segunda-feira, 16 de março de 2015
RESENHA HOW LANGUAGES ARE LEARNED  

by MARCEL AUGUSTO GONÇALVES



 Capitulo 1
Uma das capacidades mais impressionantes do ser humano sempre foi  a habilidade de aprender línguas desde bebês, os quais também ficamos fascinados como os mesmos começam a dar seus primeiros múrmuros e como começam a falar suas primeiras palavras completas como “papai”. O fato de como aprendemos línguas ao longo de nossas vidas atraiu a atenção de linguistas e psicólogos  do mundo todo ao longo dos anos, intrigados em como as crianças aprendem as palavras e com isso formam frases completas com elas, e a partir daí começar a desenvolver uma gramática mais complexa.
Neste capitulo do livro vemos teorias que nos tem sido oferecidas como explicação de como uma língua é aprendida, e que existem três posições centrais, são elas: Behavioristas, Inatistas, e Interacionistas.
Os Behavioristas acreditam que a língua é um simples ato de imitação, as crianças imitam os sons que elas ouvem e ao receberem uma resposta positiva ao fazerem isso são encorajados a continuar fazendo-o criando-se assim um “hábito” até utilizarem a língua corretamente.
Sua visão de como a língua é aprendida, tem um apelo intuitivo para a formação de sentenças e baseado em imitações para desenvolver a fala, como dito anteriormente.
Vemos então no livro pequenos diálogos que para tentar nos facilitar a compreensão dessa visão.
No primeiro exemplo vemos que Peter (dois anos de idade) sempre repete palavras novas e a base estrutural da sentença até que a mesma se torne solida nos padrões de seu idioma, tornando assim uma “imitação” um pouco mais complexa, pois repete sempre o novo e reaproveita o que já sabe, diferente de um papagaio que sempre repete a mesma coisa que lhe dizemos. Como por exemplo, no seguinte dialogo:
Patsy: Let’s see if I can draw what you draw. Draw something!
Peter: Draw something!
Repetindo apenas o que lhe serviria de novo e que pudesse ser útil para aprimorar sua estrutura sentencial.
No próximo exemplo vemos Cindy (dois anos de idade), Cindy está em fase que aquisição de linguagem, praticando novas estruturas, parecendo um aluno em aulas de línguas estrangeiras, exemplo de dialogo:
Cindy: Kawo? Kawo? Kawo?
Patsy: What are the rabbits eating?
Cindy:They eating...kando?
Patsy:No, that’s carrots
Cindy: Carrots, other carrot, other carrot
Nos diálogos de Cindy e Peter, podemos notar o que os behavioristas tentam explicar ao que diz sobre a aquisição de uma língua, apesar de apenas essa “imitação” não justificar como a criança aprende todos os aspectos de sua língua mãe.

A posição inatista: O linguista Noam Chomsky diz que as crianças são biologicamente programadas para aprender uma língua e que ela se desenvolve com o tempo assim como outras funções biológicas, assim como aprende a andar quando devidamente provida dos movimentos.  Chomsky desenvolveu sua teoria em reação da teoria behaviorista de que aprender era baseado em imitação e hábito.
Chomsky argumenta que a teoria behaviorista falha ao reconhecer o que chamam de “problema lógico da aquisição de língua”, esse problema lógico se refere ao fato de que as crianças vêm a aprender mais sobre a estrutura da língua do que elas sensatamente são supostas a aprender com base nas amostras de linguagem.
De acordo com Chomsky a língua a qual a criança é exposta em seu meio é repleta de informações confusas, e que não fornece toda a informação que a criança precisa. Além do mais, a evidencia fica clara quanto ao sistema de correção ou pontos colocados à criança em relação à língua, como a correção por parte dos pais, a qual é inconsistente ou inexistente, e quando raramente ocorre é apenas focada no significado e não na língua em sua forma estrutural, para Chomsky a mente de uma criança não é como um lousa que deve ser preenchida meramente com imitações que ouve em seu meio, mas sim que a criança nasce com a habilidade de descobrir a língua e suas regras por ela mesma.
Chomsky originalmente se refere a essa capacidade como “Dispositivo de aprendizagem de língua” o qual é descrevido como uma “Caixa preta” imaginaria que existe em nosso cérebro, essa “caixa preta” contem informações básicas de todas as línguas e que previne a criança de pegar um “caminho errado” ao aprender a estrutura da língua. Para esse “dispositivo” funcionar a criança precisa ser exposta apenas a amostras da língua natural, essas amostras servem como um gatilho para ativar esse “dispositivo”,  que uma vez ativado a criança se torna capaz de descobrir  a estrutura da língua, sua gramatica e se relacionar com a mesma.
As ideias de Chomsky são compatíveis com as do biologista Eric Lenneberg que também compara aprender a falar com aprender a andar. Crianças que por razões biológicas nascem sem a capacidade de andar, se seus problemas forem resolvidos, poderão andar,  assim como crianças que podem ouvir mas não conseguem falar são capazes de entender sentenças complexas.
Lenneberg observa que a habilidade de desenvolver um comportamento normal e conhecimento é variável, e não continua indefinido, pois uma criança que nunca aprendeu uma língua, por meio de deficiência ou isolamento, pode não retornar ao normal se essas privações se estenderem por muito tempo, seu argumento é que a língua assim como outra função biológica, funciona com sucesso quando estimulada na hora certa, chamada de “período crítico”. Essa noção de que já um período especifico e limitado para a aprendizagem de uma língua é referido como “hipótese do período crítico”. Há duas versões da “hipótese de período crítico”, uma versão mais forte diz que a criança deve adquirir sua primeira língua pela puberdade ou ela nunca será capaz de aprender pela exposição subsequente, uma versão mais fraca diz que o aprendizado de uma língua irá ser mais difícil e incompleto depois da puberdade.
Alguns experimentos foram realizados para tentar comprovar essa hipótese, um caso que ser tornou bem famoso foi de uma criança chamada Victor, o qual mais tarde foi criado um filme “A criança indomada”, Victor foi encontrado nas matas de Averyon na França, quando o mesmo tinha 12 anos de idade, aparentemente sem ter nunca tido contato com nenhum ser humano,  os testes foram realizados pelo doutor Jean-Marc-Gaspard Itard, o qual dedicou 5 anos à tarefa de tentar civilizar Victor e ensina-lo seu idioma. Itard teve sucesso em alguns pontos, como socializar Victor, testar sua capacidade de memoria, julgamento e outros sentidos básicos, Victor lembrava-se de todos os sons que ouviu durante o tempo que estava na mata e reagia em extinto à eles, mas em relação à fala teve sucesso em apenas duas palavras “Leite” (sua comida favorita), e uma expressão frequente “Oh, Deus”, mas ele só pronunciava leite como uma exclamação de excitação, mesmo depois de Itard provir Victor de leite, o mesmo não foi capaz de usar a expressão para pedir leite, finalmente Itard desistiu de ensinar Victor um idioma.
Outro caso de grande repercussão foi o de Genie uma garota de treze anos e meio, a qual foi completamente isolada, depravada, negligenciada e abusada desde que tinha apenas 20 meses de idade, por causa do temperamento irracional de seu pai e o medo de sua mãe, Genie ficou mais de onze anos amarrada a uma cadeira em um quarto escuro, seu pai proibiu sua mãe de falar com ela e ele apenas gritava para ela, e seu pai a batia cada vez que a mesma tentava fazer algum som, Genie foi completamente provida de qualquer tipo de socialização com o mundo externo, ferida fisicamente, psicologicamente e sofrendo um atraso intelectual, Genie não sabia seu próprio idioma. Quando descoberta Genie foi cuidada e educada de todos os modos possíveis, depois de um tempo em uma clinica, Genie fez algum progresso e tornou-se sociável, mas ainda desprovida de algum tipo de linguagem, depois de cinco anos, Geinie deu indícios de linguagem mas com traços anormais, isso incluía grandes espaços entre uma palavra e outra tornando a comunicação quase incapaz, mas fazendo progresso lentamente, Genie conseguia falar como um adulto que sofreu algum dano cerebral e teve de reaprender o idioma.
O caso de Genie suporta uma versão mais fraca da Hipótese do período crítico, enquanto a de Victor uma versão mais forte, mas ainda assim não torna as coisas tão claras para suportar a teoria, pois ambas as crianças não tiveram uma criação considerada normal, devido a total isolação social e até mesmo abuso, mas por outro lado suporta a ideia de que a maioria das crianças aprende falar em um mesmo período de suas vidas.
Há também o caso de crianças nascidas de pais surdos, e apenas essa são expostas a língua de sinais desde o nascimento, os estudos foram feitos por Elissa Newport e suas colegas, elas notaram que não há distinção das pessoas que usam a linguagem de sinais desde o nascimento das pessoas que a aprenderam mais tarde, quando se trata da ordem das palavras, mas usando traços gramaticais na linguagem, as pessoas que usam a linguagem desde o nascimento predominaram sobre as que aprendem desde a escola que por sua vez predominaram sobre as que aprendem mais tarde, isso reforçou a ideia da hipótese do período critico.
Uma terceira teoria foca na de interação linguística da criança com o seu meio, essa é a posição interacionista, que a linguagem é resultado complexo de uma inter-relação entre as características únicas da criança e o meio em que ela se desenvolve, diferente dos inatistas, os interacionistas clamam que a linguagem a qual é modificada para suprir a capacidade de aprender um elemento crucial no processo de aquisição de uma língua.
Muitos pesquisadores da perspectiva interacionista tem estudado o discurso direto para com a criança, esse discurso distinto é conhecido como “imersão”. Todos nós somos familiarizados com o jeito que os adultos tipicamente mudam sua maneira de falar quando se direcionam a criancinhas, é difícil dizer a importância dessa modificação que os adultos fazem, a evidencia sugere que crianças cujo os pais não modificam as vozes, ela ainda irá aprender a língua, mas essas crianças terão acesso ao discurso modificado quando estão na companhia de figuras mais velhas ou outros adultos, para os interacionistas o que é importante é a conversação na qual o adulto responde a criança em um nível de compreensão capaz para sua idade, a interação adulto-criança é extremamente importante para desenvolver linguagem da criança, como é o caso de Jim, apresentado no capitulo. Jim é uma criança cujo seus pais são surdos e não usavam a linguagem de sinais para com ele, e o mesmo não teve interações orais com outra pessoa até a idade de 3 anos e 9 meses, seu único contato oral era com a TV, a qual assistia frequentemente, Jim não desenvolveu uma linguagem normal para uma de sua idade, devido a falta de contato, oral ou por sinais. Testes linguísticos foram feitos com Jim na mesma idade, e os testes comprovaram o seu “atraso” linguístico, por outro lado demonstrava ideias aprimoradas em relação a crianças da mesma idade, usando palavras não usuais e em ordem não gramatical. Quando Jim começou a ter sessões de conversação com um adulto, suas habilidade expressivas aumentaram, na idade de 4 anos e 2 meses a maior parte do discurso não usual havia desaparecido, sendo substituída por uma estrutura típica para sua idade.
É interessante notar que seu irmão mais novo Glenn, não ocorreu o mesmo caso, pois ele tinha interações com seu irmão mais velho, então quando foram realizados os mesmos testes com Gleen, na mesma idade com a qual foram realizados com Jim pela primeira vez, Glenn demonstrou uma linguagem mais aprimorada, pois tinha com quem interagir.

O fato de Jim ter “falhado” em adquirir a língua normalmente, sugere que o problema não foi ele e sim o seu meio, mesmo sendo exposto a linguagem oral como na TV e no Radio, sozinho é praticamente impossível para uma criança aprender uma língua, pois através da conversação aprimora-se a linguagem da criança, como por exemplo, se uma criança não entende a fala ou a estrutura de maneira errada, cabe aos pais corrigirem e ensinarem a maneira correta, o que é obviamente impossível de obter essa interação com a TV até mesmo com programas infantis de tópicos e linguagem de fácil compreensão para a criança. 

Chapter 2
Neste capítulo do livro, nós vemos algumas teorias que nos têm sido propostas no que diz respeito da aquisição de um segundo idioma. Muitas teorias tem sido desenvolvidas e a maioria delas se relacionam com a aquisição da língua mãe, discutida no capítulo 1. Algumas teorias priorizam as características do aprendiz, dando ênfase ao meio em que esse idioma se desenvolveu. Porém, é claro que a aprendizagem de uma segunda língua em crianças e adultos é diferente da maneira com que as mesmas aprendem seu primeiro idioma, devemos levar em consideração algumas hipóteses como por exemplo: uma criança aprendendo o segundo idioma de seus colegas bilíngues, um adolescente aprendendo um segundo idioma formalmente em uma aula de língua estrangeira, e um adulto aprendendo o idioma de maneira informal em seu dia-a-dia.
Todo aprendiz de um segundo idioma, independentemente da idade, já sabe pelo menos um idioma, o que é uma “vantagem”, pois já sabe como um idioma funciona, por outro lado, devemos notar que o conhecimento de um outro idioma pode também levar o aprendiz à fazer deduções de maneira incorreta sobre como seu segundo idioma funciona, e isso pode causar erros que não eram visíveis durante o aprendizado de seu primeiro idioma, como por exemplo a coerência de uma frase e a sua estrutura linguística, aprendizes mais novos de um segundo idioma começam a tarefa de aprender sem a vantagem de habilidades e conhecimentos que um aprendiz adolescente ou adulto tem, como raciocínio lógico, que muitas vezes são muito mais desenvolvidos a partir da adolescência. Adultos e adolescentes geralmente têm o aprendizado de um segundo idioma de maneira mais “forçada”, crianças geralmente são expostas por um grande período de tempo a língua estrangeira durante seu aprendizado e apenas colocando em pratica a fala quando as mesmas se sentirem mais a vontade, já adolescentes e adultos são de certa forma obrigados a já colocarem em pratica para casos de emprego e situações cotidianas.
De acordo com os behavioristas, aprender uma língua, tanto verbal quanto não verbal, fazem parte do mesmo processo: imitação e criação de hábito. A nova língua é imposta para o aprendiz e a partir de respostas positivas de suas imitações corretas, como consequência disso cria-se o hábito. Aprendizes de um segundo idioma também associam traços de sua língua mãe com o idioma em questão, facilitando assim seu aprendizado, mas alguns hábitos de sua língua mãe podem também interferir no aprendizado de seu segundo idioma.
Psicólogos cognitivistas vêm a aquisição de um segundo idioma como uma construção de um sistema de conhecimentos automático de fala e compreensão, primeiro presta-se atenção a qualquer aspecto da língua que se está tentando aprender para entender a pronuncia, e ao longo do tempo adquirindo experiência  e pratica, que subconscientemente eles já colocam de maneira rápida os aspectos dessa língua em pratica e quando menos percebem estão falando o idioma, psicólogos tem estudado também um fenômeno chamado “restruturação”  que se refere à observarmos coisas as quais nós conhecemos e usa-las automaticamente, são baseadas na interação do conhecimento que nós já temos ou na aquisição de um conhecimento novo, o qual sem um certo “treino” frequente, o que aprendemos  pode ir se apagando.
Chomsky por sua vez não se impôs sobre sua teoria inatista para o aprendizado de um segundo idioma, mas muitas pessoas se basearam na teoria de Chomsky para o aprendizado de uma língua mãe, para representar o aprendizado de uma segunda língua, dizendo que os aprendizes são ensinados a construir representações internas como se fossem “figuras metais” do idioma alvo, foi notado também que a maior parte dos erros ao aprender um segundo idioma é em relação à ordem e a estrutura de uma frase. A fala e a escrita que o aprendiz produz é eventual no processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, porém a produção oral e escrita são úteis até certo ponto, para servir como prática para o aprendiz, até que tenha que colocar realmente em prática seu discurso.
De acordo com Krashen, há 5 hipóteses centrais as quais consistem:
1 – Hipótese de Aquisição de língua: Para um adulto aprender uma segunda língua pode ser de duas maneiras, “aprende-la” ou “adquiri-la”, aprenda-la seria formalmente em uma sala de aula aprendendo toda a estrutura linguística do idioma e suas regras, e adquiri-la quando a engajamos em nosso meio colocando-a em pratica em conversações fluentes.
2 – Hipótese monitora: Krashen diz que o sistema adquirido age para introduzir o falante à seus julgamentos de intuição e fluência sobre o que está correto na língua, o sistema de aprendizagem por outro lado age apenas com um editor ou “monitor”, fazendo pequenos ajustes e “polindo” o que o sistema de aquisição produziu. Krashen afirma também que para o sistema monitor há três condições necessárias, são elas, tempo o suficiente, foco na forma e conhecer as regras da língua, assim escrever é mais importante para o monitor do que a fala é, pois lá focamos mais o conteúdo e não a forma, Krashen reforça também a ideia de que aprender as regras apenas ajuda para “polir” o que tem sido adquirido por uma comunicação real, e que o foco ao ensinar uma língua deve ser a comunicação e não ao aprendizado de regras.
3 – Hipótese da ordem natural: Krashen teoriza a hipótese de que aprender as regras faz parte de uma sequencia natural do processo e que é um aspecto adquirido com o tempo, ao contrario da intuição, as regras não são necessariamente adquiridas por primeiro, aprender as regras faz parte da “ordem natural” e a pessoa a aprenderá com o tempo independentemente da ordem à qual língua foi ensinada ou adquirida.
4 – Hipótese da absorção: Krashen por usa vez diz que nós adquirimos a língua de apenas uma maneira, recebendo uma absorção compreensível, isso é, entendendo as mensagens que tentam nos passar, pois se tentam asorver formas e estruturas da língua que estão além do nível atual do aprendiz, acontecerá ambos, compreensão da mensagem à ele passada e aquisição de um novo conhecimento.
5 – Hipótese do filtro afetivo: O filtro afetivo é uma barreira imaginaria a qual previne o aprendiz de usar o seu conhecimento sobre a língua em seu meio. Por coisas como necessidades, atitudes e estado emocional. Um aprendiz que é tenso, bravo, ansioso ou chateado, seu estado irá interferir na maneira como ele irá aprender e impossibilitar a aquisição, esse filtro emocional irá ficar alto quando o aluno está estressado ou desmotivado por exemplo, e estará baixo quando aluno estiver relaxado.
Para finalizar, temos a visão interacionista a respeito do aprendizado de um segundo idioma, para os interacionistas, como visto no capitulo 1 do livro, eles clamam por algo crucial que seria a interação do aprendiz com falantes nativos daquele idioma para obter a aquisição
Estudiosos do interacionismo como Michael Long, concorda com Krashen que é necessária a “imposição compreensível” da língua para sua aquisição, porém eles focam mais em como a essa imposição será feita, eles veem a interação do falante não nativo com falantes nativos como um mecanismo essencial para a aquisição. Para Long e outros, a modificação interacional deve ser necessária para a aquisição de um idioma, essa relação deve ser sumarizada pelos seguintes tópicos.
1 – Modificação interacional, faz a absorção ser possível;
2 – A absorção sendo possível promoverá a aquisição, portanto;
3 – Modificação interacional promove a aquisição
Long diz que não há casos de um aprendiz de nível iniciante adquirir a língua de um falante nativo sem com que o falante modifique seu discurso, pesquisas mostraram que falantes nativos frequentemente modificam sua fala em uma conversa com falantes não nativos, Alguns exemplos são nos apresentados:
1-      Verificar a compreensão: falantes nativos procuram ter a certeza de que a pessoa está entendendo (Por exemplo: O ônibus sai as 6:30. Você entendeu)
2-      Pedir clarificação: Requisita o aprendiz a deixar claro o que não foi entendido (por exemplo: Você pode dizer isso de novo?)
3-      Auto repetição ou paráfrase: O falante nativo repete sua sentença parcialmente ou completamente (Exemplo: ela se perdeu em seu caminho de volta para a escola, ela estava voltando da escola, ela se perdeu)

Pesquisas mostram que essas relações têm demonstrado que ajustes de conversação podem auxiliar a compreensão, entretanto nenhuma pesquisa tem provado evidencia direta para um segundo pedido o que torna mais difícil de medir que absorção da compreensão causa ou explica a aquisição.


Cap. 3
Fatores que afetam o aprendizado em uma segunda língua.
Muitos de nós acreditamos que os aprendizes tem, até certo ponto, características que levam o aprendizado mais ou menos sucedido. Por exemplo: alguns professores acreditam que alunos extrovertidos que interagem sem inibição com a segunda língua encontram muitas oportunidades para pratica-la e terão uma aprendizagem mais sucedida, além de características como personalidade, outros fatores que geralmente são considerados relevantes são a inteligência, a aptidão, a motivação e atitudes. Outro fator importante como discutido nos capítulos anteriores é a hipótese do período critico, que tem sido sugerido para a aquisição de uma primeira língua. No capitulo 3 do livro nós vemos evidências que tem sido encontradas que mostram que há diferentes pontos para a aquisição bem sucedida de uma língua em dois indivíduos, se nós tivermos informações sobre sua personalidade, seus aspectos intelectuais, motivação, ou sua idade.
Algumas pessoas Tem um período de aprendizagem mais fácil do que outras, o índice de desenvolvimento varia entre aprendizes de uma primeira língua, algumas crianças podem colocar juntas até sete palavras numa sentença enquanto outras ainda estão aprendendo a rotular itens que estão ao seu redor, entretanto toda criança normal eventualmente dominam seu primeiro idioma. No aprendizado de uma segunda língua, tem sido observado inúmeras vezes que em uma sala de aula o progresso de alguns alunos no estagio inicial de uma nova língua tem sido mais rápido enquanto outros fazem processo muito lento, alguns alunos nunca adquirirão traços da língua nativa como sua segunda língua,
Quando os pesquisadores estão interessados em descobrir como o fator de motivação afeta o aprendizado de uma segunda língua, eles usam um grupo seleto de alunos e lhes dão um questionário para medir o tipo e o grau da motivação, o teste de proficiência da segunda língua, ambos os testes são pontuados e os pesquisadores notam que enquanto um aluno tem alta pontuação no teste de proficiência é mais provável a ter uma pontuação maior no questionário motivacional, se for o caso o pesquisador concluirá que altos índices de motivação estão correlacionados com uma aprendizagem bem sucedida, um procedimento parecido pode ser usado para medir a inteligência em relação à segunda língua do aluno, através de um teste de QI.
Apesar desse procedimento parecer integro há muitos problemas com ele. O primeiro é, que não é possível de obter observações diretas para medir qualidades como aptidão, motivação, extroversão ou inteligência, esses são apenas rótulos para uma série de características behavioristas. Por exemplo, num questionário motivacional, os aprendizes são frequentemente questionados enquanto eles procuram uma oportunidade para usar a segunda língua com falantes nativos, e se for o caso, com que frequência farão isso, pois esse contato com falantes do segundo idioma, o qual estão aprendendo, é algo altamente motivacional para o aprendizado
Uma ligação entre a inteligência e aprender o segundo idioma tem sido criada por muitos pesquisadores, através dos anos muitos estudos usando a variedade de testes de QI e diferentes métodos de aprendizado de linguagem tem descoberto que níveis de inteligência são um bom meio de predicar o quão sucessível a aprendizado da língua será, alguns estudos recentes tem mostrado que a inteligência pode estar fortemente relacionada às habilidades de um segundo idioma de uma criança em relação à outra, como por exemplo no Canadá, em um estudo de língua francesa a inteligência estava relacionada ao desenvolvimento  de habilidades como ler e escrever e o vocabulário da segunda língua, mas não sua produção oral, descobertas similares foram encontradas por estudiosos ontem a inteligência estava relacionada na leitura, dicção e tarefas escritas, mas não em compreensão auditiva e tarefas orais.
Há evidencias em pesquisas que alguns indivíduos tem uma aptidão excepcional para aprendizado de línguas, Lorraine Obler data de um homem o qual ela chama de CJ que é um falante nativo de inglês, seu primeiro contato com uma segunda língua veio a idade de 15 com instrução formal em francês, CJ também estudou Alemão, Espanhol e Latim no ginásio a idade de 20, ele fez visitas à Alemanha, CJ relata que apenas ouvindo o Alemão ele falou por pouco tempo o que foi o suficiente para recordar o alemão que ele tinha aprendido no colégio, mais tarde trabalhou em Marrocos, onde aprendeu árabe de maneira formal e com imersão informal. O fator da Aptidão tem sido investigados mais profundamente por pesquisadores cujo o interesse é desenvolver testes que possam predicar o quão sucedido a aprendizagem será, o teste de aptidão mais confiável é o teste moderno de aptidão de línguas, o qual mede características como a habilidade de recordar e identificar novos sons, a habilidade de entender como as palavras funcionam gramaticalmente em uma sentença, a habilidade de descobrir as regras gramaticais da língua e memorizar novas palavras, através disso os aprendizes serão mais sucedidos se tiverem essas habilidades.
Características sobre a personalidade tem sido propostas como meio de afetar o aprendizado da segunda língua, algumas pesquisas indicam os efeitos da característica individual no aprendizado. Diferentes estudos medem os traços da personalidade e os diferentes resultados que elas produzem. Por exemplo é frequentemente argumentado que uma pessoa extrovertida é bem sucedida no aprendizado, porem pesquisas nem sempre suportam essa conclusão, alguns estudos tem descoberto que o sucesso ao aprender uma língua esta altamente relacionado aos pontos de características do aprendiz associados com a extroversão assim como a assertividade e audácia outros tem sido descobertos que aprendizes não tem altos pontos em medidas e extroversão. Outro aspecto que tem sido estudo é a inibição, tem sido estudado é a inibição, à qual desencoraja tomar riscos necessários para o processo de aprendizagem, muitas outras características como a autoestima, empatia, dominância, tagarelice, responsabilidade, também tem sido estudados, porém as pesquisas em geral não deixam claramente visível a relação entre a personalidade e a aquisição de um segundo idioma.
Pesquisas também demonstram também o papel de atitudes e motivações no aprendizado da segunda língua, as maiores descobertas mostram que atitudes positivas e motivações estão relacionados ao sucesso da aprendizagem de uma segunda língua, infelizmente pesquisas não conseguem indicar precisamente o quanto a motivação afeta o aprendizado, isto é, nós não sabemos se é a motivação que produz o sucesso na aprendizagem, ou vice versa.  A motivação durante essa aprendizagem é um fenômeno complexo que pode ser definido em termos de dois fatores a comunicação que o aprendiz precisa e a sua atitude perante a comunicação com a segunda língua.
Em áreas de pesquisa a qual recebe muita atenção em muitas áreas da educação são os diferentes tipos de aprendizagem, pesquisas sugerem que muitos estudantes preferem tarefas diferentes para praticar habilidades diferentes, como é o caso de pessoas com o tipo de aprendizagem chamada visual, onde a pessoa não aprende sem ver, outras pessoas podemos chamar de aprendizes “aurais”, ode a pessoa precisa apesar ouvir algo, uma vez ou duas, para aprender. Todos temos diferentes estratégias de aprendizados e é visível que a intuição de aprimorar tarefas é mais sucedida de uma pessoa para a outra.
Nessa parte do livro somos apresentados à uma diferente característica, a idade, está característica é mais fácil de medir e definir do que a personalidade, aptidão ou motivação, entretanto a relação entre a idade do aprendiz e seu potencial para adquirir o idioma, tem sido notado que crianças de famílias imigrantes eventualmente falam o idioma de sua nova comunidade com traços nativos de seus pais, raramente alcançam alto nível de maestria em seu novo idioma. Adultos aprendizes de um segundo idioma podem se tornar muito capazes de ter uma comunicação com sucesso mas terão traços diferentes enquanto à escolha de palavras ou a gramatica em relação aos falantes nativos ou falantes que começaram a aprender o idioma desde muito novo, uma explicação para isso é que assim como na aquisição de um primeiro idioma há um período critico para a aquisição do segundo, assim como discutido no capitulo 2.
Muitos estudos também investigam a relação entre a idade e a aquisição do segundo idioma focando na fonologia do aprendiz, em geral esses estudos são concluídos que aprendizes mais velhos inevitavelmente deixam notável o traço estrangeiro.
Mark Patkowski deixa a hipótese de que até se o traço for ignorado apenas os que começaram a aprender um segundo idioma antes da idade de 15 podem aprende-lo da mesma maneira que um falante nativo.
Jacqueline Johnson e Elissa Newport conduziram um estudo de 46 falantes chineses e coreanos que começaram a aprender inglês em diferentes idades, todos eram alunos em escolas ou universidades americanas e estavam nos Estados Unidos a pelos menos 3 anos, o estudo incluiu também 23 falantes de inglês. Aos participantes  no estudo foram dados um “julgamento gramatical” o qual testou vinte regras morfológicas e sintáticas do inglês, eles ouviram sentenças em uma fita e indicavam a qual estava ou não correta, metade das sentenças eram gramaticais a outra metade não. Quando pontuaram os testes, as pesquisadoras descobriram que a idade de chegada de cada um deles era um fator de grande relevância, foi-se notado também que diferia bastante daqueles que chegaram depois da idade de 39 em relação aos que chegaram com a idade de 15 e especialmente 10 que apresentaram algumas diferenças enquanto à habilidade no segundo idioma, falantes mais velhos não terão traços e habilidades de falantes nativo e são mais propensos a serem diferidos um do outro em um grande grupo. Essa pesquisa por sua vez reforça a hipótese de período critico para a aprendizagem total de um segundo idioma.


 cap.4
No capitulo 4 é tirada a atenção das características do aprendiz e atraída para a língua em si, é examinado os tipo de erros que aprendizes comentem e discutem o que seus erros podem dizer sobre seu conhecimento da língua e suas habilidades para usar esse conhecimento, neste capítulo é analisado os estágios e sequencias na aquisição de formas linguísticas particulares e discutindo similaridades e  diferenças. Sabendo mais sobre o meio do aprendiz, ajuda o professor a saber maneiras melhores de como conseguir aprender o idioma. Algumas das pesquisas sobre sistema de aquisição de segundo idioma incluem número  de aprender línguas para ilustrar os vários resultados encontrados e lhe dar oportunidade de praticar analise aprendendo o idioma, os professores analisam os aprendizes de idioma o tempo todo, mas sua perspectiva é frequentemente a de medir a performance do aluno em termos o que foi ensinado mas o progresso nem sempre pode ser medido nesses termos.
Como discutido no capitulo um, crianças não aprendem o idioma simplesmente através da imitação e pratica, ao invés disso, como nós vimos um grande numero de enunciados produzido por uma criança não são como os enunciados que elas já ouviram, mas parece ser baseado em algum processo interno e conhecimento que permite a eles descobrir a complexidade da língua adulta gradualmente, pesquisas na aquisição de um segundo idioma tem mostrado que os aprendizes também passam por uma sequencia de desenvolvimento e que muitos deles são similares para essas crianças aprenderem um segundo idioma como sua primeira língua. Um numero de estudos tem examinado o começo da fala de crianças, não da perspectiva do sistema linguístico de adultos mas em termos de sua própria característica, essa linguagem da criança é frequentemente chamada de “telegrafo” , nesse estado inicial as crianças soltam pequenas palavras como preposições e artigos, é chamada de telegrafo porque é muito parecida com a língua que os adultos usam quando estão mandando telegramas e querem usar apenas palavras essenciais para mandar mensagem de maneira econômica, pesquisas também tem mostrado que o conhecimento do sistema gramatical das crianças, é construído em sequencias predicáveis, em marcas gramaticais como “ing” e “ed”, não são adquiridas ao mesmo tempo mas sim em sequencia, além do mais a aquisição de certos traços gramaticais seguem parâmetros similares em crianças em diferentes meios. Como nós vimos no capitulo 2, nem todos os erros por aprendizes de segunda língua pode ser explicado em termos da primeira língua transferidos sozinhos, um numero de estudos tem mostrado que muitos erros de aprendizes do segundo idioma, pode ser explicado melhor em termos que o aprendiz tenta descobrir a estrutura da língua, numa tentativa de transferir termos de sua primeira língua.
Pesquisas sobre a aquisição de um idioma têm revelado que há importantes similaridades entre a aprendizes de uma primeira língua e aprendizes de uma segunda, uma importante descoberta tem sido que em ambos a aquisição ocorre em estágios no desenvolvimento de uma estrutura em particular, isso é algumas características da língua parecem aparecer relativamente cedo em aprendizes de línguas, enquanto outros adquirem bem mais tarde, uma descoberta surpreendente, é a de que o desenvolvimento de sequencias é similar entre aprendizes de diferentes meios, o que é aprendido antes por uns é aprendido antes por outros. Entre as crianças aprendizes não há nada de tão inesperado pois  seu aprendizado está praticamente “amarrado” ao seu desenvolvimento cognitivo.
Muitas pesquisas sobre a aquisição de um primeiro idioma tem focado em como a criança desenvolve aspectos da língua inglesa como a terceira pessoas do singular “s” e o passado “ed”, e palavras funcionais como artigos. Essas pequenas marcas gramaticais são definidas como morfemas gramaticais. Um dos estudos mais conhecido, que investigou esse desenvolvimento, foi feito por Roger Brown no final dos anos 60, ele estudou como três crianças aprenderam quatorze desses morfemas e descobriu que elas adquiriram eles em uma sequencia bem similar.
Muitos estudos examinaram o desenvolvimento dos morfemas gramaticais em aprendizes de inglês como segundo idioma em um meio natural (não instrucional), as pesquisas pegaram pequenas amostras de um grande grupo de aprendizes, um de cada vez e pontuaram cada morfema no discurso dos aprendizes e viram que há uma ordem de exatidão para a aquisição dos morfemas, esses estudos foram feitos com aprendizes de diferentes cidades, meios, e primeiras línguas. A maioria dos resultados desses estudos revelou uma ordem similar encontrada no estudo de primeira língua, isso sugere que aprendizes naturais de um segundo idioma adquirem morfemas gramaticais de muitas maneiras que aprendizes de uma primeira língua adquirem e que essa ordem natural não é determinado apenas para aprendizes de primeiro idioma. Mas há algumas questões não respondidas a respeito da aquisição dos morfemas, como a variação na ordem é feita pela influencia da língua mãe, a situação na qual a língua aprendida é observada, ou fatores individuais do aprendiz, nos deixa algo um tanto quanto controverso, no entanto, parece que aprendizes de um segundo idioma tentem a adquirir uma serie de morfemas gramaticais do inglês em uma ordem parecida.
Crianças tendem a aprender funções negativas desde muito cedo sem muitos problemas, porém, apesar de eles terem essa noção de como as formas negativas funcionam leva algum tempo antes de aprenderem regras gramaticais para explicar essa variedade de funções negativas. O livro nos apresenta alguns estágios de como a criança adquire essas variedades.
Estágio 1: a primeira expressão negativa de uma criança normalmente é a da palavra “não”, a qual é simplesmente engajada em uma frase, tanto no começo como no final da mesma, como por exemplo “não vá”, algumas crianças apenas adotam a palavra “nenhum” como uma expressão negativa, como por exemplo “nenhum banho”.
Estágio 2: nesse estágio elementos negativos são inseridos numa sentença mais complexa, crianças podem adicionar formas além de “não”.
Estágio 3: mais tarde as crianças começam a produzir a forma correta do verbo “ser e estar” e verbos modais como “poder” para se referir à pessoas, números e tempo.
Pesquisas feitas sobre a aquisição do segundo idioma tem revelado que aprendizes passam através de espaços de aquisição muito parecidos com os falantes nativos, isso não significa que não há diferença entre os falantes, mas as diferenças são menos visíveis que as similaridades.
Há uma maneira consistentemente notável em como as crianças aprendem as questões no inglês. “O que” é geralmente a primeira palavra questionaria a ser usada, é geralmente aprendida como parte de um todo, “aonde” e quem emergem muito brevemente, refletindo o fato de que a criança pode perguntar apenas o que pode responder, isso reforça o fato de que adultos tendem a perguntas para as crianças apenas esse tipo de questão desde seus primeiros dias de aprendizagem do idioma, “por quê” aparece por volta do final dos dois anos de idade, e tendem a usa-las muito frequentemente, apesar de não conhecerem muito o significado da palavra elas descobriram uma maneira útil de engajar conversa com os adultos.
Manfred Pienemann e seus colegas descobriram uma maneira de escrever a aquisição de questões em uma segunda língua a partir de uma variedade das pessoas que tem o idioma como língua mãe.
Um número de estudos tem descoberto que aprendizes de uma segunda língua primeiro adquirem clausulas relativas no assunto reposições de objeto direto e apenas mais tarde (ou nunca) aprendem a usa-los para modificar nomes em outras sentenças.
O livro nos apresenta um sumario referido como “hierarquia da acessibilidade” porque reflete a maneira à qual o aprendiz tem acesso a certas estruturas na língua alvo, diferentemente do estudo gramatical dos morfemas, negação, e questão, o estudo das clausulas relativas não tem sido inspirado principalmente por pesquisas da linguagem de crianças.
Outra importante descoberta sobre o desenvolvimento de sequencias é como elas podem interagir com o que foi transferido do primeiro idioma do aprendiz, apesar de ser verdade que todos os aprendizes de inglês parecerem passar por um estagio de formação de sentenças negativas colocando o “não” antes do verbo, alguns aprendizes podem permanecer por muito mais tempo nesse estágio do que outros, por exemplo, se o idioma nativo do aprendiz coloca a frase da seguinte ordem “Não tenho muitos livros” como no português, não demorará para o aprendiz notar que a frase no inglês é estruturada de maneira diferente “I don’t have many books”. Essa interação entre o desenvolvimento de sequencias a qual é comum para aprendizes de muitos idiomas, e as características transferidas do primeiro idioma que afetam o segundo, isso demonstra como os aprendizes usam uma fonte de conhecimento em um esforço de aprender o segundo idioma, muitas vezes o aprendiz nem consegue notar esse “esforço”, transferindo informações, é apenas algo natural da mente humana.

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