Em Dezembro último encerramos as atividades do primeiro grupo de bolsistas do PIBID - Subprojeto Inglês. O aprendizado mútuo foi constante, como costuma acontecer quando há união de propósitos, solidariedade, companheirismo, comprometimento e responsabilidade.
Ensinar a Língua Inglesa
para falantes nativos de Português, sem contato prévio com o idioma sempre foi
uma tarefa desafiadora. E certificar-se de que o aprendizado realmente ocorreu
é uma constatação que levará algum tempo para ser visualizada na prática. Diante
disso, a busca por metodologias e técnicas de ensino que possibilitem conectar
a aprendizagem teórica em uma prática eficiente por meio de conteúdos de
relevância para sua imediata utilização, torna-se incessante. Desde o início do
Projeto essa foi a meta da Coordenação do Subprojeto Letras/Inglês. Os anos de
contato com o contexto de ensino da Língua Inglesa já haviam posto à prova
várias metodologias e abordagens, as quais foram devidamente implementadas,
testadas e avaliadas, seja em contexto escolar ou acadêmico, com o objetivo da
formação de professores de Língua Inglesa. Quando se reflete sobre impactos,
alguns aspectos se destacam: no início do Projeto, com os acadêmicos ainda por
desvendar teorias de ensino de idiomas e descobrir suas potencialidades como
disseminadores de uma modalidade tão especial de conteúdos, pode-se perceber o
quanto havia por discutir, esclarecer e ouvir.
Ouvir talvez tenha sido a melhor das atividades do convívio, pois o espaço de reflexão das práticas vividas pelos acadêmicos como alunos e como futuros profissionais trouxe à tona indagações, indignações e desejos sinceros de adquirir os conhecimentos necessários para elevar o nível da prática na escola pública- de onde todos tiveram suas primeiras experiências com a Língua Inglesa. Foi possível detectar, a partir das discussões levantadas pela reflexão teórica, uma mudança imediata de postura: os acadêmicos se posicionaram como profissionais, questionando práticas e sugerindo variações que a fizessem mais efetivas. Tais mudanças foram verificadas quando da elaboração dos planos de ensino – a preocupação com a adequação à faixa etária envolvida, com os materiais a serem disponibilizados, com os resultados pretendidos e com a estrutura escolar disponível foram elementos constantes de avaliação dos bolsistas. A elaboração dos planos envolveu, ainda, muitas trocas de experiências – com o docente supervisor e com a equipe pedagógica da escola, buscando identificar as necessidades do contexto.
Como resultado dessa parceria, pode-se construir laços profissionais e pessoais que se refletiram em uma participação dos bolsistas na vida escolar, modificando a rotina da escola a ponto de haver um convite especial para que os bolsistas apresentassem suas propostas e suas atividades à equipe docente durante um dia inteiro na semana de ações pedagógicas (!). A integração Projeto/Escola foi a mais gratificante possível, pois as experiências relatadas, discutidas e colocadas à prova pelos profissionais da educação, naquela ocasião, conferiram aos bolsistas um ótimo nível de confiança, segurança e motivação para buscar cada vez mais alternativas viáveis para o ensino. O contato com a sala de aula, no entanto, foi o aspecto que mais apresentou dificuldades aos bolsistas: sem o respaldo da prática, frustrações por não ver sua animação compartilhada pelos alunos foi o fator que mais os fez refletir sobre a necessidade de superar rejeições iniciais e se dedicar para conquistar seus objetivos iniciais. O tempo provaria que os caminhos estavam certos e que a resistência diminuiria assim que as atividades fossem apresentando resultados positivos. Ao final do ano letivo a maioria dos alunos já estava integrada à proposta apresentada e participava ativamente das atividades. Neste balanço final das ações idealizadas inicialmente é possível vislumbrar modificações profundas em todos os indivíduos envolvidos: acadêmicos/bolsistas muito mais conscientes das dificuldades envolvidas no processo ensino/aprendizagem de idiomas, corpo docente da escola mais aberto a mudanças e ansioso por novas edições do Projeto em sua rotina, e supervisores dispostos a reinventar suas práticas. A partir das novas possibilidades apresentadas pela reorganização curricular e as atividades correlatas, que só obtiveram êxito por promoverem, em sua elaboração, o entrelaçamento de conhecimentos de diversas áreas do conhecimento disponível no contexto escolar, foi realmente possível vivenciar a interdisciplinaridade.
Ouvir talvez tenha sido a melhor das atividades do convívio, pois o espaço de reflexão das práticas vividas pelos acadêmicos como alunos e como futuros profissionais trouxe à tona indagações, indignações e desejos sinceros de adquirir os conhecimentos necessários para elevar o nível da prática na escola pública- de onde todos tiveram suas primeiras experiências com a Língua Inglesa. Foi possível detectar, a partir das discussões levantadas pela reflexão teórica, uma mudança imediata de postura: os acadêmicos se posicionaram como profissionais, questionando práticas e sugerindo variações que a fizessem mais efetivas. Tais mudanças foram verificadas quando da elaboração dos planos de ensino – a preocupação com a adequação à faixa etária envolvida, com os materiais a serem disponibilizados, com os resultados pretendidos e com a estrutura escolar disponível foram elementos constantes de avaliação dos bolsistas. A elaboração dos planos envolveu, ainda, muitas trocas de experiências – com o docente supervisor e com a equipe pedagógica da escola, buscando identificar as necessidades do contexto.
Como resultado dessa parceria, pode-se construir laços profissionais e pessoais que se refletiram em uma participação dos bolsistas na vida escolar, modificando a rotina da escola a ponto de haver um convite especial para que os bolsistas apresentassem suas propostas e suas atividades à equipe docente durante um dia inteiro na semana de ações pedagógicas (!). A integração Projeto/Escola foi a mais gratificante possível, pois as experiências relatadas, discutidas e colocadas à prova pelos profissionais da educação, naquela ocasião, conferiram aos bolsistas um ótimo nível de confiança, segurança e motivação para buscar cada vez mais alternativas viáveis para o ensino. O contato com a sala de aula, no entanto, foi o aspecto que mais apresentou dificuldades aos bolsistas: sem o respaldo da prática, frustrações por não ver sua animação compartilhada pelos alunos foi o fator que mais os fez refletir sobre a necessidade de superar rejeições iniciais e se dedicar para conquistar seus objetivos iniciais. O tempo provaria que os caminhos estavam certos e que a resistência diminuiria assim que as atividades fossem apresentando resultados positivos. Ao final do ano letivo a maioria dos alunos já estava integrada à proposta apresentada e participava ativamente das atividades. Neste balanço final das ações idealizadas inicialmente é possível vislumbrar modificações profundas em todos os indivíduos envolvidos: acadêmicos/bolsistas muito mais conscientes das dificuldades envolvidas no processo ensino/aprendizagem de idiomas, corpo docente da escola mais aberto a mudanças e ansioso por novas edições do Projeto em sua rotina, e supervisores dispostos a reinventar suas práticas. A partir das novas possibilidades apresentadas pela reorganização curricular e as atividades correlatas, que só obtiveram êxito por promoverem, em sua elaboração, o entrelaçamento de conhecimentos de diversas áreas do conhecimento disponível no contexto escolar, foi realmente possível vivenciar a interdisciplinaridade.
A evolução do Subprojeto Letras/Inglês,
desde sua fase inicial, em maio de 2012, foi se delineando gradualmente e indicando
naturalmente os ajustes necessários para sua efetivação. Diferentemente do
Estágio Supervisionado, os bolsistas não tiveram um período de observação – a
preparação do grupo inicial foi realizada teoricamente em reuniões semanais e o
contato com a escola foi desenvolvido via supervisor. À medida que alguns
membros do grupo saíam e os novos integrantes passavam a ocupar seus lugares na
prática, foi possível perceber uma adaptação muito mais rápida e efetiva em
sala de aula, pela troca de experiências entre as duplas. Com a formação
teórica consolidada ao nível pretendido, os bolsistas do grupo inicial que
permaneceram, tornaram-se “tutores” dos mais novos, indicando caminhos e
tomando iniciativas nas atividades, sugerindo novas possibilidades. A
criatividade, liberada pelas próprias características do Projeto, em que cada
um é responsável pelas ações desenvolvidas junto ao contexto escolar, conferiu
maior segurança e comprometimento nas atitudes tomadas. O amadurecimento
pessoal e profissional foi visível, em maior medida naqueles que participaram
do grupo original e em medida satisfatória naqueles que se juntaram ao grupo
durante o processo: nos primeiros, a teoria determinou a prática; e nos
últimos, a prática refletiu a teoria.
O Projeto, em seu formato atual, consegue impactar as
ações desenvolvidas na escola por sua continuidade.
Diferentemente das atividades de Estágio Supervisionado, ocasião em que os
acadêmicos simplesmente utilizam o espaço escolar para desenvolver atividades
pré-elaboradas, os bolsistas do PIBID conseguem abarcar uma gama de situações
que atendem as necessidades da área, contribuindo para a melhoria deste espaço
no contexto da comunidade. As ações planejadas levam em conta não somente os
conteúdos, mas também o entorno do processo, devido a um maior tempo de
convivência com a comunidade, possibilitando a identificação de carências,
pontos frágeis e aspectos favoráveis para o desenvolvimento das ações.
Por meio desta postagem quero parabenizar meus queridos pibidianos Andrea Sabat Seminotti, Eduardo Rafael dos Santos Saruva, Diego Vinícius Faria do Bonfim, Heliton Diego Lau, Marilize Pires e Taline Galan Stelle pelo magnífico desempenho no Projeto, e agradecer imensamente pela oportunidade de compartilhar tantos momentos importantes de suas trajetórias acadêmicas!
E para os que já se Licenciaram: SUCESSO EM SUAS CARREIRAS!!! CONTEM SEMPRE CONOSCO!!!