sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Duzentos anos de orgulho e preconceito, literalmente

Jane Austen (16 de dezembro de 1775 - 18 de julho de 1817)

Os fãs da escritora britânica Jane Austen ao redor do mundo celebram os 200 anos de "Orgulho e Preconceito", romance que foi publicado pela primeira vez no dia 28 de janeiro de 1813.
Em "Orgulho e Preconceito", Fitzwilliam Darcy tem pouco para ser um herói romântico, mas o seu amor por Elizabeth Bennet vai transformá-lo no tipo de homem com o qual muitas gerações de mulheres sonhariam.
O cenário é a sociedade inglesa do início do século XIX e o romance teve inúmeras adaptações para a televisão e o cinema.
"É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro, de posse de boa fortuna, deve estar atrás de uma esposa." A primeira frase de "Orgulho e Preconceito" tornou-se famosa e lança o mote para todo o romance, que narra a preocupação dos Bennet em casar as cinco filhas.
Darcy, com as suas "dez mil libras por ano", parece ser o sonho de qualquer mãe, mas a sua arrogância e frieza, rapidamente o afastam dessa lista. A primeira impressão que Elizabeth tem dele é negativa e as falsas histórias que o charmoso Wickham lhe conta, confirmam seus preconceitos.
"Acho que todas as mulheres estão à procura de seu Darcy", disse, em entrevista, a atriz Keira Knightley, que interpretou Elizabeth Bennet no cinema.
Jane Austen morreu em 1817, sem o devido reconhecimento. Por "Orgulho e Preconceito" recebeu apenas 110 libras do seu editor, Thomas Egerton, que só nas primeiras duas edições ganhou quatro vezes mais.
Desde então, estima-se que já tenham sido vendidas mais de 20 milhões de cópias do romance.

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