no Ensino Fundamental, na Escola Estadual Pio XII, no município de Irati, nas turmas de sétimo ano. Optou-se por trabalhar o evento das Olimpíadas como tema transversal em sala de aula, devido ao fato de que esta ocorreu pela primeira vez no Brasil, em 2016, na cidade do Rio de Janeiro. As aulas desenvolveram-se de maneira expositiva e interativa com os alunos, através da utilização de técnicas de inglês instrumental, apresentação dos esportes e a prática de alguns destes. O objetivo das aulas foi desenvolver o conhecimento dos alunos acerca do vocabulário relacionado aos esportes e aprimorar a leitura de textos em Língua Inglesa.
Em relação ao ensino de inglês, as DCE's nos apresentam que, “cabe ressaltar seu papel na sociedade atual. Essa língua, que se tornou uma espécie de língua franca, invade todos os meios de comunicação, o comércio, a ciência, a tecnologia no mundo” (PARANÁ, 2008, p.49). Analisando o fato do inglês ser utilizado como língua franca nas Olimpíadas e notada a falta de conhecimento por parte dos alunos sobre o tema esportes, relacionamos o evento e a dificuldade dos discentes para realizarmos aulas lúdicas e participativas, nas quais contaram com o auxílio de materiais esportivos para a sua realização.
A elaboração das aulas pautou-se nos PCN´s que citam “os temas transversais, que têm um foco claro em questões de interesse social, podem ser facilmente trazidos para a sala de aula via língua estrangeira” (BRASIL, 1998, p.43). Foram referências também os estudos realizados por Kumaravadivelu (2006), a respeito dos pressupostos teóricos para aquisição de Língua Estrangeira. Visamos desenvolver fatores como o afetivo, que são relacionados as atitudes e motivações do aluno, e o de ambiente, que estão relacionados com o meio em que o aprendizado e o ensino da língua acontecem; concretizando assim a proposta do PIBID Inglês de unir teoria à prática.

ASPECTOS METODOLÓGICOS

Iniciamos a primeira aula expondo a história dos esportes, como são praticados e suas características, ouvindo a opinião dos alunos sobre o conhecimento que eles possuem sobre os esportes, trabalhando a interdisciplinaridade com Educação Física. Nesta aula foram utilizadas as seguintes atividades:
·         Atividade 1: Entregar aos alunos uma lista com os nomes dos esportes em Inglês, para que eles demonstrassem o conhecimento que possuíam sobre o tema.
·         Atividade 2: Trabalhar cruzadinha e atividade de relação imagem e nome do esporte.

Na segunda aula foi trabalhado o inglês instrumental com os alunos através de texto sobre a história do futebol, pois fora esse o esporte escolhido por eles na aula anterior. A partir do uso deste texto foram realizadas as atividades:
·         Atividade 1: Fazer com que os alunos demonstrassem o seu conhecimento acerca do vocabulário presente no texto entregue.
·         Atividade 2: Levar os alunos para a quadra para praticarem o esporte por eles escolhido, e o qual fora trabalhado sua historia em sala.

Na aula seguinte foi apresentado slides sobre as Olimpíadas e os esportes praticados nela, enfatizando os países falantes de língua inglesa; a aula ocorreu de maneira interativa com os alunos. Logo em seguida, foram desenvolvidas tais atividades:
·         Atividade 1: Colorir os mascotes e as bandeiras dos  países falantes de língua inglesa que estarão presentes nos jogos.
·         Atividade 2: Desenvolver atividade de caça palavras para aprimorar o vocabulário apresentado nas aulas.

Na última aula por nós ministrada, praticamos gincanas com os alunos sobre os temas e vocabulário que foram trabalhados nas aulas anteriores, para concretizarmos o ensino-aprendizagem dos temas desenvolvidos de forma lúdica. As atividades em forma de gincana foram:
·         Atividade 1: Dividir a sala em duas equipes e desenvolver jogos no quadro para aprimorar a escrita em Língua Inglesa.
·         Atividade 2: Levar os alunos para a quadra de esportes e praticar jogos com materiais esportivos trabalhando a interdisciplinaridade.


RESULTADOS, ANÁLISE E DISCUSSÃO

                Ao trabalhar o tema proposto, as Olimpíadas Rio 2016, a expectativa era de que os alunos adquirissem e aprimorassem o conhecimento acerca do assunto, e que houvesse aceitação e participação efetiva deles no decorrer de toda a nossa intervenção como pibidianos.
                Os objetivos foram pensados para que através de atividades práticas pudéssemos envolver os alunos, sem deixar de trabalhar o idioma que era nosso foco e assim conseguimos aplicar os estudos da língua inglesa, os esportes e o evento das Olimpíadas utilizando-se de atividades metodológicas interativas e práticas.
                Os resultados foram superados, felizmente, pois a interação dos alunos permitiu grande aproveitamento e produtividade nas aulas de Língua Inglesa. Pudemos constatar que o interesse dos discentes pelos esportes e pelo evento cresceu e eles demonstraram que entenderam a importância da Língua Inglesa no mundo globalizado em que vivemos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A intervenção do PIBID Inglês nas aulas ministradas propiciou uma experiência produtiva e interessante, tanto para nós enquanto professores de língua inglesa, quanto para os discentes dos sétimos anos, pois foi possível notar o desenvolvimento linguístico e o conhecimento adquirido acerca dos assuntos trabalhados. As aulas foram pensadas com o intuito de desenvolver atividades lúdicas, sempre tendo em mente o bem estar dos alunos para que eles pudessem absorver com mais facilidade, porém de forma concreta, os conteúdos expostos.
Nas aulas percebeu-se que devido a fácil utilização de internet nos dias de hoje, houve alguns alunos que tinham um pequeno conhecimento sobre algum dos esportes apresentados, todavia esse conhecimento foi expandido e nas aulas onde houve as práticas, notou-se que os alunos apresentaram mais interesse pela aula e que, mesmo estando em ambientes diferentes da sala de aula tradicional, pode-se ensinar e aprender o inglês de forma didática, organizada e produtiva.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclo do ensino fundamental: língua estrangeira/ Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998. 120p.

GOVERNO DO PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna. 2008.

KUMARAVADIVELU, B. Understanding Language Teaching: From Method To Postmethod. Mahwah, NJ: Lawrence Erlbaum, 2006.


UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE - UNICENTRO
PIBID Inglês – Plano I

Acadêmicos: Fabiane Caron Novaes e Tobias Miguel Batista de Freitas.
Temática: Greenpeace - educação ambiental.
Tema: Protegendo os oceanos e mares.
Objetivo:
·         Desenvolver com os alunos a consciência sobre a preservação de nossos oceanos e mares.
Metodologia: Apresentação interativa dos conteúdos, utilizando vídeos, imagens e atividades práticas relacionadas à educação ambiental, trabalhando também textos para desenvolvimento da leitura e escrita dos alunos na língua inglesa.
Recursos: Giz, quadro, vídeos, imagens, textos.

Aula 1:
Metodologia: Iniciar a aula conversando com os alunos sobre o que eles conhecem do Greenpeace e dos projetos desenvolvidos. Apresentar a eles imagens, vídeos e destacar os cinco oceanos e o mar mediterrâneo. Focar na proteção dos oceanos e mares.

Atividade 1: Instigar os alunos sobre as frases de conscientização que aparecem no vídeo: Marine Reserves Now, Inspiring Action, Pacific Tuna Destroyer, Enough is Enough, The future of the planet is in your hands, Help End Whaling, No Fish, No Future, This fragile Earth deserves a voice. It needs solution, it needs change, it needs action!
Atividade 2: Trabalhar jogo de caça palavras relacionado ao tema exposto na aula.
Referência - disponível em:
<http://www.greenpeace.org/brasil/pt/quemsomos/Greenpeace-no-mundo/>
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE – UNICENTRO
PIBID Inglês - Plano II

Acadêmicos:Fabiane Caron Novaes e Tobias Miguel Batista de Freitas.
Temática:Greenpeace - educação ambiental.
Tema:Protegendo os oceanos e mares.
Objetivo:
·         Desenvolver com os alunos a consciência sobre a preservação de nossos oceanos e mares.
·         Identificar e utilizar o verbo modal CAN.
Recursos: Giz, quadro, atividade impressa.

Aula 2
Metodologia: Retomar com os alunos acerca do Greenpeace e dos projetos desenvolvidos. Correção das frases. Trabalhar com o verbo can.
Atividade 1: Apresentar o verbo can, escrever as 3 formas afirmativa, negativa e interrogativa no quadro. Após fazer um diálogo usando o verbo can.
Ator 1:I Love my Summer vacation.
Ator 2: Let’s play volleyball?
Ator 1: No, thanks. I can’t play volleyball because I can’t jump.
Ator 2: So, let’s make a sandcastle?
Ator 1: Yes, I can make it.
Atividade 2: entrega da atividade em anexo.
Can you swim?


Can you play beach volleyball?


Can you play matkot?


Can you make a big sandcastle?


Can you stay at the beach all day?


Can you play beach cricket?


Can you practice Stand up paddle?



Yes, I can.

No, I can’t.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE - UNICENTRO
PIBID Inglês – Plano III

Acadêmicos: Fabiane Caron Novaes e Tobias Miguel Batista de Freitas.
Temática: Greenpeace - educação ambiental.
Tema: Protegendo os oceanos e mares.
Objetivo:
·         Desenvolver com os alunos a consciência sobre a preservação de nossos oceanos e mares.
·         Realizar dinâmica oral com o verbo modal Can.
·          Apresentar vocabulário específico de praia.
Recursos: Giz, quadro, atividade impressa.
Aula 3:
Metodologia: Retomar o verbo modal can, com habilidades referentes as atividades feitas no litoral. Trabalhar imagem e palavras relativas a praia e ao Greenpeace.
Atividade 1: Os alunos em duplas, farão uma dinâmica, parecida com a da aula, usando o verbo modal can.
Atividade 2: Atividade impressa para numerar as imagens conforme as perguntas.
Atividade 3: Atividade no quadro com vocabulário de praia: beach chair, beach umbrella, swimsuit, sunglasses, flip flops, sand, sand pail, wave, Shell, Bikini, sunscreen, sea, ocean,
Descrição: D:\Desktop\download (1).jpg1          Descrição: D:\Desktop\mg_2459.jpg2
Descrição: D:\Desktop\tacodebetspng.png3           Descrição: D:\Desktop\download.jpg4
Descrição: D:\Desktop\0,,14676341-EXH,00.jpg5          Descrição: D:\Desktop\depositphotos_28789217-stock-video-woman-sits-on-plastic-chair.jpg6
Descrição: D:\Desktop\volei.jpg7
(   ) Can you swim?
(   ) Can you play beach cricket?
(    ) Can you play matkot?
(   ) Can you stay at the beach all day
(   ) Can you play beach volleyball?
(   )Can you make a big sandcastle?
(   ) Can you practice Stand up paddle?



2017__________________________________________________________________
Resenha:
Teoria da Complexidade.
            A complexidade sendo vista “no senso comum, é sinônimo de complicação”, todavia, com um olhar científico ela é um fato, um pensamento complexo que é abrangente, múltiplo, aberto, flexível.
            O paradigma da complexidade surgiu com Edgar Morin, a partir da década de 70, e “faz um resgate etimológico. Recorre ao Latim – ‘Complexus é o que se tece junto’. Especifica, assim, a tarefa da Complexidade de, ao mesmo tempo, ‘unir (...) e aceitar a ideia da incerteza’. (...) uma cumplicidade de desconstrução e de criação, de transformação do todo sobre as partes e das partes sobre o todo. ” (RAMOS, 2008, p.81).
            Em seu livro Mariotti (2000) apresenta que o pensamento complexo é baseado na obra de vários autores e em diferentes áreas, sendo por ele colocado com “a experiência humana é um todo bio-psico-social, que não pode ser dividido em partes nem reduzido a nenhuma delas”. O autor ressalta fatores de tais áreas que fazem analisar de que o pensamento complexo está certo, pois o sujeito faz parte do seu meio, e o meio faz parte do sujeito, um compõem o outro.
            Em todos os textos é citado o modelo cartesiano de Descartes, o qual é oriundo das ciências exatas, e esse vem sendo rebatido por estudiosos da complexidade, embora ele tem a sua contribuição, ele vem sendo utilizado como base para a afirmação de que a complexidade é necessária e possível, pensando sempre na melhoria da educação, como diz Ramos (2008) O método cartesiano, é válido, para estudar objetos de estudo previsíveis, que mantêm uma certa constância. Não é o caso da Educação. (p.84).
            A ideia do pensamento da complexidade é que ele não seja excludente. No paradigma composto por Morin, são delineados setes princípios, sendo eles: a) o sistêmico ou organizacional; b) o hologramático; c) o do anel retroativo; d) o do anel recursivo; e) o da auto-ecoorganização; f) o do dialógico; g) o da reintrodução daquele que conhece em todo conhecimento.
            O Professor Roberto Ramos em seu artigo cita que “o mundo mudou, porém o mundo educacional parece se manter incólume”. (2008, p.76) ou seja, se mantém bem conservado, sem alteração, todavia são necessárias mudanças para que a educação acompanhe a evolução do mundo, para que ela não fique estagnada fazendo com que ao invés de melhorarmos, estando parados, estamos perdendo.
            Nossa educação como é citado, fora pensado em modelos norte-americanos, entretanto, foi pensado em um modelo o qual a realidade da sociedade brasileira é diferente, sendo assim ele vem sendo analisado por estudiosos nos diversos governos brasileiros, e sendo constado de que não vem há uma melhora significativa, pois “a educação é parte de um todo – o contexto social e histórico, onde atuam diversas dimensões. ” (RAMOS, 2008, p.82).
            A Professora Akiko Santos nos apresenta a “Complexidade e transdisciplinaridade em educação: cinco princípios para resgatar o elo perdido” (2008), texto o qual fora apresentado no I Encontro Brasileiro de Estudos da Complexidade (EBEC), que aconteceu em Curitiba em 2005.
            No presente texto, a professora nos apresenta sobre o princípio da fragmentação, esse que é pensado da forma em que cada dificuldade deve ser dividida em quantas parcelas foram possíveis e necessárias para melhor resolvê-la, ocasionando sim um acumulo de conhecimentos.
            No entanto, nesse pensamento a educação fora subdivida e em conhecimentos por áreas, e essa divisão originou o que hoje vemos como fronteiras epistemológicas delimitadas, tornando o ensino, de certa forma, não tão benéfico, pois os educadores preocupam-se com sua área fazendo com que o aluno deva decorar fórmulas e conteúdos, mas ele não está vendo, percebendo articulação entre esses conhecimentos, e é esse modo de pensar que a autora instiga que devemos estimular em nossos alunos e também em nossos professores.
            A autora apresenta os princípios, sendo eles o holográfico “esse princípio afirma que a parte não somente está dentro do todo, como o próprio todo também está dentro das partes” (Morin, 1991); o princípio da complementaridade dos opostos que “ao articular os opostos, o princípio opõe-se à dicotomia dos binários, remetendo o olhar para o nível de realidade integrada” (p.77); o princípio da incerteza que “a certeza construída terá sempre uma janela aberta à incerteza”(p.79) pois “o conhecimento não está estagnado, ele é dinâmico.” (p.79); o princípio da autopoiese, que o ser vivo se auto-organiza, autoconstrói, termo de autofazer-se; e o princípio da transdisciplinaridade, sendo esse o mais interessante ao meu ver.
            O princípio da transdisciplinaridade abre a possibilidade de um processo sem fim, de uma nova realidade, de um “sentido que não se tem uma Verdade última e absoluta” (p.75), ele “propõe-se a transcender a lógica clássica, a lógica ‘sim’ ou ‘não’, do ‘é’ ou ‘não é’. (p.74), a ideia de que todos os conhecimentos de todas as ciências têm sua importância, em que “os conhecimentos disciplinares e transdisciplinares não se antagonizam, mas se completam. (p.75)
            Como Ramos (2008), concluo que, pensar em educação, com olhar cartesiano, é se cegar. O paradigma da complexidade, não tem a intenção de resolver tudo, porém faz ver que a educação tem seu contexto amplo, e que devemos pensa-la como um processo plural, dialógico, e como Morin, temos de ver o conhecimento como abrigo de certezas e incertezas.
MARIOTTI, Humberto. As paixões do ego: complexidade, política e solidariedade. São Paulo: Editora palas Athena, 2000.

RAMOS, Roberto. A educação e o conhecimento: uma abordagem complexa. Educar, Curitiba, n. 32, p. 75-86, 2008. Editora UFPR.

SANTOS, A. Complexidade e transdisciplinaridade em educação: cinco princípios para resgatar o elo perdido. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Laboratório de Estudos e Pesquisas Transdisciplinares. Revista Brasileira de Educação, v.13, n. 37, 2008.

Relações Humanas e Responsabilidade Social
·         Igualdade de gênero; (Ana – Roberta)
·         Formação do indivíduo; (Kael – Marcel)
·         Relações éticas e valores familiares; (Adriana – Tobias)
·         Cidadania e coletividade; (Taís – Luiz)
·         Compromisso social; (Jade – Bruno)
Justificativa
            O presente projeto se justifica pela necessidade de levar aos alunos do Ensino médio e fundamental, conhecimentos que estimulem a criatividade, a reflexão, a criticidade, a formação individual e as relações humanas na construção de um cidadão atuante e responsável em seu meio social.
Objetivo Geral
Ø  Propor a criação de um projeto voltado às necessidades do contexto escolar e na localidade em que os alunos residem, afim de desenvolver o pensamento crítico e reflexivo na formação do aluno como cidadão.
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE
Pibid – Inglês

Acadêmicos: Adriana Carolina Aleixo e Tobias Miguel Batista de Freitas
Temática: Desenvolver o vocabulário em inglês a respeito das relações familiares.
Tema: Relações éticas e valores familiares.
Objetivo:
·         Reconhecer expressões e palavras em inglês relacionadas a família, com o intuito de aprimorar a escrita e a oralidade.

Metodologia: Apresentação interativa do conteúdo proposto, trabalhar a oralidade dos alunos em língua inglesa, e desenvolver projetos que se estendam até a comunidade escolar.

Recursos: Giz, quadro, atividades impressas, materiais diversos, fotografias.

Aula 1:
Objetivo: Desenvolver vocabulário referente a família.
Metodologia: Iniciar a aula interagindo com os alunos para conhecer eles e suas famílias, identificando as semelhanças e diferenças entre as diferentes famílias.
Atividade 1: Identificar as diferentes composições familiares dos alunos, e escrever no quadro o vocabulário sobre o tema.
Atividade 2: Trabalhar uma lista de vocabulário sobre o tema família.
Atividade 3: Formular frases utilizando o vocabulário sobre os membros das famílias dos alunos.
Aula 2:
Objetivo: Fixar o vocabulário relacionado ao tema família, e desenvolver a estrutura da árvore genealógica de cada aluno.
Metodologia: Retomar o conteúdo já trabalhado, e apresentar a family tree aos alunos.
Atividade 1: Entregar aos alunos a estrutura da family tree e fazer com que cada um complete conforme a sua composição familiar.
Atividade 2: Fazer com que os alunos dialoguem entre si, para que conheçam as famílias dos seus colegas de classe.
Atividade 3: Solicitar aos alunos para que tragam fotos de suas respectivas famílias.
Aula 3:
Objetivo: Criar cartazes com imagens de suas famílias para exposição na escola.
Metodologia: Interagir com os alunos sobre suas famílias, pedindo para que eles mostrem as fotografias que trouxeram para a confecção dos cartazes.
Atividade 1: Fazer com que os alunos escrevam frases em seus cadernos sobre suas famílias.
Atividade 2: Desenvolver cartazes com as fotos e com as frases que os alunos criaram previamente.
Atividade 3: Trabalhar atividade de caça palavras.
Aula 4:
Objetivo: Fazer um cartão para entregar aos familiares.
Metodologia: Criar com os alunos cartões com mensagens de valores para suas famílias, utilizando o vocabulário que foi trabalhado nas aulas anteriores.
Atividade 1: Montar frases em inglês sobre os valores familiares.
Atividade 2: Criar cartões com recortes de revistas, desenhos e as frases desenvolvidas anteriormente para os alunos levarem para suas famílias.

Relatório de atuação – Relações éticas e valores familiares.

Adriana Aleixo, Tobias Miguel.
Sobre as aulas que atuamos no Colégio Trajano, com a supervisão da prof. Márcia, o nosso tema era “relações éticas e valores familiares”. Desde a observação pudemos notar que as turmas de 6ºanos (A e B) eram relativamente grandes, em média 28 alunos, todavia eram turmas participativas e educadas.
Na observação, uma atividade que a professora fez foi envolvendo números, e contas, e notamos que os alunos tiveram uma grande dificuldade para realiza-la. Outras atividades eram realizadas de forma normal, sem muitas dificuldades por parte dos alunos.
Os alunos eram em sua grande maioria, vindos de localidades interioranas de Irati, portanto de famílias tradicionais, eram sempre muito educados e atenciosos, tanto com a Prof. Márcia quando conosco em nossa atuação.
Ao analisarmos o contexto dos alunos, tivemos a suposição de que nossa atuação se realizaria de forma positiva, e pensamos as atividades para que envolvêssemos o tema das relações familiares com a sala de aula, e que de forma lúdica e interativa o inglês fluísse de forma prazerosa e interessante.
Pensamos em nossas aulas, e na observação pudemos notar que a Prof. Márcia também faz, é tentar fazer com que eles desenvolvessem as quatro habilidades, como o listening quando nós pronunciávamos as palavras e frases, o reading, quando eles acompanhando nas atividades impressas, o speaking, quando fazíamos eles repetir o vocabulário que estava sendo trabalhado, o writing fazendo eles desenvolver as frases no cartão que eles levaram para entregar para a família em casa.
Iniciamos a primeira aula, levando vocabulário relacionado ao tema família, notando que muitas palavras eram desconhecidas por eles, a colaboração dos alunos existia. Na segunda aula, trabalhamos com eles a árvore genealógica e fizemos eles desenhar suas famílias, pensando que ainda são crianças, trabalhando muito o lúdico. Na terceira aula, desenvolvemos cartazes com fotos dos alunos e de suas famílias, foi pedido anteriormente para que eles conversassem em casa com as famílias para levar fotos com a autorização para o trabalho em sala, houve o fato de poucos alunos levarem as fotos, e essa atividade do cartaz foi pensada para que a Prof. Márcia utilizasse como forma avaliativa para nota bimestral dos alunos. Na quarta aula, a ideia foi de os alunos fazer cartão para suas famílias, com frases, vocabulário, que foi trabalhado e esse foi o pensamento para estendermos a atividade para a comunidade escolar, a família dos alunos.
Tivemos situações engraçadas e inesperadas, como o caso de um aluno ter 14 irmãos! Outra de um aluno tentar desenhar um “tigre” que apenas ele conseguia imaginar o animal desenhado no cartaz. Alunos que foram vender pinhão até a minha casa (Tobias) aqui em Irati, e obviamente na aula seguinte eles comentaram isso durante a aula! Conhecemos uma aluna indígena, que ela relatou sobre a família dela, e disse que tem parentes na Amazônia! Na última aula anunciamos que seria a nossa última aula atuando e não tínhamos a certeza se voltaríamos, e vimos uma parte dos alunos pedindo para que a gente volte, até uma aluna com as mãozinhas juntas, como se estivessem rezando, pedindo “por favor, voltem!” Enfim, foram aulas muito legais tanto para nossa construção de futuros professores, quanto pudemos observar a aprendizagem de nossos alunos acontecendo de uma forma que eles estavam felizes tendo aulas de inglês.

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
PERÍODO: JANEIRO - JUNHO/2017

Nome: Tobias Miguel Batista de Freitas
Subprojeto: Letras Inglês
Coordenador (es): Ruth Mara Buffa
Função: ( X ) Bolsista de Iniciação à Docência
              (     ) Supervisor (a)
              (     ) Coordenador (a) de Área
              (     ) Coordenador (a) de Gestão

Atividades Desenvolvidas:
            As atividades do PIBID realizadas nesse semestre iniciaram nos meses de janeiro e fevereiro com a leitura de artigos sobre a Teoria da Complexidade, que após feitas as leituras foi escrito individualmente uma resenha sobre o assunto para a fixação dos conteúdos aprendidos na leitura, a resenha segue abaixo. No mês de março, nas reuniões realizadas foram feitas discussões a respeito da Teoria da Complexidade, e também foi elaborado o projeto intitulado “Relações Humanas e Responsabilidade Social”, o qual iríamos partir dele para pensarmos nas aulas que atuaríamos nesse semestre. Após a elaboração do projeto, que segue abaixo, no mês de abril foram realizadas as observações no Colégio Estadual Trajano Gracia, nas turmas de 6ºano pela minha colega e eu, essas observações estão descritas no relato que foi entregue à Profª Ruth Mara Buffa, coordenadora do PIBID Inglês e à supervisora Profª Marcia Molinari, na sequência foi elaborado o plano de aula para a intervenção no colégio que realizamos no seguinte mês de maio, com o tema “Relações éticas e valores familiares”. O plano das aulas feito encontra-se aqui no relatório. No mês de junho, participamos da II feira de internacionalização da Unicentro, campus Irati, neste evento participamos além de ouvintes com um estande do PIBID Inglês, segue uma foto da mesa do estande. E também neste mês fora feito este relatório. Seguem também algumas imagens das aulas e dos trabalhos realizados pelos alunos.

Resenha:
Teoria da Complexidade.

            A complexidade sendo vista “no senso comum, é sinônimo de complicação”, todavia, com um olhar científico ela é um fato, um pensamento complexo que é abrangente, múltiplo, aberto, flexível.
            O paradigma da complexidade surgiu com Edgar Morin, a partir da década de 70, e “faz um resgate etimológico. Recorre ao Latim – ‘Complexus é o que se tece junto’. Especifica, assim, a tarefa da Complexidade de, ao mesmo tempo, ‘unir (...) e aceitar a ideia da incerteza’. (...) uma cumplicidade de desconstrução e de criação, de transformação do todo sobre as partes e das partes sobre o todo. ” (RAMOS, 2008, p.81).
            Em seu livro Mariotti (2000) apresenta que o pensamento complexo é baseado na obra de vários autores e em diferentes áreas, sendo por ele colocado com “a experiência humana é um todo bio-psico-social, que não pode ser dividido em partes nem reduzido a nenhuma delas”. O autor ressalta fatores de tais áreas que fazem analisar de que o pensamento complexo está certo, pois o sujeito faz parte do seu meio, e o meio faz parte do sujeito, um compõem o outro.
            Em todos os textos é citado o modelo cartesiano de Descartes, o qual é oriundo das ciências exatas, e esse vem sendo rebatido por estudiosos da complexidade, embora ele tem a sua contribuição, ele vem sendo utilizado como base para a afirmação de que a complexidade é necessária e possível, pensando sempre na melhoria da educação, como diz Ramos (2008) O método cartesiano, é válido, para estudar objetos de estudo previsíveis, que mantêm uma certa constância. Não é o caso da Educação. (p.84).
            A ideia do pensamento da complexidade é que ele não seja excludente. No paradigma composto por Morin, são delineados setes princípios, sendo eles: a) o sistêmico ou organizacional; b) o hologramático; c) o do anel retroativo; d) o do anel recursivo; e) o da auto-ecoorganização; f) o do dialógico; g) o da reintrodução daquele que conhece em todo conhecimento.
            O Professor Roberto Ramos em seu artigo cita que “o mundo mudou, porem o mundo educacional parece se manter incólume”. (2008, p.76) ou seja, se mantém bem conservado, sem alteração, todavia são necessárias mudanças para que a educação acompanhe a evolução do mundo, para que ela não fique estagnada fazendo com que ao invés de melhorarmos, estando parados, estamos perdendo.
            Nossa educação como é citado, fora pensado em modelos norte-americanos, entretanto, foi pensado em um modelo o qual a realidade da sociedade brasileira é diferente, sendo assim ele vem sendo analisado por estudiosos nos diversos governos brasileiros, e sendo constado de que não vem há uma melhora significativa, pois “a educação é parte de um todo – o contexto social e histórico, onde atuam diversas dimensões. ” (RAMOS, 2008, p.82).
            A Professora Akiko Santos nos apresenta a “Complexidade e transdisciplinaridade em educação: cinco princípios para resgatar o elo perdido” (2008), texto o qual fora apresentado no I Encontro Brasileiro de Estudos da Complexidade (EBEC), que aconteceu em Curitiba em 2005.
            No presente texto, a professora nos apresenta sobre o princípio da fragmentação, esse que é pensado da forma em que cada dificuldade deve ser dividida em quantas parcelas foram possíveis e necessárias para melhor resolvê-la, ocasionando sim um acumulo de conhecimentos.
            No entanto, nesse pensamento a educação fora subdivida e em conhecimentos por áreas, e essa divisão originou o que hoje vemos como fronteiras epistemológicas delimitadas, tornando o ensino, de certa forma, não tão benéfico, pois os educadores preocupam-se com sua área fazendo com que o aluno deva decorar fórmulas e conteúdos, mas ele não está vendo, percebendo articulação entre esses conhecimentos, e é esse modo de pensar que a autora instiga que devemos estimular em nossos alunos e também em nossos professores.
            A autora apresenta os princípios, sendo eles o holográfico “esse princípio afirma que a parte não somente está dentro do todo, como o próprio todo também está dentro das partes” (Morin, 1991); o princípio da complementaridade dos opostos que “ao articular os opostos, o princípio opõe-se à dicotomia dos binários, remetendo o olhar para o nível de realidade integrada” (p.77); o princípio da incerteza que “a certeza construída terá sempre uma janela aberta à incerteza”(p.79) pois “o conhecimento não está estagnado, ele é dinâmico.” (p.79); o princípio da autopoiese, que o ser vivo se auto-organiza, autoconstrói, termo de autofazer-se; e o princípio da transdisciplinaridade, sendo esse o mais interessante ao meu ver.
            O princípio da transdisciplinaridade abre a possibilidade de um processo sem fim, de uma nova realidade, de um “sentido que não se tem uma Verdade última e absoluta” (p.75), ele “propõe-se a transcender a lógica clássica, a lógica ‘sim’ ou ‘não’, do ‘é’ ou ‘não é’. (p.74), a ideia de que todos os conhecimentos de todas as ciências têm sua importância, em que “os conhecimentos disciplinares e transdisciplinares não se antagonizam, mas se completam. (p.75)
            Como Ramos (2008), concluo que, pensar em educação, com olhar cartesiano, é se cegar. O paradigma da complexidade, não tem a intenção de resolver tudo, porém faz ver que a educação tem seu contexto amplo, e que devemos pensa-la como um processo plural, dialógico, e como Morin, temos de ver o conhecimento como abrigo de certezas e incertezas.
MARIOTTI, Humberto. As paixões do ego: complexidade, política e solidariedade. São Paulo: Editora palas Athena, 2000.

RAMOS, Roberto. A educação e o conhecimento: uma abordagem complexa. Educar, Curitiba, n. 32, p. 75-86, 2008. Editora UFPR.

SANTOS, A. Complexidade e transdisciplinaridade em educação: cinco princípios para resgatar o elo perdido. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Laboratório de Estudos e Pesquisas Transdisciplinares. Revista Brasileira de Educação, v.13, n. 37, 2008.

Relações Humanas e Responsabilidade Social

·         Igualdade de gênero; (Ana – Roberta)
·         Formação do indivíduo; (Kael – Marcel)
·         Relações éticas e valores familiares; (Adriana – Tobias)
·         Cidadania e coletividade; (Taís – Luiz)
·         Compromisso social; (Jade – Bruno)
Justificativa
            O presente projeto se justifica pela necessidade de levar aos alunos do Ensino médio e fundamental, conhecimentos que estimulem a criatividade, a reflexão, a criticidade, a formação individual e as relações humanas na construção de um cidadão atuante e responsável em seu meio social.

Objetivo Geral
Ø  Propor a criação de um projeto voltado às necessidades do contexto escolar e na localidade em que os alunos residem, afim de desenvolver o pensamento crítico e reflexivo na formação do aluno como cidadão.
Relato de Observação:
Ao analisarmos o contexto dos alunos, tivemos a suposição de que nossa atuação se realizaria de forma positiva, e pensamos as atividades que envolvessem o tema das relações familiares com a sala de aula, e que de forma lúdica e interativa o inglês fluísse de forma prazerosa e interessante.
Pensamos em nossas aulas objetivando que os alunos desenvolvessem as quatro habilidades, como: listening, ouvindo quando nós pronunciávamos as palavras e frases; reading, acompanhando as atividades impressas; speaking, quando pedíamos para eles repetirem o vocabulário que estava sendo trabalhado; writing, ao desenvolver as frases no cartão que eles levaram para entregar para a família em casa.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE
Pibid – Inglês

Acadêmicos: Adriana Carolina Aleixo e Tobias Miguel Batista de Freitas
Temática: Desenvolver o vocabulário em inglês a respeito das relações familiares.
Tema: Relações éticas e valores familiares.
Objetivo:
                     Reconhecer expressões e palavras em inglês relacionadas a família, com o intuito de aprimorar a escrita e a oralidade.

Metodologia: Apresentação interativa do conteúdo proposto, trabalhar a oralidade dos alunos em língua inglesa, e desenvolver projetos que se estendam até a comunidade escolar.
Recursos: Giz, quadro, atividades impressas, materiais diversos, fotografias.
Aula 1:
Objetivo: Desenvolver vocabulário referente a família.
Metodologia: Iniciar a aula interagindo com os alunos para conhecer eles e suas famílias, identificando as semelhanças e diferenças entre as diferentes famílias.
Atividade 1: Identificar as diferentes composições familiares dos alunos, e escrever no quadro o vocabulário sobre o tema.
Atividade 2: Trabalhar uma lista de vocabulário sobre o tema família.
Atividade 3: Formular frases utilizando o vocabulário sobre os membros das famílias dos alunos.
Aula 2:
Objetivo: Fixar o vocabulário relacionado ao tema família, e desenvolver a estrutura da árvore genealógica de cada aluno.
Metodologia: Retomar o conteúdo já trabalhado, e apresentar a family tree aos alunos.
Atividade 1: Entregar aos alunos a estrutura da family tree e fazer com que cada um complete conforme a sua composição familiar.
Atividade 2: Fazer com que os alunos dialoguem entre si, para que conheçam as famílias dos seus colegas de classe.
Atividade 3: Solicitar aos alunos para que tragam fotos de suas respectivas famílias.
Aula 3:
Objetivo: Criar cartazes com imagens de suas famílias para exposição na escola.
Metodologia: Interagir com os alunos sobre suas famílias, pedindo para que eles mostrem as fotografias que trouxeram para a confecção dos cartazes.
Atividade 1: Fazer com que os alunos escrevam frases em seus cadernos sobre suas famílias.
Atividade 2: Desenvolver cartazes com as fotos e com as frases que os alunos criaram previamente.
Atividade 3: Trabalhar atividade de caça palavras.
Aula 4:
Objetivo: Fazer um cartão para entregar aos familiares.
Metodologia: Criar com os alunos cartões com mensagens de valores para suas famílias, utilizando o vocabulário que foi trabalhado nas aulas anteriores.
Atividade 1: Montar frases em inglês sobre os valores familiares.
Atividade 2: Criar cartões com recortes de revistas, desenhos e as frases desenvolvidas anteriormente para os alunos levarem para suas famílias.


 Mesa do estande PIBID Inglês na II feira de Internacionalização da Unicentro – Irati.
Imagens das aulas e dos trabalhos realizados pelos alunos:
 
 
V SIEPE
OFICINA: “PLAYING GAMES IN ENGLISH”
Pibidianos: Adriana, Jade, Luiz, Roberta, Tobias.
Descrição: Ensinar e/ou aprender inglês através de jogos e brincadeiras, trabalhando com atividades que desenvolvam a ludicidade. Desenvolver as quatro habilidades (listening, Reading, speaking, writing) de forma criativa. Realização de jogos e competições entre os participantes para aprimorar de uma maneira diversificada a aquisição do inglês.
Material: quadro, giz, bala de goma, tabuleiro.
RELAÇÕES FAMILIARES NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

Tobias Miguel Batista de Freitas (PIBID/UNICENTRO), tobiasmiguel@outlook.com, Cristiane Malinoski Pianaro Angelo/ Ruth Mara Buffa, Universidade Estadual do Centro-Oeste – Departamento de Letras, Irati – PR.
Adriana Carolina Aleixo (PIBID/UNICENTRO), aleixo.adrianac@gmail.com, Cristiane Malinoski Pianaro Angelo/ Ruth Mara Buffa, Universidade Estadual do Centro-Oeste – Departamento de Letras, Irati-PR.

ÁREA DE SUBMISSÃO - ENSINO.
Palavras-chave:
PIBID, língua inglesa, relações familiares, ensino.
Resumo
Neste trabalho consta o relato da intervenção do PIBID Inglês com turmas do 6ºano, trabalhando sob o tema de “relações éticas e valores familiares”, tema proposto coletivamente pelos bolsistas do projeto. Levou-se como base teórica as Diretrizes Curriculares de Educação Básica, e artigos relacionados à teoria da complexidade. As aulas desenvolveram-se com o propósito do ensino da língua inglesa e trabalhar conteúdos que despertem esse aprendizado nos alunos.

Introdução
O seguinte trabalho foi desenvolvido na intervenção do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), no Colégio Estadual Trajano Gracia, Irati – PR, em duas turmas de 6ºano. O projeto do PIBID Inglês para o primeiro semestre de 2017, foi intitulado “Relações Humanas e Responsabilidade Social”, no qual foram desenvolvidos subtemas, e a nossa dupla trabalhou as “relações éticas e valores familiares”.
Antes do início do trabalho, foram feitas observações nas turmas nas quais seriam feitas as atuações. Posteriormente, na intervenção, foram realizadas as aulas de forma interativa com os alunos para que eles apresentassem suas famílias, e os ambientes familiares onde que eles convivem, pois ao falarmos em escola pública, temos em mente as Diretrizes Curriculares de Educação Básica (DCE) do Paraná, pois
Da perspectiva das teorias críticas da educação, as primeiras questões que se apresentam são: Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm? Que referências sociais e culturais trazem para a escola? Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível participar. (PARANÁ, 2008, p.14)

Levamos em consideração primeiramente conhecer nossos alunos e as relações familiares a que eles pertencem e a diversidade de nossos discentes no ensino público, para a continuação de nossas aulas. Sabemos que nossos alunos são compostos por muitos contextos, e “a educação é parte de um todo – o contexto social e histórico, onde atuam diversas dimensões.” (RAMOS, 2008, p.82).
A proposta do PIBID Inglês, foi pensada para desenvolver a transdisciplinaridade no ensino de língua inglesa, entendendo que “os conhecimentos disciplinares e transdisciplinares não se antagonizam, mas se completam. (AKIKO, 2008, p.75). Portanto, os planos também são pensados para levar o aprendizado de inglês aos alunos, e também trabalhar temas que geralmente não são entendidos como temas presentes em sala de aula.

Materiais e métodos
            As aulas ocorreram de forma interativa e lúdica com os alunos, pois, eles relataram sobre suas famílias, e nas atividades foram usadas fotografias as quais os alunos trouxeram deles mesmo e fotografias deles com suas famílias.
Um dos trabalhos desenvolvido foi um cartaz onde os alunos expuseram suas fotos com frases apresentando suas famílias para exposição em sala, para que todos os colegas conhecessem todas as famílias e também demonstrassem o aprendizado do inglês, através das frases escritas nos cartazes.
            Foram realizados trabalhos pensando em valorizar e analisar o aprendizado dos alunos. Em um outro momento, foram desenvolvidos cartões para que os alunos levassem para a sua respectiva família, envolvendo assim o ambiente social do aluno, a comunidade escolar dentro do contexto de ensino/aprendizagem da língua inglesa.

Resultados e Discussão
            As aulas foram realizadas, com o principal objetivo no ensino da língua inglesa, e levando em mente o projeto que visava desenvolver o tema sobre as relações éticas e valores familiares.
            Os alunos participaram das aulas de forma bastante positiva, realizando os trabalhos e as atividades propostas. Segue uma imagem de um trabalho feito por uma aluna. Neste trabalho os alunos tiveram que fazer um cartão para entregar à sua família com frases sobre valores familiares.

Descrição: 5
Figura 01 – Trabalho realizado por uma aluna. (Fonte: acervo pessoal)

            Os trabalhos, em sua maioria, ficaram bem feitos. Os alunos foram estimulados a fazer suas atividades bem bonitas, afinal de contas eles seriam expostos em sala e entregues aos seus familiares. E, como era a ideia do projeto, conversar com eles a respeito das relações que tinham com seus contextos familiares, cada aluno deveria realizar suas atividades com carinho e capricho para quem eles amavam.

Considerações Finais
A proposta inicial do projeto, para trabalharmos assuntos entre o ensino de língua inglesa e também envolver a comunidade escolar, sendo ela, as famílias trazidas para a sala de aula pelos alunos, ocorreram conforme o esperado e proposto.
Os alunos estiveram dispostos a colaborar no desenvolvimento das aulas e, durante essas, a participação deles foi muito importante para a intervenção. Pudemos notar o envolvimento deles nas atividades, a motivação também para a realização dos exercícios propostos e também o interesse pelo aprendizado da língua inglesa.
Referências
Governo do Paraná. Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna, 2008.
Ramos, R. A educação e o conhecimento: uma abordagem complexa. Educar, Curitiba, n.32, p.75-86, 2008. Editora UFPR.
Santos, A. Complexidade e transdisciplinaridade em educação: cinco princípios para resgatar o elo perdido. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v.13, n.37, 2008.


Resenha

Understanding Language Teaching from Method to Postmethod
B. KUMARAVADIVELU.

Cap. 2
Learning: Factors and Processes

               Neste capítulo, ao autor nos apresenta os fatores e processos para o ensino-aprendizagem de uma segunda língua, pois como Kumaravadivelu cita que o professor deve estar ciente dos fatores e processos que são considerados para facilitar o desenvolvimento de L2.” (p.25).
               Os fatores são cinco para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem de uma segunda língua, doravante, L2, sendo eles: input, intake, fatores de intake, processos de intake e output. Sendo esses, analisados no desenvolvimento de L2 em contextos formais de ensino.
               O input é definido como o corpus oral e escrito de um idioma alvo, onde os aprendizes são expostos de várias formas, e reconhecido pelos temos de input. Esta definição propõe duas condições: disponibilidade e acessibilidade.
               Nessas condições são analisados três tipos de input: input interlinguagem, input simplificado e o não-simplificado input, manifestados em fala ou escrita, contexto formal e informal, entre outros. Na acessibilidade, são analisados linguisticamente como são reconhecidos o input pelos aprendizes, e aceitos por eles.
               O conceito de intake, nos propõe pensar em duas vias, a primeira vendo como produto e a outra vendo como processo. Kimball and Palmer (1978) definem o intake como sendo o input, mas onde requer que o estudante interprete significados implícitos em contextos informais de comunicação.
               Krashen (1981) nos apresenta que intake é simplesmente o lugar de onde a aquisição da linguagem vem. Chaudron (1985) refere o intake como o processo de mediação entre o idioma alvo a ser aprendido e o conjunto de regras que o aprendiz já possui internalizado, interferindo no desenvolvimento da L2.
               Os fatores de intake se referem aos fatores internos e externos do estudante, que ocorrem nos processos psicolinguísticos na aprendizagem da língua. São características do mecanismo de aquisição de cada língua. 
               Os principais fatores citados por Kumaravidevelu (2006) são colocados por ele em um acrônimo, INTAKE:
               Individual factors: idade e ansiedade;
               Negotiation factors: interação e interpretação;
               Tactical factors: estratégias de aprendizagem e estratégias de comunicação;
               Affective factors: atitudes e motivação;
               Knowledge factors: conhecimento do idioma e de metalinguagem;
               Environmental factors: contexto social e contexto educacional. (p.30)
               Os fatores acima mencionados, são nos apresentados mais detalhadamente nos fatores individuais, como a idade e a ansiedade, sendo a idade, pensado a respeito do período crítico e o pensamento dos dois caminhos, como o aprender o idioma enquanto é “mais novo é melhor” ou sugerem que aprender o idioma enquanto “mais velho é melhor”. Trazendo autores para refletir sobre o desenvolvimento do período crítico no aprendizado da L2.
               E a respeito da ansiedade, Gardner (1994) argumenta que talvez, em comparação entre estudantes mais descontraídos e estudantes ansiosos, os ansiosos tenham uma base de conhecimentos sobre a L2, porem tenham mais dificuldade em demonstrar o conhecimento que possuem, diferente dos estudantes descontraídos.
               Os fatores da negociação, sendo a interação e interpretação, também é incluído a introspecção. Esses fatores têm sido utilizados nas analises de conversação para se referir como são as participações dos estudantes nas relações sociais de comunicação.
               A interação ocorrendo entre os falantes, possibilitando a análise de problemas entre os participantes na compreensão e produção dessa comunicação para o desenvolvimento da L2, a interpretação ocorrendo em diferentes contextos devido aos múltiplos entendimentos de um enunciado e suas intenções, e a introspecção por ser mais intrapessoal, e é mais difícil para ser analisada.
               Os fatores táticos referem-se a um importante aspecto do desenvolvimento da L2 com o estudante, a consciência de ele saber usar técnicas apropriados e táticas para que a sua aprendizagem ocorra de forma efetiva e que seja eficiente. Dentro desses fatores, encontram-se as estratégias de comunicação e as estratégias de aprendizagem, sendo apresentadas a diante.
               As estratégias de aprendizagem são operações de rotina, de costume, realizadas pelo estudante para facilitar o seu desenvolvimento na L2. O estudante conhecendo as formas as quais ele melhor se encaixa para que o seu aprendizado ocorra de forma mais fácil, rápida e prazerosa, sendo pessoal, e mesmo estando em um contexto plural, faz com que ele tenha suas estratégias específicas.
               As estratégias de comunicação, são adicionadas nas estratégias de aprendizagem, pois são realizadas através do conhecimento linguístico e pragmático do estudante. Fazendo com que o aprendiz utilize das estratégias de paráfrase, estrangeirismos, para elaborar as suas comunicações em seus momentos de interação no desenvolvimento da L2.
               Os fatores afetivos de aprendizes de L2 são dispositivos entendidos como cruciais no desenvolvimento da L2, sendo os mais importantes as atitudes e a motivação. São entendidos e pesquisados juntos, para entender a relação entre eles, a ligação que eles têm e influência que um possui em relação ao outro.
               As atitudes são fatores individuais, que elas desenvolvem também um crescimento social. O ambiente afeta no desenvolvimento das atitudes, pois são muitos contextos os quais são expostos, como social, cultural, político, econômico. As atitudes dos falantes resultam dos impactos e conflitos para o desenvolvimento do estudante na L2.
               A motivação pode ser entendida em três maiores tipos, sendo: intrínseca, extrínseca e motivação de realização. A motivação de um estudante também é influenciada pelos contextos sociais que ele participa.
                Os fatores de conhecimento referem-se ao conhecimento do idioma e ao conhecimento da metalinguagem. Os alunos adultos, no momento da aprendizagem da L2 trazem inevitavelmente o conhecimento da L1, a habilidade da língua nativa e ao serem expostos para a aprendizagem linguística da L2, esses aspectos são expostos.
               Dentro desse fator, também é notável em que o aprendiz adulto, demonstra suas próprias expectativas e percepções sobre língua, e linguagem, pois ele já é sujeito composto por uma linguagem e seu uso, e assim o conhecimento da metalinguagem tem seu papel crucial no aprendizado, e consequentemente no uso da linguagem, tanto na L1 quanto na L2 e no seu desenvolvimento.
               Os fatores de ambiente, citados pelo autor, incluem os contextos, os ambientes em que o estudante convive, incluindo o nacional, global, social, cultural, econômico, educacional, familiar, entre outros, e o impacto desses ambientes no seu desenvolvimento da L2. Sendo o contexto social e o contexto educacional, os quais tem o papel mais fundamental no desenvolvimento da L2.
               O contexto social refere-se aos ambientes como a casa, a vizinhança, e a sociedade em geral, pois todos possuem influencia no desenvolvimento da L2. Estão entre vários aspectos, o objetivo no aprendizado do idioma, a motivação para o conhecimento do idioma, as funções e as expectativas com o aprendizado da L2, a proficiência do idioma no sentido particular também na comunidade da fala em que o aprendiz se encontra.
               O contexto educacional, reflete, pois, é o ambiente de aprendizagem formal de ensino, os estudantes trazem suas experiências dos ambientes informais, e o contexto educacional vai apresentar a diferença entre a forma padrão e a não padrão de um idioma, apresentando a presença da sociolinguística na língua, e também as diferenças que o idioma carrega como as relações entre poder, status, identidade, dentre os fatores linguísticos embargados nesse contexto.
               Os processos de intake, podem ser agrupados em três categorias, sendo: a inferênciação, estruturação e reestruturação. A inferênciação é um processo, que segundo o autor, de grande importância para o aprendiz quando ele entende o input e utiliza dos novos dados para preencher os espaços que precisavam de aprendizagem para o desenvolvimento do idioma.
               A estruturação refere-se ao processo das representações do idioma alvo no desenvolvimento da interlíngua. O aluno começa a entender como são as estruturas da língua na sua mente, e tendo o entendimento dessas estruturas, sendo elas aumentando conforme o aprendizado e se estruturando de forma mais adequada, possibilitando a organização mental da linguagem na aquisição da L2.
               No seguinte a estruturação, encontra-se a reestruturação onde o aluno possibilita, de reestruturar formas de língua as quais ele havia internalizado, podendo ser da língua nativa, quanto da nova língua.  Este processo requer que o aluno tenha atenção e prática na formação de estruturas da língua. Faz com que o estudante abandone certas intuições iniciais para a reflexão sobre novas formas de utilizar a linguagem. Segundo McLaughlin (1990) esta reestruturação pode ocorrer nos níveis fonológico, morfológico, sintático, semântico e pragmático.
               Em conjunto com os vários fatores de intake apresentados, esses processos ajudam ao aluno que ele sintetize o desenvolvimento da L2, no nível gramatical, para que ele de forma efetiva, internalize e seja eficiente nos contextos em que ele necessite do uso da linguagem adquirida.
               O autor nos apresenta, que o output se refere ao corpus de enunciados produzidos oralmente ou por escrito, pelos estudantes do idioma. O output já foi considerado como evidencia, resultado do que já foi aprendido e não como mecanismo para o processo da aprendizagem de línguas. 
               Swain (1995) identificou três possíveis funções de output, sendo: a função notável, a função de teste de hipóteses e a função metalinguística. A função notável relata a possibilidade de quando o estudante tentar se comunicar no idioma em desenvolvimento, ele possa encontrar problemas linguísticos e tomar consciência de que não sabe o idioma, ou tem conhecimento parcial sobre ele.
               A função de teste de hipóteses do output, relaciona-se com a possibilidade de os alunos usarem o idioma alvo que está em desenvolvimento, experimentando nesses momentos, o que funciona e o que não funciona, criando hipóteses no momento de uso da L2.
               A função metalinguística do output, relaciona-se com a possibilidade de o aluno pensar sobre a linguagem e seu sistema, ter a consciência sobre suas regras fonológicas, gramaticais e semânticas, fazendo com que ele tenha a possibilidade de reproduzir enunciados linguisticamente corretos e adequados no idioma alvo.
               Em sua conclusão do capítulo, o autor após ter explorado os conceitos de intake, os fatores de intake e os processos de intake, pensando em um processo de desenvolvimento da língua alvo em contexto formal, com enfoque para facilitar o processo de desenvolvimento em estudantes adultos de L2. Foram apresentados os fatores de intake (Individuais, Negociação, Tático, Afetivo, Conhecimento e fatores de Ambiente), e também os processos de intake (inferenciação, estruturação e reestruturação). Kumaravadivelu, nos apresenta que as pesquisas a respeito de ensino-aprendizagem de L2 estão disponíveis e ficando ao professor, a possibilidade de que ele tome conhecimento a respeito desses assuntos, para que os utilize em sala de aula, e desenvolva um trabalho com seus alunos, de ensino, aquisição do idioma alvo, de forma efetiva e dinâmica.

Cap. 4
Constituents and Categories of Methods

            Neste capítulo o autor nos traz de início as diferenças entre método e metodologia, que ele apresenta como sendo o método, o central para a aprendizagem de alguma língua, sendo proposto pelos teóricos, e também o método prático sendo esse praticado pelos professores. E atualmente, está sendo entendido as diferenças entre esses dois caminhos do mesmo método.
            Na sequência, é demonstrado a distinção e o entendimento sobre metodologia, sendo a prática atual dos professores em sala de aula, para alcançar os objetivos propostos no desenvolvimento da língua alvo.
            Sendo incluídos dentro dessa prática em sala de aula, os fatores de interação, intenção e interpretação, do professor no momento de ensino, e também do aprendiz com suas subjetividades.
            Antony (1963) propôs a distinção entre abordagem, método e técnicas. Entendendo como a abordagem sendo temas relativos a natureza da linguagem, a natureza do ensinar a língua, e de aprende-la.
            Segundo Antony (1963) entende que método, é um plano de representar a língua não entre abordagens, mas sabendo que tem suas contradições. E técnica é definida como características particulares que são usadas para alcançar o objetivo no aprendizado da língua. Essas técnicas utilizadas, são apresentadas no momento da sala de aula, sendo entendida como momento a momento dos acontecimentos no ato da aprendizagem da língua.
            Na tentativa de definir sobre alguns termos, temos apresentados o conceito de design, que é a relação das teorias da linguagem, das funções e das instruções para a aprendizagem da língua, ambas tendo nas atividades e nos materiais suas características funcionais. E o conceito de procedimento, são as técnicas de práticas em sala de aula, que levarão as consequências das abordagens para os objetivos particulares.
            Kumaravadivelu (2001) nos mostra que a pedagogia do pós-método se apresenta no sentido fundamental de reestruturar a relação entre teóricos e professores, pois entende-se como Benson (2001) que o professor e o aluno devem ter a sua autonomia em sala de aula. Pois pode acontecer de o professor objetivar alcançar algum resultado, todavia, não é alcançado conforme o esperado.
            Kumaravadivelu (1993) nos propõe para a analisar o entendimento e categorizar métodos, sendo eles a) métodos centrais da língua, b) métodos centrais do aprendiz, e c) métodos centrais da aprendizagem.
            Os métodos centrais da língua são os que se concentram principalmente com as formas linguísticas. Estes métodos, como o Audiolingual, focam-se no sentido de os exercícios em sala de aula ocorrerem com o foco na língua alvo, e sendo linear, no sentido de os aprendizes praticarem as estruturas linguísticas e assim se desenvolverem.
            Os métodos centrais do aprendiz, são concentrados nos princípios de o que o aprendiz precisa, o que ele quer aprender e nas situações em que ele convive. Esses métodos são entendidos como os que proporcionam aos estudantes a prática, através de estruturas linguísticas, comunicação e as funções da língua alvo. Desenvolvendo atividades para alcançar estes objetivos.
            Os métodos centrais da aprendizagem, são entendidos como não linear, e eles concentram-se principalmente nos processos cognitivos da aprendizagem da língua. Esses métodos, como o método de Abordagem Natural, proporcionam ao estudante participar e resolver problemas que possam acontecer em sala de aula, tendo em vista as habilidades da interlíngua, para o desenvolvimento do conhecimento/ habilidade pragmático e linguístico da língua alvo.
            Uma parte do pós-método, é proposto pelo autor, que se forme comunidades dos aprendizes do mesmo idioma, para que eles interajam e eles mesmos resolvam as dificuldades que apareçam, cada um ajudando um ao outro.  Utilizar de meios como arte, música, para que o professor crie um ambiente onde os aprendizes sintam-se confortáveis em sala de aula.
            Dentro das propostas dos métodos, são analisadas as questões como as habilidades de uma língua (listening, speaking, reading, writing), as proficiências de uma língua (iniciante, intermediário e avançado), e também o conteúdo curricular (gramática, vocabulário).
            Em sua conclusão, Kumaravadivelu relembra sobre os assuntos discutidos durante o capítulo, os termos e conceitos, e apresenta a importância dos procedimentos e princípios para a aprendizagem de uma língua.

Cap. 8
Posmethod Condition

            Neste capítulo, Kumaravadivelu nos faz pensar a respeito dos métodos e assim, ele nos apresenta o que criou como condição pós-método. E para isso, o autor apresenta no conceito de método em três partes, sendo: o conceito de método, o mito do método e a morte do método.
            O conceito de método possui entendimentos e definições diversas, como na Enciclopédia, método é definido como simplesmente um caminho planejado para se fazer alguma coisa. Todavia, método pode ser entendido como uma construção. Método é uma noção derivada do entendimento das teorias da língua, da aprendizagem da língua, e do ensino de línguas.
            Esses conceitos de métodos, variam conforme o passar dos anos, pois nos é apresentado números no decorrer dos estudos sobre esse assunto, que foram aumentando os números de métodos para o ensino-aprendizagem de línguas, entre autores e publicações. Um novo método é mais frequente do que um método deixar de existir. Também se ressalta sobre os mitos do método.
            O mito #1 é que existe o melhor método, todavia ainda está esperando ser descoberto. Houve um projeto chamado Pennsylvania Project, na década de 60, em que tentou-se revelar os métodos existentes e a comparação entre eles, mas no fim, os resultados foram um pouco traumáticos para os resultados esperados.
O mito #2 é constituído da organização dos princípios para ensino de línguas, com enfoque na comunicação do idioma alvo. Os fatores como a cognição do professor, as percepções dos alunos, os contextos: social, político, econômico estão permeados juntos e são características no momento de ensino e de aprendizagem de línguas.
O mito #3 é o método tem um valor universal, para prover soluções específicas na prática do professor na ordem das mudanças e confrontos do dia a dia de sala de aula. Na aprendizagem de língua estrangeira, os estudantes têm propósitos diferentes, seguem diferentes contextos, mas com a mesma razão, de adquirir o idioma e fica ao professor incluir os conhecimentos locais, particulares de cada aluno pensando no ensino de forma coletiva.
O mito #4 é que os teóricos concedem conhecimento e professores consomem conhecimento, retoma a relação entre os teóricos e os professores que existe sobre a produção e o consumo de conhecimentos, o autor nos apresenta que não existe um método simples para dizer que o professor utiliza somente de um, pois ele enfrenta desafios diários ensinando o idioma e deve se adequar aos contextos em que ele esta convivendo, e assim, o teórico não possui tal conhecimento de sala de aula para convencer de que o seu método é o mais adequado para tal momento.
O mito #5 apresenta que o método é neutro e não tem motivação ideológica, e assim é citado Pennycook (1989) em que o conceito reflete uma visão particular do mundo e é articulado por interesses e poderes de relação. Portanto, o ato de ensinar e aprender uma língua é motivado e tem suas intenções.
            Entre vários métodos, e teóricos desses métodos, existem os quais analisam sobre a morte desses métodos, onde a existência desses métodos é relativa, onde com as pesquisas se renovando creem que vão ficando um pouco passados esses pensamentos e sendo renovados. Consequentemente, os professores encontram eles mesmos, sua posição perante o questionamento e encontram dois mundos pedagógicos: um método base que é imposto para eles, e outro que é um metodológico improvisado por eles.
            A condição do pós-método é reestruturada fundamentalmente no viés do ensino de línguas e no momento do professor na sala de aula, com ideologias e perspectivas pedagógicas, reconfigurando a relação entre teoria e prática. O pós-método pedagógico pode ser visualizado por três parâmetros, sendo eles: o parâmetro da particularidade, o parâmetro da praticabilidade e o parâmetro da possibilidade.
            O parâmetro da particularidade é o mais importante aspecto do pós-método pedagógico e consiste nas particularidades, ou seja, ele enfatiza nas exigências locais e nas experiências vividas, pensando nos contextos linguísticos locais, socioculturais, e particularidades políticas. E mais fundamental, isto envolve a prática do professor com os alunos, na procura por soluções e tentando trabalharem melhor.
            O parâmetro da praticabilidade relata a relação dicotômica entre teoria e prática, e na aplicabilidade do professor no momento do ensino aos alunos, onde a prática do professor afeta no aprendizado dos estudantes.
            O parâmetro de possibilidade tem a origem filosófica no intelectual brasileiro, Paulo Freire. A importância da identidade do professor e dos alunos no ensino-aprendizagem para a motivação de suas culturas, e histórias, pensando assim, as questões pedagógicas fluem e obtêm os resultados eficazes.
             O pós-método do aprendiz permite com que o estudante tome decisões pedagógicas e faça com assim ele ative sua autonomia no seu próprio aprendizado. Isso faz com que o estudante aprenda em ambientes dos quais ele não tenha convívio, aumentando a sua capacidade de desenvolvimento, usando suas próprias estratégias, identificando, pesquisando, colaborando e aproveitando essas oportunidades para se desenvolver em todas as competências linguísticas.
            O pós-método do professor é considerado que o professor tenha a sua autonomia também. Essa autonomia é principal pois define os fundamentos da pedagogia do pós-método.
Pensando em uma sala de aula, a autonomia do professor se fazendo presente tem sua fundamental importância, pois o professor conhece os seus alunos e assim pode transformar o momento da aprendizagem de forma mais interativa e interessante para os seus alunos, pois eles compartilham seus convívios, e assim o desenvolvimento do idioma acontece de maneira mais prazerosa e também significativa.
O pós-método do professor educador é essencial e é uma abordagem em que o professor apropria para a sala de aula, conforme o comportamento em que ele está com seus alunos, assim, a pratica acontece e cria condições para com que o professor adquiria autonomia necessária e também autoridade, e assim, suas experiências pedagógicas compartilhadas com os aprendizes se transformam em boas experiências. Reconhecer e ajudar os alunos nas dificuldades entre eles, para que ambos produzam e obtenham conhecimento, também criar condições para com que os alunos critiquem e assim desenvolvam consciência a respeito de como estão aprendendo.
            Em sua conclusão, o autor nos mostra quais eram suas intenções com o devido capítulo, sendo elas divididas em três, como a desconstrução dos conceitos de métodos, segundo descrever os sentimentos de anti-métodos, e por terceiro demonstrar a necessidade de se pensar na condição de pós-método.
           
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
PERÍODO: AGOSTO/2017 - FEVEREIRO/2018

Nome: Tobias Miguel Batista de Freitas
Subprojeto: Letras Inglês
Coordenadora (as): Ruth Mara Buffa/ Cristiane Malinoski Pianaro Angelo
Função: ( X ) Bolsista de Iniciação à Docência
              (     ) Supervisor (a)
              (     ) Coordenador (a) de Área
              (     ) Coordenador (a) de Gestão

Atividades Desenvolvidas:
            As atividades do PIBID realizadas nesse semestre iniciaram com leituras no mês de agosto para a elaboração do resumo a ser enviado e apresentado na V SIEPE, em setembro, fizemos correções atendendo as orientações dos resumos, e também desenvolvemos a oficina que também foi ofertada durante a V SIEPE, em outubro nos concentramos durante as reuniões sempre discutindo sobre os nossos trabalhos escritos para a V SIEPE, dialogando entre os pibidianos para ver os resultados obtidos no primeiro semestre, e no final do mês ocorreu o evento da V SIEPE Semana de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão – Direitos Humanos: dialogando sobre a diversidade. Em novembro fizemos durante as reuniões, o balanço sobre o evento da V SIEPE e foi iniciado a leitura sobre o livro “Understanding Language Teaching from Method to Postmethod” B. Kumaravadivelu, e durante o mês de dezembro foi finalizado a leitura e a escrita da resenha sobre o texto. Em janeiro, fizemos a elaboração do relatório final, compilando o que fora feito durante o ano letivo anterior. Segue abaixo os trabalhos realizados, sendo o resumo expandido, as resenhas, e os certificados de eventos. No mês de fevereiro trabalhamos na elaboração do portfólio final individual, onde cada aluno teve a sua conclusão sobre os trabalhos realizados durante a permanência no projeto PIBID para a postagem no blog do PIBID Letras Inglês, campus Unicentro - Irati.
ANEXOS:

Resumo V SIEPE

RELAÇÕES FAMILIARES NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA

Tobias Miguel Batista de Freitas (PIBID/UNICENTRO), tobiasmiguel@outlook.com, Cristiane Malinoski Pianaro Angelo/ Ruth Mara Buffa, Universidade Estadual do Centro-Oeste – Departamento de Letras, Irati – PR.

Adriana Carolina Aleixo (PIBID/UNICENTRO), aleixo.adrianac@gmail.com, Cristiane Malinoski Pianaro Angelo/ Ruth Mara Buffa, Universidade Estadual do Centro-Oeste – Departamento de Letras, Irati-PR.

ÁREA DE SUBMISSÃO - ENSINO.
Palavras-chave:
PIBID, língua inglesa, relações familiares, ensino.

Resumo
Neste trabalho consta o relato da intervenção do PIBID Inglês com turmas do 6ºano, trabalhando sob o tema de “relações éticas e valores familiares”, tema proposto coletivamente pelos bolsistas do projeto. Levou-se como base teórica as Diretrizes Curriculares de Educação Básica, e artigos relacionados à teoria da complexidade. As aulas desenvolveram-se com o propósito do ensino da língua inglesa e trabalhar conteúdos que despertem esse aprendizado nos alunos.

Introdução
O seguinte trabalho foi desenvolvido na intervenção do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), no Colégio Estadual Trajano Gracia, Irati – PR, em duas turmas de 6ºano. O projeto do PIBID Inglês para o primeiro semestre de 2017, foi intitulado “Relações Humanas e Responsabilidade Social”, no qual foram desenvolvidos subtemas, e a nossa dupla trabalhou as “relações éticas e valores familiares”.
Antes do início do trabalho, foram feitas observações nas turmas nas quais seriam feitas as atuações. Posteriormente, na intervenção, foram realizadas as aulas de forma interativa com os alunos para que eles apresentassem suas famílias, e os ambientes familiares onde que eles convivem, pois ao falarmos em escola pública, temos em mente as Diretrizes Curriculares de Educação Básica (DCE) do Paraná, pois
Da perspectiva das teorias críticas da educação, as primeiras questões que se apresentam são: Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm? Que referências sociais e culturais trazem para a escola? Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como o compreende e como dele lhe é possível participar. (PARANÁ, 2008, p.14)

Levamos em consideração primeiramente conhecer nossos alunos e as relações familiares a que eles pertencem e a diversidade de nossos discentes no ensino público, para a continuação de nossas aulas. Sabemos que nossos alunos são compostos por muitos contextos, e “a educação é parte de um todo – o contexto social e histórico, onde atuam diversas dimensões.” (RAMOS, 2008, p.82).
A proposta do PIBID Inglês, foi pensada para desenvolver a transdisciplinaridade no ensino de língua inglesa, entendendo que “os conhecimentos disciplinares e transdisciplinares não se antagonizam, mas se completam. (AKIKO, 2008, p.75). Portanto, os planos também são pensados para levar o aprendizado de inglês aos alunos, e também trabalhar temas que geralmente não são entendidos como temas presentes em sala de aula.

Materiais e métodos
            As aulas ocorreram de forma interativa e lúdica com os alunos, pois, eles relataram sobre suas famílias, e nas atividades foram usadas fotografias as quais os alunos trouxeram deles mesmo e fotografias deles com suas famílias.
Um dos trabalhos desenvolvido foi um cartaz onde os alunos expuseram suas fotos com frases apresentando suas famílias para exposição em sala, para que todos os colegas conhecessem todas as famílias e também demonstrassem o aprendizado do inglês, através das frases escritas nos cartazes.
            Foram realizados trabalhos pensando em valorizar e analisar o aprendizado dos alunos. Em um outro momento, foram desenvolvidos cartões para que os alunos levassem para a sua respectiva família, envolvendo assim o ambiente social do aluno, a comunidade escolar dentro do contexto de ensino/aprendizagem da língua inglesa.
           
Resultados e Discussão
            As aulas foram realizadas, com o principal objetivo no ensino da língua inglesa, e levando em mente o projeto que visava desenvolver o tema sobre as relações éticas e valores familiares.
            Os alunos participaram das aulas de forma bastante positiva, realizando os trabalhos e as atividades propostas. Segue uma imagem de um trabalho feito por uma aluna. Neste trabalho os alunos tiveram que fazer um cartão para entregar à sua família com frases sobre valores familiares.
Descrição: 5
Figura 01 – Trabalho realizado por uma aluna. (Fonte: acervo pessoal)
                Os trabalhos, em sua maioria, ficaram bem feitos. Os alunos foram estimulados a fazer suas atividades bem bonitas, afinal de contas eles seriam expostos em sala e entregues aos seus familiares. E, como era a ideia do projeto, conversar com eles a respeito das relações que tinham com seus contextos familiares, cada aluno deveria realizar suas atividades com carinho e capricho para quem eles amavam.

Considerações Finais
A proposta inicial do projeto, para trabalharmos assuntos entre o ensino de língua inglesa e também envolver a comunidade escolar, sendo ela, as famílias trazidas para a sala de aula pelos alunos, ocorreram conforme o esperado e proposto.
Os alunos estiveram dispostos a colaborar no desenvolvimento das aulas e, durante essas, a participação deles foi muito importante para a intervenção. Pudemos notar o envolvimento deles nas atividades, a motivação também para a realização dos exercícios propostos e também o interesse pelo aprendizado da língua inglesa.

Referências
Governo do Paraná. Secretaria de Estado da Educação do Paraná, Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Língua Estrangeira Moderna, 2008.
Ramos, R. A educação e o conhecimento: uma abordagem complexa. Educar, Curitiba, n.32, p.75-86, 2008. Editora UFPR.
Santos, A. Complexidade e transdisciplinaridade em educação: cinco princípios para resgatar o elo perdido. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v.13, n.37, 2008.

Oficina PIBID Inglês V SIEPE

OFICINA: “PLAYING GAMES IN ENGLISH”
Pibidianos: Adriana, Jade, Luiz, Roberta, Tobias.
Descrição: Ensinar e/ou aprender inglês através de jogos e brincadeiras, trabalhando com atividades que desenvolvam a ludicidade. Desenvolver as quatro habilidades (listening, Reading, speaking, writing) de forma criativa. Realização de jogos e competições entre os participantes para aprimorar de uma maneira diversificada a aquisição do inglês.
Material: quadro, giz, bala de goma, tabuleiro.
Certificados V SIEPE

Resenha
Understanding Language Teaching from Method to Postmethod
B. KUMARAVADIVELU.

Cap. 2
Learning: Factors and Processes
               Neste capítulo, ao autor nos apresenta os fatores e processos para o ensino-aprendizagem de uma segunda língua, pois como Kumaravadivelu cita que o professor deve estar ciente dos fatores e processos que são considerados para facilitar o desenvolvimento de L2.” (p.25).
               Os fatores são cinco para o desenvolvimento do ensino-aprendizagem de uma segunda língua, doravante, L2, sendo eles: input, intake, fatores de intake, processos de intake e output. Sendo esses, analisados no desenvolvimento de L2 em contextos formais de ensino.
               O input é definido como o corpus oral e escrito de um idioma alvo, onde os aprendizes são expostos de várias formas, e reconhecido pelos temos de input. Esta definição propõe duas condições: disponibilidade e acessibilidade.
               Nessas condições são analisados três tipos de input: input interlinguagem, input simplificado e o não-simplificado input, manifestados em fala ou escrita, contexto formal e informal, entre outros. Na acessibilidade, são analisados linguisticamente como são reconhecidos o input pelos aprendizes, e aceitos por eles.
               O conceito de intake, nos propõe pensar em duas vias, a primeira vendo como produto e a outra vendo como processo. Kimball and Palmer (1978) definem o intake como sendo o input, mas onde requer que o estudante interprete significados implícitos em contextos informais de comunicação.
               Krashen (1981) nos apresenta que intake é simplesmente o lugar de onde a aquisição da linguagem vem. Chaudron (1985) refere o intake como o processo de mediação entre o idioma alvo a ser aprendido e o conjunto de regras que o aprendiz já possui internalizado, interferindo no desenvolvimento da L2.
               Os fatores de intake se referem aos fatores internos e externos do estudante, que ocorrem nos processos psicolinguísticos na aprendizagem da língua. São características do mecanismo de aquisição de cada língua. 
               Os principais fatores citados por Kumaravidevelu (2006) são colocados por ele em um acrônimo, INTAKE:
               Individual factors: idade e ansiedade;
               Negotiation factors: interação e interpretação;
               Tactical factors: estratégias de aprendizagem e estratégias de comunicação;
               Affective factors: atitudes e motivação;
               Knowledge factors: conhecimento do idioma e de metalinguagem;
               Environmental factors: contexto social e contexto educacional. (p.30)
               Os fatores acima mencionados, são nos apresentados mais detalhadamente nos fatores individuais, como a idade e a ansiedade, sendo a idade, pensado a respeito do período crítico e o pensamento dos dois caminhos, como o aprender o idioma enquanto é “mais novo é melhor” ou sugerem que aprender o idioma enquanto “mais velho é melhor”. Trazendo autores para refletir sobre o desenvolvimento do período crítico no aprendizado da L2.
               E a respeito da ansiedade, Gardner (1994) argumenta que talvez, em comparação entre estudantes mais descontraídos e estudantes ansiosos, os ansiosos tenham uma base de conhecimentos sobre a L2, porem tenham mais dificuldade em demonstrar o conhecimento que possuem, diferente dos estudantes descontraídos.
               Os fatores da negociação, sendo a interação e interpretação, também é incluído a introspecção. Esses fatores têm sido utilizados nas analises de conversação para se referir como são as participações dos estudantes nas relações sociais de comunicação.
               A interação ocorrendo entre os falantes, possibilitando a análise de problemas entre os participantes na compreensão e produção dessa comunicação para o desenvolvimento da L2, a interpretação ocorrendo em diferentes contextos devido aos múltiplos entendimentos de um enunciado e suas intenções, e a introspecção por ser mais intrapessoal, e é mais difícil para ser analisada.
               Os fatores táticos referem-se a um importante aspecto do desenvolvimento da L2 com o estudante, a consciência de ele saber usar técnicas apropriados e táticas para que a sua aprendizagem ocorra de forma efetiva e que seja eficiente. Dentro desses fatores, encontram-se as estratégias de comunicação e as estratégias de aprendizagem, sendo apresentadas a diante.
               As estratégias de aprendizagem são operações de rotina, de costume, realizadas pelo estudante para facilitar o seu desenvolvimento na L2. O estudante conhecendo as formas as quais ele melhor se encaixa para que o seu aprendizado ocorra de forma mais fácil, rápida e prazerosa, sendo pessoal, e mesmo estando em um contexto plural, faz com que ele tenha suas estratégias específicas.
               As estratégias de comunicação, são adicionadas nas estratégias de aprendizagem, pois são realizadas através do conhecimento linguístico e pragmático do estudante. Fazendo com que o aprendiz utilize das estratégias de paráfrase, estrangeirismos, para elaborar as suas comunicações em seus momentos de interação no desenvolvimento da L2.
               Os fatores afetivos de aprendizes de L2 são dispositivos entendidos como cruciais no desenvolvimento da L2, sendo os mais importantes as atitudes e a motivação. São entendidos e pesquisados juntos, para entender a relação entre eles, a ligação que eles têm e influência que um possui em relação ao outro.
               As atitudes são fatores individuais, que elas desenvolvem também um crescimento social. O ambiente afeta no desenvolvimento das atitudes, pois são muitos contextos os quais são expostos, como social, cultural, político, econômico. As atitudes dos falantes resultam dos impactos e conflitos para o desenvolvimento do estudante na L2.
               A motivação pode ser entendida em três maiores tipos, sendo: intrínseca, extrínseca e motivação de realização. A motivação de um estudante também é influenciada pelos contextos sociais que ele participa.
                Os fatores de conhecimento referem-se ao conhecimento do idioma e ao conhecimento da metalinguagem. Os alunos adultos, no momento da aprendizagem da L2 trazem inevitavelmente o conhecimento da L1, a habilidade da língua nativa e ao serem expostos para a aprendizagem linguística da L2, esses aspectos são expostos.
               Dentro desse fator, também é notável em que o aprendiz adulto, demonstra suas próprias expectativas e percepções sobre língua, e linguagem, pois ele já é sujeito composto por uma linguagem e seu uso, e assim o conhecimento da metalinguagem tem seu papel crucial no aprendizado, e consequentemente no uso da linguagem, tanto na L1 quanto na L2 e no seu desenvolvimento.
               Os fatores de ambiente, citados pelo autor, incluem os contextos, os ambientes em que o estudante convive, incluindo o nacional, global, social, cultural, econômico, educacional, familiar, entre outros, e o impacto desses ambientes no seu desenvolvimento da L2. Sendo o contexto social e o contexto educacional, os quais tem o papel mais fundamental no desenvolvimento da L2.
               O contexto social refere-se aos ambientes como a casa, a vizinhança, e a sociedade em geral, pois todos possuem influencia no desenvolvimento da L2. Estão entre vários aspectos, o objetivo no aprendizado do idioma, a motivação para o conhecimento do idioma, as funções e as expectativas com o aprendizado da L2, a proficiência do idioma no sentido particular também na comunidade da fala em que o aprendiz se encontra.
               O contexto educacional, reflete, pois, é o ambiente de aprendizagem formal de ensino, os estudantes trazem suas experiências dos ambientes informais, e o contexto educacional vai apresentar a diferença entre a forma padrão e a não padrão de um idioma, apresentando a presença da sociolinguística na língua, e também as diferenças que o idioma carrega como as relações entre poder, status, identidade, dentre os fatores linguísticos embargados nesse contexto.
               Os processos de intake, podem ser agrupados em três categorias, sendo: a inferênciação, estruturação e reestruturação. A inferênciação é um processo, que segundo o autor, de grande importância para o aprendiz quando ele entende o input e utiliza dos novos dados para preencher os espaços que precisavam de aprendizagem para o desenvolvimento do idioma.
               A estruturação refere-se ao processo das representações do idioma alvo no desenvolvimento da interlíngua. O aluno começa a entender como são as estruturas da língua na sua mente, e tendo o entendimento dessas estruturas, sendo elas aumentando conforme o aprendizado e se estruturando de forma mais adequada, possibilitando a organização mental da linguagem na aquisição da L2.
               No seguinte a estruturação, encontra-se a reestruturação onde o aluno possibilita, de reestruturar formas de língua as quais ele havia internalizado, podendo ser da língua nativa, quanto da nova língua.  Este processo requer que o aluno tenha atenção e prática na formação de estruturas da língua. Faz com que o estudante abandone certas intuições iniciais para a reflexão sobre novas formas de utilizar a linguagem. Segundo McLaughlin (1990) esta reestruturação pode ocorrer nos níveis fonológico, morfológico, sintático, semântico e pragmático.
               Em conjunto com os vários fatores de intake apresentados, esses processos ajudam ao aluno que ele sintetize o desenvolvimento da L2, no nível gramatical, para que ele de forma efetiva, internalize e seja eficiente nos contextos em que ele necessite do uso da linguagem adquirida.
               O autor nos apresenta, que o output se refere ao corpus de enunciados produzidos oralmente ou por escrito, pelos estudantes do idioma. O output já foi considerado como evidencia, resultado do que já foi aprendido e não como mecanismo para o processo da aprendizagem de línguas. 
               Swain (1995) identificou três possíveis funções de output, sendo: a função notável, a função de teste de hipóteses e a função metalinguística. A função notável relata a possibilidade de quando o estudante tentar se comunicar no idioma em desenvolvimento, ele possa encontrar problemas linguísticos e tomar consciência de que não sabe o idioma, ou tem conhecimento parcial sobre ele.
               A função de teste de hipóteses do output, relaciona-se com a possibilidade de os alunos usarem o idioma alvo que está em desenvolvimento, experimentando nesses momentos, o que funciona e o que não funciona, criando hipóteses no momento de uso da L2.
               A função metalinguística do output, relaciona-se com a possibilidade de o aluno pensar sobre a linguagem e seu sistema, ter a consciência sobre suas regras fonológicas, gramaticais e semânticas, fazendo com que ele tenha a possibilidade de reproduzir enunciados linguisticamente corretos e adequados no idioma alvo.
               Em sua conclusão do capítulo, o autor após ter explorado os conceitos de intake, os fatores de intake e os processos de intake, pensando em um processo de desenvolvimento da língua alvo em contexto formal, com enfoque para facilitar o processo de desenvolvimento em estudantes adultos de L2. Foram apresentados os fatores de intake (Individuais, Negociação, Tático, Afetivo, Conhecimento e fatores de Ambiente), e também os processos de intake (inferenciação, estruturação e reestruturação). Kumaravadivelu, nos apresenta que as pesquisas a respeito de ensino-aprendizagem de L2 estão disponíveis e ficando ao professor, a possibilidade de que ele tome conhecimento a respeito desses assuntos, para que os utilize em sala de aula, e desenvolva um trabalho com seus alunos, de ensino, aquisição do idioma alvo, de forma efetiva e dinâmica.
                    
Cap. 4
Constituents and Categories of Methods
            Neste capítulo o autor nos traz de início as diferenças entre método e metodologia, que ele apresenta como sendo o método, o central para a aprendizagem de alguma língua, sendo proposto pelos teóricos, e também o método prático sendo esse praticado pelos professores. E atualmente, está sendo entendido as diferenças entre esses dois caminhos do mesmo método.
            Na sequência, é demonstrado a distinção e o entendimento sobre metodologia, sendo a prática atual dos professores em sala de aula, para alcançar os objetivos propostos no desenvolvimento da língua alvo.
            Sendo incluídos dentro dessa prática em sala de aula, os fatores de interação, intenção e interpretação, do professor no momento de ensino, e também do aprendiz com suas subjetividades.
            Antony (1963) propôs a distinção entre abordagem, método e técnicas. Entendendo como a abordagem sendo temas relativos a natureza da linguagem, a natureza do ensinar a língua, e de aprende-la.
            Segundo Antony (1963) entende que método, é um plano de representar a língua não entre abordagens, mas sabendo que tem suas contradições. E técnica é definida como características particulares que são usadas para alcançar o objetivo no aprendizado da língua. Essas técnicas utilizadas, são apresentadas no momento da sala de aula, sendo entendida como momento a momento dos acontecimentos no ato da aprendizagem da língua.
            Na tentativa de definir sobre alguns termos, temos apresentados o conceito de design, que é a relação das teorias da linguagem, das funções e das instruções para a aprendizagem da língua, ambas tendo nas atividades e nos materiais suas características funcionais. E o conceito de procedimento, são as técnicas de práticas em sala de aula, que levarão as consequências das abordagens para os objetivos particulares.
            Kumaravadivelu (2001) nos mostra que a pedagogia do pós-método se apresenta no sentido fundamental de reestruturar a relação entre teóricos e professores, pois entende-se como Benson (2001) que o professor e o aluno devem ter a sua autonomia em sala de aula. Pois pode acontecer de o professor objetivar alcançar algum resultado, todavia, não é alcançado conforme o esperado.
            Kumaravadivelu (1993) nos propõe para a analisar o entendimento e categorizar métodos, sendo eles a) métodos centrais da língua, b) métodos centrais do aprendiz, e c) métodos centrais da aprendizagem.
            Os métodos centrais da língua são os que se concentram principalmente com as formas linguísticas. Estes métodos, como o Audiolingual, focam-se no sentido de os exercícios em sala de aula ocorrerem com o foco na língua alvo, e sendo linear, no sentido de os aprendizes praticarem as estruturas linguísticas e assim se desenvolverem.
            Os métodos centrais do aprendiz, são concentrados nos princípios de o que o aprendiz precisa, o que ele quer aprender e nas situações em que ele convive. Esses métodos são entendidos como os que proporcionam aos estudantes a prática, através de estruturas linguísticas, comunicação e as funções da língua alvo. Desenvolvendo atividades para alcançar estes objetivos.
            Os métodos centrais da aprendizagem, são entendidos como não linear, e eles concentram-se principalmente nos processos cognitivos da aprendizagem da língua. Esses métodos, como o método de Abordagem Natural, proporcionam ao estudante participar e resolver problemas que possam acontecer em sala de aula, tendo em vista as habilidades da interlíngua, para o desenvolvimento do conhecimento/ habilidade pragmático e linguístico da língua alvo.
            Uma parte do pós-método, é proposto pelo autor, que se forme comunidades dos aprendizes do mesmo idioma, para que eles interajam e eles mesmos resolvam as dificuldades que apareçam, cada um ajudando um ao outro.  Utilizar de meios como arte, música, para que o professor crie um ambiente onde os aprendizes sintam-se confortáveis em sala de aula.
            Dentro das propostas dos métodos, são analisadas as questões como as habilidades de uma língua (listening, speaking, reading, writing), as proficiências de uma língua (iniciante, intermediário e avançado), e também o conteúdo curricular (gramática, vocabulário).
            Em sua conclusão, Kumaravadivelu relembra sobre os assuntos discutidos durante o capítulo, os termos e conceitos, e apresenta a importância dos procedimentos e princípios para a aprendizagem de uma língua.

Cap. 8
Posmethod Condition

            Neste capítulo, Kumaravadivelu nos faz pensar a respeito dos métodos e assim, ele nos apresenta o que criou como condição pós-método. E para isso, o autor apresenta no conceito de método em três partes, sendo: o conceito de método, o mito do método e a morte do método.
            O conceito de método possui entendimentos e definições diversas, como na Enciclopédia, método é definido como simplesmente um caminho planejado para se fazer alguma coisa. Todavia, método pode ser entendido como uma construção. Método é uma noção derivada do entendimento das teorias da língua, da aprendizagem da língua, e do ensino de línguas.
            Esses conceitos de métodos, variam conforme o passar dos anos, pois nos é apresentado números no decorrer dos estudos sobre esse assunto, que foram aumentando os números de métodos para o ensino-aprendizagem de línguas, entre autores e publicações. Um novo método é mais frequente do que um método deixar de existir. Também se ressalta sobre os mitos do método.
            O mito #1 é que existe o melhor método, todavia ainda está esperando ser descoberto. Houve um projeto chamado Pennsylvania Project, na década de 60, em que tentou-se revelar os métodos existentes e a comparação entre eles, mas no fim, os resultados foram um pouco traumáticos para os resultados esperados.
O mito #2 é constituído da organização dos princípios para ensino de línguas, com enfoque na comunicação do idioma alvo. Os fatores como a cognição do professor, as percepções dos alunos, os contextos: social, político, econômico estão permeados juntos e são características no momento de ensino e de aprendizagem de línguas.
O mito #3 é o método tem um valor universal, para prover soluções específicas na prática do professor na ordem das mudanças e confrontos do dia a dia de sala de aula. Na aprendizagem de língua estrangeira, os estudantes têm propósitos diferentes, seguem diferentes contextos, mas com a mesma razão, de adquirir o idioma e fica ao professor incluir os conhecimentos locais, particulares de cada aluno pensando no ensino de forma coletiva.
O mito #4 é que os teóricos concedem conhecimento e professores consomem conhecimento, retoma a relação entre os teóricos e os professores que existe sobre a produção e o consumo de conhecimentos, o autor nos apresenta que não existe um método simples para dizer que o professor utiliza somente de um, pois ele enfrenta desafios diários ensinando o idioma e deve se adequar aos contextos em que ele esta convivendo, e assim, o teórico não possui tal conhecimento de sala de aula para convencer de que o seu método é o mais adequado para tal momento.
O mito #5 apresenta que o método é neutro e não tem motivação ideológica, e assim é citado Pennycook (1989) em que o conceito reflete uma visão particular do mundo e é articulado por interesses e poderes de relação. Portanto, o ato de ensinar e aprender uma língua é motivado e tem suas intenções.
            Entre vários métodos, e teóricos desses métodos, existem os quais analisam sobre a morte desses métodos, onde a existência desses métodos é relativa, onde com as pesquisas se renovando creem que vão ficando um pouco passados esses pensamentos e sendo renovados. Consequentemente, os professores encontram eles mesmos, sua posição perante o questionamento e encontram dois mundos pedagógicos: um método base que é imposto para eles, e outro que é um metodológico improvisado por eles.
            A condição do pós-método é reestruturada fundamentalmente no viés do ensino de línguas e no momento do professor na sala de aula, com ideologias e perspectivas pedagógicas, reconfigurando a relação entre teoria e prática. O pós-método pedagógico pode ser visualizado por três parâmetros, sendo eles: o parâmetro da particularidade, o parâmetro da praticabilidade e o parâmetro da possibilidade.
            O parâmetro da particularidade é o mais importante aspecto do pós-método pedagógico e consiste nas particularidades, ou seja, ele enfatiza nas exigências locais e nas experiências vividas, pensando nos contextos linguísticos locais, socioculturais, e particularidades políticas. E mais fundamental, isto envolve a prática do professor com os alunos, na procura por soluções e tentando trabalharem melhor.
            O parâmetro da praticabilidade relata a relação dicotômica entre teoria e prática, e na aplicabilidade do professor no momento do ensino aos alunos, onde a prática do professor afeta no aprendizado dos estudantes.
            O parâmetro de possibilidade tem a origem filosófica no intelectual brasileiro, Paulo Freire. A importância da identidade do professor e dos alunos no ensino-aprendizagem para a motivação de suas culturas, e histórias, pensando assim, as questões pedagógicas fluem e obtêm os resultados eficazes.
             O pós-método do aprendiz permite com que o estudante tome decisões pedagógicas e faça com assim ele ative sua autonomia no seu próprio aprendizado. Isso faz com que o estudante aprenda em ambientes dos quais ele não tenha convívio, aumentando a sua capacidade de desenvolvimento, usando suas próprias estratégias, identificando, pesquisando, colaborando e aproveitando essas oportunidades para se desenvolver em todas as competências linguísticas.
            O pós-método do professor é considerado que o professor tenha a sua autonomia também. Essa autonomia é principal pois define os fundamentos da pedagogia do pós-método.
Pensando em uma sala de aula, a autonomia do professor se fazendo presente tem sua fundamental importância, pois o professor conhece os seus alunos e assim pode transformar o momento da aprendizagem de forma mais interativa e interessante para os seus alunos, pois eles compartilham seus convívios, e assim o desenvolvimento do idioma acontece de maneira mais prazerosa e também significativa.
O pós-método do professor educador é essencial e é uma abordagem em que o professor apropria para a sala de aula, conforme o comportamento em que ele está com seus alunos, assim, a pratica acontece e cria condições para com que o professor adquiria autonomia necessária e também autoridade, e assim, suas experiências pedagógicas compartilhadas com os aprendizes se transformam em boas experiências. Reconhecer e ajudar os alunos nas dificuldades entre eles, para que ambos produzam e obtenham conhecimento, também criar condições para com que os alunos critiquem e assim desenvolvam consciência a respeito de como estão aprendendo.
            Em sua conclusão, o autor nos mostra quais eram suas intenções com o devido capítulo, sendo elas divididas em três, como a desconstrução dos conceitos de métodos, segundo descrever os sentimentos de anti-métodos, e por terceiro demonstrar a necessidade de se pensar na condição de pós-método.

         
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[1] Tobias Miguel Batista de Freitas. Acadêmico do primeiro ano de Letras/Inglês, pela Universidade Estadual do Centro Oeste <www2.unicentro.br>.
[2] Acadêmica de Letras Inglês, Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO. E-mail: aleixo.adrianac@gmail.com
[3] Acadêmico de Letras Inglês, Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO. E-mail: tobiasmiguel@outlook.com
[4] Acadêmica de Letras Inglês, Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO. E-mail: aleixo.adrianac@gmail.com
[5] Acadêmico de Letras Inglês, Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO. E-mail: tobiasmiguel@outlook.com
[6] Coordenadora do PIBID Inglês, Universidade Estadual do Centro-Oeste – UNICENTRO. E-mail: ruthmarabuffa@yahoo.com.br

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