PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCENCIA –
PIBID
RELATÓRIO DE ATIVIDADES (PORTFÓLIO)
PERÍODO: Outubro de 2015 – Fevereiro de 2018
Nome: Bruno Henrique Porazzi
Subprojeto: Letras Inglês
Coordenador (es): Ruth Mara
Buffa
Função: ( X ) Bolsista de Iniciação à Docência
( ) Supervisor (a)
( ) Coordenador (a) de Área
(
) Coordenador (a) de Gestão
Atividades realizadas
Foram realizadas diversas atividades
ao decorrer do projeto, que abrangiam resenhas teóricas, atuações nas escolas,
apresentações de oficinas e apresentações em simpósios. Neste período foi
notável um grande crescimento intelectual e profissional, pois nortearam a
minha formação como professor, contribuindo de forma objetiva na formação do
curso.
2015
No mês de outubro iniciei as minhas
atividades no PIBID, acompanhando a elaboração das atividades que foram
apresentadas na SIEPE, todavia, a participação das atividades fora como
ouvinte, visto que, iniciei no projeto na finalização dos mesmos. Neste mesmo
mês, os alunos do PIBID foram ter um primeiro contato com a escola e analisar
as turmas em que iriam aplicar as atividades. Durante este período, os
preparativos dos planos de aulas iniciaram abordando o tema Acessibilidade. As atividades foram
ministradas nos 9º anos da Escola Estadual Pio XII. As intervenções ocorreram
nos meses de novembro e de dezembro, aplicando o plano abaixo.
Plano de Aula – PA
Escola: Escola Estadual Pio XII
Professor: Bruno Henrique Porazzi e Marcel
Augusto Gonçalves
Tema: Acessibilidade
Conteúdo: Vocabulário referente
acessibilidade e deficiências, direções e preposições
Séries: 9º Anos
Tempo: 50 minutos
Objetivo
geral do plano de ensino
Discutir com os alunos sobre
deficiências físicas, as dificuldades encontradas por essas pessoas,
preconceito social com deficientes físicos.
Aula
1
Metodologia
Discussão
inicial para levantar ideias e conceitos dos alunos sobre as deficiências e
dificuldades físicas enfrentadas por algumas pessoas
Apresentação do
curta metragem “O Circo das Borboletas”.
Aula
2
Metodologia
- Através de uma aula
interativa, será organizada uma discussão com os alunos sobre o vídeo “O Circo
das Borboletas” exibido na aula anterior.
- Apresentar vocabulário sobre o
tema trabalhado na aula anterior:
Handicapped – Deficiente Físico;
Blind - Cego, Deaf - Surdo, Paraplegic - Paraplégico, Speechless - Mudo,
Wheelchair – Cadeira de Rodas, Disable –
Temporariamente incapacitado, Crutch – Muleta, White Cane – Bengala, Dark Glasses
– Óculos Escuros, Guide dog – Cão guia, Ramp – Rampa, Braille – Braile, Sign
Language – Língua de sinais, Down Syndrome – Síndrome de Down, Prosthesis –
Próteses, Handrail - Corrimão
- Dividir a sala em 2 grupos
- Organizar um jogo da memória
no quadro, utilizando as palavras acima.
Aula
3
Divisão da turma em duplas.
- Um aluno ficará vendado
enquanto o outro o guiará pela sala, usando instruções como “Go ahead - Em
frente , Right - Direita, Left - Esquerda , Turn - Vire, Turn Around – Meia volta, On – Em cima,
Under – Em baixo, In – Dentro, Next to – Perto.
- O professor colocará em um
determinado lugar da sala algum objeto, para que o guia o oriente para chegar
ao objeto.
- Chegando ao objeto o aluno
vendado, deverá tentar identifica-lo e dizer o que é o objeto em inglês.
Aula
4
Metodologia
Distribuir uma palavra cruzada,
a qual servirá de avaliação, no valor de 1,5, utilizando do vocabulário
trabalhado nas aulas anteriores.
Dividir a sala em 2 grupos, um
aluno de cada grupo irá a frente da sala e colocará uma goma na boca, o
primeiro a engoli-la responderá uma pergunta referente ao tema, feita em inglês
por um dos professores.
Segue a avaliação:
1.
Auxílio para pessoas que não podem andar
2.
No lado
3.
Pessoa que não enxerga
4.
Bastão utilizado pelos deficientes visuais
5.
Pessoa que não escuta
6.
Para frente
7.
substitui um membro do corpo
8.
Para trás
9.
Em cima
10.
Auxilia pessoas com dificuldades de se locomover em corredores e escadas
11.
Virar
12.
Língua de sinais utilizada para deficientes auditivos
13.
Animal que auxilia pessoas que são deficientes visuais
14.
Pessoa sem o movimento das pernas
15.
Da acesso a pessoas cadeirantes
16.
Em baixo
17.
Doença causada pelo acréscimo de cromossomos
18.
Direita
19.
Pessoa temporariamente desabilitada
20.
Pessoa que não fala
21.
Alfabeto dos cegos
22.
Esquerda
Resultados:
As atividades propostas no plano
foram executadas com êxito, os alunos se mostraram bastante participativos, os
resultados da avaliação foram satisfatórios, porém alguns alunos não
conseguiram conclui-la.
2016
No mês de janeiro iniciou-se os
estudos teóricos, onde foram elaboradas resenhas das seguintes obras: Diretrizes Curriculares da Educação Básica
Língua Estrangeira Moderna, da Secretaria do Estado da Educação do Paraná; Parâmetros Curriculares Nacionais, Terceiro
e Quarto Ciclos do Ensino Fundamental do Ministério da Educação e do
Desporto Secretaria da Educação Fundamental; e Understanding Teaching Language, capítulos 1 e 2 de B.
Kumaravadivelu.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes
curriculares de língua estrangeira para a educação básica. Curitiba: SEED,
2008.
As Diretrizes
propõem uma nova orientação na política curricular, com o intuito de
reconstruir uma sociedade mais justa, sendo igual para todos, indiferente da
classe social e relações culturais, questionando temas políticos sobre o papel
do ensino básico para o país.
Questões importantes
são levantadas com a intenção de reforçar o papel de agentes públicos nas
escolas, afirmando que são fruto de um contexto histórico, social e cultural,
fazendo perguntas como; “De onde eles vêm?”, “Quem são os sujeitos da escola
pública?”, “Que referências sociais e culturais trazem para a escola?”.
As escolas tem o
dever de proporcionar um ambiente de conhecimento e socialização, transmitindo
o saber produzido pela humanidade, uma função muito importante, pois se dá a
oportunidade de alunos menos favorecidos terem o contato com o mundo letrado,
do mundo científico, de fazer reflexões filosóficas e contato com a arte.
No preceito
currículo há uma grande competição em o que está prescrito e o que é visto na
prática, quando um currículo é considerado apenas um documento impresso seu
caráter político é desprezando e implica em um projeto de futuro para a
sociedade que o produz. Todavia, quando se apresenta um currículo as escolas
como fruto de uma grande discussão, haverá dessa forma a criação de novas
práticas que irão além do que o suposto documento apresenta, respeitando sempre
seu ponto de partida teórico-metodológico, alguns exemplos de currículos
conhecidos pelos seus pontos positivos e negativos; currículo vinculado ao
academicismo; o vinculado às subjetividades; e o vinculado às teorias críticas.
O conhecimento se
explicita nas disciplinas de tradição curricular, sendo: Arte, Biologia,
Ciências, Educação Física, Ensino Religioso, Filosofia, Física, Geografia,
História, Língua Estrangeira Moderna, Língua Portuguesa, Matemática, Química e
Sociologia, nelas se destacam a capacidade do professor como autor de seu
plano, esvaziando os conteúdos disciplinares para dar destaques aos chamados
temas transversais, modo utilizado desde a década de 1990.
A interdisciplinaridade,
relacionada com a contextualização sócio-histórica, são o ponto de partida para
todas as atividades serem realizadas em sala de aula, trazendo assim, as
experiências e valores culturais dos alunos.
O processo de
Avaliação é a ponte do conhecimento para a formação do aluno. Sendo um processo
de prática pedagógica, a avaliação cumpre a função de possibilitar o trabalho
em uma dimensão que envolva simultaneamente a forma criadora e criativa do
aluno, formando cidadãos críticos pela visão social e histórica da sociedade em
que vive.
O aprendizado da
língua estrangeira moderna só começou a ser valorizada após a abertura dos
portos de comércio em 1809, D. João VI assinou o decreto de 22 de junho, para
criar as cadeiras de Inglês e Francês, a partir desse momento, a língua
estrangeira começou a ser valorizada.
A dependência
econômica do Brasil em relação aos Estados Unidos sobressaiu-se durante e após
a Segunda Guerra Mundial, com isso, o aprendizado da língua inglesa se
intensificou, e na época era um anseio da população aprender a falar inglês
ganhando cada vez mais o lugar da língua francesa. Em 1961 coube à escola optar
ou não pela língua estrangeira na escola (LDB n. 4024).
O objeto de estudo
da língua estrangeira é a construção histórica e cultural em constante
transformação, não se limitando apenas a uma visão sistêmica e estrutural do
código linguístico.
Um dos objetivos
mais importantes de uma língua estrangeira moderna é de propor uma segunda
língua que será utilizada em situações significativas e que não se limitem
apenas em um exercício. O conteúdo estruturante de uma língua estrangeira dá-se
pelo discurso e da prática em sala, em leituras, oralidade, escritas e da
interação entre alunos, dentre outras maneiras de utilizar a língua, e não
deixá-la apenas como um exercício.
As
Diretrizes aplicam reflexões sobre as práticas avaliativas na língua
estrangeira moderna, com o objetivo de favorecer o processo de ensino e de
aprendizagem, ou seja, conduzir o trabalho do professor, fazendo com que o
aluno tenha a noção do ponto em que se encontra no percurso pedagógico.
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN): Terceiro
e Quarto ciclos do Ensino Fundamental – Língua Estrangeira. Brasília:
Secretaria de Educação Fundamental, 1998.
A
aprendizagem da Língua Estrangeira implica na formação do aluno como ser humano
com o intuito de aumentar a capacidade discursiva, fazendo assim cidadãos
prontos para viver em sociedade. O estudo de uma língua estrangeira tem como
principal função a aquisição de uma segunda língua, para que o aluno, conforme
as Leis de Diretrizes e Bases tenha a total competência de se envolver em
diversos discursos. Com isso, o estudante tem acesso a outro tipo de
informação, que na maioria das vezes é mais estruturada e completa.
A
justificativa para a adição da língua estrangeira nas escolas veio com uma
necessidade da função que desempenha na sociedade, mas mesmo tendo o
conhecimento na segunda língua, o uso oral dela é muito pequeno, mesmo em
grandes centros. O número de pessoas que usam a língua é muito limitado, e isso
não se diferencia na área de trabalho.
Um grande desafio
para a língua estrangeira, encontrada ainda na língua portuguesa, é uma boa
educação sobre uma linguística de qualidade, o estudo da língua limita-se muito
apenas a questão gramatical, porém nos critérios curriculares estão demarcados
pelo menos três fatores essenciais, são eles: fatores históricos, fatores
relativos às comunidades locais e fatores relativos à tradição. Atualmente a
situação do ensino de língua inglesa no Brasil é extremamente delicada, a
língua inglesa não é vista como um elemento importante para o aluno, como um
direito que lhe deve ser assegurado, longe disso, nem ao menos um lugar
importante no currículo, em algumas escolas é vista apenas como uma atividade
sem caráter de promoção ou reprovação, e em alguns casos, a língua estrangeira
não é inclusa na grade.
As
principais propostas da língua estrangeira prioriza o desenvolvimento da
compreensão escrita, porém essa percepção parece decorrer de uma avaliação de
necessidades do aluno, evidentemente de contradições entre a escolha priorizada
e os conteúdos sugeridos. As atividades propostas englobam sempre a comunicação
do ensino da língua, porém limitam-se apenas estruturas gramaticais descontextualizadas.
Para
o processo de aprendizagem e desenvolvimento é acrescentado dois pilares muito
importantes, são eles: uma determinada visão da linguagem, isto é, sua natureza
sociointeracional e um processo de aprendizagem entendido como
sociointeracional. A linguagem não existe sem a interferência da sociedade, ela
sofre influência pela cultura e alguns momentos históricos, que são refletidos
diretamente no discurso.
O
aluno até uma determinada idade adquire uma habilidade de adequação à sua
linguagem nos meios sociais em que convive, habilidade adquirida na
aprendizagem da língua materna, sendo aprimorada na língua estrangeira, dessa
maneira possibilita que o aluno se envolva nos processos de construir
significados nessa língua, se constitua em um ser discursivo no uso de uma
linguagem estrangeira.
Para
que o processo de construção de significados de natureza sociointeracional seja
possível, são utilizados três tipos diferentes de conhecimento: o conhecimento
sistêmico, que são os níveis de conhecimento que as pessoas têm tanto
morfológicos, sintáticos e fonético-fonológicos, o conhecimento de mundo, que
se refere ao conhecimento convencional que as pessoas têm sobre o mundo e o
conhecimento da organização textual, que é a construção do texto correto para atingir
determinado público alvo.
Um
dos processos principais de se construir conhecimento, é o baseado no que o
aluno já sabe a projeção do conhecimento que já possui junto do conhecimento
novo, na tentativa de se aproximar no que vai aprender. Para que o processo de
aprendizagem seja mais eficaz, é necessário que engaje os alunos em textos,
orais e escritos, baseados no conhecimento de mundo que o estudante já possui,
interagindo sempre com algo familiarizado.
As
leis de Diretrizes e Bases junto da Língua Estrangeira tem uma percepção que
vem sendo mencionada no currículo do ensino fundamental, contribuindo como um
todo, o processo educacional vem sendo muito mais que um conjunto de
habilidades linguísticas, desenvolvendo dessa forma, um melhor funcionamento da
língua materna.
Outro
aspecto que deve ser considerado, na percepção educacional, é a função
interdisciplinar que é usada como forte apoio na aprendizagem da língua
estrangeira, que futuramente pode desempenhar o aproveitamento de outras
disciplinas.
A
linguagem é um dos meios que desempenha nas promoções políticas e comerciais,
podendo afetar as relações entre grupos diferentes de um país, fazendo assim,
que alguns grupos sejam valorizados e desvalorizados, a partir desse ponto de
vista, é necessário seguir o conceito freireano, de uma educação libertadora. A
aprendizagem da língua estrangeira faz com que o aluno execute uma boa visão de
mundo, não só propiciando o acesso a informação, mas tornando-os indivíduos e
consequentemente o reconhecimento do país diante do mundo.
O
aprendizado da língua inglesa, tem o seu papel hegemônico, apresentando o
conhecimento e podendo colaborar na estruturação de contra discursos, mostrando
assim a importância da língua estrangeira presente no currículo, considerando
os valores educacionais e culturais, e também refletindo sobre a posição da
língua estrangeira presente no país.
O
ensino da língua estrangeira se baseia em sete perguntas fundamentais para a
formação do discurso, são elas: quem escreveu/falou, sobre o que, para quem,
para que, quando, de que forma, onde? Com elas, pode se criar uma ponte muito
significativa no entendimento da língua inglesa.
Uma
outra maneira de aprender a língua estrangeira, são de basear-se nas
informações dos alunos em geral, como a idade, a região onde vive e do que ele
gosta, atividades como essas são muito mais rentáveis, que apenas aplicar
gramática sem nenhum desvio para o que realmente os interessa que são os
acontecimentos diários que se deparam.
O
uso de textos na língua estrangeira é uma das melhores maneiras para contribuir
com o aumento intertextual do aluno, por exemplo, o uso de uma narrativa ou um
texto argumentativo, faz com que o aluno trabalhe sua capacidade criativa em
outra língua.
A
língua estrangeira exige do professor o aprofundamento sobre alguns aspectos
para a organização do ensino, por ser uma disciplina não admirada por alguns
alunos, eles se sentem pressionados, pela necessidade de compreender palavras,
frases, estruturas e formas de falar e ouvir. Com isso, alguns professores
tendem a simplificar significativa a maneira de ensinar, sendo que para os
alunos, essas experiências são bastante insignificantes.
O
estudo repetitivo de certos conteúdos torna o aprendizado chato e desgastante,
o professor precisa muito lidar com essa situação de acompanhar o que o aluno
já sabe, e arriscar-se a interpretar e utilizar a comunicação, a parte oral,
que é uma das mais complexas do aprendizado de língua estrangeira.
Os
objetivos gerais da língua estrangeira para o ensino fundamental são as funções
que exercem diante da sociedade e nas condições impostas pela aprendizagem, a
educação da língua estrangeira nas escolas, podem influenciar
significativamente na vida de todos os brasileiros. Esses objetivos são
orientados e sensibilizados para o aluno em relação à língua estrangeira: o
mundo multilíngue e multicultural em que vive a compreensão global e o
desempenho na negociação do significado e não na correção.
Dessa
maneira a língua estrangeira é uma parte essencial na formação de um aluno,
pois além da interdisciplinidade entre os conteúdos trabalhados, é possível
compreender mais o mundo de uma maneira fantástica.
O
aprendizado dos Parâmetros Curriculares Nacionais é de extrema importância,
principalmente para professores e alunos de licenciatura, muitos ainda não tem
a noção básica sobre o conteúdo, achando algo simplesmente banal e não
relevante. Sabendo dos direitos e deveres do professor juntamente com os parâmetros,
faz com que o professor se sinta a par dos objetivos que a língua estrangeira
traz para a vida dos alunos.
Understanding Teaching Language, capítulos
1 e 2 de B. Kumaravadivelu.
O autor propõe o aprendizado da
linguística em formas pedagógicas para serem aplicadas em sala de aula. A
língua é organizada e trabalhada em conjunto, de maneira simplificada, compondo
os sistemas de suas próprias regras para combinações. Isso mostra a preocupação
com a parte fonética da linguística, pois com os fonemas, principalmente na
língua inglesa, a alteração de um som pode mudar completamente o significado
das palavras.
Kuma
também cita a forma como Chomsky fazia alusão a frases em que as palavras são
estruturadas usando exemplos como The
baby is sleeping peacefully que é gramatical, correspondendo a uma
gramática, e *Sleeping is the peacefully
baby que é agramatical, não respeitando nenhuma concordância entre a frase.
Chomsky
pontua a relação dos adultos com a capacidade de supor o significado de palavras
que nunca ouviram antes, nomeando como GU que passa a ser constituída por dois
tipos de princípios: os princípios rígidos, na qual incorpora a semelhança
entre todas as línguas, por exemplo, os verbos, e um sistema de princípios
abertos, denominados parâmetros, que captam as variações das línguas através de
opções determinadas pela GU, por exemplo, o sujeito nulo, que no inglês não é
utilizado.
O
termo discurso faz alusão à posição de fala e escrita que se refere a uma
língua, a qual tem uma relação de formas e significados. Halliday vê a língua
apenas em funcionamento da sociedade, definindo a língua em termos de potencial
e de cultura, diferente de Hymes que vê a língua como uma habilidade de se
comunicar em situações corretas, a adequação. E para Austin o ato de fala mais
importante é a ilocuçao que se trata de atribuir um significado à algo, que é
determinado pelo contexto.
No mês de abril deu-se início a
outra etapa de estudos teóricos referente ao conteúdo de materiais didáticos,
neste período, foi discutido uma nova perspectiva do material produzido pelos
pibidianos. Segue em anexo a resenha elaborada.
Materiais
didáticos para ensino de língua estrangeira: processos de criação e contextos
de uso
(PEREIRA, A.L.; GOTTHEIM, L. B.; 2013).
O ensino da língua
estrangeira, via material didático, vem sendo um tópico bastante discutido
pelos educadores, que buscam suprir todas as necessidades propostas pelos
Parâmetros Curriculares Nacionais. Pensando nisso, José Carlos Paes de Almeida
Filho promove uma pesquisa com o intuito de preencher todo esse processo
educacional, priorizando a escolha correta do livro didático na aula de língua
estrangeira.
A produção do material didático é de fato algo bastante estrutural, muitos
profissionais que precisam desse recurso fazem a seleção do livro didático de
maneira errônea. Os educadores muitas vezes dão mais importância nas
ilustrações presentes no livro que o próprio conteúdo disponível no material,
nessa perspectiva, Almeida Filho destaca 3 componentes que realmente
influenciam na escolha desse recurso tão indispensável, são eles: os conteúdos
que vão ser experienciados pelos aprendizes, os procedimentos para viver com e
na nova língua com as devidas instruções e a explicitação de ações reflexivas e
seus momentos com o propósito de fortalecer a formação dos professores e
aprendizes. É importante ressaltar que a presença de ilustrações no livro
didático também é muito significativa, pelo simples fato da assimilação ser uma
maneira de aquisição da língua.
A metodologia do professor não se baseia apenas na aplicação do livro didático,
mas sim na versatilidade do profissional em inovar cada vez mais, contando com
atividades atuais e diversificadas, não apenas envolvendo a escrita, mas também
a oralidade, que podem estar impressos no material didático ou de autoria
própria. Todavia, é de extrema relevância o professor saber dosar essa ampla
área de conteúdo, fazendo com que não se torne algo exaustivo, e muito menos
desinteressante, pois o estudo da língua estrangeira deve ser desenvolvido da
maneira mais acessível e simples possível.
Os planos de ensino definem o conteúdo que será ministrado em sala, sendo uma
maneira muito eficaz para se organizar, o autor utiliza o termo “compositor de
material” para definir aquele que prepara suas próprias atividades para atuar
em sala, em outras palavras, ser um compositor de materiais é codificar um
desempenho futuro. É impossível deixar de lado a posição crítica que se
encontra atualmente no Brasil, as aulas destinadas ao preparo de atividades dos
professores são reduzidas drasticamente, fazendo com que esses profissionais se
tornem dependentes do livro didático.
Um grande problema presente em alguns grandes nomes da edição de livros
didáticos, é que grande parte teve uma pequena ou até nenhuma participação em
sala de aula como educador, e muitos não fazem ideia o que de fato acontece em
sala. Portanto, as atividades propostas pelo material didático, segundo o
autor, seguem os seguintes critérios de avaliação para um material de
qualidade:
· As
atividades contextualizadas, têm uma utilidade muito relevante na língua
estrangeira pelo simples fato de não se tratar apenas de uma aquisição
gramatical, mas também cultural;
· As
atividades personalizadas e criativas que incentivam os alunos sempre
relacionando à língua estrangeira, é importante afirmar que a aquisição da
língua passa a ser mais difícil apenas com a assimilação de palavras da língua
materna com a língua estrangeira, sendo assim, a assimilação de imagens com a
língua estrangeira se torna uma maneira mais produtiva;
· As
atividades que possibilitam a interação dos alunos com trabalhos conjuntos e
também orais;
· Sempre
manter atividades que envolvam leitura, como livros pequenos, diálogos, entre
outros, para não se limitar apenas na língua, mas também na linguagem;
· Explicações
relacionadas à gramática, permitindo que os alunos trabalhem com autonomia;
· As
leituras e atividades que respondem às necessidades do aluno, além desses
requisitos, o estudo do material literário é de suma importância, pois reforça
a capacidade intelectual reflexiva e interpretativa na língua estrangeira;
· Atividades
que envolvam a inclusão da sétima arte também são efetivas para focar os alunos
em determinado assunto que poderá gerar, futuramente, uma discussão;
Além dos pontos elencados
anteriormente, o autor mostra outro critério, não menos importante, relacionado
a questão da autonomia das atividades propostas no material didático, isso faz
com que os alunos enriqueçam a interpretação e consequentemente estimulem a
aquisição da língua estrangeira. Outra atividade de aquisição da linguagem,
seria um processo de comunicação entre o assunto ou tema/matéria discutidos em
sala, além de ter um cunho comunicativo, auxilia o professor estabilizar um
nível da sala, e observar se suas aulas estão sendo efetivas, ou não.
Contudo, percebesse a
verdadeira função do material didático. O livro didático é o instrumento de
mediação e não o mediador do conhecimento. Atualmente o livro didático vem
assumindo a função do professor, porém educadores têm o dever de aplicar
atividades diferenciadas além do livro didático, relacionadas não apenas a
gramática, mas também a cultura e a capacidade reflexiva, tópico discutido por
Brian Tomlinson e Hitomi Masuhara, que propõem, segundo teóricos da língua,
princípios e procedimentos para adaptar materiais didáticos.
Os autores definem de
maneira ampla o que é cultura e exemplifica com diferentes percepções. Para um
antropologista, define-se cultura como costumes, realizações artísticas e uma
civilização geral de um país ou de um povo; para um sociólogo cultura é uma
totalidade da maneira em que a população vive em um grupo determinado, tendo em
comum algumas características, valores, atitudes, entre outros. Cultura também
pode ser definida para uma pessoa que é bem vista e inteligente, com a
expressão “esta pessoa tem cultura”. Conjuntamente incluem duas palavras para
descrever os ensinamentos da cultura, são elas: cultural
knowledge, que são as informações presentes na própria cultura ou de
outros e cultural awareness, que se baseia na percepção da
cultura. Com base nessas duas definições os autores permeiam as seguintes
separações para poderem explicar, de maneira clarificada, o que é cultura:
· Cultura
é interna e desenvolve-se com sua própria mente;
· Cultura
é interativa, com percepções que se conectam e interagem;
· Cultura
é dinâmica e com perspectivas diferentes;
· Cultura
é mutável, que se adequa as nossas experiências;
Além desses tópicos,
acrescentam que quanto mais cultural knowledge, mais
credibilidade e habilidades, e quanto mais cultural awareness, mais
empatia e sensibilidade, qualidades que acrescentam na aquisição da língua,
fazendo com que os alunos sejam mais motivados e estejam em contato com a
língua em uso, no caso a linguagem. Atualmente a língua inglesa é considerada
uma língua franca, isso possibilita um acesso maior a cultura do que outras
línguas, com isso, mais um fator que passa a contribuir para a aquisição da
língua.
Dessa forma, os autores apresentam um fator bastante complexo na aprendizagem
da cultura na aula da língua estrangeira, a globalização. A globalização é um
elemento que contrapõe o aprendizado de estudos culturais na língua, tornando
alguns aspectos metodológicos limitados, por exemplo, um professor precisa
atuar em uma sala de aula com aproximadamente 40 alunos, isso faz com que
algumas atividades passem a ser mais complicadas de serem aplicadas, sem
mencionar que em alguns países o aprendizado de outras culturas é proibido.
Os autores citam uma pesquisa desenvolvida por Bao, com alguns apontamentos do
material didático da década de 1990 e 2000. Bao explica que o stereotyping, é
uma função comum do cérebro humano de copiar com algumas complicações a
realidade com seus próprios limites e capacidades. Sua pesquisa analisou 8
livros didáticos diferenciados, com o seguinte tópico principal, as ilustrações
presentes no livro e sua relação com o texto, e também o que se tratava esse
texto, se era sobre o país, gênero, comportamento e/ou estilos de vida. A mídia
é uma grande influência para que os alunos e a população se tornem alienados,
impondo um stereotyping nacional, não somente a mídia, mas os
livros didáticos também, que pode ser feita com os países tentando impor o que
realmente eles querem que os alunos pensem. Um belo exemplo seria uma atividade
que foi desenvolvida no Vietnã, os alunos deveriam escolher qual personagem
seria um vilão, entre os personagens tinha um garoto negro de boa aparência e
bem vestido, automaticamente os alunos apontaram para o garoto negro sem
nenhuma explicação. A presença desse stereotyping nos alunos,
serve como um alerta para os educadores que propõem atividades semelhantes, é
importante ressaltar que não apenas os alunos têm essa função natural, mas sim
todos os seres humanos.
Algumas das publicações mundiais de livros didáticos envolvem alguns assuntos
bastante polêmicos como, religião, história, política, sexo, drogas, álcool,
entre outros. Esses conteúdos contidos no livro didático, não são proibidos,
todavia é importante que o educador saiba lidar com as ocorrências que
acontecerão com o debate e a maneira com a qual aplicará esse tema, construindo
uma ligação entre o conhecimento e a criticidade com esses assuntos que
geralmente são bastante complexos para muitos alunos. Nessa perspectiva é
notável a intenção do que a escola sem partido quer implantar, porém se isso
acontecer, os alunos não desenvolverão uma capacidade crítica-reflexiva, e
consequentemente não terão a autonomia de se transformar em cidadãos opinantes.
Com isso, é indispensável a presença da criticidade nos alunos, mas também é
necessário que haja um material adequado que corresponda a essa carência. Os
alunos devem se sentir dispostos a interagir e não obrigados a fazê-la. Para
que os educandos desenvolvam essa capacidade é necessário estar contido no
material didático os seguintes tópicos:
· Proporcionar
textos que se contrapõem para ser possível desenvolver uma fala para com o
texto;
· Usar
textos que os alunos se sintam confortáveis para discutir e expressar suas
opiniões;
· Produzir
textos com base em alguma atividade já desenvolvida para que os alunos consigam
ampliá-la e melhorá-la;
· Usar textos
que convidam os leitos a serem críticos;
· Foca-los
em um determinado ponto a ser discutido;
Materiais que incentivam o
pensamento crítico são destinados para alunos que estão no nível intermediário
ou avançado, todavia, alunos em um nível menor, não possuem um vocabulário tão
vasto aos requisitos necessários que um trabalho crítico implica. Isso é outro
aspecto que o educador deve ser cauteloso, alunos que não conseguem fazer as
atividades que são designadas à um nível mais elevado, sentem-se frustrados e
com isso são desmotivados a aprender uma língua estrangeira. Para essa
abordagem é necessária a seleção do correta do conteúdo referente a língua,
tema proposto por Liliana Gottheim que busca sanar todas essas dúvidas com
questões pedagógicas e metodológicas.
Na década de 90 a principal
preocupação dos pesquisadores era de entender uma abordagem comunicacional
presente em sala de aula, no caso a interação. O foco da época era destinado
aos pressupostos e os conhecimentos que os professores possuíam, com enfoque na
maneira comunicativa que os profissionais da educação utilizavam para mediar o
conhecimento. Dessa forma, propunham que falantes já familiarizados com a L2 na
língua portuguesa, tivessem acesso a aprendizagem da língua por meio da Formação
Social e Histórica da população brasileira. Após a realização dessas aulas, com
sucesso, perceberam que os alunos atingiram um nível comunicativo superior.
A autora menciona e
compara, segundo Almeida Filho, que a língua seria como uma partitura musical,
estão impressas as letras, mas os sons são completamente diferentes, nesse
caso, muitos sabem escrever e interpretar partituras, mas nem todos sabem
tocá-las e vice-versa. Então com base nas situações anteriores, o aluno deve
estar em contato com a linguagem, para que dessa forma, seja capaz de
desenvolver uma aquisição mais completa.
Para superar os sistemas de
educação é necessário percorrer o seguinte ciclo de reflexão estruturada,
plano-ação-observação-reflexão-plano-ação, que é ponderado por 3 etapas:
· Etapas
1 – identificar o nível dos alunos com conhecimentos mínimos, formais e
informais, tais como: teóricos, técnicos, culturais, preferenciais, vivências
entre outros, e dessa forma partir de um conhecimento já adquirido, o senso
comum. Para isso é necessário fazer uma nova análise partindo das 4 áreas de
Modelo da Operação Global, definidas por: Abordagem (natureza
teórico-metodológica, com abordagens comunicacionais, de conteúdo, de
competência, ensino de cultura, ensino de tarefas e metodologia da pesquisa-ação),
Planejamento de Cursos (eníoque em metodologia de língua estrangeira, teorias
de aprendizagem, aprendizagem centrada no aluno, aprendizagem colaborativa,
planejamento de curso, análise crítica e produção de materiais, avaliação no
ensino, foco na forma em contextos significativos, estilos de aprender e
inteligências múltiplas), Produção de Material Didático (ênfase em teorias
linguísticas, sociais ou sociocognitivas, princípios de aquisição de linguagem,
teorias lexicais, linguística textual, gêneros discursivos e raízes culturais
brasileiras) e Avaliação (ênfase no ensino-aprendizagem na língua estrangeira).
· Etapa
1A – as tarefas dadas ao aluno não devem se limitar apenas à vontade do
professor, por trás disso a uma vasta rede de interesses de que o aluno
desenvolva inteligências múltiplas, também acrescenta que as aplicações de
avaliações iriam variar dependendo dos objetivos pedagógicos de cada
instituição de ensino, por fim uma aplicação de métodos é necessária para
clarificar como os educadores compreendem e aplicam o conhecimento, sendo uma
responsabilidade própria, usando ou não o material didático em determinados
assuntos.
· Etapa
1B – a seleção de textos diferenciados relacionando com assunto o assunto
tratado fazem com que complementem o aprendizado.
· Etapa
2 – a última etapa baseia-se no preparo de conteúdo como: seleção de textos,
produção de atividades e o ensino da forma de abordagem comunicativa, porém
ouve algumas complicações em implantar essa etapa, pois surgiam objeções
emergentes no texto, como justificar o assunto, definir os objetivos de
aprendizagem pretendidos pelo material utilizado, explicar pressupostos da
linguagem usada e esclarecer o motivo de usar o material, por essa razão os
professores devem estar prontos para sanar todas essas questões.
A autora ainda ressalta que
produzir o material didático que foi produzido em sala foi muito satisfatório,
e concluiu algumas hipóteses nas quais foram possíveis planejar sua tese de
doutorado. Além do uso do material didático, é possível aplicar trabalhos
referentes a filmes, esportes, músicas e muitos outros, tema debatido por John
Kullman.
Os
livros de língua inglesa dão suporte a todos os professores da língua, todavia
é importante acrescentar outros recursos da língua como vídeos, áudios, imagens
entre outros. O livro didático não pode separar-se do aprendizado de contextos
culturais.
Após
discussão de resenhas, foi iniciada a confecção dos planos de aulas que seriam
aplicados no Colégio Duque de Caxias para o 2º ano do ensino médio regular e 3º
ano do ensino médio profissionalizante. Durante este período, elaboramos os
Planos de Atuação conforme as indicações da docente e com base nas discussões
em grupo e nos documentos analisados.
Plano de Aula – PA
Escola: Colégio Duque de Caxias
Professor: Bruno Henrique Porazzi e Ana
Carolina Batista
Tema: Semântica
Conteúdo: Palavras Cognatas, Homófonas e
Trava-línguas
Séries: 2º Ano Ensino Médio e 3º Ano
Ensino Médio
Tempo: 50 minutos
Objetivo
geral do plano de ensino
Entender
a dificuldade que as palavras cognatas e homófonas trazem.
Melhorar
a dicção na língua inglesa e diferenciar as palavras semelhantes.
Aula
1
Metodologia
- Apresentar
aos alunos a dificuldade que os falsos cognatos (false friends) trazem para
pessoas que querem aprender a língua inglesa.
- Apresentar
vocabulário sobre os falsos cognatos:
Actual - real, verdadeiro / atual – current; Actually - na verdade, de fato / atualmente - currently, nowadays; Appoint – nomear, marcar, designar / apontar (para alguém ou alguma coisa) - to point to, to point at; Balcony - sacada, varanda suspensa / balcão – conter; Beef - carne bovina / bife
– steak; Camp – acampamento militar
/ campo – field; Chef - chefe de cozinha / chefe - boss, chief; Collar - gola, colarinho, coleira / colar (noun) - necklace / colar (verb)
- to glue; College – faculdade / colégio – school; Converse – oposto, contrário / conversa
- chat, talk; Costume - fantasia
(traje), traje típico / costume - habit,
custom; Dairy - laticínios, fábrica
de laticínios / diário (noun) -
diary; daily (adjective); Dent -
amasso, marca de batida / dente –
tooth; Eventually – finalmente / eventualmente – occasionally; Exigency – urgência, situação de
emergência / exigência – demand; Expert - especialista, perito / esperto - smart, clever; Fabric – tecido / fábrica - plant, factory; Fate
– destino / fato - fact, event,
happening; Gem - pedra preciosa,
joia, pérola / gema (ovo) – yolk; Gracious – benévolo, bondoso / gracioso – graceful; Gratuity - gratificação, gorjeta / gratuito – free; Idioms – expressões idiomáticas / idiomas – languages; Injury
– ferimento / injúria - offense,
insult; Intend – pretender,
tencionar / entender - to
understand; Intoxication –
embriaguez, efeito de drogas / intoxicação
– poisoning; Jar – pote / jarra - pitcher, jug; Large - grande, espaçoso, amplo / largo - broad, wide; Mascara – rímel / máscara – mask; Novel –
romance / novela - soap opera; Oration – discurso formal / oração (reza) – prayer; Parent – pai ou mãe / parente – relative; Pasta - massa (alimento) / pasta - folder, briefcase; Pipe – cano, cachimbo / pipa - kite; Pork - carne de porco / porco
- pig; Push - empurrar / puxar - to pull; Ranger - guarda florestal / ranger
(verb) - to creak, to grind; Realize
- notar, perceber, compreender / realizar
- to carry out, to make come true, to accomplish; Resume - retomar, reiniciar, dar prosseguimento / resumir - to summarize, to sum up; Scholar – pessoa erudita, versada / escolar (adj) - school (of school); Senior - idoso / senhor - mister, sir; Support
- apoiar / suportar (tolerar) - to
bear, to stand; Toss - arremessar,
arremesso, arremesso de moeda para decidir algo / tosse, tossir - cough,
to cough; Vicious - defeituoso, impuro;
perverso, mau, feroz / viciado (em
drogas) - addicted (adjective); addict (noun).
Aula
2
Metodologia
- Apresentar os alunos outra
dificuldade encontrada na língua inglesa que são as palavras homófonas.
- Mostrar os erros mais comuns cometidos
na língua com essas palavras.
- Apresentar vocabulário de
palavras.
Arc – Arco , Ark – Arca; Read – Ler ,
Red – Vermelho; Bad – Mal , Bed – Cama; Steal – Roubo , Steel – Aço , Still –
Ainda; Dad – Pai , Dead – Morto; Buy – Comprar , By – de
, Bye – Adeus; Die – Morrer , Dye –
Corante; Eye – Olho , I – Eu; For – Para , Four –
Quatro; Heal – Curar , Heel – Salto; Know – Conhecer , No –
Não; Knew – Sabia , New – Novo; Right – Certo/Direita , Write
– Escrever; See – Ver , Sea – Mar; To – Complemento Verbal , Too
– Também , Two – Dois; Weak – Fraco , Week – Calendário; Wear –
Vestir , Where – Onde; Wood – Madeira , Would – Complemento Verbal; Cent
– Centavo , Sent – Enviar; Ball – Bola , Bawl – Berro; Break –
Quebrar , Brake – Freio; Hear – Ouvir , Here – Aqui; Mail –
Correspondência , Male – Homem; Bird – Pássaro , Beard – Barba , Beer –
Cerveja , Bear – Urso.
Aula
3
- Apresentar para a turma uma
atividade avaliativa, e trabalhar as habilidades Read – Ler, Listen – Ouvir e
Speak - Falar.
As atividades abaixo foram
desenvolvidas para alunos com necessidades especiais.
Falsos
Cognatos
·
Escreva no quadro abaixo: o
Falso Cognato, que é a palavra confundida na língua portuguesa; e o Significado
da palavra em português, relacionando as palavras abaixo.
Em inglês
|
Falso Cognato
|
Significado
|
Dent
|
||
Balcony
|
||
College
|
||
Camp
|
||
Beef
|
||
Actually
|
||
Push
|
Na verdade – Carne Bovina – Empurrar –
Sacada
Amasso – Faculdade – Acampamento
·
Complete as frases
utilizando as palavras do exercício anterior.
1. You
need to buy .................. .
2. Tomorrow I and my friends go to Unicentro
............................ .
3. My bedroom has a nice
........................... and I can see the city.
4. You have to ................ the door
to go in.
5. ......................
I love apples.
6. My car has a ................... where it hit a tree.
7. I and my friends go to a ................. .
Palavras
Homófonas
·
Acrescente as palavras
homófonas nos seguintes contextos:
The indian was using na .................
.
There were birds inside Noah’s
................ .
I .................. Harry Potter’s
book.
Your skirt is ................ !
I ................ my sister
everyday.
I swim in the .............. .
The boy is playing with the .................
..
Don’t .................. ! I eat a
bowl of cereal in the morning.
As atividades abaixo
foram desenvolvidas para a prova oral da turma:
1.
Exemplos:
The indian was using an ..................
There were birds inside Noah’s ..................
2.
Exemplos:
I ................ Harry Potter’s book
Your skirt is ...................!
Exemplos:
I ................ Harry Potter’s book
Your skirt is ...................!
3.
Exemplos:
Maleficient is ...............
Don’t forget to make your ...............
4.
Exemplos:
The robber ............... cars
I .............. want to travel
This is made of .................
5.
Exemplos:
I love my ....................
Is the cat ..................?
Exemplos:
I love my ....................
Is the cat ..................?
6.
Exemplos:
I .................. chocolates everyday
I go to work ................. subway
.................., I have to go now
7.
Exemplos:
Don’t let him ...................!
My mom .................. her hair
Exemplos:
Don’t let him ...................!
My mom .................. her hair
8.
Exemplos:
Look me in the .....................
................ study English
Exemplos:
Look me in the .....................
................ study English
9.
Exemplos:
This gift is ................ you!
I have ............... siblings
Exemplos:
This gift is ................ you!
I have ............... siblings
10.
Exemplos:
I .............. your sister
.............! Don’t do that
11.
Exemplos:
I ................. you since we were 8 years old!
Jessica’s car is .........................
12.
Exemplos:
I ................. you since we were 8 years old!
Jessica’s car is .........................
12.
Exemplos:
This is not ...............!
I ............... in English at work
This is not ...............!
I ............... in English at work
13.
Exemplos:
I ............. my sister everyday
I swim in the .................
Exemplos:
I ............. my sister everyday
I swim in the .................
14.
Exemplos:
I like ......... study
Nice to meet you, ...............
I have ............... cars
Exemplos:
I like ......... study
Nice to meet you, ...............
I have ............... cars
15.
Exemplos:
The internet signal is ...............
I don’t play video game during the ....................
Exemplos:
The internet signal is ...............
I don’t play video game during the ....................
16.
Exemplos:
I sometimes .................. this dress
.................. do you study?
17.
Exemplos:
This costs 5 .......................
I .................. you a letter
Exemplos:
This costs 5 .......................
I .................. you a letter
18.
Exemplos:
The boy is playing with the ............
Don’t ................! I eat a bowl of cereal in the morning
Exemplos:
The boy is playing with the ............
Don’t ................! I eat a bowl of cereal in the morning
19.
Exemplos:
Try not to ............... the TV
Use the ................. while driving
20.
Exemplos:
Can you ..................... me?
I work .................
Exemplos:
Can you ..................... me?
I work .................
21.
Exemplos:
My sister .......... me the letter
This is a ............ bird
22.
Exemplos:
Our body have a lot of .....................
I want to ................... my house
Exemplos:
My sister .......... me the letter
This is a ............ bird
22.
Exemplos:
Our body have a lot of .....................
I want to ................... my house
Falsos cognatos
1.
________________
___________________
2.
____________________
___________________
3.
___________________
_____________________
4.
___________________
___________________
5.
_____________________
____________________
6
________________
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7
____________________________________
8
_________________________
_____________________
9
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10
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11
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12
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14
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15
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16
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Aula 4
Metodologia
- Dividir a sala em
dois grupos e aplicar uma atividade relacionada a tongue twister – trava
língua, trabalhando a oralidade das palavras de sons semelhantes.
1.
Peter Piper picked a peck of pickled peppers
A peck of pickled peppers Peter Piper picked
If Peter Piper picked a peck of pickled peppers
Where’s the peck of pickled peppers Peter Piper picked?
A peck of pickled peppers Peter Piper picked
If Peter Piper picked a peck of pickled peppers
Where’s the peck of pickled peppers Peter Piper picked?
2.
Betty Botter bought some butter
But she said the butter’s bitter
If I put it in my batter, it will make my batter bitter
But a bit of better butter will make my batter better
So ‘twas better Betty Botter bought a bit of better butter
But she said the butter’s bitter
If I put it in my batter, it will make my batter bitter
But a bit of better butter will make my batter better
So ‘twas better Betty Botter bought a bit of better butter
3.
How much wood would a woodchuck chuck if a woodchuck could chuck wood?
He would chuck, he would, as much as he could, and chuck as much wood
As a woodchuck would if a woodchuck could chuck wood
He would chuck, he would, as much as he could, and chuck as much wood
As a woodchuck would if a woodchuck could chuck wood
4.
She sells seashells by the seashore
5.
How can a clam cram in a clean cream can?
6.
I scream, you scream, we all scream for ice cream
7.
I saw Susie sitting in a shoeshine shop
8.
Susie works in a shoeshine shop. Where she shines she sits, and where
she sits she shines
9.
Fuzzy Wuzzy was a bear. Fuzzy Wuzzy had no hair. Fuzzy Wuzzy wasn’t
fuzzy, was he?
10.
Can you can a can as a canner can can a can?
11.
I have got a date at a quarter to eight; I’ll see you at the gate, so
don’t be late
12.
You know New York, you need New York, you know you need unique New York
13.
I saw a kitten eating chicken in the kitchen
14.
If a dog chews shoes, whose shoes does he choose?
15.
I thought I thought of thinking of thanking you
16.
I wish to wash my Irish wristwatch
17.
Near an ear, a nearer ear, a nearly eerie ear
18. Eddie edited it
19. Willie’s really weary
20.
A big black bear sat on a big black rug
21. Tom threw Tim three thumbtacks
22. He threw three free throws
23.
Nine nice night nurses nursing nicely
24.
So, this is the sushi chef
25.
Four fine fresh fish for you
26.
Wayne went to wales to watch walruses
27. Six sticky skeletons (x3)
28.
Which witch is which? (x3)
29. Snap crackle pop (x3)
30. Flash message (x3)
31.
Red Buick, blue Buick (x3)
32.
Red lorry, yellow lorry (x3)
33.
Thin sticks, thick bricks (x3)
34. Stupid superstition (x3)
35. Eleven benevolent elephants (x3)
36.
Two tried and true tridents (x3)
37. Rolling red wagons (x3)
38. Black back bat (x3)
39. She sees cheese (x3)
40. Truly rural (x3)
41.
Good blood, bad blood (x3)
42.
Pre-shrunk silk shirts (x3)
43.
Ed had edited it. (x3)
44.
We surely shall see the sun shine soon
45.
Which wristwatches are Swiss wristwatches?
46.
Fred fed Ted bread, and Ted fed Fred bread
47.
I slit the sheet, the sheet I slit, and on the slitted sheet I sit
48.
A skunk sat on a stump and thunk the stump stunk, but the stump thunk
the skunk stunk
49.
Lesser leather never weathered wetter weather better
Após as intervenções foi realizada a
participação no evento IV Colóquio Educação Física e Ciências Sociais em
Diálogo, nos dias de 17 e 18 de outubro. Nesta etapa, apresentamos nossos
planos de aulas em forma de simpósio.
PIBID
Inglês: Falso Cognatas, palavras Homófonas e
Trava-línguas
Ana Carolina Batista[1]
Bruno Henrique Porazzi[2]
PALAVRAS-CHAVE: Semântica; Palavras Homófonas; Falsos-Cognatas; Trava-línguas.
INTRODUÇÃO
O estudo de uma
língua estrangeira tem como principal função a aquisição de uma segunda língua,
para que o aluno, conforme as Leis de Diretrizes e Bases tenham a total
competência de se envolver em diversos discursos. Segundo Kumaravadivelu (2006)
os conceitos e fatores para o ensino da língua, geram inúmeras discussões e
debates sobre sua constituição, para entender, aprender e ensiná-la.
A língua é
considerada um sistema com subsistemas, que trabalham em conjunto, sendo
impossível envolve-la de maneira individual. Quando abordamos textos escritos e
orais os sons das palavras nos levam a características próprias da língua, os
quais são compostos pelo sistema fonológico – estudo dos sons –; sistema
semântico – estudo dos significados das palavras – e sistema sintático – estudo
das regras gramaticais –.
As abordagens de ensino na estrutura do currículo da
disciplina de língua estrangeira moderna são as causas da perda de prestígio
das línguas adicionais, pois, essas línguas progressivamente vêm perdendo
espaço e sua significância nas grades escolares nacionais. A língua estrangeira
atualmente é tratada como um adicional ao currículo estudantil, com o objetivo
de suprir as carências da língua materna.
Este trabalho teve como objetivo mostrar aos alunos que a
semântica é muito importante no Inglês e na língua materna, ajudando-os a
compreender melhor os tópicos de ensino da base curricular obrigatória que
podem gerar confusão durante a leitura e interpretação de textos em Inglês,
devido a seus aspectos semelhantes ao português, todavia, nem sempre possuem o
mesmo valor semântico.
ASPECTOS
METODOLÓGICOS
Para abranger os conceitos metodológicos, acima descritos, foram
elaboradas quatro aulas, visando apresentar algumas dificuldades
semântico-fonológicas da língua inglesa, traçando comparações com a língua
portuguesa, com destaque para os falsos cognatos, palavras homófonas e
trava-línguas. Nas turmas nas quais foram desenvolvidas as atividades, foi
possível identificar alunos com necessidades especiais, nas quais foram viáveis
contemplar questões relacionadas ao conteúdo aplicado.
As
aulas em questão foram aplicadas com o intuito de promover a compreensão das
palavras que são semelhantes na língua estrangeira com a materna, no caso a
língua portuguesa. Além das semelhanças encontradas em ambas as línguas, também
foi trabalhada a dicção para com as palavras homófonas e atividades dinâmicas
como trava-línguas.
Na
primeira aula, foram apresentadas aos alunos as singularidades que os falsos
cognatos provocam no aprendizado na língua estrangeira, tais como, suas
semelhanças com a língua materna. Para ilustrar essa situação foi proposto um
vocabulário pertinente ao conteúdo em questão, como actual - real, verdadeiro / atual – current; actually - na verdade, de fato / atualmente - currently, nowadays; eventually – finalmente / eventualmente
– occasionally; gem - pedra
preciosa, joia, pérola / gema (ovo)
– yolk; gracious – benévolo, bondoso
/ gracioso – graceful; gratuity - gratificação, gorjeta / gratuito – free;
Na
segunda aula, foi apresentada a dificuldade na dicção de palavras homófonas, e dessa
forma, buscou-se explorar maneiras de como diferenciar a pronúncia de palavras
parecidas. Alguns exemplos de palavras homófonas que foram utilizadas em sala, read
– ler, red – vermelho; bad – mal, bed – cama; steal – roubo, steel – aço, still – ainda;
dad – pai , dead – morto; buy –
comprar , by – de , bye – adeus; die – morrer , dye –
corante; eye – olho , I – Eu; for – para , four –
quatro; heal – curar , heel – salto; know – conhecer , no –
não; knew – sabia , new – novo; right – certo/direita , write
– escrever; see – ver , sea – mar; to – complemento verbal , too
– também , two – dois.
Na terceira
e quarta aula, foram realizadas as atividades avaliativas desenvolvidas para os
alunos, e apresentadas as atividades dinâmicas, no caso, os trava-línguas. Essas atividades foram adaptadas para os alunos com necessidades
especiais, por exemplo: she sells seashells by the seashore, How can a clam
cram in a clean cream can?, I scream, you scream, we all scream for ice cream,
I saw Susie sitting in a shoeshine shop.
RESULTADOS, ANÁLISE E
DISCUSSÃO
Os resultados atingidos pela prática
descrita anteriormente foram satisfatórios e todos os alunos participaram das
atividades propostas, tais como: leitura dos trava-línguas, participação durante
as aulas e interação com os colegas. No decorrer da aula
foi notável uma melhor compreensão dos alunos com relação aos conteúdos
supracitados, e dessa forma, foi possível esclarecer dúvidas e os alunos
demonstraram interesse, questionando sobre o assunto discutido e também outros
conteúdos.
Fonte: (arquivo de foto pessoal dos
autores)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O plano de ensino foi cumprido de
modo eficiente, sendo visível a evolução dos alunos desde as observações até as
intervenções. Os alunos foram desenvoltos e ativos nas aulas dinâmicas,
especificamente, os trava-línguas.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN): Terceiro e Quarto ciclos do Ensino
Fundamental – Língua Estrangeira. Brasília: Secretaria de Educação
Fundamental, 1998.
KUMARAVADIVELU,
B. Understanding Language Teaching – From
Method to Postmethod: Concepts and Precepts. San Jose State University,
2006.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de língua
estrangeira para a educação básica. Curitiba: SEED, 2008.
No segundo semestre foi realizada a
segunda intervenção, com o intuito de apresentar aos alunos as atividades
realizadas pelo Greenpeace. Este projeto foi aplicado na Escola Estadual Pio
XII aplicado nos 7º Anos. Segue o plano em anexo:
Plano de Aula – PA
Escola: Escola Estadual Pio XII
Professor: Bruno Henrique Porazzi e Luiz
Eduardo Perek
Tema: Greenpeace
Conteúdo: Contextualizar ONGs,
vocabulário referente a alimentos
Séries: 7º Anos
Tempo: 50 minutos
Objetivo
geral do plano de ensino
Apresentar a ONG Greenpeace como
um exemplo de proposta ligada ao meio ambiente;
Discutir os diferentes
subprojetos mantidos pelo Greenpeace com enfoque nos agrotóxicos e na produção
orgânica para assegurar seu alcance global; trabalhar expressões e novas
palavras em inglês relacionadas a alimentos orgânicos.
Metodologia:
Apresentação interativa dos conteúdos
propostos, utilização de técnicas de inglês instrumental para leitura e
compreensão de textos e atividades.
Recursos:
Giz, quadro, televisão.
Aula
1: Introductory lesson
Metodologia: Iniciar a aula
conversando com os alunos sobre ONGs:
Do you know what is an NGO?
Do you know any NGO?
Are there NGO in your city? Which
are?
Do you know greenpeace NGO?
Debatendo sobre a importância
das ONGs, Ouvir a opinião dos alunos e anotar algumas ideias no quadro.
Em
seguida passar o vídeo ‘’Greenpeace Greece Presentation Video’’(https://youtu.be/HhlFbVEPqmU);
What
would you understand about Greenpeace NGO through the video?
Aula 2
Relembrar
os tópicos discutidos na aula anterior e apresentar, brevemente, as propostas
do Greenpeace para sua colaboração com o meio ambiente, tais como: aquecimento
global, salve os oceanos, salve as florestas, produção de alimentos orgânicos e
dando destaque aos agrotóxicos.
Após
a discussão será apresentado o vídeo “My Potato Project” (https://www.youtube.com/watch?v=6QOcEjktuGI).
What we
can understand about the video?
Em
seguida, será proposta a criação de uma ONG dentro da escola e posteriormente,
discutir as necessidades presentes na escola.
Após
a discussão do vídeo, em grupo, será realizada a confecção de um pote para que
posteriormente seja feito um projeto relacionado à produção de alimentos
orgânicos.
Aula 3
Será
plantada uma semente nesse pote e os alunos deverão dar a devida atenção para
que a semente germine. Esse trabalho será uma maneira de obtenção de nota
futuramente.
Também
será realizada o preparo de um cartaz com a seguinte temática, “Uma vida melhor
sem conservantes”. Nesse projeto, o aluno deverá fazer desenhos relacionados à
produção de alimentos, produção de uma vida sustentável e demais tópicos que
façam jus à uma vida melhor.
Aula 4
Os
cartazes serão finalizados e depois colocados nos corredores da escola.
Como última atividade, será feito um jogo da
memória com alimentos, tais como verduras, legumes, frutas entre outros, para
que os alunos fixem o conhecimento linguístico relacionado à produção orgânica.
2017
No início das atividades foi
realizada a resenha referente o Caos e a Complexidade, um tema bastante
discutido atualmente em todas as escolas.
A formação do aluno como cidadão
em uma educação caótica e complexa
Um
dos principais tópicos presentes nas DCEs e PCNs acerca da formação do aluno em
todo processo escolar remete a formação de cidadãos críticos para viver em
sociedade, todavia, em muitas instâncias esses registros tornam-se utópicos e
controversos. As formas como grande parte dos educadores do país trabalham é
objetiva e rudimentar, sendo incapaz de desprender-se do material didático e
assumir uma posição autêntica referente a maneira de como ensinar. Esses
aspectos citados, devem ser supridos em toda formação como professor,
entretanto é importante ressaltar de que a educação não sofreu grandes
reviravoltas em décadas.
Atualmente
os sistemas educacionais têm como base a homogeneidade dos fatos, como por
exemplo, X só pode ser igual a X, tudo que não se ajustar a essa dinâmica fica
excluído; essa representação, faz com que o educador fique ainda mais submisso
ao material didático, e dessa maneira, não é considerada toda a formação
acadêmica do educador. Esse modelo supracitado, é reflexo de um passado que possui
marcas profundas na educação. Há oito décadas, no início do ano de 1830, o
Estado buscava especialização em mão-de-obra e transforma o jeito de como
ensinar, de maneira com a qual o aluno se prepare para o mercado do trabalho.
Hoje em dia essa marca ainda é reflexo do passado, porém está escondida atrás
de um inimigo de todos os alunos que estão em suas últimas etapas do ensino
médio, o vestibular.
Tal
objetivo descrito anteriormente, faz com que o aluno fique em uma encruzilhada
em sua formação, pois a pressão de conseguir um bom resultado em um vestibular,
faz com que desconsidere tais conteúdos que são importantíssimos para o seu
saber. Na maioria dos casos, uma das matérias que possui menos interesse pelo
aluno é a de línguas adicionais, que além de ser desconsiderada por parte
deles, não possui autonomia em reuniões de classe e demais encontros com
professores. A língua inglesa, em especial, é tratada como uma repetição de
conteúdos entediante e fútil, todavia, apenas os professores de línguas adicionais
entendem o quão difícil se torna a cumprir sua missão em tão poucas aulas e sem
a devida atenção dos alunos.
Para
ultrapassar esse complexo paradigma da educação, é necessário tratar do
aprendizado em diferentes modelos de pensamento, são eles: pensamento linear,
trata-se de uma abordagem para as práticas mecânicas; pensamento sistêmico,
refere-se à um instrumento de compreensão da complexidade do mundo natural; e o
pensamento complexo que resulta na complementariedade das visões de mundo sistêmica
e linear. Esses modelos tornam-se substanciais para promover princípios únicos
relacionados a educação e a cidadania, tais como:
·
Todas as ações
implicam em outras;
·
Autonomia nos projetos
realizados;
·
Constante mudanças de
sistemas;
·
Relacionar um conhecimento
com o outro de forma com o qual complemente o outro;
·
Possibilidade de
realizar trabalhos em grupo;
·
Facilita a forma de
enfrentar situações no cotidiano;
·
Melhora a comunicação
e as relações pessoais;
·
Respeita opiniões
diferentes das próprias.
Algumas das maneiras
de articular a cidadania em sala de aula, é fazer com que os alunos participem
de eventos e atividades culturais, visto que, a cidadania faz parta da formação
humana, que segundo Piaget, ele a descreve da seguinte forma, “os fenômenos
humanos são biológicos em suas raízes, sociais em seus fins e mentais em seus
meios”, em outras palavras, todo humano passa por um processo bio-psico-social,
que é concebido da seguinte maneira:
- bio: conhecimento de mundo;
- psico: percepções que geral
sentimentos e emoções;
- social: elaboração dos tópicos
anteriores que irão determinar o comportamento cotidiano.
A
formação docente é o passo mais importante em todo o desenvolvimento do
educador, pois essa função, influencia diretamente na vida do aluno e em sua ideologia.
É necessário que o professor saiba do significado da palavra educação, que em
seu sentido amplo, é o ato de instruir, polir e disciplinar, porém, é
importante que não se restrinja apenas a esses conceitos, mas sim, que projete
de diversas formas a maneira de como ensinar. Um professor deve ser desenvolto
e reflexivo, avaliando de forma constante as suas origens, propósitos e as
consequências de seu trabalho em todos os níveis, desta forma, o educador
desenvolverá competência profissional por meio de reflexões teóricas e
práticas. Tais observações, fazem com que o professor aprimore suas habilidades
em diferentes categorias, são elas:
- mapear: consiste em observar e
coletar evidências do próprio ensino;
- informar: buscar significados
por trás do mapeamento;
- contestar: procura
inconsistências na relação dizer-fazer;
- instruir: busca por caminhos
alternativos;
- agir: tentativa de ação em
conformidade com as reflexões feitas.
A
concepção de linguagem é outro fator importantíssimo na formação do aluno e do
professor, que deve ser desenvolvida de uma forma empática e compreensiva,
fazendo com que o diálogo seja complementar ao aprendizado, envolvendo sistemas
linguísticos como, dialetos, variedades linguísticas, registros falas
individuais, entre outras. Tais questões, enfrentam uma barreira enorme no
estudo de línguas adicionais, visto que o ensino da língua não tem um impacto
tão grande na formação do aluno, devido às questões já discutidas
anteriormente.
Levando
em consideração os aspectos abordados, percebe-se que a formação do professor
deve partir de um pressuposto pessoal em toda a sua jornada, tendo isso em
mente, ele saberá o que representa em sala de aula e o aluno não irá aprender
apenas os conteúdos, mas sim como ser um cidadão e agir na sociedade, pois
nenhum ser humano deve ser tratado de forma individual, mas pelo contrário,
parte de um grande todo.
REFERÊNCIAS:
BORGES, Elaine Ferreira do Bale.
Um modelo caótico de desenvolvimento
reflexivo da profissionalidade de professores de línguas. ReVEL., v. 14,
n27,2016 [www.revel.inf.br].
MARIOTTI, Humberto. Complexidade e pensamento complexo, Texto
introdutório. São Paulo: Editora Palas Athena, 2000.
RAMOS, Roberto. A educação e o conhecimento: uma abordagem
complexa. Curitiba: Editora UFPR, 2008.
BOEIRA, Sérgio Luís. Paradigma e Complexidade: Breve introdução.
Após as atividades realizadas,
deu-se início as atuações e ao planejamento do material para as intervenções,
nesta etapa, foi aconselhado tratar questões voltadas as relações humanas e
responsabilidade social. Segue em anexo os planos elaborados no Colégio Trajano
Grácia.
Acadêmicos: Bruno Henrique Porazzi e Jade Cristine Dantas
Fonseca
Temática: Compromisso Social – Consumo Irresponsável
Tema: Semântica
Série: 7º Ano
Objetivo: Discutir a participação do indivíduo diante do
compromisso social, com base no consumismo responsável.
Aula 1
Objetivos
Metodologia
Discussão inicial acerca do compromisso social com
as seguintes perguntas:
- Have you ever
heard about social commitment? (Você já ouviu
falar sobre compromisso social?)
- How does
social commitment influence responsible consumption? (Como o compromisso social pode influenciar o
consumismo responsável?)
- Do you do
something to contribute to society? (Você
faz algo para contribuir com a sociedade?)
- Do you know
how to contribute to responsible consumption? (Como
você pode contribuir para o consumismo responsável?)
Discussão direcionada ao tema escolhido pela turma:
consumismo responsável, tais como:
- Significado de um consumo
responsável, discutir acerca de maneiras com que o indivíduo pode
contribuir para a redução do desequilíbrio dos usos de recursos naturais,
considerando as ideias de cidadania, recursos renováveis e não-renováveis, e
hábitos a serem mudados;
- Produção
orgânica, discutir o
tema como um processo produtivo comprometido com a organicidade e sanidade da
produção de alimentos vivos, para garantir a saúde dos seres humanos.
Materiais utilizados
Quadro e giz.
Aula 2
Objetivos
Metodologia
Esclarecer conteúdos gramaticais referentes ao uso
dos auxiliares do e does.
Exemplo de
atividades:
How does irresponsible consumption can
affect the world? (Como um consumo
irresponsável pode afetar o mundo?)
What do you do to help the environment? (O que você tem feito para ajudar o meio ambiente?)
Materiais
utilizados
Quadro e giz.
Aula 3
Objetivos
Metodologia
Water
– Água
Planet
Earth – Terra
Soil
– Solo
Trash
– Lixo
Toxic
waste – Resíduos
tóxicos
Harvesting
– Colheita
Energy
– Energia
Lifestyle
– Estilo
de vida
Humanity
–
Humanidade
Polluting
– Poluição
Technological
advances –
Avanços tecnológicos
To
grow –
Crescer
Consumption –
Consumo
Habits
– Hábitos
Environment
–
Ambiente
Health
– Saúde
Overpopulation
– Superpopulação
Unsustainable
– Insustentável
Degradation
– Degradação
Greenhouse
effect – Efeito
estufa
Gas
emission –
Emissão de gases
Fertilizer -
Fertilizante
Global warming
– Aquecimento global
Após a finalização dos cartazes, o material
produzido será exposto na escola.
Materiais
utilizados
Aula 4
Direcionar o
tema aplicado nas aulas anteriores ao compromisso social e à formação do
indivíduo.
Metodologia
Explorar a formação do indivíduo, para que os alunos
tenham consciência de que o compromisso social é uma iniciativa própria, e, a
partir dessa ideia, mostrar como e o que os alunos podem fazer para mudar a
realidade.
Quadro e giz.
Aula 5
Fortalecer a
ideia de que o compromisso social depende do indivíduo (aluno).
Metodologia
Realizar uma atividade para que os alunos se sintam
confortáveis com suas diferenças.
Materiais utilizados
Caixa, espelho e
figurinhas.
Acadêmicos: Bruno Henrique Porazzi e Jade Cristine Dantas
Fonseca
Temática: Compromisso Social - Preservação das Florestas.
Tema: Semântica
Série: 8º Ano
Objetivo: Discutir a
participação do indivíduo diante do compromisso social, com base na preservação
das florestas e as consequências do desmatamento.
Aula 1
Objetivos
Introduzir o tema preservação de florestas
discutindo diferentes formas de sustentabilidade, tais como: desmatamento,
aquecimento global e prevenção das espécies, baseados no compromisso social.
Metodologia
Discussão inicial acerca do compromisso social com
as seguintes perguntas:
- Have you ever
heard about social commitment? (Você já ouviu
falar sobre compromisso social?)
- How does
social commitment influence life on forests? (Como
o compromisso social pode influenciar a vida na floresta?)
- What are you
doing to contribute to society? (O
que você está fazendo para contribuir com a sociedade?)
- How will you
contribute to a better forest environment? (Como
você irá contribuir para um ambiente florestal melhor?)
Discussão direcionada ao tema escolhido pela turma:
preservação de florestas, tais como:
- Prevenção das espécies, debater os
problemas que causam a extinção das espécies, como: efeitos do aumento da
população, destruição de habitats naturais, extinção de espécies em cadeia;
- Desmatamento, discutir as mais graves das
consequências geradas pelo desmatamento, tais como: erosão do solo, perda de
biodiversidade, extinção de rios, efeitos climáticos, desertificação e perda de
recursos naturais.
Materiais
utilizados
Quadro e giz.
Aula 2
Objetivos
Desenvolver os conteúdos gramaticais: futuro simples
will.
Metodologia
Esclarecer conteúdos gramaticais referentes ao uso
do auxiliar will.
Vocabulário referente aos cognatos e falsos
cognatos.
Exemplo de
atividades:
How will you make people
aware of the need to avoid forest extinction? (Como você irá conscientizar as pessoas da
necessidade de evitar a extinção florestal?)
What will you do to help the environment? (O que você fará para ajudar o meio ambiente?)
Material utilizado
Quadro e giz.
Aula 3
Objetivos
Expor o conhecimento adquirido na última aula
confeccionando um cartaz.
Vocabulary
- Vocabulário
Water – Água
Planet Earth – Terra
Soil – Solo
Trash – Lixo
Toxic waste – Resíduos
tóxicos
Harvesting – Colheita
Energy – Energia
Lifestyle – Estilo
de vida
Humanity –
Humanidade
Polluting – Poluição
Technological advances –
Avanços tecnológicos
To grow –
Crescer
Habits – Hábitos
Environment –
Ambiente
Health – Saúde
Overpopulation –
Superpopulação
Unsustainable – Insustentável
Degradation – Degradação
Greenhouse effect – Efeito
estufa
Gas emission –
Emissão de gases
Acid
Rain – Chuva ácida
Atmosphere
- Atmosfera
Climate – Clima
Destruction – Destruição
To disappear – Desaparecer
Erosion – Erosão
To protect
- proteger
Após a finalização dos cartazes, o material
produzido será exposto na escola.
Metodologia
De acordo com as atividades anteriores, os alunos
deverão confeccionar um cartaz em sala de aula com base nas questões trabalhadas
e aplicar vocabulário concernente ao tema discutido.
Materiais
utilizados
Quadro, giz, cartolina, giz de cera, lápis de cor e
canetinhas.
Aula 4
Objetivos
Direcionar o tema aplicado nas aulas anteriores ao
compromisso social e à formação do indivíduo.
Metodologia
Explorar a formação do indivíduo, para que os alunos
tenham consciência de que o compromisso social é uma iniciativa própria, a
partir dessa ideia, mostrar como e o que os alunos podem fazer para mudar a
realidade.
Materiais utilizados
Quadro e giz.
Aula 5
Objetivos
Fortalecer a ideia de que o compromisso social
depende do indivíduo (aluno).
Metodologia
Realizar uma atividade para que os alunos se sintam
confortáveis com suas diferenças.
A atividade se baseia numa forma de aumentar a
confiança própria e entender seu papel com a sociedade.
Materiais
utilizados
Caixa, espelho e figurinhas.
Acadêmicos: Bruno Henrique Porazzi e Jade Cristine Dantas
Fonseca
Temática: Compromisso Social – Vida Marinha.
Tema: Semântica
Série: 9º Ano
Objetivo: Discutir a
participação do indivíduo diante do compromisso social, com base na preservação
da vida marinha e os efeitos do aquecimento global.
Aula 1
Objetivos
Introduzir o tema vida marinha discutindo diferentes
formas de sustentabilidade, tais como: aquecimento global e prevenção das
espécies, baseados no compromisso social.
Metodologia
Discussão inicial acerca do compromisso social com
as seguintes perguntas:
- Have you ever
heard about social commitment? (Você já ouviu
falar sobre compromisso social?)
- How does
social commitment influence marine life? (Como
o compromisso social pode influenciar na vida marinha?)
- Have you ever
done something to contribute to society? (Você
já fez alguma coisa para contribuir com a sociedade?)
- How can you
contribute to a better marine environment? (Como
você pode contribuir para um ambiente marinho melhor?)
Discussão direcionada ao tema escolhido pela turma:
vida marinha, tais como:
- Aquecimento global, discutir acerca da
contribuição do indivíduo para o combate contra o aquecimento global, elencando
situações como: a emissão de gases, efeito estufa, mudanças no planeta, o uso
de tecnologias e o aumento da população.
- Prevenção das espécies, debater os
problemas que causam a extinção das espécies, como: efeitos do aumento da
população, destruição de habitats naturais, extinção de espécies em cadeia.
Materiais
utilizados
Quadro, giz e televisão pendrive.
Aula 2
Objetivos
Desenvolver os conteúdos gramaticais: presente
perfeito e presente perfeito contínuo.
Metodologia
Esclarecer conteúdos gramaticais referentes ao
presente perfeito e presente perfeito contínuo.
Exemplo de
atividades:
How has marine environment benefited human life until now? (Como o ambiente marinho tem beneficiado a vida humana
até agora?)
What have you been doing to help the
environment? (O que você tem feito
para ajudar o meio ambiente?)
Material
utilizado
Quadro e giz.
Aula 3
Objetivos
Expor o conhecimento adquirido na última aula
confeccionando um cartaz.
Metodologia
De acordo com as atividades anteriores, os alunos
deverão confeccionar um cartaz em sala de aula com base nas questões
trabalhadas e aplicar vocabulário concernente ao tema discutido.
Vocabulary
- Vocabulário
Water – Água
Planet Earth – Terra
Trash – Lixo
Toxic waste – Resíduos
tóxicos
Energy – Energia
Lifestyle – Estilo
de vida
Humanity –
Humanidade
Polluting – Poluição
Technological advances –
Avanços tecnológicos
Habits – Hábitos
Environment –
Ambiente
Health – Saúde
Overpopulation – Superpopulação
Unsustainable – Insustentável
Degradation – Degradação
Greenhouse effect – Efeito
estufa
Gas emission –
Emissão de gases
Ocean
– Oceano
Sea –
Mar
River
– Rio
Coral reef –
Recife de corais
Beach
– Praia
Ice caps
– Calotas Polares
Sea level
– nível do mar
Após a finalização dos cartazes, o material
produzido será exposto na escola.
Materiais
utilizados
Quadro, giz, cartolina, giz de cera, lápis de cor e
canetinhas.
Aula 4
Objetivos
Direcionar o tema aplicado nas aulas anteriores ao
compromisso social e à formação do indivíduo.
Metodologia
Explorar a formação do indivíduo, para que os alunos
tenham consciência de que o compromisso social é uma iniciativa própria, a
partir dessa ideia, mostrar como e o que os alunos podem fazer para mudar a
realidade.
Materiais
utilizados
Quadro e giz.
Aula 5
Objetivos
Fortalecer a ideia de que o compromisso social
depende do indivíduo (aluno).
Metodologia
Realizar uma atividade para que os alunos se sintam
confortáveis com suas diferenças.
A atividade se baseia numa forma de aumentar a
confiança própria e entender seu papel com a sociedade.
Materiais
utilizados
Caixa, espelho e figurinhas.
A partir das aulas executadas, foi
realizada a participação no evento V SIEPE Semana de Integração, Ensino,
Pesquisa e Extensão, onde foram apresentados trabalhos e organizadas oficinas a
cerca das aulas ministradas e do nosso curso de Letras-Inglês.
PIBID
INGLÊS: A FORMAÇÃO DO ALUNO COMO CIDADÃO EM UMA SOCIEDADE CAÓTICA DIRECIONADA
AO COMPROMISSO SOCIAL
Cristiane Malinoski
Pianaro / Ruth Mara Buffa, Universidade Estadual do Centro-Oeste – Departamento
de Letras, Irati – PR.
Jade Cristine Dantas
Fonseca (PIBID/Inglês - UNICENTRO) jade_cristinne@hotmail.com, Cristiane Malinoski
Pianaro / Ruth Mara Buffa, Universidade Estadual do Centro-Oeste – Departamento
de Letras, Irati – PR.
ÁREA DE SUBMISSÃO -
ENSINO.
Palavras-chave: Consumo Irresponsável; Desmatamento;
Vida Marinha; Complexidade;
Resumo: O presente resumo tem como objetivo
traçar um paralelo entre a complexidade do ensino da língua estrangeira no
ambiente escolar e as exigências da formação do aluno como um cidadão crítico e
reflexivo de acordo com as DCEs e PCNs. Os temas abordados neste trabalho são
associados a função dos alunos diante seus posicionamentos ao meio ambiente,
tais como: consumo irresponsável, desmatamento e vida marinha. Tudo isso sendo
relacionado ao ensino de língua inglesa e apresentando, de forma
contextualizada, uma continuidade ao conteúdo gramatical discutido pela
professora regente da escola onde o projeto foi aplicado.
Introdução
O aprendizado de línguas, por ser
notavelmente cada vez mais complexo, requer também diversas abordagens para que
se possa desenvolver um processo mais eficiente. Segundo Kumaravadivelu (2006)
os conceitos e fatores para o ensino da língua, geram inúmeras discussões e
debates sobre sua constituição, para entender, aprender e ensiná-la.
Tal concepção gera uma profunda
discussão acerca da teoria do caos e da complexidade, cuja ideia é de que a
Educação é parte do contexto histórico e social, onde atuam as dimensões
econômica, política, psicológica, biológica, etc., e esse todo está conectado e
é indissociável. Seguindo essa linha de pensamento, nas palavras de Bartlett
(1990, apud BORGES, 2016), um professor reflexivo é aquele que avalia todas as
origens e consequências do seu trabalho. Com base na busca pela reflexão do
aluno, o professor reconhece os conhecimentos prévios do discente e os
objetivos do que está sendo ensinado no cotidiano deste, de modo que os dois
estejam intrínsecos.
O projeto PIBID tem como objetivo a
produção de um material autêntico e de qualidade para que seja aplicado nas
escolas de forma que a metodologia do professor não se baseie apenas na
aplicação do livro didático, mas sim na versatilidade do profissional em inovar
cada vez mais, contando com atividades atuais e diversificadas, não apenas
envolvendo a escrita, mas também a oralidade, que podem estar impressos no
material didático ou de autoria própria. Todavia, é de extrema relevância o
professor saber dosar essa ampla área de conteúdo, fazendo com que as aulas não
se tornem algo exaustivo, e muito menos desinteressante, pois o estudo da
língua estrangeira deve ser desenvolvido da maneira mais acessível e simples
possível.
Com base na criação de um material de
fácil acesso, os professores buscaram apresentar um conteúdo pertinente a
todos, o compromisso social. O tema foi aplicado de acordo com o teórico
Mariotti (2000), explorando os materiais em diferentes, porém essenciais,
níveis do pensamento, são eles: pensamento linear, trata-se de uma abordagem
para as práticas mecânicas; pensamento sistêmico, refere-se à um instrumento de
compreensão da complexidade do mundo natural; e o pensamento complexo que
resulta na complementariedade das visões de mundo sistêmica e linear.
Materiais e métodos
Para abranger os conceitos
metodológicos supracitados, foram elaboradas cinco aulas visando explorar a
condição do aluno diante da sociedade em diferentes níveis: cultural, político
e econômico nos quais ele está inserido. O conteúdo escolhido foi o compromisso
social, tema no qual foi subdividido em 3 partes correspondentes a cada turma:
7º ano, consumo irresponsável; 8º ano, desmatamento; e, por fim, o 9º ano,
preservação do ambiente marinho. Nas turmas nas quais foram desenvolvidas as
atividades, foi possível identificar alunos com necessidades especiais que
levaram a uma reestruturação do conteúdo aplicado, de modo que o ensino se
tornasse mais viável.
As aulas ministradas tiveram o intuito
de promover a reflexão de valores pessoais de cada estudante, explorando
maneiras viáveis de sustentabilidade e o compromisso dos alunos como cidadãos.
Além de enfatizar questões sociais em um ponto de vista diferente, o conteúdo
gramatical ministrado foi aconselhado pela professora regente da escola.
Na primeira aula, foram discutidos os
temas pressupostos e escolhidos pelos próprios alunos de cada turma. Os
assuntos foram introduzidos com o objetivo inicial de demonstrar a influência
das ações individuais dos alunos no meio ambiente, e a importância de estarmos
cientes de que devemos zelar pelo planeta. Depois de apresentadas perguntas
gerais em inglês sobre os temas, a discussão foi direcionada aos assuntos
específicos de cada turma, em que houve a participação dos alunos e um
proveitoso debate.
Na
segunda aula, foram apresentados os diferentes conteúdos gramaticais: 7º ano,
auxiliares do tempo presente do e does; 8º ano, futuro simples will; 9º ano,
presente perfeito e presente perfeito contínuo, conteúdos esses que foram
discutidos a partir de perguntas que fizessem uso da gramática estudada e que
estivessem relacionadas ao compromisso social da aula anterior,
contextualizando o aprendizado desenvolvido ali.
Na
terceira e quarta aulas, os alunos praticaram o que aprenderam através da
confecção de cartazes em que deveriam sugerir possíveis soluções para a
diminuição da poluição do planeta. Foi disponibilizado um vocabulário contendo
palavras como: Water – Água; Planet Earth – Terra; Soil – Solo; Trash – Lixo;
Toxic waste – Resíduos tóxicos; Harvesting – Colheita; Energy – Energia;
Lifestyle – Estilo de vida; Humanity – Humanidade; Polluting – Poluição;
Technological advances – Avanços tecnológicos; To grow – Crescer; Habits –
Hábitos. Foi-se adicionando palavras a esse vocabulário de acordo com perguntas
dos alunos, o que gerou mais um breve debate sobre o assunto e sobre a língua
inglesa, fortificando o processo de ensino-aprendizagem.
Na quinta e última aula, cujo objetivo
foi fortalecer a ideia de que o compromisso social depende do indivíduo
(aluno), foi realizada uma dinâmica. Cada aluno e aluna teve a oportunidade de
concluir que a mudança começava nele(a) mesmo(a).
Resultados e Discussão
Ao decorrer das aulas foram
perceptíveis a interação e a curiosidade dos alunos nos temas propostos, os
tópicos gramaticais foram discutidos e uma aula inteira foi destinada a sanar
dúvidas a respeito de tal conteúdo. Os alunos demostraram grande empenho na
realização das atividades e suas ideias diante do compromisso social foram
muito satisfatórias. Ao passo que as aulas foram acontecendo, foi notável uma
melhor compreensão dos tópicos aplicados.
Fonte: (arquivo de foto
pessoal dos autores)
Considerações Finais
O plano de ensino foi executado sem
nenhum obstáculo, sendo visível o envolvimento dos alunos nos temas discutidos.
Os alunos participaram ativamente de todas as atividades propostas.
Referências
BORGES,
Elaine Ferreira do Vale. Um Modelo Caótico de Desenvolvimento Reflexivo da
Profissionalidade de Professores de Línguas. ReVEL, v. 14,
n. 27, 2016.
BRASIL,
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN): Terceiro e Quarto ciclos do Ensino
Fundamental – Língua Estrangeira. Brasília: Secretaria de Educação
Fundamental, 1998.
KUMARAVADIVELU, B. Understanding Language Teaching –
From Method to Postmethod: Concepts and Precepts. San Jose State University,
2006.
MARIOTTI,
Humberto. Complexidade e Pensamento Complexo (Texto Introdutório). São
Paulo: Editora Palas Athena, 2000.
PARANÁ,
Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de língua estrangeira
para a educação básica. Curitiba: SEED, 2008.
Diante do resumo expandido, foi elaborado um banner para
apresenta-lo no evento.
Além da apresentação e discussão das atividades elaboradas, foi desenvolvida
a oficina, intitulada “Developing
Teaching Materials”, atividade que consistia em um jogo de perguntas em um
nível básico da língua inglesa, com questões direcionadas a números ordinais,
animais e meses do ano.
How can I say 1º in English? First
How can I say 2º in English? Second
How can I say 3º in English? Third
How can I say 4º in English? Fourth
How can I say 5º in English? Fifth
How can I say 6º in English? Sixth
How can I say 7º in English? Seventh
How can I say 8º in English? Eighth
How can I say 9º in English? Ninth
How can I say 10º in English? Tenth
How can I say 11º in English? Eleventh
How can I say 12º in English? Twelfth
How can I say 13º in English? Thirteenth
How can I say 20º in English? Twentieth
How can I say 30º in English?
Thirtieth
This is the first month of the
year. January
This is the second month of the
year. February
This is the third month of the
year. March
This is the fourth month of the
year. April
This is the fifth month of the
year. May
This is the sixth month of the
year. June
This is the seventh month of
the year. July
This is the
eighth month of the year. August
This is the
ninth month of the year. September
This is the
tenth month of the year. October
This is the
eleventh month of the year. November
This is the twelfth month of
the year. December
Big animal that has one horn. Rhino
This animal has a very long neck. Giraffe
Man’s best
friend. Dog
Lives in the
cold and waddles. Penguin
Slow moving
and has a shell. Turtle
Striped animal
that looks like a horse. Zebra
Can swim under
the water and walk on land and has one big bite. Crocodile
This animal
has a long trunk. Elephant
This animal
loves bananas. Monkey
Some says this
animal has nine lives. Cat
Has big ears
and like to hop. Rabbit
King of the
jungle. Lion
Após as apresentações realizadas no
evento, foi iniciada a preparação das atividades para a intervenção nas
escolas.
Plano de Aula – PA
Escola: Colégio Pio XII
Professor: Bruno Henrique Porazzi e Jade
Cristine Dantas Fonseca
Tema: Compromisso Social
Conteúdo: Palavras Cognatas, Animais
Séries: 6º Anos
Tempo: 50 minutos
Objetivo geral
Reconhecer
os nomes dos animais no inglês através do papel do indivíduo da sociedade.
Objetivos específicos
Discutir
sobre o papel do indivíduo no bom funcionamento da sociedade;
Identificar
os animais e seus nomes na língua inglesa;
Reconhecer
a ligação entre o conteúdo e o tema estudados através do novo vocabulário sobre
preservação de espécies.
Aula 1
Procedimentos
Passo 1
Os
professores começam a aula apresentando-se para os alunos.
Passo 2
Após a breve apresentação, o professor começa a aula
norteando os alunos ao tema que será trabalhado com as perguntas abaixo:
What is the meaning of social commitment? (Qual é o significado de
compromisso social?)
What do you know about social commitment? (O que você sabe sobre o
compromisso social?)
What can we do to improve the environment? (O que podemos fazer para
melhorar o ambiente?)
Passo 3
O professor aplicará o vídeo abaixo para ilustrar a situação
na qual se encontra a extinção de animais.
https://www.youtube.com/watch?v=_EzH41hiYJM
Os
alunos deverão explicar do que o vídeo está falando.
What is extinction?
What causes
extinction?
How to
save endangered animals?
What
other animals are in extinction?
Passo 4
O professor distribuirá um texto relacionado ao tema, para
isso, os alunos deverão sublinhar as palavras cognatas, caso os alunos não as
conheçam, o professor explicará o que são elas dando exemplos diversos:
Cognate Words
A cognate is
a word in one language that looks similar (or the same) and has the same (or
similar) meaning as a word in another language.
Ex: accidental: acidental;
creation: criação; connect: conectar; different: diferente; economy: economia;
emotion: emoção; example: exemplo; future: futuro; garage: garagem; positive:
positivo; potential: potencial; offensive: ofensivo; reaction: reação; regular:
regular; comedy: comédia; comic: cômico; competition: competição; composition:
composição; human: humano; idea: ideia; minute: minuto; mission: missão; music:
música; important: importante; persistent: persistente; television: televisão;
material: material; pages: páginas; video: vídeo
Passo 5
A seguir, os alunos deverão sublinhar as palavras cognatas
no texto e após, eles completarão as palavras abaixo procurando seu significado
em um dicionário.
1-
Underline the cognate words and find the words in the dictionary. (Sublinhe as palavras cognatas e
encontre as palavras abaixo no dicionário.)
Endangered means to be under threat or near extinction. When a species/animal is endangered it means
that they are disappearing fast or have a very small population -
not large enough to survive.
Extinction means the end of existence for a species.
For example, the South China Tiger is one of the most endangered animals
in the world and the most vulnerable of all Tigers. In fact, this subspecies is
already extinct in the wild, and only a few specimens are still alive
in captivity.
Vocabulary:
means -
significa
Near –
perto
When –
quando
Disappear
– desaparecer
South
China Tiger – tigre-do-sul-chinês
Already
– já
Finalização
Caso os alunos não finalizem as
atividades, eles irão faze-las como tarefa.
Aula
2
Procedimentos
Passo
1
O professor ira revisar a última
atividade com o intuito de revisá-la e corrigi-la.
Passo
2
Após a correção, o professor irá
pedir para que os alunos interpretem o texto e apontem os aspectos que são
visíveis no dia a dia.
Passo
3
O professor irá aplicar o
seguinte vocabulário referente aos animais.
As palavras em inglês serão
escritas no quadro e os alunos deverão completa-las de acordo com as palavras
que já conhecem.
Bee
|
Abelha
|
Lion
|
Leão
|
Eagle
|
Águia
|
Monkey
|
Macaco
|
Whale
|
Baleia
|
Bat
|
Morcego
|
Beetle
|
Besouro
|
Fly
|
Mosca
|
Butterfly
|
Borboleta
|
Mule
|
Mula
|
Dog
|
Cachorro
|
Rhinoceros
|
Rinoceronte
|
Horse
|
Cavalo
|
Fish
|
Peixe
|
Crab
|
Caranguejo
|
Pig
|
Porco
|
Snake
|
Cobra
|
Bird
|
Pássaro
|
Rabbit
|
Coelho
|
Mouse
|
Rato
|
Crocodile
|
Crocodilho
|
Turtle
|
Tartaruga
|
Giraffe
|
Girafa
|
Tiger
|
Tigre
|
Elephant
|
Elefante
|
Shark
|
Tubarão
|
Chicken
|
Galinha
|
Bear
|
Urso
|
Cat
|
Gato
|
Cow
|
Vaca
|
Hippopotamus / Hippo
|
Hipopótamo
|
Dolphin
|
Golfilho
|
Penguin
|
Pinguim
|
Zebra
|
Zebra
|
Finalização
Os alunos irão terminar a
atividade como tarefa.
Aula
3
Procedimentos
Passo
1
O professor irá corrigir o
vocabulário conjuntamente com os alunos.
Passo
2
O professor irá utilizar a TV
pendrive para a próxima atividade.
Tal atividade, será realizada da
seguinte forma: será apresentada uma sequência com imagens de animais, os
alunos deverão destacar uma folha do caderno e colocar o nome dos animais em
ordem.
Finalização
O professor recolherá as
atividades e revisará as imagens na TV.
Aula
4
Procedimentos
Passo
1
O professor irá entregar as
atividades dos alunos e irá corrigi-la.
Passo
2
Os
professores usarão da TV pen drive para ilustrar a situação das espécies em
extinção, mostrando diversos animais em diferentes níveis de extinção, como por
exemplo:
Least Concern:
Near Threatened:
Vulnerable Species:
Endangered Species;
Critically Endangered;
Extinct in the Wild;
Extinct;
Passo
3
Os alunos deverão realizar uma
atividade de pesquisa.
A atividade consiste na escolha
de um animal e suas característica, apontando o motivo da extinção e em qual
situação o animal se encontra.
Finalização
Os alunos deverão finalizar a
atividade em casa.
Aula
5
Procedimentos
Aula
1
O professor realizará uma
atividade com perguntas e respostas sobre os animais.
Big animal that has one horn:
This animal has a very long neck
Man’s best friend
Lives in the cold and waddles
Slow moving and has a shell
Stripped animal that looks like
a horse
Can swin under water and walk on
land has a big bite
This animal has a long trunk
This animal likes to eat carrots
and sugar cubes
This animal loves bananas
Some say this animal has nine
lives
Has big ears and like to hop
King of the jungle
Finalização
Os alunos irão responder as
questões e receberão um presente de despedida.
Plano
de Aula – PA
Escola: Colégio Pio XII
Professor: Bruno Henrique Porazzi e Jade
Cristine Dantas Fonseca
Tema: Compromisso Social
Conteúdo: Palavras Cognatas, adjetivos
qualitativos
Séries: 7º Anos
Tempo: 50 minutos
Objetivo Geral:
Criar possibilidades do aprendizado em língua inglesa.
Objetivos
Específicos:
Encontrar no dicionário as palavras solicitadas no texto.
Reconhecer o que são palavras cognatas.
Identificar palavras cognatas no texto.
Procedimentos
Passo 1
O professor começa a aula apresentando-se para os alunos.
Passo 2
Após a breve apresentação, o professor começa a aula
norteando os alunos ao tema que será trabalhado com as perguntas abaixo:
What is the meaning of social commitment? (Qual é o significado
de compromisso social?)
What do you know about social commitment? (O que você sabe
sobre o consumismo responsável?)
What can we do to improve a better environment? (O que podemos
fazer para melhorar o ambiente?)
Passo 3
Após discussão, ainda continuando a respeito da última
pergunta, o professor fala sobre o desperdício dos alimentos que gera o consumo
irresponsável.
O professor aplicará o vídeo abaixo para ilustrar a situação
na qual se encontra o desperdício de alimentos.
O professor irá numa primeira vez passar o vídeo sem áudio e
perguntará para os alunos do que se trata o vídeo. Em uma segunda vez, o
professor irá ativar o áudio e após eles assistirem o vídeo, os alunos deverão
explicar do que o vídeo está falando.
Passo 4
O professor distribuirá um texto relacionado ao tema, para
isso, os alunos deverão sublinhar as palavras cognatas, caso os alunos não as
conheçam, o professor explicará o que são elas dando exemplos diversos:
Cognate Words
A cognate is a word in one language
that looks similar (or the same) and has the same (or similar) meaning as
a word in another language.
Ex: accidental: acidental; creation: criação; connect: conectar;
different: diferente; economy: economia; emotion: emoção; example: exemplo;
future: futuro; garage: garagem; positive: positivo; potential: potencial;
offensive: ofensivo; reaction: reação; regular: regular; comedy: comédia;
comic: cômico; competition: competição; composition: composição; human: humano;
idea: ideia; minute: minuto; mission: missão; music: música; important:
importante; persistent: persistente; television: televisão; material: material;
pages: páginas; video: vídeo
A seguir, os alunos deverão sublinhar as palavras cognatas
no texto e após, eles completarão as palavras abaixo procurando seu significado
em um dicionário.
1- Underline the cognate
words and find the words in the dictionary. (Sublinhe as palavras cognatas e
encontre as palavras abaixo nos dicionários.)
Food
loss and waste reduction
Hunger is still one of the
most urgent development challenges, yet the world is producing
more than enough food. The FAO-led Save Food initiative is partnering
with international organizations, the private sector
and civil society to enable food systems to reduce
food loss and waste in both the developing and the industrialized world.
Vocabulary:
loss: perda waste:
desperdício hunger: fome
still: ainda development: desenvolvimento challange: desafio
enough: suficiente partnering: parceria to
enable: permitir
Finalização
Quando os alunos terminarem as atividades, o professor fará
a correção das palavras cognatas e das palavras encontradas no dicionário.
Aula 2
Métodos
- Passo 1
O professor chegará e revisará o conteúdo da aula anterior,
debatendo rapidamente sobre compromisso social.
O professor corrigirá as atividades entregues anteriormente
sobre palavras cognatas.
- Passo 2
Um vocabulário sobre alimentos será discutido com os alunos:
Egg – ovo
Bread – pão
Pasta – macarrão
Rice – arroz
Cheese – queijo
Meat – carne
Chicken – frango
Fish – peixe
Oil – óleo
Butter – manteiga
Sugar – açúcar
Salt – sal
Pepper – pimenta
Fruits = frutas
Apple – maçã
Orange – laranja
Lemon – limão
Banana – banana
Tangerine – mexerica
Grapes – uvas
Pineapple – abacaxi
Vegetables = vegetais
Tomato – tomate
Potato – batata
Onion – cebola
Drinks = bebidas
Water – água
Coffee – café
Tea – chá
Juice – suco
Milk – leite
Soda – refrigerante
Aula 3
Métodos
Passo 1
Os quantificadores many,
much, a lot of, lots of (“muito”, em Português)
são normalmente empregues da seguinte forma:
|
substantivos
contáveis no plural |
a
lot of (books)
lots of (books) |
many (books)
|
substantivos
não-contáveis |
a
lot of (water)
lots of (water) |
much (water)
|
NOTA: lots of é mais informal que a lot of. |
Embora normalmente
empregues na negativa e interrogativa, many e much podem também ser empregues na afirmativa:
Many children love animals.
Much has been done to improve the environment.
- Os substantivos contáveis são utilizados com aquilo que
podemos contar através de números.
She has three
dogs.
I own a house.
- Os substantivos incontáveis são utilizados com aquilo que
não podemos contar através de números. Eles podem identificar ideias ou
qualidades abstratas e objetos físicos muito pequenos para ser contados
(líquidos, substâncias em pó, gases, etc.).
He did not have much sugar
- Alguns substantivos são contáveis em outros idiomas, mas
incontáveis em inglês. Nesses casos, eles devem seguir as regras dos
substantivos incontáveis. Bread
Passo 2
O professor trabalhará as seguintes atividades com os
alunos:
I - Classifique os
seguintes substantivos em contáveis ou incontáveis.
1. Apple
2. Milk
3. Pineapple
4. Orange
5. Apple juice
6. Wine
7. Banana
8. Water
II – Complete as sentenças
com “many” ou “much”:
I
spend too ________ time in the shower.
I
have _______ apples at home.
Do
you want _______ water?
I
have _________ food to eat.
Aula 4
Os alunos elaborarão um cartaz,
em grupos, expondo seus conhecimentos sobre desperdício de alimento e como
evitá-lo. Sob orientação dos professores do PIBID, traduzirão suas frases para
a língua inglesa, com ajuda também de dicionários disponibilizados pela escola.
Aula 5
Cada grupo formado durante a aula
anterior deve finalizar seus trabalhos e expor seus cartazes para outras
turmas, explicando sobre o desperdício de alimentos e seus malefícios, bem como
maneiras de evitá-lo.
Após concluída as intervenções, deu-se início a confecção do material
para resenhas, onde consistia em 3 atividades diferenciadas:
1-
Base Nacional Comum Curricular – Ensino
Fundamental
A aplicação das Bases Nacionais Comum Curriculares e suas
particularidades
diante das experiências em sala de aula
A trajetória da língua inglesa nas instituições
de ensino foi sendo desenvolvida de forma complexa. Muitos dos documentos
oficiais ainda não contemplam questões estruturais presente em muitas das
escolas do nosso país. Entretanto, com a nova proposta das Bases Nacionais
Comum Curriculares (BNCCs), estas questões estão sendo readequadas as
necessidades de muitos alunos. Todavia, seria um equívoco salientar que tais
documentos não possuem algumas questões utópicas para serem discutidas.
Uma das principais questões
presentes nos diversos documentos, tais como: Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCNs) e Diretrizes Curriculares Estaduais (DCEs), possuem como uma profunda
necessidade de utilizar dos gêneros textuais para a construção de aulas. Desta
forma, com uma aula que engloba tais aspectos é possível uma maior interação
dos alunos e também um envolvimento com questões, além de linguísticas,
culturais, sociais e políticas.
As BNCCs além das questões
supracitadas, busca dar maior aplicabilidade as habilidades de aprendizado
presente na língua estrangeira, são elas: Listening
(audição), Speaking (fala), Reading (compreensão) e Writing (estrita). Entretanto, é
importante enfatizar que os demais documentos oficiais apresentados, também
demonstram esta preocupação com a língua adicional, todavia, as BNCCs
enfocam-nas de forma mais efetiva.
Existem diversas teorias do
aprendizado da língua estrangeira, uma delas, discutida nas DCEs é a da
Enunciação, estudada e desenvolvida pelo linguista Bakhtin. Tal teoria,
dar-se-ia pela presença de indivíduos distintos, que contribuíam de forma ativa
em seus discursos. Desta forma, percebe-se que os fatores do processo de
interação estão intrinsicamente conectados a funções da construção do sujeito
como cidadão.
Diferente das BNCCs, que discutem a
língua como uma mediadora entre questões de intercâmbio cultural, científico e
acadêmico. Em outras palavras, o estudo da língua estrangeira possibilita o
contato com diversas outras formas de acesso a diferentes percursos, tais como,
construção de conhecimentos e a da participação social. O Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), atento aos percursos
supracitados, desenvolve seus materiais de forma que contemplem ambas as
questões discutidas, entretanto, enfatiza o papel do aluno diante a sociedade.
De acordo com essa percepção, a
principal finalidade de ensinar a língua estrangeira passa a preocupar-se com o
aprendizado da disciplina como língua franca, que prioriza a língua como
comunicação. Desta forma, por trás desta busca dos diferentes modos de
comunicação (variações linguísticas), os alunos atentam-se a questões culturais
e outras. Nesta perspectiva, a ideia da qual a língua inglesa é concedida
estritamente à um território é destruída, pois é necessário reconhecer as
diferentes percepções da própria língua e de diferentes culturas.
Diante das diferentes propostas das
BNCCs, uma das mais interessantes é a de sua apresentação dividida por eixos,
que são divididos da seguinte forma: o eixo da Oralidade, envolve a produção
oral (Speaking) e a compreensão (Listening), nesta interação é possível
que os alunos promovam situações de aprendizado, onde auxiliam em questões como
a pronúncia, entonação e ritmo; e o eixo da Leitura, que aborda questões práticas
conectadas a construção de signos, com base na compreensão da natureza
histórica e cultural, envolvendo a produção escrita (Writing) e a compreensão escrita (Reading).
Desta forma, é possível que as
atividades contemplem as diversas inteligências múltiplas dos alunos. Nesta
teoria, é possível abordar o conteúdo de forma que abranja as seguintes
propostas: espacial (uso de tecnologias diante do aprendizado), naturalista
(entender os seres a sua volta), musical (diferenciação de sons, neste caso, uma
facilidade no aprendizado do eixo da Oralidade), lógico-matemática (trabalhar
com hipóteses e quantificações), existencial (questões direcionadas ao seu
papel no mundo), interpessoal (entender os sentimentos e motivações pessoais),
corporal-cinestésica (coordenação entre mente e corpo), linguística (maior
facilidade para se expressar) e intrapessoal (entender suas próprias
necessidades).
Diante das questões apresentadas é
possível identificar a complexidade da língua inglesa em sua aplicabilidade nas
escolas. As formas com a qual o professor aborda em suas metodologias, devem
contemplar as necessidades do aluno, para que assim, consiga criar conexões do
uso da língua aprendida.
2-
Base Nacional Comum Curricular – Ensino Médio
As possibilidades propiciadas pela língua estrangeira no ensino médio e
sua relação com a sociedade de acordo com as BNCCs
A principal ideia dos documentos
oficiais criados com fins educacionais gira em torno de uma mediação de
conhecimentos investigadora e ativa. Deste modo, a Base Nacional Comum
Curricular propõe a exposição dos conteúdos da língua estrangeira como um
interessante desafio, tendo como dever envolver o aluno em um universo que,
para muitos, ainda é desconhecido. Para isso, é necessário que tal conteúdo
seja aplicado de forma consciente, abordando questões linguísticas, culturais,
sociais e políticas.
Além das preocupações supracitadas,
é necessário que o professor pense em uma oportunidade de aplicar o aprendizado
de forma que inclua a área profissionalizante, pois nesta etapa, os alunos
almejam o início de uma carreira profissional. Esta etapa discutida
anteriormente refere-se ao ensino médio, onde a faixa etária dos alunos
aproxima-se de 15 a 17 anos.
Este período de formação dos alunos
é considerado como uma delicada evolução, pois os estudantes irão influenciar a
futura sociedade de forma impactante, de forma que, dependendo da postura do
professor, irão poder gerar tanto ações positivas, quanto negativas.
Diante deste enfoque profissional e
também universitário, as BNCCs possuem como objetivo a preparação do aluno para
com a cidadania, com o intuito de formar cidadãos autossuficientes, em outras
palavras, com total flexibilidade às condições e ocupações que possuírem
futuramente.
Deste modo, de acordo com as
questões apresentadas, criam-se 4 eixos de formação, que se relacionam com os
objetivos da área de conhecimento do ensino médio, são eles:
·
1º eixo: Pensamento crítico e projeto de vida:
participação dos estudantes diante de um posicionamento crítico em frente aos
problemas sociais, de forma a projetar suas expectativas em relação a sua vida
pessoa, acadêmica e profissional;
·
2º eixo: Intervenção no mundo natural e social:
posicionamento dos alunos diante de questões ambientais e sociais
contemporâneas, utilizando recursos como a tecnologia, de modo que os coloque a
serviço de seus propósitos;
·
3º eixo: Letramentos e capacidade de aprender:
ampliação do letramento dos alunos e sua inserção em esferas abrangentes da
vida social, proporcionar aprendizagens fora da escola;
·
4º eixo: Solidariedade e sociabilidade:
compromissos que os sujeitos assumem diante da sociedade e na construção de
identidade, adotando uma postura sensível em frente das diferenças;
A área de linguagens discutidas nas BNCCs promove uma reflexão acerca dos
próprios estudantes, pois neste período, os alunos encontram-se em um conflito
de sentimentos, interesses, capacidade intelectuais e expressivas, onde
necessitam de contatos sociais e afetivos para pensar sobre seu futuro.
Diante da perspectiva anterior, a área de linguagens propicia aos alunos
a oportunidade de utilizar suas peculiaridades em atividades críticas, que
proporcionam profundas reflexões para o desvendar do mundo. Desta forma, é
necessário que o professor aproxime as atividades realizadas cada vez mais
próximas das práticas acadêmicas.
As atividades desenvolvidas pela escola devem ser potencializadas pelo
uso inteligente de tecnologias, pois essas práticas, afetam os alunos de forma
mais efetiva, por desenvolver seus interesses em um objeto de uso cotidiano. O
uso da tecnologia possibilita o maior envolvimento do uso da língua
estrangeira.
Numa perspectiva voltada a língua estrangeira, as BNCCs promovem o
aprendizado da LE como uma diferente forma de construção social, buscando diferentes
reflexões da língua, da cultura, da política e da sociedade. Tal reflexão só é
possível com a imersão completa do aluno no mundo em qual vive, sendo
necessário a criação de possibilidades de inferência em seu meio.
Desta forma, com a apresentação da
língua estrangeira, o aluno é capaz de aperfeiçoar sua compreensão de mundo
diante de diversas perspectivas, onde é exposto valores e ideias que geram
protagonismo na sua convivência em sociedade e seu papel como cidadão.
3-
Pós-Método de Kumaravadivelu
A aplicação do Pós-Método no contexto social e cultural da sala de aula
O primeiro contato com a língua
estrangeira deve ser tratado como uma delicada etapa que o aluno irá percorrer.
Em todo esse percurso é necessário total envolvimento do professor para seus
alunos, pois seus métodos e metodologias irão influenciar diretamente o
comportamento e até mesmo a maneira com a qual o aluno irá entender a língua
estrangeira. Para muitos, tal contato constrói uma barreira no aprendizado,
desta forma é dever do professor saber explorá-la de forma que atinjam os
alunos nesta mediação do conhecimento.
Diante desta perspectiva,
Kumaravadivelu propõe fortes considerações acerca de toda essa etapa de
aprendizado, nomeada pós-método. Tal posição teórica surgiria, posteriormente,
como uma ponte entre aspectos teóricos e a prática dos professores na sala de
aula, onde cabiam aos professores de utilizá-las ou não.
Entretanto, o atual estado e o
prestígio concebido ao ensino da língua estrangeira nas escolas no nosso país,
emergem questões pertinentes a forma de como ensinar. Deste modo, a ligação
feita por Kumaravadivelu cria diversas ramificações no que diz respeito a
metodologia e a aplicação de métodos.
Em vista das diversas aplicações dos
documentos oficiais, como por exemplo a Base Nacional Comum Curricular, o
pós-método propõem a aprendizagem da língua como um sistema inerente, composto
por três parâmetros pedagógicos, são eles:
·
Parâmetro
da Particularidade: o professor precisa estar familiarizado com aspectos
teóricos presentes em suas práticas na sala de aula;
·
Parâmetro
da Praticidade: adaptar o conteúdo trabalhado de acordo com o contexto
social do aluno;
·
Parâmetro
da Possibilidade: preparar as aulas com materiais que estejam ao alcance do
professor, respeitando o contexto social, o ambiente de ensino e o potencial da
turma.
Todos os tópicos supracitados cooperam simultaneamente no crescimento de
um aluno crítico e autônomo, desta forma, o aluno desenvolve uma
autossuficiência de aprendizado, despertando formas únicas de aprender a
aprender.
Além dos diversos conceitos discutidos até este momento, o pós-método tem
como principal função desenvolver possibilidades que envolvam os alunos e
professores. Desta forma, a utilização do pós-método garante uma maior
relevância social, desenvolvendo a consciência cultural do estudando.
Outra pertinente consideração acerca da utilização do pós-método é a
inclusão das 4 habilidades, discutida por Harmer (2010). Tais habilidades são denominadas como principais
instrumentos de aprendizado, são elas: compreensão auditiva (listening),
fala (speaking), escrita (writing) e compreensão (Reading).
Diante desta visão é importante ressaltar que em muitas situações a
utilização das diversas habilidades tornam-se utópicas no contexto atual das
aulas de língua estrangeira. Entretanto com a correta dosagem e do envolvimento
de todas, é necessário que o aluno inicie o desenvolvimento de fluência na
língua.
Com a aplicação das diversas considerações discutidas, o professor que
adota o pós-método tem como principal característica, um profissional autônomo,
não-aplicador de conteúdo. A partir desta perspectiva, o professor desenvolve
suas aulas para uma específica área de peculiaridades, pois na sala de aula,
existe uma grande diversidade cultural, social e étnica.
Contudo, um profissional que trabalha atento as necessidades do ensino da
língua estrangeira, necessita realizar profundas e pontuais reflexões do modo
com o qual ensina os seus alunos, pois o professor deve criar oportunidades de
aprendizado, e não as dificultar.
[1]
Acadêmica do curso de Letras-Inglês da Universidade Estadual do Centro-Oeste,
campus de Irati. E-mail: anacarolinabatista11@gmail.com.
[2]
Acadêmico do curso de Letras-Inglês da Universidade Estadual do Centro-Oeste,
campus de Irati. E-mail: brunnoporazzi@yahoo.com.
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