RESENHA HOW LANGUAGES ARE LEARNED
by MARCEL AUGUSTO GONÇALVES
Capitulo
1
Uma das
capacidades mais impressionantes do ser humano sempre foi a habilidade de aprender línguas desde bebês,
os quais também ficamos fascinados como os mesmos começam a dar seus primeiros
múrmuros e como começam a falar suas primeiras palavras completas como “papai”.
O fato de como aprendemos línguas ao longo de nossas vidas atraiu a atenção de
linguistas e psicólogos do mundo todo ao
longo dos anos, intrigados em como as crianças aprendem as palavras e com isso
formam frases completas com elas, e a partir daí começar a desenvolver uma
gramática mais complexa.
Neste capitulo
do livro vemos teorias que nos tem sido oferecidas como explicação de como uma
língua é aprendida, e que existem três posições centrais, são elas:
Behavioristas, Inatistas, e Interacionistas.
Os Behavioristas
acreditam que a língua é um simples ato de imitação, as crianças imitam os sons
que elas ouvem e ao receberem uma resposta positiva ao fazerem isso são
encorajados a continuar fazendo-o criando-se assim um “hábito” até utilizarem a
língua corretamente.
Sua visão de
como a língua é aprendida, tem um apelo intuitivo para a formação de sentenças
e baseado em imitações para desenvolver a fala, como dito anteriormente.
Vemos então no
livro pequenos diálogos que para tentar nos facilitar a compreensão dessa visão.
No primeiro
exemplo vemos que Peter (dois anos de idade) sempre repete palavras novas e a
base estrutural da sentença até que a mesma se torne solida nos padrões de seu
idioma, tornando assim uma “imitação” um pouco mais complexa, pois repete
sempre o novo e reaproveita o que já sabe, diferente de um papagaio que sempre
repete a mesma coisa que lhe dizemos. Como por exemplo, no seguinte dialogo:
Patsy: Let’s see if I can draw what you draw. Draw something!
Patsy: Let’s see if I can draw what you draw. Draw something!
Peter: Draw
something!
Repetindo
apenas o que lhe serviria de novo e que pudesse ser útil para aprimorar sua
estrutura sentencial.
No próximo
exemplo vemos Cindy (dois anos de idade), Cindy está em fase que aquisição de
linguagem, praticando novas estruturas, parecendo um aluno em aulas de línguas
estrangeiras, exemplo de dialogo:
Cindy: Kawo? Kawo? Kawo?
Patsy: What are the rabbits eating?
Cindy:They eating...kando?
Patsy:No, that’s carrots
Cindy: Carrots, other carrot, other
carrot
Nos diálogos de
Cindy e Peter, podemos notar o que os behavioristas tentam explicar ao que diz
sobre a aquisição de uma língua, apesar de apenas essa “imitação” não
justificar como a criança aprende todos os aspectos de sua língua mãe.
A posição inatista: O linguista
Noam Chomsky diz que as crianças são biologicamente programadas para aprender
uma língua e que ela se desenvolve com o tempo assim como outras funções
biológicas, assim como aprende a andar quando devidamente provida dos
movimentos. Chomsky desenvolveu sua
teoria em reação da teoria behaviorista de que aprender era baseado em imitação
e hábito.
Chomsky argumenta que a teoria
behaviorista falha ao reconhecer o que chamam de “problema lógico da aquisição
de língua”, esse problema lógico se refere ao fato de que as crianças vêm a
aprender mais sobre a estrutura da língua do que elas sensatamente são supostas
a aprender com base nas amostras de linguagem.
De acordo com Chomsky a língua a
qual a criança é exposta em seu meio é repleta de informações confusas, e que
não fornece toda a informação que a criança precisa. Além do mais, a evidencia
fica clara quanto ao sistema de correção ou pontos colocados à criança em
relação à língua, como a correção por parte dos pais, a qual é inconsistente ou
inexistente, e quando raramente ocorre é apenas focada no significado e não na
língua em sua forma estrutural, para Chomsky a mente de uma criança não é como
um lousa que deve ser preenchida meramente com imitações que ouve em seu meio,
mas sim que a criança nasce com a habilidade de descobrir a língua e suas
regras por ela mesma.
Chomsky originalmente se refere a
essa capacidade como “Dispositivo de aprendizagem de língua” o qual é
descrevido como uma “Caixa preta” imaginaria que existe em nosso cérebro, essa
“caixa preta” contem informações básicas de todas as línguas e que previne a
criança de pegar um “caminho errado” ao aprender a estrutura da língua. Para
esse “dispositivo” funcionar a criança precisa ser exposta apenas a amostras da
língua natural, essas amostras servem como um gatilho para ativar esse
“dispositivo”, que uma vez ativado a
criança se torna capaz de descobrir a estrutura
da língua, sua gramatica e se relacionar com a mesma.
As ideias de Chomsky são
compatíveis com as do biologista Eric Lenneberg que também compara aprender a
falar com aprender a andar. Crianças que por razões biológicas nascem sem a
capacidade de andar, se seus problemas forem resolvidos, poderão andar, assim como crianças que podem ouvir mas não
conseguem falar são capazes de entender sentenças complexas.
Lenneberg observa que a
habilidade de desenvolver um comportamento normal e conhecimento é variável, e
não continua indefinido, pois uma criança que nunca aprendeu uma língua, por
meio de deficiência ou isolamento, pode não retornar ao normal se essas
privações se estenderem por muito tempo, seu argumento é que a língua assim
como outra função biológica, funciona com sucesso quando estimulada na hora
certa, chamada de “período crítico”. Essa noção de que já um período especifico
e limitado para a aprendizagem de uma língua é referido como “hipótese do
período crítico”. Há duas versões da “hipótese de período crítico”, uma versão
mais forte diz que a criança deve adquirir sua primeira língua pela puberdade
ou ela nunca será capaz de aprender pela exposição subsequente, uma versão mais
fraca diz que o aprendizado de uma língua irá ser mais difícil e incompleto
depois da puberdade.
Alguns experimentos foram
realizados para tentar comprovar essa hipótese, um caso que ser tornou bem
famoso foi de uma criança chamada Victor, o qual mais tarde foi criado um filme
“A criança indomada”, Victor foi encontrado nas matas de Averyon na França,
quando o mesmo tinha 12 anos de idade, aparentemente sem ter nunca tido contato
com nenhum ser humano, os testes foram
realizados pelo doutor Jean-Marc-Gaspard Itard, o qual dedicou 5 anos à tarefa
de tentar civilizar Victor e ensina-lo seu idioma. Itard teve sucesso em alguns
pontos, como socializar Victor, testar sua capacidade de memoria, julgamento e
outros sentidos básicos, Victor lembrava-se de todos os sons que ouviu durante
o tempo que estava na mata e reagia em extinto à eles, mas em relação à fala
teve sucesso em apenas duas palavras “Leite” (sua comida favorita), e uma
expressão frequente “Oh, Deus”, mas ele só pronunciava leite como uma
exclamação de excitação, mesmo depois de Itard provir Victor de leite, o mesmo
não foi capaz de usar a expressão para pedir leite, finalmente Itard desistiu
de ensinar Victor um idioma.
Outro caso de grande repercussão
foi o de Genie uma garota de treze anos e meio, a qual foi completamente
isolada, depravada, negligenciada e abusada desde que tinha apenas 20 meses de
idade, por causa do temperamento irracional de seu pai e o medo de sua mãe,
Genie ficou mais de onze anos amarrada a uma cadeira em um quarto escuro, seu
pai proibiu sua mãe de falar com ela e ele apenas gritava para ela, e seu pai a
batia cada vez que a mesma tentava fazer algum som, Genie foi completamente
provida de qualquer tipo de socialização com o mundo externo, ferida
fisicamente, psicologicamente e sofrendo um atraso intelectual, Genie não sabia
seu próprio idioma. Quando descoberta Genie foi cuidada e educada de todos os
modos possíveis, depois de um tempo em uma clinica, Genie fez algum progresso e
tornou-se sociável, mas ainda desprovida de algum tipo de linguagem, depois de
cinco anos, Geinie deu indícios de linguagem mas com traços anormais, isso
incluía grandes espaços entre uma palavra e outra tornando a comunicação quase
incapaz, mas fazendo progresso lentamente, Genie conseguia falar como um adulto
que sofreu algum dano cerebral e teve de reaprender o idioma.
O caso de Genie suporta uma
versão mais fraca da Hipótese do período crítico, enquanto a de Victor uma
versão mais forte, mas ainda assim não torna as coisas tão claras para suportar
a teoria, pois ambas as crianças não tiveram uma criação considerada normal,
devido a total isolação social e até mesmo abuso, mas por outro lado suporta a
ideia de que a maioria das crianças aprende falar em um mesmo período de suas
vidas.
Há também o caso de crianças
nascidas de pais surdos, e apenas essa são expostas a língua de sinais desde o
nascimento, os estudos foram feitos por Elissa Newport e suas colegas, elas
notaram que não há distinção das pessoas que usam a linguagem de sinais desde o
nascimento das pessoas que a aprenderam mais tarde, quando se trata da ordem
das palavras, mas usando traços gramaticais na linguagem, as pessoas que usam a
linguagem desde o nascimento predominaram sobre as que aprendem desde a escola
que por sua vez predominaram sobre as que aprendem mais tarde, isso reforçou a
ideia da hipótese do período critico.
Uma terceira teoria foca na de
interação linguística da criança com o seu meio, essa é a posição
interacionista, que a linguagem é resultado complexo de uma inter-relação entre
as características únicas da criança e o meio em que ela se desenvolve,
diferente dos inatistas, os interacionistas clamam que a linguagem a qual é
modificada para suprir a capacidade de aprender um elemento crucial no processo
de aquisição de uma língua.
Muitos pesquisadores da
perspectiva interacionista tem estudado o discurso direto para com a criança,
esse discurso distinto é conhecido como “imersão”. Todos nós somos
familiarizados com o jeito que os adultos tipicamente mudam sua maneira de
falar quando se direcionam a criancinhas, é difícil dizer a importância dessa
modificação que os adultos fazem, a evidencia sugere que crianças cujo os pais não
modificam as vozes, ela ainda irá aprender a língua, mas essas crianças terão
acesso ao discurso modificado quando estão na companhia de figuras mais velhas
ou outros adultos, para os interacionistas o que é importante é a conversação
na qual o adulto responde a criança em um nível de compreensão capaz para sua
idade, a interação adulto-criança é extremamente importante para desenvolver
linguagem da criança, como é o caso de Jim, apresentado no capitulo. Jim é uma
criança cujo seus pais são surdos e não usavam a linguagem de sinais para com
ele, e o mesmo não teve interações orais com outra pessoa até a idade de 3 anos
e 9 meses, seu único contato oral era com a TV, a qual assistia frequentemente,
Jim não desenvolveu uma linguagem normal para uma de sua idade, devido a falta
de contato, oral ou por sinais. Testes linguísticos foram feitos com Jim na
mesma idade, e os testes comprovaram o seu “atraso” linguístico, por outro lado
demonstrava ideias aprimoradas em relação a crianças da mesma idade, usando
palavras não usuais e em ordem não gramatical. Quando Jim começou a ter sessões
de conversação com um adulto, suas habilidade expressivas aumentaram, na idade
de 4 anos e 2 meses a maior parte do discurso não usual havia desaparecido,
sendo substituída por uma estrutura típica para sua idade.
É interessante notar que seu
irmão mais novo Glenn, não ocorreu o mesmo caso, pois ele tinha interações com
seu irmão mais velho, então quando foram realizados os mesmos testes com Gleen,
na mesma idade com a qual foram realizados com Jim pela primeira vez, Glenn
demonstrou uma linguagem mais aprimorada, pois tinha com quem interagir.
O
fato de Jim ter “falhado” em adquirir a língua normalmente, sugere que o
problema não foi ele e sim o seu meio, mesmo sendo exposto a linguagem oral
como na TV e no Radio, sozinho é praticamente impossível para uma criança
aprender uma língua, pois através da conversação aprimora-se a linguagem da
criança, como por exemplo, se uma criança não entende a fala ou a estrutura de
maneira errada, cabe aos pais corrigirem e ensinarem a maneira correta, o que é
obviamente impossível de obter essa interação com a TV até mesmo com programas
infantis de tópicos e linguagem de fácil compreensão para a criança.
Chapter 2
Neste capítulo
do livro, nós vemos algumas teorias que nos têm sido propostas no que diz
respeito da aquisição de um segundo idioma. Muitas teorias tem sido
desenvolvidas e a maioria delas se relacionam com a aquisição da língua mãe,
discutida no capítulo 1. Algumas teorias priorizam as características do
aprendiz, dando ênfase ao meio em que esse idioma se desenvolveu. Porém, é
claro que a aprendizagem de uma segunda língua em crianças e adultos é
diferente da maneira com que as mesmas aprendem seu primeiro idioma, devemos
levar em consideração algumas hipóteses como por exemplo: uma criança
aprendendo o segundo idioma de seus colegas bilíngues, um adolescente
aprendendo um segundo idioma formalmente em uma aula de língua estrangeira, e
um adulto aprendendo o idioma de maneira informal em seu dia-a-dia.
Todo aprendiz
de um segundo idioma, independentemente da idade, já sabe pelo menos um idioma,
o que é uma “vantagem”, pois já sabe como um idioma funciona, por outro lado,
devemos notar que o conhecimento de um outro idioma pode também levar o
aprendiz à fazer deduções de maneira incorreta sobre como seu segundo idioma
funciona, e isso pode causar erros que não eram visíveis durante o aprendizado
de seu primeiro idioma, como por exemplo a coerência de uma frase e a sua
estrutura linguística, aprendizes mais novos de um segundo idioma começam a
tarefa de aprender sem a vantagem de habilidades e conhecimentos que um
aprendiz adolescente ou adulto tem, como raciocínio lógico, que muitas vezes
são muito mais desenvolvidos a partir da adolescência. Adultos e adolescentes
geralmente têm o aprendizado de um segundo idioma de maneira mais “forçada”,
crianças geralmente são expostas por um grande período de tempo a língua
estrangeira durante seu aprendizado e apenas colocando em pratica a fala quando
as mesmas se sentirem mais a vontade, já adolescentes e adultos são de certa
forma obrigados a já colocarem em pratica para casos de emprego e situações
cotidianas.
De acordo com
os behavioristas, aprender uma língua, tanto verbal quanto não verbal, fazem
parte do mesmo processo: imitação e criação de hábito. A nova língua é imposta
para o aprendiz e a partir de respostas positivas de suas imitações corretas,
como consequência disso cria-se o hábito. Aprendizes de um segundo idioma
também associam traços de sua língua mãe com o idioma em questão, facilitando
assim seu aprendizado, mas alguns hábitos de sua língua mãe podem também
interferir no aprendizado de seu segundo idioma.
Psicólogos
cognitivistas vêm a aquisição de um segundo idioma como uma construção de um
sistema de conhecimentos automático de fala e compreensão, primeiro presta-se
atenção a qualquer aspecto da língua que se está tentando aprender para
entender a pronuncia, e ao longo do tempo adquirindo experiência e pratica, que subconscientemente eles já
colocam de maneira rápida os aspectos dessa língua em pratica e quando menos percebem
estão falando o idioma, psicólogos tem estudado também um fenômeno chamado
“restruturação” que se refere à
observarmos coisas as quais nós conhecemos e usa-las automaticamente, são
baseadas na interação do conhecimento que nós já temos ou na aquisição de um
conhecimento novo, o qual sem um certo “treino” frequente, o que aprendemos pode ir se apagando.
Chomsky por
sua vez não se impôs sobre sua teoria inatista para o aprendizado de um segundo
idioma, mas muitas pessoas se basearam na teoria de Chomsky para o aprendizado
de uma língua mãe, para representar o aprendizado de uma segunda língua,
dizendo que os aprendizes são ensinados a construir representações internas
como se fossem “figuras metais” do idioma alvo, foi notado também que a maior
parte dos erros ao aprender um segundo idioma é em relação à ordem e a
estrutura de uma frase. A fala e a escrita que o aprendiz produz é eventual no
processo de aprendizagem de uma língua estrangeira, porém a produção oral e
escrita são úteis até certo ponto, para servir como prática para o aprendiz,
até que tenha que colocar realmente em prática seu discurso.
De acordo com
Krashen, há 5 hipóteses centrais as quais consistem:
1 – Hipótese
de Aquisição de língua: Para um adulto aprender uma segunda língua pode ser de
duas maneiras, “aprende-la” ou “adquiri-la”, aprenda-la seria formalmente em
uma sala de aula aprendendo toda a estrutura linguística do idioma e suas
regras, e adquiri-la quando a engajamos em nosso meio colocando-a em pratica em
conversações fluentes.
2 – Hipótese
monitora: Krashen diz que o sistema adquirido age para introduzir o falante à
seus julgamentos de intuição e fluência sobre o que está correto na língua, o
sistema de aprendizagem por outro lado age apenas com um editor ou “monitor”,
fazendo pequenos ajustes e “polindo” o que o sistema de aquisição produziu.
Krashen afirma também que para o sistema monitor há três condições necessárias,
são elas, tempo o suficiente, foco na forma e conhecer as regras da língua,
assim escrever é mais importante para o monitor do que a fala é, pois lá
focamos mais o conteúdo e não a forma, Krashen reforça também a ideia de que
aprender as regras apenas ajuda para “polir” o que tem sido adquirido por uma
comunicação real, e que o foco ao ensinar uma língua deve ser a comunicação e
não ao aprendizado de regras.
3 – Hipótese
da ordem natural: Krashen teoriza a hipótese de que aprender as regras faz
parte de uma sequencia natural do processo e que é um aspecto adquirido com o
tempo, ao contrario da intuição, as regras não são necessariamente adquiridas
por primeiro, aprender as regras faz parte da “ordem natural” e a pessoa a
aprenderá com o tempo independentemente da ordem à qual língua foi ensinada ou
adquirida.
4 – Hipótese
da absorção: Krashen por usa vez diz que nós adquirimos a língua de apenas uma maneira,
recebendo uma absorção compreensível, isso é, entendendo as mensagens que
tentam nos passar, pois se tentam asorver formas e estruturas da língua que
estão além do nível atual do aprendiz, acontecerá ambos, compreensão da
mensagem à ele passada e aquisição de um novo conhecimento.
5 – Hipótese
do filtro afetivo: O filtro afetivo é uma barreira imaginaria a qual previne o
aprendiz de usar o seu conhecimento sobre a língua em seu meio. Por coisas como
necessidades, atitudes e estado emocional. Um aprendiz que é tenso, bravo,
ansioso ou chateado, seu estado irá interferir na maneira como ele irá aprender
e impossibilitar a aquisição, esse filtro emocional irá ficar alto quando o
aluno está estressado ou desmotivado por exemplo, e estará baixo quando aluno
estiver relaxado.
Para
finalizar, temos a visão interacionista a respeito do aprendizado de um segundo
idioma, para os interacionistas, como visto no capitulo 1 do livro, eles clamam
por algo crucial que seria a interação do aprendiz com falantes nativos daquele
idioma para obter a aquisição
Estudiosos do
interacionismo como Michael Long, concorda com Krashen que é necessária a
“imposição compreensível” da língua para sua aquisição, porém eles focam mais
em como a essa imposição será feita, eles veem a interação do falante não
nativo com falantes nativos como um mecanismo essencial para a aquisição. Para
Long e outros, a modificação interacional deve ser necessária para a aquisição
de um idioma, essa relação deve ser sumarizada pelos seguintes tópicos.
1 – Modificação
interacional, faz a absorção ser possível;
2 – A absorção
sendo possível promoverá a aquisição, portanto;
3 –
Modificação interacional promove a aquisição
Long diz que
não há casos de um aprendiz de nível iniciante adquirir a língua de um falante
nativo sem com que o falante modifique seu discurso, pesquisas mostraram que
falantes nativos frequentemente modificam sua fala em uma conversa com falantes
não nativos, Alguns exemplos são nos apresentados:
1- Verificar
a compreensão: falantes nativos procuram ter a certeza de que a pessoa está
entendendo (Por exemplo: O ônibus sai as 6:30. Você entendeu)
2- Pedir
clarificação: Requisita o aprendiz a deixar claro o que não foi entendido (por
exemplo: Você pode dizer isso de novo?)
3- Auto
repetição ou paráfrase: O falante nativo repete sua sentença parcialmente ou
completamente (Exemplo: ela se perdeu em seu caminho de volta para a escola,
ela estava voltando da escola, ela se perdeu)
Pesquisas mostram que essas relações têm demonstrado que
ajustes de conversação podem auxiliar a compreensão, entretanto nenhuma
pesquisa tem provado evidencia direta para um segundo pedido o que torna mais
difícil de medir que absorção da compreensão causa ou explica a aquisição.
Cap. 3
Fatores que afetam o aprendizado
em uma segunda língua.
Muitos de nós
acreditamos que os aprendizes tem, até certo ponto, características que levam o
aprendizado mais ou menos sucedido. Por exemplo: alguns professores acreditam
que alunos extrovertidos que interagem sem inibição com a segunda língua
encontram muitas oportunidades para pratica-la e terão uma aprendizagem mais
sucedida, além de características como personalidade, outros fatores que
geralmente são considerados relevantes são a inteligência, a aptidão, a
motivação e atitudes. Outro fator importante como discutido nos capítulos
anteriores é a hipótese do período critico, que tem sido sugerido para a
aquisição de uma primeira língua. No capitulo 3 do livro nós vemos evidências
que tem sido encontradas que mostram que há diferentes pontos para a aquisição
bem sucedida de uma língua em dois indivíduos, se nós tivermos informações
sobre sua personalidade, seus aspectos intelectuais, motivação, ou sua idade.
Algumas
pessoas Tem um período de aprendizagem mais fácil do que outras, o índice de
desenvolvimento varia entre aprendizes de uma primeira língua, algumas crianças
podem colocar juntas até sete palavras numa sentença enquanto outras ainda
estão aprendendo a rotular itens que estão ao seu redor, entretanto toda
criança normal eventualmente dominam seu primeiro idioma. No aprendizado de uma
segunda língua, tem sido observado inúmeras vezes que em uma sala de aula o
progresso de alguns alunos no estagio inicial de uma nova língua tem sido mais
rápido enquanto outros fazem processo muito lento, alguns alunos nunca
adquirirão traços da língua nativa como sua segunda língua,
Quando os
pesquisadores estão interessados em descobrir como o fator de motivação afeta o
aprendizado de uma segunda língua, eles usam um grupo seleto de alunos e lhes
dão um questionário para medir o tipo e o grau da motivação, o teste de
proficiência da segunda língua, ambos os testes são pontuados e os
pesquisadores notam que enquanto um aluno tem alta pontuação no teste de
proficiência é mais provável a ter uma pontuação maior no questionário
motivacional, se for o caso o pesquisador concluirá que altos índices de
motivação estão correlacionados com uma aprendizagem bem sucedida, um
procedimento parecido pode ser usado para medir a inteligência em relação à segunda
língua do aluno, através de um teste de QI.
Apesar desse
procedimento parecer integro há muitos problemas com ele. O primeiro é, que não
é possível de obter observações diretas para medir qualidades como aptidão,
motivação, extroversão ou inteligência, esses são apenas rótulos para uma série
de características behavioristas. Por exemplo, num questionário motivacional,
os aprendizes são frequentemente questionados enquanto eles procuram uma
oportunidade para usar a segunda língua com falantes nativos, e se for o caso,
com que frequência farão isso, pois esse contato com falantes do segundo
idioma, o qual estão aprendendo, é algo altamente motivacional para o
aprendizado
Uma ligação
entre a inteligência e aprender o segundo idioma tem sido criada por muitos
pesquisadores, através dos anos muitos estudos usando a variedade de testes de
QI e diferentes métodos de aprendizado de linguagem tem descoberto que níveis
de inteligência são um bom meio de predicar o quão sucessível a aprendizado da
língua será, alguns estudos recentes tem mostrado que a inteligência pode estar
fortemente relacionada às habilidades de um segundo idioma de uma criança em
relação à outra, como por exemplo no Canadá, em um estudo de língua francesa a
inteligência estava relacionada ao desenvolvimento de habilidades como ler e escrever e o
vocabulário da segunda língua, mas não sua produção oral, descobertas similares
foram encontradas por estudiosos ontem a inteligência estava relacionada na
leitura, dicção e tarefas escritas, mas não em compreensão auditiva e tarefas
orais.
Há evidencias
em pesquisas que alguns indivíduos tem uma aptidão excepcional para aprendizado
de línguas, Lorraine Obler data de um homem o qual ela chama de CJ que é um
falante nativo de inglês, seu primeiro contato com uma segunda língua veio a
idade de 15 com instrução formal em francês, CJ também estudou Alemão, Espanhol
e Latim no ginásio a idade de 20, ele fez visitas à Alemanha, CJ relata que
apenas ouvindo o Alemão ele falou por pouco tempo o que foi o suficiente para
recordar o alemão que ele tinha aprendido no colégio, mais tarde trabalhou em
Marrocos, onde aprendeu árabe de maneira formal e com imersão informal. O fator
da Aptidão tem sido investigados mais profundamente por pesquisadores cujo o
interesse é desenvolver testes que possam predicar o quão sucedido a
aprendizagem será, o teste de aptidão mais confiável é o teste moderno de
aptidão de línguas, o qual mede características como a habilidade de recordar e
identificar novos sons, a habilidade de entender como as palavras funcionam
gramaticalmente em uma sentença, a habilidade de descobrir as regras
gramaticais da língua e memorizar novas palavras, através disso os aprendizes
serão mais sucedidos se tiverem essas habilidades.
Características
sobre a personalidade tem sido propostas como meio de afetar o aprendizado da
segunda língua, algumas pesquisas indicam os efeitos da característica
individual no aprendizado. Diferentes estudos medem os traços da personalidade
e os diferentes resultados que elas produzem. Por exemplo é frequentemente
argumentado que uma pessoa extrovertida é bem sucedida no aprendizado, porem
pesquisas nem sempre suportam essa conclusão, alguns estudos tem descoberto que
o sucesso ao aprender uma língua esta altamente relacionado aos pontos de
características do aprendiz associados com a extroversão assim como a
assertividade e audácia outros tem sido descobertos que aprendizes não tem
altos pontos em medidas e extroversão. Outro aspecto que tem sido estudo é a
inibição, tem sido estudado é a inibição, à qual desencoraja tomar riscos
necessários para o processo de aprendizagem, muitas outras características como
a autoestima, empatia, dominância, tagarelice, responsabilidade, também tem
sido estudados, porém as pesquisas em geral não deixam claramente visível a
relação entre a personalidade e a aquisição de um segundo idioma.
Pesquisas
também demonstram também o papel de atitudes e motivações no aprendizado da
segunda língua, as maiores descobertas mostram que atitudes positivas e motivações
estão relacionados ao sucesso da aprendizagem de uma segunda língua,
infelizmente pesquisas não conseguem indicar precisamente o quanto a motivação
afeta o aprendizado, isto é, nós não sabemos se é a motivação que produz o
sucesso na aprendizagem, ou vice versa.
A motivação durante essa aprendizagem é um fenômeno complexo que pode
ser definido em termos de dois fatores a comunicação que o aprendiz precisa e a
sua atitude perante a comunicação com a segunda língua.
Em áreas de
pesquisa a qual recebe muita atenção em muitas áreas da educação são os
diferentes tipos de aprendizagem, pesquisas sugerem que muitos estudantes
preferem tarefas diferentes para praticar habilidades diferentes, como é o caso
de pessoas com o tipo de aprendizagem chamada visual, onde a pessoa não aprende
sem ver, outras pessoas podemos chamar de aprendizes “aurais”, ode a pessoa
precisa apesar ouvir algo, uma vez ou duas, para aprender. Todos temos
diferentes estratégias de aprendizados e é visível que a intuição de aprimorar
tarefas é mais sucedida de uma pessoa para a outra.
Nessa parte do
livro somos apresentados à uma diferente característica, a idade, está
característica é mais fácil de medir e definir do que a personalidade, aptidão
ou motivação, entretanto a relação entre a idade do aprendiz e seu potencial para
adquirir o idioma, tem sido notado que crianças de famílias imigrantes
eventualmente falam o idioma de sua nova comunidade com traços nativos de seus
pais, raramente alcançam alto nível de maestria em seu novo idioma. Adultos
aprendizes de um segundo idioma podem se tornar muito capazes de ter uma
comunicação com sucesso mas terão traços diferentes enquanto à escolha de
palavras ou a gramatica em relação aos falantes nativos ou falantes que
começaram a aprender o idioma desde muito novo, uma explicação para isso é que
assim como na aquisição de um primeiro idioma há um período critico para a
aquisição do segundo, assim como discutido no capitulo 2.
Muitos estudos
também investigam a relação entre a idade e a aquisição do segundo idioma
focando na fonologia do aprendiz, em geral esses estudos são concluídos que
aprendizes mais velhos inevitavelmente deixam notável o traço estrangeiro.
Mark Patkowski
deixa a hipótese de que até se o traço for ignorado apenas os que começaram a
aprender um segundo idioma antes da idade de 15 podem aprende-lo da mesma
maneira que um falante nativo.
Jacqueline
Johnson e Elissa Newport conduziram um estudo de 46 falantes chineses e
coreanos que começaram a aprender inglês em diferentes idades, todos eram
alunos em escolas ou universidades americanas e estavam nos Estados Unidos a
pelos menos 3 anos, o estudo incluiu também 23 falantes de inglês. Aos
participantes no estudo foram dados um
“julgamento gramatical” o qual testou vinte regras morfológicas e sintáticas do
inglês, eles ouviram sentenças em uma fita e indicavam a qual estava ou não
correta, metade das sentenças eram gramaticais a outra metade não. Quando
pontuaram os testes, as pesquisadoras descobriram que a
idade de chegada de cada um deles era um fator de grande relevância, foi-se
notado também que diferia bastante daqueles que chegaram depois da idade de 39
em relação aos que chegaram com a idade de 15 e especialmente 10 que
apresentaram algumas diferenças enquanto à habilidade no segundo idioma,
falantes mais velhos não terão traços e habilidades de falantes nativo e são
mais propensos a serem diferidos um do outro em um grande grupo. Essa pesquisa
por sua vez reforça a hipótese de período critico para a aprendizagem total de
um segundo idioma.
cap.4
No capitulo 4 é tirada a atenção
das características do aprendiz e atraída para a língua em si, é examinado os
tipo de erros que aprendizes comentem e discutem o que seus erros podem dizer
sobre seu conhecimento da língua e suas habilidades para usar esse conhecimento,
neste capítulo é analisado os estágios e sequencias na aquisição de formas
linguísticas particulares e discutindo similaridades e diferenças. Sabendo mais sobre o meio do
aprendiz, ajuda o professor a saber maneiras melhores de como conseguir
aprender o idioma. Algumas das pesquisas sobre sistema de aquisição de segundo
idioma incluem número de aprender
línguas para ilustrar os vários resultados encontrados e lhe dar oportunidade
de praticar analise aprendendo o idioma, os professores analisam os aprendizes
de idioma o tempo todo, mas sua perspectiva é frequentemente a de medir a
performance do aluno em termos o que foi ensinado mas o progresso nem sempre
pode ser medido nesses termos.
Como discutido no capitulo um,
crianças não aprendem o idioma simplesmente através da imitação e pratica, ao
invés disso, como nós vimos um grande numero de enunciados produzido por uma
criança não são como os enunciados que elas já ouviram, mas parece ser baseado
em algum processo interno e conhecimento que permite a eles descobrir a complexidade
da língua adulta gradualmente, pesquisas na aquisição de um segundo idioma tem
mostrado que os aprendizes também passam por uma sequencia de desenvolvimento e
que muitos deles são similares para essas crianças aprenderem um segundo idioma
como sua primeira língua. Um numero de estudos tem examinado o começo da fala
de crianças, não da perspectiva do sistema linguístico de adultos mas em termos
de sua própria característica, essa linguagem da criança é frequentemente
chamada de “telegrafo” , nesse estado inicial as crianças soltam pequenas
palavras como preposições e artigos, é chamada de telegrafo porque é muito
parecida com a língua que os adultos usam quando estão mandando telegramas e
querem usar apenas palavras essenciais para mandar mensagem de maneira
econômica, pesquisas também tem mostrado que o conhecimento do sistema
gramatical das crianças, é construído em sequencias predicáveis, em marcas
gramaticais como “ing” e “ed”, não são adquiridas ao mesmo tempo mas sim em
sequencia, além do mais a aquisição de certos traços gramaticais seguem
parâmetros similares em crianças em diferentes meios. Como nós vimos no
capitulo 2, nem todos os erros por aprendizes de segunda língua pode ser
explicado em termos da primeira língua transferidos sozinhos, um numero de
estudos tem mostrado que muitos erros de aprendizes do segundo idioma, pode ser
explicado melhor em termos que o aprendiz tenta descobrir a estrutura da
língua, numa tentativa de transferir termos de sua primeira língua.
Pesquisas sobre a aquisição de um
idioma têm revelado que há importantes similaridades entre a aprendizes de uma
primeira língua e aprendizes de uma segunda, uma importante descoberta tem sido
que em ambos a aquisição ocorre em estágios no desenvolvimento de uma estrutura
em particular, isso é algumas características da língua parecem aparecer
relativamente cedo em aprendizes de línguas, enquanto outros adquirem bem mais
tarde, uma descoberta surpreendente, é a de que o desenvolvimento de sequencias
é similar entre aprendizes de diferentes meios, o que é aprendido antes por uns
é aprendido antes por outros. Entre as crianças aprendizes não há nada de tão
inesperado pois seu aprendizado está
praticamente “amarrado” ao seu desenvolvimento cognitivo.
Muitas pesquisas sobre a
aquisição de um primeiro idioma tem focado em como a criança desenvolve
aspectos da língua inglesa como a terceira pessoas do singular “s” e o passado
“ed”, e palavras funcionais como artigos. Essas pequenas marcas gramaticais são
definidas como morfemas gramaticais. Um dos estudos mais conhecido, que
investigou esse desenvolvimento, foi feito por Roger Brown no final dos anos
60, ele estudou como três crianças aprenderam quatorze desses morfemas e
descobriu que elas adquiriram eles em uma sequencia bem similar.
Muitos estudos examinaram o
desenvolvimento dos morfemas gramaticais em aprendizes de inglês como segundo
idioma em um meio natural (não instrucional), as pesquisas pegaram pequenas
amostras de um grande grupo de aprendizes, um de cada vez e pontuaram cada morfema
no discurso dos aprendizes e viram que há uma ordem de exatidão para a
aquisição dos morfemas, esses estudos foram feitos com aprendizes de diferentes
cidades, meios, e primeiras línguas. A maioria dos resultados desses estudos
revelou uma ordem similar encontrada no estudo de primeira língua, isso sugere
que aprendizes naturais de um segundo idioma adquirem morfemas gramaticais de
muitas maneiras que aprendizes de uma primeira língua adquirem e que essa ordem
natural não é determinado apenas para aprendizes de primeiro idioma. Mas há
algumas questões não respondidas a respeito da aquisição dos morfemas, como a
variação na ordem é feita pela influencia da língua mãe, a situação na qual a
língua aprendida é observada, ou fatores individuais do aprendiz, nos deixa
algo um tanto quanto controverso, no entanto, parece que aprendizes de um
segundo idioma tentem a adquirir uma serie de morfemas gramaticais do inglês em
uma ordem parecida.
Crianças tendem a aprender
funções negativas desde muito cedo sem muitos problemas, porém, apesar de eles
terem essa noção de como as formas negativas funcionam leva algum tempo antes
de aprenderem regras gramaticais para explicar essa variedade de funções
negativas. O livro nos apresenta alguns estágios de como a criança adquire
essas variedades.
Estágio 1: a primeira expressão
negativa de uma criança normalmente é a da palavra “não”, a qual é simplesmente
engajada em uma frase, tanto no começo como no final da mesma, como por exemplo
“não vá”, algumas crianças apenas adotam a palavra “nenhum” como uma expressão
negativa, como por exemplo “nenhum banho”.
Estágio 2: nesse estágio
elementos negativos são inseridos numa sentença mais complexa, crianças podem
adicionar formas além de “não”.
Estágio 3: mais tarde as crianças
começam a produzir a forma correta do verbo “ser e estar” e verbos modais como
“poder” para se referir à pessoas, números e tempo.
Pesquisas feitas sobre a
aquisição do segundo idioma tem revelado que aprendizes passam através de
espaços de aquisição muito parecidos com os falantes nativos, isso não
significa que não há diferença entre os falantes, mas as diferenças são menos
visíveis que as similaridades.
Há uma maneira consistentemente
notável em como as crianças aprendem as questões no inglês. “O que” é geralmente
a primeira palavra questionaria a ser usada, é geralmente aprendida como parte
de um todo, “aonde” e quem emergem muito brevemente, refletindo o fato de que a
criança pode perguntar apenas o que pode responder, isso reforça o fato de que
adultos tendem a perguntas para as crianças apenas esse tipo de questão desde
seus primeiros dias de aprendizagem do idioma, “por quê” aparece por volta do
final dos dois anos de idade, e tendem a usa-las muito frequentemente, apesar
de não conhecerem muito o significado da palavra elas descobriram uma maneira
útil de engajar conversa com os adultos.
Manfred Pienemann e seus colegas
descobriram uma maneira de escrever a aquisição de questões em uma segunda
língua a partir de uma variedade das pessoas que tem o idioma como língua mãe.
Um número de estudos tem
descoberto que aprendizes de uma segunda língua primeiro adquirem clausulas
relativas no assunto reposições de objeto direto e apenas mais tarde (ou nunca)
aprendem a usa-los para modificar nomes em outras sentenças.
O livro nos apresenta um sumario
referido como “hierarquia da acessibilidade” porque reflete a maneira à qual o
aprendiz tem acesso a certas estruturas na língua alvo, diferentemente do
estudo gramatical dos morfemas, negação, e questão, o estudo das clausulas
relativas não tem sido inspirado principalmente por pesquisas da linguagem de
crianças.
Outra importante descoberta sobre
o desenvolvimento de sequencias é como elas podem interagir com o que foi
transferido do primeiro idioma do aprendiz, apesar de ser verdade que todos os
aprendizes de inglês parecerem passar por um estagio de formação de sentenças
negativas colocando o “não” antes do verbo, alguns aprendizes podem permanecer
por muito mais tempo nesse estágio do que outros, por exemplo, se o idioma
nativo do aprendiz coloca a frase da seguinte ordem “Não tenho muitos livros”
como no português, não demorará para o aprendiz notar que a frase no inglês é
estruturada de maneira diferente “I don’t have many books”. Essa interação
entre o desenvolvimento de sequencias a qual é comum para aprendizes de muitos
idiomas, e as características transferidas do primeiro idioma que afetam o
segundo, isso demonstra como os aprendizes usam uma fonte de conhecimento em um
esforço de aprender o segundo idioma, muitas vezes o aprendiz nem consegue
notar esse “esforço”, transferindo informações, é apenas algo natural da mente
humana.
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