Portfólio: Roberta
Aparecida Diadio
COMO ABORDAR O TEMA ACESSIBILIDADE
EM SALA DE AULA
EM SALA DE AULA
DIADIO, Roberta Aparecida[1]
RESUMO:
O
presente artigo aborda conceitos básicos sobre deficiência, tipos de
deficiência, conscientização, conhecimento da realidade de portadores para
aprendizagem dos termos em língua estrangeira, no caso o inglês. Dessa forma, o
objetivo dessa aplicação é explorar o assunto da acessibilidade para aprender
língua estrangeira usando como referencial teórico os Parâmetros Curriculares Nacionais
e as Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Considera-se que algumas
alternativas para alcançar o envolvimento dos alunos são representadas pela
interação do professor e pela forma como ele trabalha em sala de aula.
PALAVRAS-CHAVE:
Escola;
Ensino; Língua Estrangeira; Acessibilidade.
ABSTRACT: This article discusses basic concepts about
disability, awareness, knowledge of the carrier’s reality in the processo f
learning foreign language terms, in this case English. Thus, the objective of
this application is to explore the issue of accessibility in learning a foreign
language using as a theoretical framework the Nacional Curricular Parameters
and the Curriculum Guidelines for Basic Education. It is considered that some
alternatives to achieve the involvement of the students are represented by the
teacher’s interaction and the way he works in the classroom.
KEY-WORDS: School; Teaching; Foreign Language; Acessibility.
Fundamentação
e Estruturação
Segundo
os Parâmetros Curriculares Nacionais, ensinar e aprender Língua Estrangeira
gera discussões e é uma fonte de referência para este documento. A aprendizagem
é um direito de todo cidadão e com isso a escola não pode mais se omitir em
relação a isso. Ao aprender uma língua estrangeira o aluno aprende mais sobre
si mesmo e sobre o mundo. Estudar inglês faz com que o cérebro se beneficie com
outra estrutura, com outra cultura.
Com o foco para indicar o que ensinar e
como, a rede escolar necessita dar acesso a todos por uma educação linguística
de bom nível. Os recursos permitem que o aluno se envolva com aspectos lúdicos,
como por exemplo, na língua oral. Isto ajuda a aprendizagem prazerosa e a
consciência linguística do aluno aumenta.
A abordagem comunicativa de ensino de
línguas é aonde se encontra a maioria das propostas e os exercícios que se
apresentam exploram pontos ou estruturas gramaticais descontextualizados. O ensino de uma segunda língua não é
considerado relevante na formação do aluno, como um direito que é de fato.
Normalmente esta disciplina não tem lugar privilegiado no currículo, e em
algumas regiões é aplicada em apenas duas séries do ensino fundamental, o que é
desanimador. Em outras, não promovem nem reprovam, são consideradas apenas mais
uma atividade.
É essencial para o processo de ensinar e
aprender línguas ter uma visão teórica da linguagem e da aprendizagem, isto é a
natureza e o processo sociointeracional. Estas questões são teóricas de base
para viabilizar os temas de cidadania, consciência crítica em relação à
linguagem e os aspectos sociopolíticos da aprendizagem de Língua Estrangeira.
O uso do conhecimento, na aprendizagem
de línguas também é o que se tem a aprender, eles caminham juntos no processo
de ensinar e aprender línguas. Portanto caracteriza-se o objeto de ensino e é
essencial uma compreensão teórica do que é a linguagem ao ensinar uma língua
estrangeira.
Ao chegar a quinta série a criança já é
um falante competente de sua língua materna, possibilitando a ele pensar,
falar, ler e escrever sobre sua própria língua, sabe muito sobre linguagem e
como usá-la. Já a aprendizagem de uma Língua Estrangeira vai aumentar o
conhecimento sobre a língua materna do aluno, por comparar as duas em vários
níveis. E também possibilita que ele construindo significados, se forme um ser
discursivo no uso de uma segunda língua. Para construir esses significados
utilizam-se três tipos de conhecimento: o conhecimento sistêmico, o de mundo e
o da organização dos textos. Como usuário em sua língua materna, é preciso
trazer à mente do aluno o uso desses conhecimentos.
A estratégia de correlacionar os
conhecimentos novos da língua estrangeira e os conhecimentos que o aluno já tem
é uma parte importante no processo de ensinar e aprender uma segunda língua.
Mesmo assim o aluno vai encontrar pontos de convergências e divergências entre
as línguas, em relação ao conhecimento sistêmico. O que facilita o aluno no
início da aprendizagem são as convergências entre sua língua materna e a língua
estrangeira. Quando o aluno controla a aprendizagem, devido à sua natureza
metacognitiva, ele desenvolve melhor sua consciência linguística, aprimora seu
nível de letramento, percebe a natureza sociointeracional da linguagem e tem
mais sucesso em todo o processo de aprendizagem.
O ensino de uma língua estrangeira é obrigatório
no currículo escolar e tem sido amplamente discutida nos meios acadêmicos e
educacionais no que se refere à escolha da língua. A aprendizagem contribui
para um todo, inclusive interculturalmente promove a aceitação das diferenças
nas maneiras de expressão e de comportamento; e desempenha no currículo também,
uma função interdisciplinar, viabilizando na prática de sala de aula a relação
entre língua estrangeira e como agir no mundo social. A aprendizagem é também
uma experiência de vida, ajuda no desenvolvimento integral do indivíduo e ajuda
que outras culturas sejam compreendidas.
Nos dias de hoje estamos em uma
sociedade informatizada e pode se ter acesso a uma informação em instantes. É
preciso saber como preparar os jovens neste novo mundo e suas exigências. O
ensino de língua estrangeira oferece instrumentos indispensáveis de trabalho e
é fundamental para o acesso à sociedade da informação.
A linguagem ao mesmo tempo em que ajuda
no progresso e desenvolvimento, valorizando as habilidades de alguns grupos,
ela pode desvalorizar as de outros, como instrumento de elitização; algumas
pessoas têm acesso ao mundo exterior, outras não. Assim fica a pergunta de quem
controla a informação, uma vez que para haver troca de informação precisa de
linguagem e das línguas.
A aprendizagem de uma segunda língua
aguça a percepção e torna os indivíduos e os países mais bem conhecidos
mundialmente e com força libertadora. A aprendizagem do inglês especificamente
tem um papel hegemônico nas trocas internacionais, isto com consciência
crítica, e o uso de uma língua estrangeira age no mundo como uma maneira de
transformá-lo.
Outra questão importante é levar em
conta a adequação do tema à idade do aluno e ao meio social em que vive. E a
visão de linguagem é viabilizada por meio da metodologia de ensino e está
submetida a prática do professor.
A pluralidade cultural é importante na
aprendizagem de uma língua estrangeira, para se ter acesso ao conhecimento em
vários níveis. E isto representa para o aluno a possibilidade de se transformar
em cidadão ligado à comunidade global, compreendendo seu vínculo como cidadão
em seu espaço mais imediato.
O professor precisa aproveitar o
interesse inicial do aluno à novidade que é aprender uma língua estrangeira e
desenvolver trabalhos para que os alunos confiem na própria capacidade de
aprender, com temas de interesse e interajam de forma cooperativa com os
colegas. Com atividades significativas em sala de aula o professor promove a
autonomia do aluno e possibilita que ele desenvolva de forma prazerosa suas
atividades. Então no quarto ciclo, aprofundando um pouco mais, o aluno pode
desenvolver sua proficiência linguística.
A configuração espacial da sala de aula
é mais produtiva em grupos ou em círculos e o professor deve reconhecer a aplicação
dos direitos linguísticos dos aprendizes, com a finalidade de uma democracia
comunicativa para conviver em sala de aula.
Na aprendizagem de língua estrangeira a
cognição é construída por procedimentos interacionais e o aluno precisa ter
conhecimento de natureza metacognitiva em relação ao que está aprendendo,
envolvendo a consciência linguística, isto é, dos conhecimentos e a consciência
crítica de como as pessoas usam isto na construção social dos significados.
Mencionando as Diretrizes Curriculares da Educação Básica[2], diante
do ensino de língua estrangeira, é possível ver que a Abordagem Comunicativa
favorece o uso da língua pelos alunos num contexto interativo. Esse é um
processo que trata de uma situação que necessita saber sobre os fundamentos
teóricos e metodológicos para ajudar no ensino de LEM[3].
Nas DCE’s[4]
teve uma análise mais ampla sobre a AC[5] no
ensino de Língua Estrangeira (LE), tendo como base Meurer que fala sobre a
necessidade de desenvolver diferentes jeitos de incentivar práticas pedagógicas
que quebrem aquilo que gera desigualdade e preconceito, ou melhor,
discriminação.
As
AC’s marcaram o ensino de LE nas escolas públicas, pois ela tem como objetivo o
ato de se comunicar, independente de como seja, deixando de lado a gramática e frases
memorizadas. Essa é uma maneira de aprender uma segunda língua que todo aluno
gostaria, porém, pela falta de imaginação, conhecimento e esforço de muitos
professores (até mesmo pela grade curricular-escolar e o cabresto que há em
muita gente), existe esse jeito de ensinar que é pela repetição de frases que
entediam os alunos e também, a gramática, como por exemplo, o verbo “to be”.
Nenhum de nós quando nasceu falando “eu sou”, “eu estou”; bem longe disso.
Assim como tem seus pontos positivos, tem também os negativos, como cita
Gimenez que ela “(...) deixou de lado a relação entre comunicação e cultura
(...)”; não tem como aprender outra língua deixando de lado a questão cultural,
porque além de ser fundamental, é um direito do aluno saber sobre a cultura de
um diferente povo.
Muito
interessante é o que está explicito nas DCE’s sobre “o comprometimento com o
plurilinguismo como política educacional é uma das possibilidades de
valorização e respeito à diversidade cultural, garantido na legislação, pois permite
às comunidades escolares a definição da LE a ser ensinada”.
São
alguns dos fundamentos teórico-metodológicos: atender às necessidades da
sociedade; igualdade no ensino de LE em relação às demais disciplinas; o
respeito à diversidade; dentre outros. O referencial teórico que sustenta as
diretrizes é a pedagogia crítica, pois é uma filosofia educacional que ajuda os
estudantes a desenvolver a noção de liberdade (e não libertinagem). A escola
tem o dever de ensinar, mostrar, enfim, de uma maneira que os alunos possam
modificar as regras, tornando-as melhores, sendo críticos e verdadeiros
estudantes, não apenas mais um ser completando sala de aula.
A
língua sempre está em transformação, isso porque ela sempre está se
enriquecendo, mais ainda quando se envolve com outras línguas. Concordo com
Bakhtin sobre não existir tal coisa como discurso individual, pois uma
conversação só é possível de acontecer quando há o “eu” e o “tu ou ele”. O
sentido da linguagem está no meio dessa interação do discurso e não no sistema
de regras linguísticas.
Língua
e cultura são fatos importantes e interessantes: a língua e a cultura são
entendidas como variantes locais particularizadas em contextos específicos
(BORTONI-RICARDO, 2004). Isso é simplesmente claro e óbvio, pois em cada canto
de cada país, no mundo inteiro há grande riqueza em cultura que oscila de um
lugar para outro, assim como também a língua. Desse ponto de vista, podemos
afirmar que a língua nada mais é que um fenômeno carregado de significados
culturais.
Nas
Diretrizes há a seguinte afirmativa: “as relações sociais ganham sentido pela
palavra e a sua existência se concretiza no contexto da enunciação”, como por
exemplo, para uma criança que está aprendendo sua língua materna. É na
enunciação que ela vai contextualizar e com o tempo, aprende.
Muito
estranho é o que consta nas Diretrizes sobre não haver aproximação entre o
ensino de LE em escola pública e em um instituto de idioma; “Tal aproximação
seria um equívoco, considerando que o ensino de Língua Estrangeira nas escolas
de língua não tem, necessariamente, as mesmas preocupações educacionais da
escola pública.” (Pg. 56). Então por que muitos pais optam por colocarem seus
filhos em um curso externo à escola? É óbvio que o ensino de LE nas escolas não
é tão forte e marcante quanto parece e como consta nesse documento. Todo mundo
sabe que na realidade é bem diferente: o ensino de outro idioma como o inglês
não é tão importante quanto às outras matérias; em muitas escolas (na maioria
delas) só se tem aula de inglês uma vez por semana. Sim, isso acontece e isso é
um absurdo.
A
aprendizagem de LEM é obrigatória somente nos anos finais do Ensino
Fundamental, para tornar os alunos críticos e transformadores (Pg 56). É muito
confuso isso porque a nossa língua materna nos vem sendo ensinada desde o
primário e a LE que é diferente em muitos aspectos é malmente ensinada; e é
somente nos últimos anos que ela se torna obrigatória? Enfim.
O
texto é a materialização de um enunciado e é entendido como unidade
contextualizada da comunicação verbal, para Bakhtin. Já os gêneros, ou melhor
dizendo, os gêneros do discurso, são mais ligados à atividades humanas. Mais
necessários que simplesmente classificá-los é preciso atentar que são
atribuídos sentidos válidos por uma sociedade, variando de um lugar para outro,
quanto mais ainda quando se tem culturas diferentes. E a produção de um texto
se faz sempre a partir do contato com outros, porque daí que surgem novas
ideias a quem leu e irá produzir um.
Quanto
à leitura, dela surgem várias interpretações, tudo depende do interlocutor que
está envolvido em um texto, pois quando o indivíduo está lendo de uma
determinada maneira, seja ela crítica, terá uma concepção diferente de quem
simplesmente está lendo pelo prazer de ler.
O
discurso como prática social está vinculado na ideia de que a língua é tratada
de forma dinâmica, tornando uma oralidade ou uma escrita num discurso. Quando
tem contato e conhecimento sobre outra língua, tem-se uma ampliação no modo de
como agir num discurso, pois as línguas estrangeiras dão a possibilidade de
conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e construir
significados.
A
maioria das pessoas com experiências de faculdade ou simplesmente de escola já
se passou diante do termo inferência, assim como provavelmente essa maioria
também não saiba sobre ela. Inferência é um processo cognitivo que possibilita
ao indivíduo construir novos conhecimentos, a partir de conhecimentos já
existentes na memória dele. Isso o faz interagir com as informações materializadas
no texto. Porém não é somente com inferência que o professor trabalha em sala
de aula, pois cada aluno tem um grau de conhecimento, não importa em que série
seja (ou a mesma idade), todo aluno tem seu jeito de entender e conhecer o
mundo; por isso é preciso levar em conta o conhecimento do aprendiz.
A
avaliação dependerá daquilo que foi ensinado pelo professor e recebido como
ensinamento aos alunos. Vale também reconhecer os alunos que já tinham algum
conhecimento sobre a matéria (como aqui se trata da LE), fazendo o papel de
professor e tornando a avaliação como um papel auxiliar para o crescimento como
cidadãos e não apenas para obterem “boa nota” no boletim, pois nada vale um
papel com notas acima da média se não for para tornar os alunos bons cidadãos e
experientes.
Considerações
Finais
Com
base nos PCN’s e nas DCE’s que nos sugerem e não nos impõe, elaboramos um plano
de ensino – para os 8ºs anos do ensino fundamental em uma escola pública – onde
o tema é acessibilidade, a temática é a cidadania e o assunto são os conceitos
básicos sobre deficiência. Na primeira aula, apresentamos cartaz sobre a
acessibilidade, debatemos e investigamos sobre o conhecimento dos alunos e
apresentamos o vocabulário em inglês; na
segunda[6],
apresentamos o vídeo cordas e promovemos um debate integrativo, com anotações
de ideias no quadro; primeiramente na terceira
aula discutimos com os alunos sobre acessibilidade e quem tem direito a
ela, após isso dividimos a sala em quatro grupos e entregamos a cada um deles
um envelope com uma determinada deficiência (surdo/mudo, cego, cadeirante e
deficiente físico que não possui os dois braços) em inglês, para que os alunos
traduzissem e encenassem uma situação de superação; já na quarta e última aula,
aplicamos o exercício para avaliar os conhecimentos adquiridos no decorrer das
aulas.
O nosso objetivo geral é ampliar o conhecimento adquirido
em relação às informações sobre sinais indicativos, acessibilidade e outras
necessidades do cidadão. Para todas as nossas aulas tivemos propósitos
diferentes, são eles:
·
Investigar o conhecimento dos alunos
sobre informações indicativas;
·
Reconhecer a importância da padronização
dos sinais públicos, devido à intensa mobilidade das populações;
·
Identificar as placas/sinais mais
utilizados pelas pessoas mundialmente;
·
Conscientizar os alunos sobre a
necessidade de adaptação dos espaços públicos;
·
Por meio do vídeo, conscientizar os
alunos sobre como conviver com outras pessoas portadoras de algum tipo de
deficiência;
Segundo
as DCE’s, a qualidade do trabalho pedagógico selecionado pelo professor é mais
importante do que a quantidade de gêneros trabalhado, recorremos a esse
conceito para elaborar nossas atividades e desenvolvê-las em sala de aula. Basicamente, ambos os documentos (PCN’s e
DCE’s) priorizam a interação (a contextualização dos conteúdos e até mesmo o
lúdico) entre professor/aluno, aluno/professor, aluno/aluno, para que o
aprendizado ocorra de maneira satisfatória, e com isso podemos verificar sua
adequação.
Referências:
Secretaria de Estado da
Educação do Paraná.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Paraná, 2008.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica.
Paraná, 2008.
Ministério da Educação
e do Desporto.
Parâmetros Curriculares Nacionais
Brasília, 1998.
Parâmetros Curriculares Nacionais
Brasília, 1998.
___________________________________________________________________________
Plano de Ensino
Acadêmicas: Fabiane
Caron Novaes
Roberta Aparecida Diadio
Série de atuação: 8º ano
Turmas: A, B e C
Professora Supervisora: Márcia Molinari
Escola: Pio XII
Temática: Sociedade/Cidadania
Tema: Acessibilidade
Roberta Aparecida Diadio
Série de atuação: 8º ano
Turmas: A, B e C
Professora Supervisora: Márcia Molinari
Escola: Pio XII
Temática: Sociedade/Cidadania
Tema: Acessibilidade
___________________________________________________________________________Aula 1:
Assunto: Apresentar conceitos básicos sobre
“deficiência”.
Objetivo: Conceituação
de deficiência; tipos de deficiência; conscientização; conhecimento da
realidade de portadores de deficiência.
Metodologia:
Apresentação de cartaz sobre a acessibilidade para contextualizar o assunto;
debate e investigação sobre o conhecimento dos alunos; e apresentação de
gravuras com os tipos de deficiência já padronizadas e palavras em inglês
referente ao assunto.
Atividade: 1.
Cartaz.
2. Levantamento de questões.
3. Apresentação do vocabulário.
2. Levantamento de questões.
3. Apresentação do vocabulário.
1 – Entramos na sala de
aula, cumprimentamos os alunos e em seguida lhes apresentamos um cartaz
contendo: três imagens sobre acessibilidade: a primeira é a placa “Wheel in
shower” que trata sobre chuveiros com acessibilidade para cadeirantes; a
segunda é a placa “Ramped access” que trata sobre acessibilidade a lugares
(inclinados) mais altos com escada; a terceira é a placa “Guide dogs” que trata
sobre deficientes visuais que necessitam ser guiados, ela significa que permite
a presença desses animais no local que tem essa placa.
2 – Após apresentar o
cartaz, questionamos os alunos (para testar o conhecimento deles) a respeito
das placas apresentadas e também sobre o conceito de deficiência. Perguntamos
se eles sabem o significado de cada placa que foi mostrada. Depois das
respostas que obtivemos, explicamos o que cada uma significa.
3 – Finalizando,
passamos o vocabulário específico sobre acessibilidade no quadro para que cada
um tivesse em seu caderno. Vocabulário: wheelchair – cadeira de rodas; handrail
– corrimão; sheltered – protegido, coberto; wheel – rodas; shower – chuveiro;
ramped – rampa; access – acesso; guide – guia e dog – cão; people – pessoas;
with – com; handicap –
deficiência do tipo anomalia física, anormalidade mental, defeito, prejuízo,
aflição, deficiência, disfunção; desability – incapacidade do tipo uma condição física ou mental
que limita os movimentos de uma pessoa, sentidos, ou atividades (temporária).
___________________________________________________________________________Aula 2:
Assunto: Convivência e aceitação de pessoas que
possuem alguma necessidade especial.
Objetivo: Por meio do vídeo, conscientizar os alunos
sobre como conviver com alunos portadores de algum tipo de deficiência.
Metodologia: Apresentação do vídeo “Cordas”. https://www.youtube.com/watch?v=tuPKm0gYRO4
Debate integrativo com a anotação das ideias no quadro.
Debate integrativo com a anotação das ideias no quadro.
Atividade: Vídeo e debate.
Após os cumprimentos,
colocamos o vídeo (de 10 minutos e 58) para os alunos assistirem. Em seguida,
debatemos sobre o que se passa entre a menina Maria e o menino especial, como
devemos nos comportar quando convivemos ou apenas nos deparamos com uma pessoa
deficiente ou com alguma limitação. Diante do debate, fomos escrevendo as
ideias nossas e dos alunos no quadro.
___________________________________________________________________________
Aula 3:
Assunto: A necessidade de adaptação dos espaços
públicos e a inclusão social dos deficientes.
Objetivo: Discutir sobre a acessibilidade: O que é?;
Quem tem direito a ela?.
Metodologia: Dividir em grupos, cada grupo recebe um
envelope com uma palavra (em inglês) de uma deficiência e com isso eles devem
montar uma situação (teatro).
Atividade: Teatro.
Primeiramente na terceira aula, iremos discutir
sobre o que é a acessibilidade e quem tem direito à ela. Após isso, dividimos a
sala em 4 grupos e entregamos a cada um deles um envelope com uma palavra
(surdo/mudo, cego, cadeirante e uma
pessoa que não possua os dois braços)
em inglês, para que os alunos traduzam e encenem uma situação de
superação.
___________________________________________________________________________
Aula
4:
Assunto: Testar o
conhecimento; avaliação.
Objetivo: Mostrarem os
resultados de tudo o que aprenderam.
Metodologia:
Exercícios.
Atividade: Numere,
relacionando as colunas das placas com seus significados.
A atividade será assim:
Nome do aluno: __________________________________________________ 8º A, B ou C
Nome do aluno: __________________________________________________ 8º A, B ou C
1
) Numere a coluna B de acordo com a coluna A:
A)
( 1 ) Wheel in
shower.
( 2 ) Ramped Access.
( 3 ) Guide Dogs.
2)
Relacione a coluna A;B;C com a coluna I;II;III, de acordo com o seu
conhecimento; em seguida, marque a alternativa correta:
A)
O cão-guia ajuda o deficiente visual.
B)
O chuveiro para cadeirante permite o fácil acesso.
C)
As rampas de acesso permitem o fácil acesso a lugares mais altos.
I) The shower to wheelchair
allows for easy access.
II) The ramps allow easy
access to higher places.
III) The guide dog helps the
visually impaired.
Qual
é a alternativa com a resposta correta?
1)
A II; B I; C
III.
2)
A III; B II; C
I.
3)
A III; B I; C
II.
4)
A I; B II; C
III.
___________________________________________________________________________
PROGRAMA INSTITUCIONAL
DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCENCIA – PIBID
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
PERÍODO: MARÇO A
AGOSTO/2014
Nome: Roberta Aparecida Diadio
Subprojeto: Letras Inglês
Coordenador (es): Ruth Mara Buffa
Função:
(X) Bolsista de Iniciação à Docência
( ) Supervisor (a)
( ) Coordenador (a) de Área
( )
Coordenador (a) de Gestão
Atividades Desenvolvidas (relatar de
forma sucinta):
Em março demos início ao PIBID 2014. Em
dois meses, fizemos a leitura e a discussão dos PCNs e das DCEs, elaborando
resenhas sobre os documentos. Em maio tivemos o primeiro contato com a escola
em que iríamos atuar, tomamos conhecimentos dos planos de ensino da docente
Marcia Molinari para os 8ºs anos. Durante os meses de Junho e Julho, elaboramos
os Planos de Atuação conforme as indicações da docente e com base nas
discussões em grupo e nos documentos analisados. Em agosto iniciamos a
intervenção no colégio PIO XII (Irati-PR) cujas atividades, objetivos e
avaliação passo a descrever:
Temática:
Sociedade/Cidadania
Tema: Acessibilidade
Tema: Acessibilidade
- Aula
1:
Assunto:
Apresentar conceitos básicos sobre “deficiência”.
Objetivo:
Conceituação de deficiência; tipos de deficiência; conscientização;
conhecimento da realidade de portadores de deficiência.
Metodologia:
Apresentação de cartaz sobre a acessibilidade para contextualizar o assunto;
debate e investigação sobre o conhecimento dos alunos; e apresentação de
gravuras com os tipos de deficiência já padronizadas e palavras em inglês
referente ao assunto.
Atividade: 1. Cartaz.
2. Levantamento de questões.
3. Apresentação do vocabulário.
2. Levantamento de questões.
3. Apresentação do vocabulário.
1 – Apresentamos aos alunos um cartaz
contendo: três imagens sobre acessibilidade (“wheel in shower”, “ramped access”
e “guide dogs”).
2 – Após a apresentação do cartaz,
questionamos os alunos se eles sabem o significado de cada placa que foi
mostrada. Depois das respostas que obtivemos, explicamos o que cada uma
significa.
3 – Finalizando, passamos o vocabulário
específico (inglês/português): wheelchair; handrail; sheltered; wheel; shower;
ramp; access; guide; dog; people; with; handicap;
desability.
- Aula
2:
Assunto:
Convivência e aceitação de pessoas que possuem alguma necessidade especial.
Objetivo:
Por meio do vídeo, conscientizar os alunos sobre como conviver com alunos
portadores de algum tipo de deficiência.
Metodologia:
Apresentação do vídeo “Cordas”. https://www.youtube.com/watch?v=tuPKm0gYRO4
Debate integrativo com a anotação das ideias no quadro.
Debate integrativo com a anotação das ideias no quadro.
Atividade:
Vídeo e debate.
Apresentamos o vídeo (de 10 minutos e
58) para os alunos assistirem. Em seguida, debatemos sobre o que se passa entre
a menina Maria e o menino especial, como devemos nos comportar quando
convivemos ou apenas nos deparamos com uma pessoa deficiente ou com alguma
limitação.
- Aula
3:
Assunto:
A necessidade de adaptação dos espaços públicos e a inclusão social dos
deficientes.
Objetivo:
Discutir sobre a acessibilidade: O que é?; Quem tem direito a ela?.
Metodologia:
Dividir em grupos, cada grupo recebe um envelope com uma palavra (em inglês) de
uma deficiência e com isso eles devem montar uma situação (teatro).
Atividade:
Teatro.
Discutimos
sobre o que é a acessibilidade e quem tem direito à ela. Após isso, dividimos a
sala em 4 grupos e entregamos a cada um deles um envelope com uma palavra
(surdo/mudo, cego, cadeirante e uma pessoa que não
possua os dois braços) em inglês,
para que os alunos traduzam e encenem uma situação de superação.
- Aula 4:
Assunto:
Testar o conhecimento; avaliação.
Objetivo:
Mostrarem os resultados de tudo o que aprenderam.
Metodologia:
Exercícios.
Atividade:
Numere, relacionando as colunas das placas com seus significados.
Student:
_____________________________________________________ Nº _______ Série:
________
1
) Numere a coluna B de acordo com a
coluna A:
A) (
1 ) Wheel in shower.
( 2 ) Ramped Access.
( 3 ) Guide Dogs.
B)
( )
(
)
( )
2) Relacione a coluna A;B;C com a coluna
I;II;III, de acordo com o seu conhecimento; em seguida, marque a alternativa
correta:
A) O cão-guia ajuda o deficiente visual.
B) O chuveiro para cadeirante permite o
fácil acesso.
C) As rampas de acesso permitem o fácil
acesso a lugares mais altos.
I)
The
shower to wheelchair allows for easy access.
II)
The
ramps allow easy access to higher places.
III) The guide dog helps the visually impaired.
Qual é a alternativa com a resposta
correta?
5)
A II; B I; C III.
6)
A III; B II; C I.
7)
A III; B I; C II.
8) A
I; B II; C III.
Participação em evento (informar nome,
data e local do evento):
- II Simpósio de Estudos em Letras e
III Interlinguagens. Local: UNICENTRO Campus
Irati, dias 02, 03, 04 e 05 de Setembro de 2014.
- II Encontro PIBID/INGLÊS, I
Encontro PIBID/ESPANHOL, I Encontro PIBID/LEM NACIONAL –
UNICENTRO/UEPG/UNESPAR – FAFIUV/UNEB. Local: UNICENTRO Campus Irati, dia 03 de Setembro de
2014.
______________________________________________________________________
2016:
Plano de aula
PIBID
Acadêmicas: Roberta Aparecida Diadio, Vanderléia Tadra
Professora/Coordenadora: Ruth Mara Buffa
AULA 1
Procedimentos:
Passo 1: Perguntar aos alunos o que
acharam do filme “Divertida Mente”.
Passo 2:
Apresentar as 5 emoções/sentimentos representadas no referido filme:
alegria, tristeza, medo, raiva, nojo à joy, sadness, fear, anger,
disgust (Escrever no quadro e pedir para que os alunos anotem no caderno). Perguntar aos alunos que tipo de
sentimento eles estão expressando no momento, por exemplo, se eles estão
alegres, tristes, ansiosos, etc.
Passo 3: Apresentar uma lista de forma escrita em um
cartaz ou passar no quadro os adjetives of personality: happy, sad, curious,
clever, talkative, worried, tired, shy, angry, afraid, surprised, anxious,
disorganized, organized, lazy, sociable. Pedir para que os alunos anotem no
caderno. Após isso, trabalhar com a pronúncia das palavras.
Fechamento: Finalizar a aula revisando o
que foi aprendido.
Aula 2
Passo
1: Revisar
rapidamente a lista de adjetivos trabalhados na aula anterior;
Passo 2: Reprodução
de imagens na TV: a professora mostrará imagens de pessoas que expressam
sentimentos e posteriormente pedirá para que os alunos tentem adivinhar, assim
sendo, os alunos poderão interagir com o conteúdo e isto os ajudará na fixação
e na aprendizagem das palavras (adjectives);
Passo 3:
Pedir aos alunos para utilizarem seus nomes para compor um acróstico com os adjectives of personality trabalhados em
sala, a fim de ressaltar as qualidades ou defeitos de cada um dos alunos.
Passo 4: Pedir
aos alunos para apresentarem seus acrósticos.
Fechamento: Finalizar a aula revisando o
que foi aprendido.
______________________________________________________________________
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO
OESTE - UNICENTRO
CAMPUS
UNIVERSITÁRIO DE IRATI
SETOR
DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO
DE LETRAS
ROBERTA
APARECIDA DIADIO
RESENHA:
DCEs, PCNs e BNCC
Os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) orientam a ação pedagógica, as práticas
educativas, o planejamento da escola e são também, facultativos, ou seja, é o
professor que escolhe se trabalha ou não com esse documento, tudo depende
daquilo que se aplica dentro do sistema educacional.
Diferentemente
dos PCNs, são as Diretrizes Curriculares da Educação (DCEs). Elas são
concebidas como regras, normas, de porte e consideração obrigatória por parte
de toda e qualquer escola, elas possuem aquilo de mais necessário que chamamos
de normas vigentes. É vital alimentar o Projeto Político Pedagógico (conhecido
como PPP) com tudo o que há nas DCEs.
Algumas
perguntas devem ser consideradas por um professor que está iniciando sua
carreira dentro das salas de aula. São elas: quem são os sujeitos da escola
pública? De onde vem? Que referências sociais e culturais trazem?
Cabe a um educador
analisar todas essas perguntas para o desenvolvimento de uma consciência mais
crítica, e quando obtiver as respostas, saberá como e o que trabalhar dentro de
sala de aula. Independente da cultura, etnia e classe social a qual o aluno
pertencer, o professor deve dar o melhor de si, e ter um jeito de ensinar que
seja significativo a todos.
Os
professores da Educação Básica logo de início se deparam com a seguinte
pergunta: afinal, o que é currículo? Faz-se necessária então, uma análise,
ancorada na ideia de que está impresso o resultado dos embates políticos
construtores de projetos pedagógicos vinculados a projetos sociais. Como
documento social, o currículo pode ser resultado de debates, assim como pode
ser de discussões centralizadas. Já um currículo escolar, é a prática
pedagógica que o transforma em documento.
Há
uma grande tensão entre currículo como documento e como prática. E para
enfrentar isso, o currículo documento precisa estar sempre sendo analisado,
assim como também, as informações que ele carrega sobre o conhecimento precisam
ser analisadas, pois sua estrutura é variável de acordo com as matrizes
teóricas. São 3 as grandes matrizes curriculares:
·
O currículo vinculado ao academicismo e
ao cientificismo: Devemos ensinar aos alunos aquilo que nos foi ensinado por
alguém que aprendeu com outro e assim por diante. O cientificismo/academicismo
recebe críticas ao seu currículo, uma delas é que ele trata a disciplina
escolar como ramificação do saber especializado, tendo como consequência
disciplinas que não dialogam, perdendo a dimensão da totalidade. Outra
principal crítica é que ao aceitar o estado atual do conhecimento, o currículo
enfraquece a construção de uma perspectiva crítica de educação.
·
O currículo vinculado às subjetividades
e experiências vividas pelo aluno: este então, faz-se presente, referente ao
Brasil, nos debates entre teóricos que o delinearam perante às propagações das
ideias pedagógicas do movimento de renovação à escola tradicional, chamado
Escola Nova; e também, faz-se presente nos PCNs que discutiremos mais adiante.
·
O currículo como configurador da
prática, vinculado às teorias críticas é a atual proposta para o contexto em
que vivemos no momento referente ao estado do Paraná. Ele se refere à prática
escolar desenvolvida em uma maneira mais crítica e interdisciplinar, estas então,
necessárias para a compreensão da totalidade.
A
estrutura do ato de ensinar teoricamente e também na prática, deveria ser
constituída como um atelier-biblioteca-oficina, assim, o aluno estaria
devidamente preparado para uma formação equivalente. Atividades que desenvolvam
um conhecimento artístico tornariam o âmbito escolar mais apto ao aprendizado
instantâneo, porque arte nada mais é que criação, ou seja, fazer algo que não
havia sido anteriormente; à
medida em que podemos afirmar que cada indivíduo é único pode-se fazer coisas
jamais feitas antes. A dimensão artística ajuda a tirar a alienação do caminho
daqueles que a usam.
Um
conteúdo estruturante proposto pelas Diretrizes é chamado de Discurso como
prática social, que além de significar curso, percurso, correr, movimento
(dentre outras), em um sentido mais amplo, discurso nos remete ao ato de
interagir, ou melhor dizendo, a necessidade de interação.
Conforme as Diretrizes,
a proposta de ensino forma-se no trabalho com textos, para dialogar com eles,
para atribuir sentido e conferir a significação. Isto inclui a análise e a
crítica das relações entre língua, poder, grupos e práticas sociais. Para
questionar e desafiar as atitudes, os valores e as crenças implícitas no texto,
considera-se as formas de
olhar o texto escrito, visual, oral e o hipertexto.
Os organizadores comentam que não se deve privilegiar a
prática da leitura, pois ao interagir com o texto existe uma complexa mistura
da linguagem escrita, visual e oral. Em
situações efetivas de comunicação as práticas de oralidade, escrita e leitura
não se separam. É importante comunicar-se de diferentes formas e com diferentes
tipos de textos, considerando a facilidade e quantidade de informações
disponíveis hoje, é importante que os alunos tenham consciência disto.
O texto elucida que,
para ampliar a compreensão nos diversos usos da linguagem e interpretação
construindo significados possíveis, o trabalho com a Língua Estrangeira Moderna
baseia-se na diversidade de gêneros textuais. O texto pode ser verbal ou não, o
texto é a materialização de um enunciado e é compreendido como unidade
contextualizada da comunicação verbal.
Segundo os organizadores, uma figura, um gesto, um slogan, um trecho de
fala ou uma frase em linguagem verbal ou escrita podem ser considerados textos,
dependendo do contexto e do momento histórico. A leitura compõe diferentes
relações entre o sujeito e o texto, e nestas Diretrizes a proposta é uma
leitura crítica e não só uma extração de informações, conforme a visão tradicional
da leitura. É relevante ler a formação também e não somente a informação.
De acordo com o texto,
interpreta-se como Conteúdo Estruturante da Língua Estrangeira Moderna o
Discurso como prática social. A língua
será ilustrada de forma dinâmica, através da leitura, oralidade e escrita,
práticas que efetivam o discurso. Conteúdos específicos como: unidades
linguísticas (unidades de linguagem), temáticas (objeto ou finalidade
discursiva) e composicionais (estrutura específica) consideram diversos gêneros
discursivos.
Os organizadores
orientam que seja concedida aos alunos a oportunidade para compartilhar da
escolha das temáticas dos textos, com o intuito de facultar formas de
participação para permitir a criação de relações entre ações coletivas e
individuais. Em Língua Estrangeira Moderna é possível o contato com textos
verbais e não-verbais. E para produzir um texto entra-se em contato com outros
textos, o que possibilita
um apoio para os alunos e amplia as possibilidades de expressão dos mesmos.
Na aula de LEM, sugerem que é preciso desenvolver
atividades significativas, explorando diversos recursos e fontes, permitindo
que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca. E o trabalho na
produção de textos deve ser configurado como um processo dialógico ininterrupto,
escrevendo sempre para alguém de quem se constrói uma representação.
Conforme o texto, a
inferência é um processo cognitivo expressivo em leitura discursiva, facilita a
construção de novos conhecimentos, a partir dos que já existem na memória do
leitor. Assim as experiências e o conhecimento de mundo dos alunos serão
valorizados. Para que a leitura em LE se transforme de fato em uma situação de
interação, é essencial que o aluno seja auxiliado com conhecimentos
linguísticos, sócio pragmáticos, discursivos e culturais.
Os organizadores evidenciam que conforme o
contexto e as relações de poder, nos textos de literatura, argumentos sobre a
ideologia e a construção da realidade participam da construção do conhecimento,
sempre parcial, complexo e dinâmico. Devem-se propor ao aluno textos literários
com atividades que ajudem para que ele os analise e os perceba como prática
social de uma sociedade em um determinado contexto sociocultural. O professor
deve considerar: gênero, aspecto cultural/interdiscurso, atividades, variedade
e análise linguística.
Elucidam que o ensino
de gramática é diferente da prática de análise linguística, pois no primeiro
privilegia-se a palavra, a frase e o período; no segundo o texto. Os conteúdos
poderão ser revistos em todas as séries, considerando o conhecimento do aluno,
por isso em diferentes graus de profundidade. As reflexões sobre as práticas
avaliativas têm a intenção de propiciar ao aluno uma dimensão do ponto que se
encontra no percurso pedagógico e nortear o trabalho do professor.
Conforme analisaram,
uma das principais preocupações é a prática comum nas escolas em trabalhar o
texto apenas em sua linearidade. Com a intenção de alterar esta realidade
pretende-se formar um leitor ativo, capaz de produzir sentidos na leitura dos
textos.
Concluindo o estudo do
documento DCEs, podemos observar que é salientado que os conteúdos básicos
terão abordagens diferentes que dependem dos fundamentos que recebem de cada
conteúdo estruturante no Plano de Trabalho Docente. Serão desenvolvidos em
conteúdos específicos, se necessário, e conforme a série e a etapa de ensino
considerando-se o aprofundamento a ser observado. A qualidade do trabalho
pedagógico selecionado pelo professor é mais importante do que a quantidade de
gêneros trabalhados.
Parâmetros Curriculares
Nacionais de LEM
Os
Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira do terceiro e quarto
ciclo do ensino fundamental, tem por objetivos proporcionar a reflexão sobre o
ensinar e o aprender uma Língua Estrangeira, bem como abrir discussões sobre a
sua importância, pois além de seu notável valor na formação educacional do
aluno, é direito de cada indivíduo aprender uma nova língua além da materna.
Ensinar e aprender
Língua Estrangeira gera discussões e é uma fonte de referência para este documento.
A aprendizagem é um direito de todo cidadão e com isso a escola não pode mais
se omitir em relação a isso. Ao aprender uma língua estrangeira o aluno aprende
mais sobre si mesmo e sobre o mundo. Estudar inglês faz com que a mente se
beneficie com outra estrutura, com outra cultura.
Nas grandes cidades, o
número de pessoas fluentes em uma língua estrangeira é relativamente pequeno. E
no contexto atual a leitura atende às necessidades da educação formal, e no uso
imediato e direcionado. A leitura é uma forma de ajudar o aluno até em sua
língua materna, e conforme as condições da escola pode se justificar o foco na
leitura. E espera-se que mais escolas tenham acesso à tecnologia e com isso
possibilitem o desenvolvimento de outras habilidades comunicativas.
Com o foco para indicar
o que ensinar e como, a rede escolar necessita dar acesso a todos por meio de
educação linguística de bom nível. Os recursos permitem que o aluno se envolva
com aspectos lúdicos, como por exemplo, na língua oral. Isto torna a aprendizagem
prazerosa e a consciência linguística do aluno aumenta.
Às vezes ocorrem
dificuldades para o aprendizado de várias línguas; são vários os motivos desde
a dificuldade de inclusão de um número excessivo de disciplinas na grade
escolar até a carência de professores. Por isso devem ser considerados os
fatores históricos, os relativos às comunidades locais e os relativos à
tradição; para saber quais línguas estrangeiras deve-se incluir no currículo.
Fatores históricos:
significa o que a língua representa em certos momentos da história da
humanidade. O inglês atualmente é a língua mais usada no mundo dos negócios e o
espanhol cresce devido às trocas econômicas entre as nações do MERCOSUL.
Fatores relativos às
comunidades locais: é um critério devido às relações envolvidas nessa
convivência: culturais, afetivas e de parentesco. Exceto comunidades indígenas
e de surdos, que se justifica como segunda língua o ensino da Língua
Portuguesa.
Fatores relativos à
tradição: depende do papel que determinada língua desempenha nas relações
culturais tradicionalmente e deve se considerar este fator entre os países.
A abordagem
comunicativa de ensino de línguas é onde se encontra a maioria das propostas e
os exercícios que se apresentam exploram pontos ou estruturas gramaticais
descontextualizados. O ensino de uma
segunda língua não é considerado relevante na formação do aluno, como um
direito que é de fato. Normalmente esta disciplina não tem lugar privilegiado
no currículo, e em algumas regiões é aplicada em apenas duas séries do ensino
fundamental, o que é desanimador. Em outras, não promovem nem reprovam, são
consideradas apenas mais uma atividade. E há ainda alguns estados que colocam a
língua estrangeira fora da grade curricular. Tudo fora do contexto do aluno em
sua educação global. E com tudo isso, para dificultar ainda mais o aprendizado
de Língua Estrangeira, falta material adequado, as classes são muito numerosas,
as aulas são pouquíssimas e com o corpo docente não existe nenhuma ação.
É essencial para o
processo de ensinar e aprender línguas ter uma visão teórica da linguagem e da
aprendizagem, isto é, a natureza e o processo sócio interacional. Estas
questões são teóricas de base para viabilizar os temas de cidadania,
consciência crítica em relação à linguagem e os aspectos sociopolíticos da
aprendizagem de Língua Estrangeira.
O uso do conhecimento,
na aprendizagem de línguas também é o que se tem a aprender, e o uso e o que se
aprender devem vir juntos no processo de ensinar e aprender línguas. Portanto
caracteriza-se o objeto de ensino e é essencial uma compreensão teórica do que
é a linguagem ao ensinar uma língua estrangeira.
A natureza sócio
interacional determina o uso da linguagem e todo significado é construído pelos
participantes do discurso. Afirma-se também que todo encontro interacional é
crucialmente marcado pelo mundo social que o envolve: pela instituição, pela
cultura e pela história. Justamente por isso a construção do significado é
social, e quem usa a linguagem com alguém, o faz de algum lugar determinado
social e historicamente. É importante conhecer os processos de uso da linguagem
e a consciência deles é o primeiro passo na formação de igualdade em uma
sociedade.
Ao chegar à quinta
série a criança já é um falante competente de sua língua materna,
possibilitando a ele pensar, falar, ler e escrever sobre sua própria língua,
sabe muito sobre linguagem e como usá-la. Já a aprendizagem de uma Língua
Estrangeira vai aumentar o conhecimento sobre a língua materna do aluno, por
comparar as duas em vários níveis. E também possibilita que ele construindo
significados, se forme um ser discursivo no uso de uma segunda língua. Para
construir esses significados utilizam-se três tipos de conhecimento: o
conhecimento sistêmico, o de mundo e o da organização dos textos. Como usuário
em sua língua materna, é preciso trazer à mente do aluno o uso desses
conhecimentos.
No conhecimento
sistêmico as pessoas têm: os conhecimentos léxico-semânticos, morfológicos,
sintáticos e fonético-fonológicos. Tudo isso viabiliza que as pessoas façam
escolhas gramaticalmente adequadas, ao produzirem enunciados e que compreendam
os mesmos com este conhecimento.
O conhecimento de mundo
refere-se à experiência de vida que cada um tem, conhecimentos que são
construídos ao longo de suas vidas e que variam de pessoa para pessoa. O
conhecimento de mundo ajuda o aluno de Língua Estrangeira, pois ele não terá
dificuldades com o assunto, por exemplo, mesmo que tenha problemas com o
vocabulário e/ou com a sintaxe. E a cultura sobre outro país ajuda no
desenvolvimento da aprendizagem.
Para organizar a
informação em textos orais e escritos as pessoas usam as rotinas interacionais,
o conhecimento da organização textual. Estes textos podem ser classificados em
narrativos, descritivos ou argumentativos. Portanto dependendo da intenção do
autor, ele escolherá o tipo de texto mais adequado. O conhecimento sobre a
organização de textos orais e escritos pode ser chamado de intertextual, é de
natureza convencional e também é usado por leitores e ouvintes para
compreensão. Conforme a língua vai sendo organizada de formas distintas,
adequadamente vai se projetar coerência em um determinado texto.
O processo do
significado de um texto depende do uso da linguagem e é determinado pelo
momento que se vive (história) e os espaços que se atua (contextos culturais e
institucionais), por isso os significados não estão nos textos, eles são
construídos pelos leitores, escritores, ouvintes e falantes; participantes do
mundo social.
A estratégia de
correlacionar os conhecimentos novos da língua estrangeira e os conhecimentos
que o aluno já tem é uma parte importante no processo de ensinar e aprender uma
segunda língua. Mesmo assim o aluno vai encontrar pontos de convergências e
divergências entre as línguas, em relação ao conhecimento sistêmico. O que
facilita o aluno no início da aprendizagem são as convergências entre sua
língua materna e a língua estrangeira. E também apoiar-se em textos orais e
escritos que tratam de conhecimento de mundo que o aluno já possui. Mais tarde
esse conhecimento de mundo pode ser ampliado, incluindo questões novas para o
aluno e aumentando seus horizontes conceptuais, o que é uma das grandes
contribuições da aprendizagem de uma segunda língua. Quando o aluno controla a
aprendizagem, devido à sua natureza metacognitiva, ele desenvolve melhor sua
consciência linguística, aprimora seu nível de letramento, percebe a natureza
sócio-interacional da linguagem e tem mais sucesso em todo o processo de
aprendizagem.
O ensino de uma língua
estrangeira é obrigatório no currículo escolar e tem sido amplamente discutido
nos meios acadêmicos e educacionais no que se refere à escolha da língua. A
aprendizagem contribui para um todo, inclusive interculturalmente, pois promove
a aceitação das diferenças nas maneiras de expressão e de comportamento; e
desempenha no currículo também, uma função interdisciplinar, viabilizando na
prática de sala de aula a relação entre língua estrangeira e como agir no mundo
social. A aprendizagem é também uma experiência de vida, ajuda no
desenvolvimento integral do indivíduo e ajuda para que outras culturas sejam
compreendidas.
Nos dias de hoje
estamos em uma sociedade informatizada podendo ter acesso a uma informação em
instantes. É preciso saber como preparar os jovens neste novo mundo e suas
exigências. O ensino de língua estrangeira oferece instrumentos indispensáveis
de trabalho e é fundamental para o acesso à sociedade da informação.
A linguagem ao mesmo
tempo em que ajuda no progresso e desenvolvimento, valorizando as habilidades
de alguns grupos, também pode desvalorizar as de outros, como instrumento de
elitização; algumas pessoas têm acesso ao mundo exterior, outras não. Assim
fica a pergunta de quem controla a informação, uma vez que para haver troca de
informação é necessário língua e linguagem.
A aprendizagem de uma
segunda língua aguça a percepção e torna os indivíduos e os países mais bem
conhecidos mundialmente e com força libertadora. A aprendizagem do inglês
especificamente tem um papel hegemônico nas trocas internacionais, isto com
consciência crítica, e o uso de uma língua estrangeira age no mundo como uma
maneira de transformá-lo.
Para definir que
línguas estrangeiras devem ser incluídas no currículo, deve-se considerar o
valor educacional e cultural das línguas e as necessidades linguísticas da
sociedade e suas prioridades econômicas, por isso o inglês e o espanhol no
Brasil ocupam a atual posição. E no ensino fundamental parte da construção da
cidadania se deve ao ensino de uma língua estrangeira.
O mundo social é construído
pelo próprio discurso e os temas transversais podem ser tratados pela análise
das interações orais e escritas ao se enfocar as escolhas linguísticas que as
pessoas fazem para agir no mundo social. Submetendo todo texto oral e escrito a
sete perguntas: quem escreveu/falou, sobre o que, para quem, para que, quando,
de que forma e onde; o professor mostra ao aluno que a linguagem é uma prática
social. Este é um procedimento pedagógico útil e outra questão importante é
levar em conta a adequação do tema à idade do aluno e ao meio social em que
vive. E a visão de linguagem é viabilizada por meio da metodologia de ensino e
está submetida a pratica do professor.
Os textos são usados
para propósitos diferentes na sociedade e o que aumenta o conhecimento intertextual
do aluno é utilizar tipos diferentes de texto em sala de aula. Pode-se colocar
o foco nas escolhas sistêmicas, na escolha dos itens lexicais, da sintaxe e
desenvolver a consciência crítica para o surgimento de novas práticas sociais e
para a construção de contra discursos.
Na questão das
variações linguísticas, elas marcam as pessoas de modo a posicioná-las no
discurso. E algumas variedades linguísticas têm mais prestígio social que
outras, portanto deve-se colaborar na criação de uma sociedade mais justa e
reafirmar o direito de ser diferente linguística e culturalmente.
A pluralidade cultural
é importante na aprendizagem de uma língua estrangeira, para se ter acesso ao
conhecimento em vários níveis. E isto representa para o aluno a possibilidade
de se transformar em cidadão ligado à comunidade global, compreendendo seu
vínculo como cidadão em seu espaço mais imediato.
No ensino fundamental o
professor apresenta ao aluno a caracterização e a complexidade que representa a
aprendizagem de uma outra língua. O aluno precisa entender a construção do
significado na língua estrangeira, com uma organização diferente das palavras
nas frases, das letras nas palavras, escrever diferente da forma de falar,
outro ritmo e entonação.
No terceiro ciclo o
aluno entra para o mercado de trabalho e inicia uma aprendizagem nova no caso
da segunda língua, deixando-os inseguros. O grau de familiaridade do aluno com
esta segunda língua ajuda no aprendizado. E o método empregado como o estudo
repetitivo de palavras, por exemplo, desinteressa o aluno que não quer aprender
por não ver sentido. Sendo assim, o professor precisa aproveitar o interesse
inicial do aluno à novidade que é aprender uma língua estrangeira e desenvolver
trabalhos para que os alunos confiem na própria capacidade de aprender, com
temas de interesse e interajam de forma cooperativa com os colegas. Com
atividades significativas em sala de aula o professor promove a autonomia do
aluno e possibilita que ele desenvolva de forma prazerosa suas atividades. Então
no quarto ciclo, aprofundando um pouco mais, o aluno pode desenvolver sua
proficiência linguística.
Para ensinar e aprender
língua estrangeira orienta-se os processos com a psicologia, influenciada por
três visões: a behaviorista, a cognitiva e a sócio-interacional. Na visão
behaviorista devem-se adquirir novos hábitos linguísticos; isso envolve
estímulo, resposta do aluno e reforço. Privilegia-se o ensino e o professor; e
a mente do aluno tem de ser moldada para aprender uma nova língua.
A visão cognitivista tem como foco principal o
desenvolvimento do aluno e/ou as estratégias que ele usa na construção de sua
aprendizagem. E uma contribuição importante desta visão é que nem todos os
alunos aprendem da mesma forma. Aqui os erros fazem parte do processo da
aprendizagem e o aluno usa a estratégia da transferência linguística, com o que
conhece de sua língua materna. Outra estratégia que ele pode usar é a
supergeneralização, em que o aluno generaliza uma regra para um contexto que
não se aplica.
Explicando a visão
sócio-interacional seu foco é na interação entre professor e aluno e entre
alunos. Aprender é uma forma de estar no mundo social com alguém, e os
processos cognitivos são feitos por meio da interação entre as pessoas. Sendo
assim o mais competente auxilia a aprendizagem da língua estrangeira. E o
processo de aprender pode ser considerado uma coparticipação social, uma vez
que este processo de aprendizagem é mais adequado entre parceiros do que
sozinho; dentro e fora da escola.
Uma organização discursiva
típica é a iniciação, a resposta e a avaliação. O aluno responde corretamente
ao professor para receber uma avaliação positiva. Este formato pode dificultar para alguns
alunos, não é aceito por outros e ainda outros não acham relevância para sua
vida. Por isso é importante avaliar quem é o aluno do terceiro e quarto ciclos,
representando um maior ou menor desafio.
A configuração espacial
da sala de aula é mais produtiva em grupos ou em círculos e o professor deve
reconhecer a aplicação dos direitos linguísticos dos aprendizes, com a
finalidade de uma democracia comunicativa para conviver em sala de aula.
Na aprendizagem de
língua estrangeira a cognição é construída por procedimentos interacionais e o
aluno precisa ter conhecimento de natureza metacognitiva em relação ao que está
aprendendo, envolvendo a consciência linguística, isto é, dos conhecimentos e a
consciência crítica de como as pessoas usam isto na construção social dos
significados.
Relacionado à BNCC
(Base Nacional Comum Curricular), temos como escopo mostrar a trajetória de
como se dá a aprendizagem e o progresso dos estudantes do primeiro ao último
ano da EB (Educação Básica), mostrando quais são seus direitos e deveres.
Sobre
o conhecimento alusivo sobre a intervenção dos indivíduos em práticas de
linguagem, a Área de Linguagens zela pelas inúmeras esferas do ato de se
comunicar, sendo que, na BNCC ela congrega quatro elementos curriculares, são
eles: LP (Língua Portuguesa), LEM (Língua Estrangeira Moderna), Arte e Educação
Física.
O
termo “linguagens” é tratado aqui no plural exatamente porque não está
relacionado somente à oral, mas também na linguagem musical, visual e corporal,
uma vez que, frequentemente quando essa expressão é citada poucos cogitam nas
demais incontáveis formas em que “linguagens” se encontra. A tarefa substancial
de um educador é instruir aos seus alunos uma didática que eles consigam
aprender e usar esse aprendizado para a vida inteira, como por exemplo ter um
domínio de escrita de diferentes maneiras, em diferentes contextos, para que
não haja certo impedimento ao se deparar com uma situação diferente do que está
acostumado a enfrentar.
A
aplicação da compreensão de textos e também suas produções, são típicas do ato
de aprender, estando presente nas diversas esferas; concerne-se à área de
Linguagens formar indivíduos leitores, produtores, escritores, sendo um
desenvolvimento automático rumo à criticidade. É dever desta área enfatizar o
uso da linguagem corporal, artística e literária nas demais manifestações. Quem
é desta área tem o dever também de estar sempre atento às formas linguísticas,
pois a globalização está num tamanho bastante significativo e a evolução é
constante; vejamos pelo fato da internet fazer parte da vida da maior parte dos
brasileiros, por exemplo - hoje em dia é
fácil a comunicação com qualquer pessoa de qualquer lugar do mundo, tanto que
tenha acesso a internet e que saiba se relacionar através da linguagem.
Devido
à série de problemas do dia-a-dia, algumas apresentações como cidadania, identidade,
interculturalidade, subjetivação, tecnologias de comunicação/informação (rádio,
TV, internet, telefonia, etc.), ciência, cultura, etnias, raças, meio-ambiente,
lazer, trabalho, etc. podem ser trabalhadas de forma a promover o entendimento
e que essas informações sejam internalizadas por parte dos alunos.
Essa
área que aqui estamos refletindo, tem intenção na possibilidade de fazer com
que o estudante relacione-se com aplicações da linguagem; identifique as
conjunturas de construções da ação sobre ela; repense sobre suas
aplicabilidades; assimile a
pluralidade de manifestações linguísticas, artísticas e de práticas corporais
como construções sociais e culturais; interaja e atue com o outro e reconheça a
dimensão poética e estética. Além de serem somente matérias, conteúdos
flutuantes, tudo que for ensinado e planejado para o ensino, é fundamental que
garanta aos estudantes o direito à aprendizagem de conhecimentos para uso,
principalmente quando você pega objetos de estudo que possa acrescentar àquilo
que o aluno já tenha internalizado em sua mente.
Concluímos
que nem tudo o que está escrito, ou seja, de uma maneira teórica, está também
relacionada à prática. É preciso também, atentar-nos para a ideia de que as
diferentes facetas da linguagem sempre tendem a nos fortalecer e trazer suas
ramificações para ajudar-nos a sermos bons profissionais. Para tanto, é fator
primordial que a nossa vontade de ensinar seja maior e melhor que qualquer
coisa que já foi escrita, e assim, façamos o melhor.
Referências:
BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Diretrizes Curriculares da Educação Básica Língua
Estrangeira Moderna. Secretaria de Educação Fundamental. Paraná. 2008. P. 88.
BRASIL. Secretaria de
Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto
ciclos do ensino fundamental: língua estrangeira. Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília : MEC/SEF, 1998. p.120.
BRASIL. Ministério da
Educação. Base Nacional Comum Curricular. 2014.
______________________________________________________________________
PROGRAMA
INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCENCIA – PIBID
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
PERÍODO: JANEIRO/2016
A DEZEMBRO/2016
Nome: Roberta Aparecida Diadio
Subprojeto: Letras Inglês
Coordenador (es): Ruth Mara Buffa
Função: ( X ) Bolsista de Iniciação à
Docência
( ) Supervisor (a)
( ) Coordenador (a) de Área
( )
Coordenador (a) de Gestão
Atividades Desenvolvidas (relatar de
forma sucinta):
Em janeiro de 2016
iniciamos as atividades do PIBID, com leitura e debate sobre o primeiro ao
quinto capítulo do livro “Materiais didáticos para ensino de língua
estrangeira: processos de criação e contextos de uso” de Ariovaldo Lopes
Pereira e Liliana Gottheim (2013), prosseguindo com a produção de resenhas.
Tivemos ciência de que
atuaríamos em duas turmas de 6ºs anos, sendo uma delas no colégio Trajano
Grácia e a outra no colégio Duque de Caxias, ambos na cidade de Irati-PR.
Primeiramente observamos; então analisamos e discutimos com base nos documentos
analisados. Antes da atuação, elaboramos Planos de Ensino, e após a aceitação
dos planos pelas docentes Marcia Molinari (Escola Estadual Trajano Grácia) e
Cristiani Moraes (Colégio Estadual Duque de Caxias), iniciamos nossas
atividades em sala de aula, as quais, descrevo abaixo:
1º
SEMESTRE
Acadêmicas:
Roberta Aparecida Diadio e Vanderléia Tadra
Temática:
Reconhecer os adjetivos de personalidade existentes, identificá-los no filme Divertidamente e na elaboração de uma
história em quadrinhos feita pelos próprios alunos
Tema:
Adjetivos de Personalidade
Objetivo:
- Reconhecer as características de um
adjetivo
- Reconhecer
os adjetivos de personalidade existentes que fazem parte do dia-a-dia
Metodologia: Apresentação do trailer e
partes do filme Divertidamente para entendimento dos alunos e reconhecimento
deles pelas emoções mostradas no filme. Utilização de experiências já
internalizadas na cabeça dos alunos para uma melhor compreensão e resolução das
atividades.
Recursos:
Televisão, Datashow, Internet, Caixas de som, giz e papel cartolina.
Aula 1:
Metodologia:
Passo
1: Perguntar aos alunos o que acharam do filme “Divertida Mente”.
Passo 2:
Apresentar as 5 emoções/sentimentos representadas no referido filme: alegria,
tristeza, medo, raiva, nojo à joy, sadness, fear, anger,
disgust (Escrever no quadro e pedir para que os alunos anotem no caderno). Perguntar aos alunos que tipo de sentimento
eles estão expressando no momento, por exemplo, se eles estão alegres, tristes,
ansiosos, etc.
Passo 3: Apresentar uma lista de forma
escrita em um cartaz ou passar no quadro os adjetives of personality : happy,
sad, curious, clever, talkative, worried, tired, shy, angry, afraid, surprised,
anxious, disorganized, organized, lazy, sociable. Pedir para que os alunos
anotem no caderno. Após trabalhar com a pronúncia das palavras.
Passo
4: Finalizar a aula revisando o que foi aprendido.
Aula 2:
Metodologia:
Passo
1: Revisar rapidamente a lista de adjetivos trabalhados na aula anterior.
Passo 2: Reprodução de
imagens na TV: a professora mostrará imagens de pessoas que expressam
sentimentos e posteriormente pedirá para que os alunos tentem adivinhar, assim
sendo, os alunos poderão interagir com o conteúdo e isto os ajudará na fixação
e na aprendizagem das palavras (adjectives);
Passo 3: Pedir aos
alunos para utilizarem seus nomes para compor um acróstico com os adjectives of personality trabalhados em
sala, a fim de ressaltar as qualidades ou defeitos de cada um dos alunos.
Passo 4: Apresentação dos acrósticos feitos
pelos alunos. Finalizar com um feedback geral.
Aula 3:
Metodologia:
Passo
1: Revisar os acrósticos propostos aos alunos, pedir para que apresentem aos
colegas;
Passo 2: Em seguida das
apresentações, mostrar como se estrutura uma frase (frases usadas no cotidiano)
“hi”, “hello”, “good morning”, “good afternoon”, “good evening”, “good night”,
“how are you?”, “I am fine”, “thanks”, “you’re welcome”.
Passo 3: Pedir aos
alunos que escrevam um diálogo contendo no mínimo dois personagens e duas falas
para cada personagem na conversação.
Passo 4: Ir nas carteiras orientá-los e na medida em que forem concluindo
seus diálogos, ir corrigindo e pedir para que tragam o caderno na próxima aula.
Passo 5: Pedir que
tragam na próxima aula materiais como canetinha, lápis de cor, tesoura, cola e
revistas.
Aula 4:
Metodologia:
Passo 1: Revisar o conteúdo que
foi trabalhado na última aula (aula 3);
Passo 2: Entregar folhas de
sulfite ou cartolinas no tamanho A4 e pedir para que montem a história em
quadrinhos.
Passo 3: Ir nas carteiras para
orientá-los caso precise.
Passo 4: Apresentação das histórias em quadrinhos.
Anexos:
Durante
os meses de agosto e setembro elaboramos fichas de gênero para serem
trabalhadas em sala de aula. Em outubro elaboramos os planos de ensino, e
atuamos em novembro e dezembro.
2º
SEMESTRE
Acadêmicas:
Roberta Aparecida Diadio e Vanderléia Tadra
Temática:
Identificar o que vem acontecendo de ruim e expor o que não deve ser feito ao
meio ambiente, através de cartazes.
Tema:
Aquecimento Global
Objetivo:
- Reconhecer
as palavras que envolvem o assunto “meio ambiente” através da experiência
de cada aluno;
- Passar
conhecimento prévio aos alunos sobre o aquecimento global para que haja
uma consciência mais crítica sobre este assunto.
Metodologia: Apresentação do vídeo em
inglês sobre Aquecimento Global (https://www.youtube.com/watch?v=eRLJscAlk1M&t=73s),
perguntar aos alunos o que eles entenderam do vídeo e em seguida passar a
versão legendada (https://www.youtube.com/watch?v=OyQDpZVMzRg), discutir sobre
o vídeo e sobre o que vem acontecendo no mundo nos dias de hoje. Finalizar as
aulas com a produção de cartazes.
Aula 1:
Metodologia:
Passo 1:
Nos apresentamos, em seguida falamos aos alunos que trabalharemos um assunto
polêmico e que eles deverão adivinhar o que é;
Passo 2:
Mostrar 3 imagens (cada uma em folha A4), e perguntar o que eles imaginam que
seja o tema da aula;
Passo 3: Perguntar o que é, quais são as
causas e conseqüências;
Passo 4:
Anotar as ideias dos alunos sobre aquecimento global (global warming). (Perguntar, por exemplo, como que escreve queimada
em inglês?). Após, pedir para anotarem tudo no caderno;
Passo 5:
Entregar uma folha com um breve texto sobre aquecimento global (global warming). Após, fazer a leitura;
Passo 6:
Pedir para sublinharem as palavras que conhecem. Em seguida, traduzir o
referido texto juntamente com os alunos;
Fechamento:
Finalizar a aula revisando o que foi aprendido.
Anexos
(Figuras sobre Global
Warming)
What is Global Warming?
Global warming refers to an average increase in the Earth’s
temperature, which in turn causes changes in climate. A warmer Earth may lead
to changes in rainfall patterns, a rise in sea level, and a wide range of
impacts on plants, wildlife, and humans. When scientists talk about the issue
of climate change, their concern is about global warming caused by human
activities. Global warming is one of the most serious problems affecting the
environment. It puts at risk our planet’s life. Experts predict that the
temperature will increase up to 6C in the next 100 years. In a hotter world
extreme weather: heat waves, tornadoes, hurricanes, floods, droughts, fire,
etc. will be stronger, more frequent and dangerous. Global warming is caused
mainly by human activities. When a car burns gasoline it releases carbon
dioxide (CO2) and other gases. Gases that are also released by industries
with the burning of fossil fuels, like coal, natural gas and oil that in the
atmosphere form a hazy blanket around the Earth, named “greenhouse effect”,
which is the major cause of the increase of global warming. Global warming is
a problem of all the people. Are you doing your part to help the planet?
|
Fonte: http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/md_selma_mara_nunes.pdf.
Aula 2:
Metodologia:
Passo 1: Distribuir uma atividade com imagens e embaixo de cada imagem uma
linha para eles completarem com as palavras que encontrarem no texto trabalhado
na aula anterior. Estas palavras devem se referir as imagens;
Passo 2: Passar um vídeo sobre Global Warming (Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OyQDpZVMzRg
);
Passo 3: Pedir aos alunos pegarem uma
folha separada, anotar no quadro a seguinte pergunta? What’s the message of the
vídeo? Então, pedir para que escrevam (em português), no mínimo um parágrafo
sobre a referida pergunta;
Passo 4: Recolher as folhas ao final da
aula e debater sobre o referido assunto;
Fechamento:
Os alunos serão avaliados pela participação em sala e desenvolvimento das
atividades.
Anexo
- De
acordo com o texto da aula anterior sobre Global Warming, complete com as palavras que encontrarem no
referido texto referente a cada imagem.
a)____________________________
b)______________________________
c)______________________________
d)______________________________
e)___________________________
f)_______________________________
Aula
3:
Metodologia:
Passo 1: Relembrar todas (ou as mais
importantes) palavras em inglês que se referem ao Global Warming;
Passo 2: Perguntar a eles se conhecem algum gênero textual e em seguida, o que sabem sobre o gênero ‘bilhete’;
Passo 2: Perguntar a eles se conhecem algum gênero textual e em seguida, o que sabem sobre o gênero ‘bilhete’;
Passo 3: Explicar mais a fundo o que é gênero
‘bilhete’ e como deve ser feito (passar um esquema no quadro, se preciso for);
Passo 4: Pedir que façam um bilhete (em
inglês) para suas futuras gerações, e que nesse bilhete contenha apenas uma
informação, por exemplo: “Filha, economize água, pois hoje está faltando aqui e
eu estou passando sede”;
Passo 5: Passar nas carteiras para
auxiliá-los;
Passo 6: Sorteio e apresentação de
alguns bilhetes;
Fechamento:
Os alunos serão avaliados pela participação em sala e desenvolvimento das
atividades.
Aula 4:
Metodologia:
Passo 1:
Pedir aos alunos para formarem duplas ou trios;
Passo 2:
Distribuir cartolinas aos alunos para que eles confeccionem um cartaz sobre Global Warming , com imagens ou
desenhos, utilizando frases ou palavras (em inglês);
Fechamento:
Os alunos serão avaliados pela participação em sala e desenvolvimento das
atividades.
Anexos
______________________________________________________________________
2017:
PROGRAMA
INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCENCIA – PIBID
RELATÓRIO
DE ATIVIDADES
PERÍODO:
JANEIRO/2017 A JUNHO/2017
Nome:
Roberta Aparecida Diadio
Subprojeto:
Letras Inglês
Coordenador
(es): Ruth Mara Buffa
Função: ( X ) Bolsista de Iniciação à Docência
( ) Supervisor (a)
( ) Coordenador (a) de Área
( ) Coordenador (a) de Gestão
Atividades
Desenvolvidas:
Iniciamos
as atividades do PIBID em janeiro de 2017. Durante o período de janeiro a
março, fizemos a leitura e a discussão de textos sobre a teoria do Caos e da
Complexidade, elaborando posteriormente resenhas sobre os cinco textos (BORGES,
Elaine Ferreira do Vale. Um Modelo Caótico de Desenvolvimento Reflexivo da
Profissionalidade de Professores de Línguas. ReVEL, v. 14, n. 27, 2016 [WWW.revel.inf.br]. SANTOS, Akiko.
Complexidade e Transdisciplinaridade em Educação: Cinco Princípios Para
Resgatar o Elo Perdido. Revista Brasileira de Educação, v. 13, n. 37, jan/abr,
2008. RAMOS, Roberto. A Educação e o Conhecimento: Uma Abordagem Complexa.
Educar, Curitiba, n. 32, p. 75-86, 2008. Editora UFPR. MARIOTTI, Humberto.
Complexidade e Pensamento Complexo (Texto Introdutório). São Paulo: Editora
Palas Athena, 2000. BOERIRA, Sérgio Luís. Paradigma e Complexidade: Breve
Introdução.), escolhendo também os temas dos projetos a serem realizados nas
escolas. Iniciamos no mês de abril o primeiro contato com a escola escolhida
para atuar, fizemos quatro observações e tomamos conhecimentos dos planos de
ensino da docente Marcia Molinari para os 8ºs anos. No mês de junho
participamos da II Feira de Internacionalização, sendo possível o acesso à
entrevista feita durante a feira no link, (https://www.youtube.com/watch?v=DpkaU_fAyA0),
onde o estande do PIBID aparece ao fundo com, banners, materiais e trabalhos
elaborados. Durante o período do mês de, elaboramos os Planos de Atuação
conforme as indicações da docente e com base nas discussões em grupo e nos
documentos analisados. Então, iniciamos em maio a intervenção no colégio PIO
XII (Irati-PR) cujas atividades, objetivos e avaliação descrevo abaixo:
Relações Humanas e Responsabilidade
Social
Justificativa:
O
presente projeto se justifica pela necessidade de levar aos alunos do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, informações/conhecimentos que estimule, a reflexão,
a criticidade, a formação individual, as relações humanas, na construção de um
cidadão atuante e responsável em seu meio social.
Objetivos:
·
Desenvolver o pensamento crítico, de
maneira que os alunos reflitam em sua formação como cidadãos perante o meio em
que convive.
·
Propor a criação de um projeto voltado
às necessidades do contexto escolar e na localidade em que os alunos residem a
fim de desenvolver o pensamento crítico e reflexivo na formação do aluno como
cidadão.
Metodologia:
O
projeto vai ser desenvolvido, a princípio, a partir de algumas atividades.
ü Coleta
e apresentação de informações sobre igualdade de gênero;
ü Destaque
aos pontos que particularizam a igualdade;
ü Desenvolvimento
de atividades artístico-culturais, que explore a criatividade dos alunos a
partir das informações apresentadas e atividades gramaticais para comprovar a
aquisição do conhecimento.
ü Criação
de ideias voltada às necessidades detectadas pelos alunos sobre o tema.
Avaliação:
O
projeto será avaliado na totalidade de suas ações, culminando com o trabalho
final, onde os alunos apresentarão suas ideias do que pode ser mudado para que
haja realmente igualdade de gêneros.
Subtítulo do projeto: Igualdade de
gênero
Acadêmicas: Ana
Carolina Batista / Roberta Aparecida Diadio
Professora Supervisora: Ruth
Mara Buffa
Turma:
8º Anos
Colégio: Pio
XII
Aula 1:
Objetivos:
·
Coleta e apresentação de informações
sobre igualdade de gênero;
·
Destaque aos pontos que particularizam a
igualdade de gênero conforme as experiências dos alunos (conhecimento prévio).
Metodologia:
·
Investigar sobre o conhecimento prévio
dos alunos sobre o tema;
·
Apresentar o tema através de vídeo e
debate com os alunos.
Passo 1: Apresentar o
tema que será trabalhado (Igualdade de gênero);
Passo 2: Discutir sobre
o que os alunos sabem sobre o tema;
Passo 3: Anotar as
sugestões no quadro. Brainstorm com as palavras-chave das respostas.
Passo 5: Discutir com
os alunos se eles conhecem o vídeo, se reconhecem o tema que ele aborda e qual
seria o objetivo do vídeo;
Passo 6: Perguntar se
já passaram por alguma situação como no vídeo, ou viram algo assim acontecendo.
Aula
2:
Objetivos:
·
Apresentar o conteúdo gramatical.
·
Notificar os alunos sobre os futuros
conteúdos das aulas.
Metodologia:
·
Retomar os pontos que particularizam a
igualdade;
·
Explicar o conteúdo gramatical.
Passo
1: Retomar o vocabulário e o assunto da aula passada;
Passo
2: Retomar o vídeo (link acima);
Passo
3: Utilizar u o episódio 3 da 18ª temporada de Os Simpsons;
Passo
4: Discutir o que pode ser aplicado em suas vidas;
Passo
5: Apresentar o Grau Comparativo, que será trabalhado em cima do tema;
Passo
6: Informar como serão as futuras atividades.
Aula 3:
Objetivos:
·
Através da explicação e exercícios
entregues aos alunos, investigar seu grau de conhecimento e entendimento sobre
o conteúdo.
Metodologia:
·
Entregar conteúdo impresso;
·
Aplicar e corrigir os exercícios em
sala;
·
Falar sobre a futura atividade que
faremos em sala.
Passo
1: Entregar as regras do grau comparativo impressas;
Passo
2: Explicar as regras;
Passo
3: Aplicar exercícios sobre o grau comparativo para que os alunos fixem melhor
o conteúdo;
Passo
4: Corrigir os exercícios em sala;
Passo
5: Pedir para os alunos escreverem uma frase em casa, já pensando em um desenho
para ilustrar, em português, mas usando o que foi trabalhado pela professora e
o grau comparativo, sobre igualdade de gênero.
Graus de Adjetivos
Em inglês não é muito diferente do português quando se trata de graus.
Existe o grau: comparativo (comparative). O comparativo
tem sua divisão bem clara e distinta em: inferioridade, igualdade e
superioridade.
1. Comparativo de inferioridade
(inferiority):
LESS + ADJETIVO + THAN
A silver ring is less
expensive than a gold ring. (Um anel de prata é menos caro que um anel de ouro)
This homework is less
difficult than the previous one. (Este dever de casa é menos
difícil que o anterior)
2. Comparativo de igualdade
(equality):
AS + ADJETIVO + AS
Peter is as short as his
father. (Peter é
tão baixo quanto seu pai)
Chris was as beautiful as
her sister. (Cris estava tão bonita quanto sua irmã)
3. Comparativo de superioridade
(superiority):
ADJETIVO + ER + THAN
=> Palavras (adjetivo) monossílabas, ou seja, adjetivos
curtos (até duas sílabas) como small,
tall e thin, basta acrescentar o sufixo er + than, se o adjetivo
acabar pela sequencia CVC, ou seja, consoante-vogal-consoante, não se esqueça
de duplicar a última letra, como ocorre com a palavra big, que vira bigger
ADJETIVO
|
GRAU
COMPARATIVO DE SUPERIORIDADE
|
OLD (velho)
|
OLDER
|
CLEAR
(claro)
|
CLEARER
|
TALL
(alto)
|
TALLER
|
SMALL
(pequeno)
|
SMALLER
|
STRANGE
(estranho)
|
STRANGER
|
ADJETIVO
|
GRAU
COMPARATIVO DE SUPERIORIDADE
|
FAT
(gordo)
|
FATTER
|
HOT
(quente)
|
HOTTER
|
BIG
(grande)
|
BIGGER
|
THIN
(magro)
|
THINNER
|
=> Palavras (adjetivos) dissílabas, ou seja, para
adjetivos que tiverem até duas sílabas em inglês e terminarem com ‘y’, basta
apagar o ‘y’ e acrescentar ier.
Exemplos:
My dad is older than
my mother. (Meu pai é mais velho que minha mãe).
Of the two girls, Jane is taller than Yara. (Das duas garotas, Jane é mais gorda que Yara).
Janaina is prettier than Luis. (Janaina é mais bonita que Luis).
Of the two girls, Jane is taller than Yara. (Das duas garotas, Jane é mais gorda que Yara).
Janaina is prettier than Luis. (Janaina é mais bonita que Luis).
ADJETIVO
|
GRAU
COMPARATIVO DE SUPERIORIDADE
|
PRETTY
(bonito)
|
PRETTIER
|
EASY
(fácil)
|
EASIER
|
BUSY
(ocupado)
|
BUSIER
|
Observação: Para adjetivos maiores
(longos), não precisa fazer nenhuma alteração em sua forma. Basta usar o MORE (mais) + THAN ou o LESS (menos)
+ THAN antes dos comparativos.
Exemplo:
This TV Show is more interesting than the other. (Este programa de TV é mais interessante do que
o outro.)
My bag is less organized
than yours. (A
minha bolsa é menos organizada do que a sua.)
Exceções:
Adverb
|
Comparative
|
Good
|
Better
|
Bad
|
Worse
|
Far
|
Farther/Further
|
Little
|
Less
|
Much
|
More
|
Exercícios:
1) Complete the sentences with the comparative of equality (Complete as
sentenças com o comparativo de igualdade):
AS + Adjective + AS
Equality
|
a) Mary is _______
beautiful _______ Jane.
b) Julie is _______ rich
_______ Paul.
c) Today is _______ hot
_______ yesterday.
d) She works _______ much
_______ any men.
2) Complete the sentences with the comparative of superiority (Complete
as sentenças com o comparativo de superioridade):
….…..ER + THAN
Superiority
|
MORE………THAN
Superiority
|
a) I am old_______ _______
you.
b) Carol is young_______
_______ you.
c) Japanese is _______
difficult _______ English.
d) This story is ________
interesting _______ that one.
3) Complete
the sentences with the comparative of inferiority (Complete as sentenças com o
comparativo de inferioridade):
LESS….. THAN
Inferiority
|
a) George is _______
generous _______ Paul.
b) John makes _______ money
_______ Lucy.
c) Joe is _______
intelligent _______ Betty.
d) This coat is _______
expensive _______ that one.
Aula 4:
Objetivos:
·
Avaliar (nota final) a compreensão dos
alunos através da atividade aplicada para esta aula (e das demais aulas em que
foram avaliados).
Metodologia:
·
Pedir que os alunos passem a frase para
o inglês e façam o desenho para avaliarmos.
Passo
1: Passar a frase que foi escrito em casa para o inglês;
Passo
2: Fazer um desenho para essa frase;
Passo
3: A nota será dada pela professora regente.
Anexos:
__________________________________________________________________________
[1]
Acadêmica em Letras Inglês, pela Universidade Estadual do Centro-Oeste
(UNICENTRO), Campus Irati-PR.
[2]
Doravante Diretrizes Curriculares de Educação Básica = DCE’s.
[3]
Doravante LEM = Língua Estrangeira Moderna.
[4]
Doravante DCE’s = Diretrizes Curriculares de Educação Básica.
[5]
Doravante AC = Abordagem Comunicativa.
[6] Na
segunda e na terceira aula, tivemos como base as DCE’s onde os autores
constatam que se devem desenvolver atividades significativas, explorando
diversos recursos e fontes, permitindo que o aluno vincule o que é estudado com
o que o cerca.
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