terça-feira, 25 de outubro de 2016

Resenhas (II)

As resenhas aqui apresentadas foram elaboradas pelos acadêmicos a partir de discussões desenvolvidas em torno das temáticas propostas em Understanding Language Teaching _ From Method to Postmethod: Concepts and Precepts de Kumaravadivelu (2006).



Ana Carolina Padilha Batista
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1.    Conceitos teóricos: A Língua como sistema
Segundo o autor, todos os componentes básicos de uma Língua trabalham em consonância de maneira coerente e sistemática, e seu estudo considera os sistemas e subsistema que a compõem. A Língua, como sistema possui tanto suas próprias regras quanto regras para combinação, o que lhe confere a sistematicidade como discutido por Chomsky (apud Kumaravadivelu (2006) 1959, 1965, p.5).
Chomsky, segundo o autor, comprova a sistematicidade da Língua afirmando que falantes nativos adultos são capazes de formar um número infinito a partir de um número finito de regras gramaticais; ainda, em relação às crianças ele afirma que apesar de um estímulo linguístico ‘’pobre’’ e desprovido de regras formais, elas são capazes de produzir sentenças imensamente ricas, em um curto período de tempo, sem nenhuma instrução formal.
Segundo Kumaravadivelu (2006), Chomsky postula o conceito de ‘’inatismo’’ como sendo uma habilidade inata do comportamento humano, demonstrado através da existência da Gramática Universal (GU). A GU consiste em ‘’um conjunto de conceitos abstratos, os quais governam a estrutura gramatical de todas as línguas geneticamente codificada no cérebro humano’’ (Kumaravadivelu 2006, p.06). Dois desses conceitos abstratos são conhecidos como ‘’princípios e parâmetros’’: os primeiros consistem em regras gerais que todas as línguas naturais possuem e os últimos as especificidades da língua materna.
Tais conceitos fazem parte da teoria chomskiana conhecida como ‘’teoria da competência linguística’’ que distingue competência (o conhecimento da língua), de performance (o uso da língua), a partir de um falante/ouvinte ideal.

2.    Língua como discurso.
O termo discurso refere-se ao ato de fala ou de escrita de uma língua, a qual tem uma relação de formas e significados internos descritivos. Segundo Kumaravadivelu (2006), Halliday rejeitando a ideia de Chomsky, ressalta que a comunicação de linguagem é resultado do processo de interação entre funções de idealização, interpessoal e textual da linguagem. Por isso prefere definir significado de potencial, não em termos de mente, mas de cultura.
Diferente de Halliday, Hymes vê a linguagem como uma estrutura mental do conhecimento mais a habilidade comunicativa de usar a linguagem em situações corretas. Linguagem é algo que nós construímos, e locutor é quem diz algo. Por sua vez Austin considera também a força do interlocutor chamado de ‘’Atos de Fala’’.
Os atos de fala referidos por Austin são constituídos por três componentes que ele denomina de locução – o ato de dizer algo, simplesmente –, ilocução – o ato de atribuir um significado intencional –, e perlocução – a resposta esperada. Para Austin o mais importante deles é o ilocucionário, porque dele se espera a força necessária para cumprir exigências ou convenções socialmente acordadas. Todos esses atos, em última análise, são determinados pelo contexto.

3.    Língua como ideologia.
A língua como ideologia pode ser vista como um conjunto de ideias organizadas a partir de um ponto de vista particular. Thompson (1990) define ideologia de uma maneira enérgica, como ‘’significado em serviço do poder’’ (p.7), sendo assim para estudar ideologia deve-se estudar o significado das relações estabelecidas e mantidas por essa dominação.
O antropologista Kroskrity expande essas conexões sugerindo que a ideologia pode ser vista como uma aglomeração constituída por quatro dimensões convergentes, a que representa a percepção de linguagem (discurso construído em um contexto específico social ou cultural de um grupo), multiplicidade de significados de um grupo sociocultural, conhecimento de vários tipos de ideologia da linguagem, e membros de uma linguagem interpõe-se entre estruturas sociais e forma de fala. Essas dimensões são importantes para se estabelecer uma conexão entre linguagem e ideologia.
O conceito linguístico de Foucault é diferente da corrente de pensamento de outros linguistas. Para ele o discurso não é um aspecto da linguagem, mas soim a linguagem é um aspecto do discurso. Já Fairclough (1995) define que os participantes do discurso tem controle desigual sobre a produção de textos em contextos socioculturais. Mas se observado de um modo educacional do ensino de línguas com uma fonte privilegiada utilizada para conscientizar os alunos para as desigualdades sociais, e para o desenvolvimento de capacidades necessárias para acabar com essas desigualdades.

4.    Preceitos Pedagógicos.
São direcionados ao o que é linguagem, saber e usar essa linguagem, com base no ensino desta no que Chomsky chama de competência linguística e o termo que Kumaravadivelu prefere usar conhecimento/habilidade. No caso da competência remete à linguagem como sistema, sendo baseada em um indivíduo monolíngue. Cook (1991) introduz o termo multicompetência como ‘’uma mente composta por duas gramáticas’’, o indivíduo que é multicompetente vai abordar a linguagem de maneira diferente em termos de metalinguística, e tendo efeito sobre partes da cognição. Nessa cognição são notados vários estados da mente, mudando a personalidade de acordo com a língua que está sendo falada.

5.    Áreas do conhecimento/habilidade.
Pode ser definida como o conhecimento de línguas presente na mente dos usuários de uma língua, e quando ao usá-lo de forma adequada para atingir os seus fins comunicativos em um determinado contexto, ele exibe a sua habilidade de linguagem. Segundo Widdowson (1989) ‘’conhecimento pode ser categorizado pelo seu nível de analise, habilidade pode ser caracterizada pelo nível de acessibilidade’’ (p. 132). Kumaravadivelu considera o termo competência problemático, preferindo usar conhecimento/habilidade.
            


Bruno Porazzi

Resultado de imagem para imagens de escrita e leituraO autor propõe o aprendizado da linguística em formas pedagógicas para serem aplicadas em sala de aula. A língua é organizada e trabalhada em conjunto, de maneira simplificada, compondo os sistemas de suas próprias regras para combinações. Isso mostra a preocupação com a parte fonética da linguística, pois com os fonemas, principalmente na língua inglesa, a alteração de um som pode mudar completamente o significado das palavras.
            Kuma também cita a forma como Chomsky fazia alusão a frases em que as palavras são estruturadas usando exemplos como The baby is sleeping peacefully que é gramatical, correspondendo a uma gramática, e *Sleeping is the peacefully baby que é agramatical, não respeitando nenhuma concordância entre a frase.
            Chomsky pontua a relação dos adultos com a capacidade de supor o significado de palavras que nunca ouviram antes, nomeando como GU que passa a ser constituída por dois tipos de princípios: os princípios rígidos, na qual incorpora a semelhança entre todas as línguas, por exemplo, os verbos, e um sistema de princípios abertos, denominados parâmetros, que captam as variações das línguas através de opções determinadas pela GU, por exemplo, o sujeito nulo, que no inglês não é utilizado.
            O termo discurso faz alusão à posição de fala e escrita que se refere a uma língua, a qual tem uma relação de formas e significados. Halliday vê a língua apenas em funcionamento da sociedade, definindo a língua em termos de potencial e de cultura, diferente de Hymes que vê a língua como uma habilidade de se comunicar em situações corretas, a adequação. E para Austin o ato de fala mais importante é a ilocuçao que se trata de atribuir um significado à algo, que é determinado pelo contexto.
            A língua como ideologia pode ser vista como uma organização de ideias a partir de um ponto de vista particular.


Marcel Augusto Gonçalves


Cap. 1: Língua: Conceitos e Preceitos

1.    Conceitos teóricos: a língua como sistema
Segundo o autor, todos os componentes básicos de uma língua trabalham em consonância de maneira coerente e sistemática, e seu estudo considera os sistemas e subsistemas que a compõem. A língua como sistema possui tanto suas próprias regras quanto regras para combinação, o que lhe confere a sistematicidade como discutido por Chomsky [apud Kumaravadivelu (2009), 1959, 1965, p. 5].
Chomsky, segundo o autor, comprova a sistematicidade da Língua afirmando que falantes nativos adultos são capazes de formar um número infinito de sentenças a partir de um número finito de regras gramaticais; ainda, em relação às crianças ele afirma que apesar de um estímulo linguístico “pobre” e desprovido de regras formais, elas são capazes de produzir sentenças imensamente ricas, em um curto período de tempo, sem nenhuma instrução formal.
Segundo Kumaravadivelu (2006), Chomsky postula o conceito de “inatismo” como sendo uma habilidade inata do comportamento humano, demonstrado através da existência da Gramática Universal (GU). A GU consiste em “um conjunto de conceitos abstratos, os quais governam a estrutura gramatical de todas as línguas geneticamente codificadas no cérebro humano” (Kumaravadivelu. 2006, p.06). Dois desses conceitos abstratos são conhecidos como “princípios e parâmetros”:Os primeiros consistem em regras gerais que todas as línguas naturais possuem e os últimos as especificidades da língua materna.
Tais coneitos fazem parte das teoria chomskiana conhecida como “teoria da competência linguística” que distingue competência (O conhecimento da língua), de performance (O uso da língua), a partir de um falante/ouvinte ideal.

2.    Língua como discurso
Resultado de imagem para imagens de escrita e leituraO termo discurso refere-se a um ato de fala ou escrita de uma língua, a qual tem uma relação de formas e significados internos descritivos.
Segundo Kumaravadivelu (2006), Halliday, rejeitando a ideia de Chomsky, ressalta que a comunicação de linguagem é resultado do processo de interação entre funções de idealização, interpessoal e textual da linguagem. Por isso, ele prefere definir significado de potencial, não em termos de mente, mas de cultura.
Diferente de Halliday, Hymes vê a linguagem como uma estrutura mental de conhecimento mais a habilidade comunicativa de usar a linguagem em situações concretas. Linguagem é algo que nós construímos, e locutor é quem diz algo. Por sua vez, Austin considera também a força do interlocutor chamado de “atos de fala”.
Os atos de fala referidos por Austin são constituídos por três componentes que ele denomina de locução – o ato de dizer algo, simplesmente -, ilocução – o ato de atribuir um significado intencional -, e perlocução – a resposta esperada. Para Austin o mais importante deles é o ilocucionário, porque dele se espera a força necessária para cumprir exigências ou convenções socialmente acordadas. Todos esses atos, em ultima analise, são determinados pelo contexto.
3.    Língua como ideologia

Ideologia é um corpo sistemático de ideias organizadas a partir de um ponto de visão particular entre muitas interpretações e conceitos de ideologia há uma em comum que vai através de todas elas que igualam o poder e dominação. Thompson fez uma conexão entre linguagem e ideologia muito clara. Expandindo essa conexão, o antropologista Kroskrity sugeriu que é possível pensar em ideologias de linguagem como uma série de conceitos que consistem de quatro dimensões diferentes.
A primeira delas é: as ideologias de linguagem representam a percepção da língua e discute que é construída em interesses de um grupo social ou cultural específico.
A segunda delas é: as ideologias de linguagem são concebidas devido a diversidade de divisões sociais com grupos socioculturais que têm potencial de produzir perspectivas diferentes.
A terceira delas é: membros devem dispor de variados graus de consciência de uma ideologia de linguagem
E por ultimo: membros de ideologias de linguagem entre diferentes estruturas e formas de falar
Essas quatro dimensões de acordo com Kroskrity devem ser seriamente considerados se nós entendermos a conexão entre linguagem e ideologia. Elas são um resultado de uma base ampla de conceitos do discurso que pensadores pós-estruturalistas como Foucault enunciaram. O conceito de Foucault de discurso é significativamente diferente da maioria dos linguistas. Para ele discurso não é apenas aspecto superficial da linguagem, a linguagem em si é um aspecto do discurso.
De um ponto de vista educacional, analistas do discurso veem o ensino de uma língua como um uma maneira de sensibilizar os alunos às desigualdades sociais e confronta-las.
A língua como discurso foca-se na natureza da comunicação linguística, enfatizando as regras da língua e seus usos apropriados, enquanto a língua como ideologia vai além disso, pois leva em consideração o falante como um sujeito critico.
Áreas do conhecimento/habilidade: O autor diz que o campo da linguística aplicada aguarda por um conceito complexo de competência, e diz que acha prudente usar termos menos problemáticos e carregados para dar sentido a conceitos teóricos e pedagógicos que vêm sido usados no ensino-aprendizagem em sala de aula. Bachman e Palmer fizeram uma lista de áreas de conhecimento da linguagem que podem ser estendidos para o ensino-aprendizagem de uma língua, são esses conhecimentos: Organizacional, Gramatica, Textual, Pragmático, Funcional, Sociolinguística.
4.    Conclusão

Kumaravadivelu nos apresenta sua conclusão acerca do capitulo 1 do livro dizendo que o capitulo consiste em explorar conceitos da língua e seus preceitos pedagógicos, discutindo a língua como um sistema, , língua como discurso, e língua como uma ideologia. Foi também pontuado preceitos pedagógicos de competência.



Cap. 2: Língua: Conceitos e Preceitos


1.    Input

Segundo Kumaravadivelu, Input pode ser definido como um corpo oral ou escrito da língua alvo a qual o aprendiz será exposto através de diferentes fontes e irá reconhecê-las, e para isso há duas condições: Disponibilidade e acessibilidade.
A primeira condição, o aprendiz irá ser exposto à língua, para isso há três tipos diferentes de input, são eles: Interlíngua, Simplificado, Não Simplificado.
A segunda condição, o input deve ser reconhecido pelo aprendiz como um input e visto como algo que eles podem lidar, o input de uma língua que está disponível, mas não acessível, não passa de barulho para o aprendiz.


2.    Intake

Diferente do Input, o intake pode ser definido segundo Kimball e Palmer, como: “Input requer que o aluno escute para interpretar os significados implícitos, de maneiras similares as que eles utilizam para interpretar em uma comunicação informal”, Krashen diz que o Intake é de onde a aquisição de uma língua vem. O livro nos apresenta uma “conclusão” sobre o que é o intake em que consiste que o Intake é uma entidade abstrata da língua do aprendiz que se assimila com o sistema linguístico da língua que está sendo aprendida.
Os fatores que levam ao Intake podem ser tanto fatores internos quanto externos, que acompanham o processo psicolinguístico do aprendizado de uma língua. Segundo Krashen, um input compreensível e um baixo filtro afetivo são os únicos dois fatores que determinam o intake. Muitos outros linguistas apresentados no texto como Freeman concordam que a chave para um input se tornar intake é a compreensão. Kumaravadivelu nos mostra que há seis fatores que influenciam o intake no aprendizado de uma segunda língua, são eles:

2.1.        Fatores do Intake

 Fatores individuais: Idade, acredita-se que a idade a qual os aprendizes começam a desenvolver uma segunda língua influenciam sua concepção finais da língua e suas habilidades de conhecimento, baseando-se na hipótese do período critico proposta por Lenneberg, argumentando que as línguas são melhores aprendidas antes da puberdade, pois depois desse período todos se deparam com certas limitações para o desenvolvimento linguístico. Scovel apontou três pontos que se desenvolvem durante a aquisição de uma segunda língua, o primeiro é que há um período critico, mas é destinado apenas para o sotaque estrangeiro, o segundo, é que há um período critico não apenas para o sotaque mas também para a gramática, e o terceiro é que não há período critico algum nem mesmo para a pronuncia.
Ansiedade: Ansiedade em um contexto de aprendizagem de uma segunda língua é caracterizada pelos sentimentos de autoconsciência, medo de uma avaliação negativa dos colegas e dos professores, e o medo de errar.

Fatores de negociação: Interação, durante o processo de aprendizagem de uma segunda língua, diz que o aluno desenvolve suas capacidade comunicativas como clarificação, confirmação, compreensão, pedidos e reação, a hipótese da interação clama à interação a qual os problemas de comunicação são negociados entre os participantes e promovem a compreensão e produção frequentemente enfrentados no desenvolvimento de uma segunda língua. Estudos recentes mostram que aprendizes que mantem um alto level de interação com a segunda língua progridem mais rapidamente do que aprendizes que interagem apenas durante a aula.
Interpretação: Associado com a capacidade de interação, a capacidade de interpretação ajuda o aprendiz a diferenciar o que é dito do seu significado, expandindo a capacidade de possibilidades como, se alguém diz “Está frio aqui”, em determinado contexto pode significar “Você se importaria em fechar a janela?”

Fatores táticos: Estratégias de aprendizagem, diz respeito à rotina que o aprendiz usa para facilitar a aquisição da língua. Estratégias metacognitivas, referem-se a mais alta ordem executada como estratégica, monitorando o aprendiz e seus métodos de desenvolvimento depois da aprendizagem. Estratégias cognitivas, referem-se aos materiais de aprendizagem e input linguístico.
Estratégias sociais/afetivas: Diz respeito às estratégias interpessoais que estão constantemente com as condições psicológicas e emocionais e experiências do aprendiz.
Estratégias comunicativas: São planos conscientes que o individuo desenvolve para resolver um problema que ele presencia para chegar a um objetivo particular.

Fatores afetivos: Atitudes, são respostas avaliativas para uma pessoa, lugar ou evento, de acordo com sócio psicológicos, atitudes são dirigidas individualmente de acordo com os pensamentos ou sentimentos no que acredita-se, ou opiniões pessoais, por isso diferentes pessoas desenvolvem diferentes atitudes perante ao mesmo estimulo, atitudes são também construções sociais, que estão relacionadas com eventos do mundo externo. Atitudes são levadas em consideração também no meio pedagógico, pois, as atitudes do professor influenciaram com respostas de aprendizagem negativas ou positivas do aluno.

Motivação: Entende-se por motivação no meio pedagógico os estímulos do professor perante o aluno, influenciando assim sua aprendizagem e se suas respostas em relação à aprendizagem serão positivas ou negativas.

Fatores de conhecimento: Conhecimento linguístico representa o conhecimento e habilidade em uma língua nativa, em uma língua em desenvolvimento ou em uma língua já conhecida. Estudos empíricos de Cook e Gass, respectivamente, comprovam que não “desligamos” a nossa língua principal/nativa, enquanto desenvolvemos uma segunda língua, e que os conhecimentos linguísticos da nossa língua nativa irão servir de apoio para os novos conhecimentos.
Conhecimento metalinguístico: Segundo Gass e Selinker, estudos metalinguísticos referem-se a habilidade de considerar uma língua não apenas como objeto de comunicação e expressão de ideias mas também como objeto de inquérito.

Fatores ambientais: Contexto Social refere-se ao meio em que o falante desenvolve a sua língua, como casa, vizinhança, sala de aula e a sociedade em geral. Estudos recentes sugerem que a transição de uma língua nativa para uma segunda língua envolve mais do que habilidades psicolinguísticas, pois dependem também de forças históricas, politicas e sociais.
Contexto Educacional associa-se com o contexto social, estudos focados em psicologia educacional enfatizam a inseparabilidade e a influência reciproca entre o falante e a instituição educacional juntamente com seus docentes, sendo impossível separar a vida em sala de aula e suas dinâmicas politicas, educacionais e instruções sociais, como é apontado por Tollefson é o contexto educacional que determina os objetivos de programas instrucionais tornando-os disponíveis em sua segunda língua, o contexto educacional irá também estabelecer as aplicações da língua e a relação entre a linguagem que o aluno usa em casa e a linguagem que ele usa na escola, definindo sua linguagem “padrão”, linguagem “não padrão”, e suas variedades.

Inferência: O processo de inferência envolve uma série de tentativas e hipóteses sobre vários aspectos do sistema linguístico, usando a base de conhecimentos linguísticos e não linguísticos do aprendiz, refere-se também a intuição do aprendiz quando depara-se com problemas na língua. O aluno transfere de sua língua mãe para sua segunda língua, características fonológicas, morfológicas, sintáticas e pragmáticas, essas transferências cognitivas ocorrem por acharmos serem características essenciais para a formação linguística.

Estruturação: Conforme os aprendizes começam a entender como o sistema da segunda língua funciona e suas representações mentais começam a se tornar mais explícitos e mais estruturados, eles começam a ver a relação entre vários aspectos linguísticos.

Restruturação: Restruturação pode ser traçado com o estruturalismo proposto por Piaget, o qual diz que o desenvolvimento cognitivo é caracterizado por mudanças fundamentais e qualitativas, quando uma nova organização estrutural é imposta para o aprendiz, isso faz não apenas com que o aprendiz faça algumas pequenas mudanças estruturais, mas se abra para diversas novas possibilidades.  

3.    Output

Refere-se a estruturas orais e escritas que o aprendiz já consegue produzir. O output não é um mecanismo de aprendizagem da língua, mas sim uma evidencia do que já foi aprendido.

4.    Conclusão

Kumaravadivelu nos apresenta uma conclusão para o capítulo 2 do livro, o qual foi explorado os conceitos de intake, fatores do intake e processos de intake que buscam explicar e facilitar o entendimento de como uma segunda língua se desenvolve em adultos em um contexto formal, explorando também alguns pontos do período crítico. Kumaravadivelu discute 6 fatores que caracterizam o intake (individual, negociação, tático, afetivo, conhecimento, meio ambiente), mostrando como cada um deles se relacionam e a influência no aprendizado de uma segunda língua, em seguida vemos uma breve explicação sobre o output.







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