Hello!
Estou aqui para relatar o
primeiro contato prático que o Eduardo e eu (Marilize) tivemos em sala de aula,
após vários estudos teóricos.
No começo sempre dá aquele
friozinho na barriga (o que jamais pode desaparecer de um professor ao entrar
em sala de aula; do
contrário, desista de lecionar...) ao pensar se
conseguiremos dar conta do trabalho, se os alunos se dedicarão, gostarão da
matéria e vários outros pensamentos que sempre perpassam à cabeça de um
professor. Só que, em alguns casos, acontece a falta
de interesse por parte dos alunos para com aquela “matéria chata que dá para
ficar brincando”. Foi esta frase que o Edu e eu ouvimos ao fazer nossa primeira
observação nas aulas de inglês (ano passado, 2012).
Logo percebemos que não estávamos
ali para brincadeira e que, realmente, o ensino
de língua inglesa está cada vez mais precário e que os alunos precisam de um “up”
que faça com que eles olhem o inglês de uma maneira dinâmica, social e não como algo isolado, ou seja, gramática, verbo “tóbi”
(como ouvimos várias vezes).
Ahh, eu
não poderia deixar de descrever uma experiência que tivemos em uma das
observações. Estávamos conversando em inglês, o Eduardo e eu, e em seguida um
grupo de alunos nos interrompeu e perguntou: “vocês sabem
falar português?”, “vocês moram no Brasil?”. Respondemos que moramos e que
somos falantes de português. Estas perguntas nos fizeram pensar e repensar
várias vezes na admiração que sentiram ao ouvirem alguém falar inglês, e que depende do professor mostrar a língua de uma maneira
diferente.
Bem, no dia
25 de fevereiro começamos nossa prática com o 7º ano, na Escola Estadual João
XXIII. Ao entrar em sala de aula, todos os alunos estavam alvoroçados, como de
costume. Os esperamos ficarem mais calmos e começamos a nos apresentar em
inglês (traduzindo, logo após, o que falávamos), o que acabou nos atraindo a atenção. Imediatamente os alunos aquietaram-se
e prestaram atenção em cada palavra que pronunciávamos. “Hey
students, how are you?... I am Marilize, this is Eduardo... We are going to
teach you English on Mondays... and now, we wanna know your names...”. Logo
após, todos se apresentaram dizendo “my
name is...” ou “I am”...
Foto retirada na segunda experiência em sala de aula (04/03/13).
Os aluno participaram ativamente do mime game utilizando
os nouns aprendidos.
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Demos continuidade na aula, visto
que o tema foi “nouns”. Perguntamos
aos alunos o que eles acabaram de falar e responderam “nossos nomes” e, com
isso lançamos a pergunta: “o que são nomes?” dando continuidade na aula, com
todos participando ativamente e atentamente ao inglês que provavelmente nunca
ouviram “pessoalmente”.
Esta foi uma pequena parte da
nossa grande primeira experiência com os alunos. E, vale destacar, que o
dinamismo faz toda a diferença para se ensinar e aprender um idioma, visto que
quanto mais falávamos e “dinamizávamos” o inglês, mais os alunos queriam
“soltar” o idioma. Foi maravilhoso e, claro, muito
gratificante!
Take care!
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